The Teacher escrita por Szin


Capítulo 4
Capitulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oi oi gente
Um Spoiler Proximo capitulo talvez surja ali alguma coisa... n prometo, mas tb n dicordo
The Gift ta em andamento
Ja estou escrevendo capitulo
E claro eu ando escrevendo outra one, ou pelo menos tentar. Eh so uma ideia na minha cabeça por enquanto.
Espero que gostem e repito: The Gift ta em Andamento.
Já agora Um beijo a todos os que me desejaram Feliz Aniversario, fico feliz!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/680778/chapter/4

O Jackson observava o grande livro que provinha na sua secretária. Esperava a chegada dos alunos daqui a poucos minutos. A caneta azul brincava nos seus dedos enquanto este pensava sobre as mil e uma maneiras de falar com Annabeth.

Sentia remorso. Afinal, foi ele que a beijou. E tal acto não lhe saia da mente. Se Lembrou como chegou a casa depois do episódio. Se lembra de se deitar na cama pensando nos finos lábios de Annabeth sorrindo para ele. A maciez que eram quando estavam em contacto com os seus.

Continuou batucando com a caneta sobre os dedos, pensando e repensando sobre aquilo. Ontem quando a encontrara, sentiu que ela não estava bem, estava triste, preocupada. Não gostava de ver ela assim. Isso era um facto. Parecia tão vulnerável tão desprotegida.

— Mr. Jackson? – alguém chamou.

Percy se virou encarando de novo a multidão de alunos.

— Podemos entrar? – perguntou Thalia.

— Claro Senhorita Grace, façam favor – ele pediu.

Todos assentiram caminhando para os respectivos lugares. A loira por fim entrou, acompanhada por umas das suas amigas, Percy observou a loira com relutância. Parecia de novo preocupada. Se perguntava o porquê de ela estar naquele estado.

— Bem… er… Espero que o vosso primeiro dia de aulas tenha corrido bem. – ele falou – E como falei espero que vocês cooperem comigo… Por isso hoje vamos começar a trabalhar sim?

A turma soltou um muxoxo de descontentamento.

— Por favor não façam essas caras sim? -  Percy pediu sorrindo – Eu sei que muitos queriam tar dormindo na cama, ou assistindo Tv mas, vocês precisam de aulas, e eu preciso de Emprego, então vamos tentar com que isso resulte sim?

Ao ver que todos assentiram prosseguiu.

— Bem… por favor abram o livro na pagina 13 sim? – pediu ele. De novo observou a loira, mirou cada detalhe do seu rosto.

— Bem, este ano vocês começaram com o Organismo… e depois avançaremos para a Hereditariedade… bem – Percy agarrou no marcador preto desenhando uma figura irregular.

— Vamos dar inicio á aula. – Mencionou ele. - Divisão celular é o processo que ocorre nos seres vivos, através do qual uma célula, chamada célula-mãe, se divide em duas, ou seja a mitose, ou então em quatro a meiose. Células-filhas, com toda a informação genética relativa à espécie. Este processo faz parte do ciclo celular – explicou ele. Olhou para a turma. Alguns tiravam apontamentos, outros apenas se mantinham fixados no nada esperando que a algo passasse. Olhou de novo para a loira, que anotava tudo no seu caderno.  Deixou escapar um sorriso, e por fim continuou.

A aula foi decorrendo. O Jackson tentava dar o seu melhor para cativar os alunos, e por estranho que pareça estava resultando. Os alunos antes distraídos, agora o miravam curiosos.

— Alguma duvida? – questionou ele.

— Professor – chamou como de costume a morena.

— Sim senhorita Grace?

— Sem querer ofender sua profissão – ela sorriu – Mas pense comigo. Uma célula neh? Puff vira duas células! Porque precisamos de saber como raio ela se divide? Dividiu. Pronto. Fim da Historia. Para quê complicar?  – brincou ela arrancando algumas gargalhadas da turma.

— Bem, se você quiser seguir Biologia, você, sim irá precisar saber porque uma célula se divide. – sorriu Percy. – Bem, tirando a duvida da menina Grace, alguém mais quer perguntar algo? Não? Optimo, então podem fazer os exercícios da pagina 15 por favor.

No entanto, antes que continuasse a campainha ecoou pelo corredor dando indícios que a aula havia terminado.

— Bem, isso fica para dever de casa, obrigados a todos pela atenção e podem sair – falou ele. Os alunos se levantaram incluindo a loira. Esta arrumou as coisas rapidamente.

— Annie? – Thália chamou – Vamos se despache eu quero ir ao bar.

— Espera – reclamou a amiga – Calma.

— Você sempre foi lenta.

A loira olhou para a Morena sorrindo.

— Pare de ser Idiota.

— Senhorita Chase? – Percy interrompeu cordialmente – Eu gostava de lhe dar uma palavrinha antes de sair.

— Segundo dia e você já aprontou? – zombou Thália – Nossa, a minha má influencia tá fazendo efeito finalmente?

— Não é nada de mal Menina Grace, eu apenas preciso de falar algo para a sua amiga, Importa de nos deixar a sós? Eu prometo que ela irá ter com você rapidamente.

— Tudo bem – ela sorriu erguendo as mãos. – Fico esperando você na cafetaria.

— Tá bom. – a loira sorriu.

Thália riu, pondo a mala ao ombro saindo da sala.

— O que você quer? – o tom ríspido saiu dos seus lábios de modo frio.

— O que se passa com você?

— Ahn?

— Você parece meio distante.

— Não é da sua conta – ela falou – Professor.

— Annabeth… por favor… eu sei que você está chateada mas entenda que eu não sou culpado disso okay? Não fui eu que decidi ensinar na mesma escola que você ou fui?

A loira olhou para ele suspirando.

— Me desculpe. – murmurou.

— Eu entendo. – falou ele – Agora me diga, o que se passa? Você esteve toda a aula distraída, parecia angustiada.

— Problemas em casa – informou – Mas não se preocupe não volta a acontecer.

— Eu espero que não – sorriu ele.

— Eu vou indo. – anunciou ela caminhando até á porta.

— Annabeth? – chamou ele fazendo a loira o olhar – Eu só queria disser… Lamento.

— Também eu – falou ela dando um sorriso forçado. O Jackson assentiu vendo ela se afastar… de novo. Annabeth caminhou até a cafetaria, logo viu a morena sentada numa das mesas encostada a uma silhueta familiar.

— O que ele queria? – perguntou Thália ao ver a amiga se aproximando.

— Nada de mais – respondeu indiferente – Apenas me perguntar porque estava distraída.

— Eu reparei nisso – falou Thália.

— È sua família não é? – adivinhou Piper.

— As coisas vão de mal a pior – falou Annabeth largando a mala em cima da mesa. – As coisas lá em casa estão ruins mesmo.

— Bem pelo menos ainda tem seu pai – falou Thalia.

— Me desculpa – murmurou Annabeth. – Eu aqui com meus problemas e você aí pior que eu.

— Acha? Não ,eu vou de boa, cansei se meu pai nem liga para mim, ele tá lá todo contente com o filho novo dele.

— Mas vocês não se falam?

— Quando ele se lembra – resmungou ela – Mas querem saber? Tudo bem, eu e minha mãe nos safamos sem ele.

— Acha?

— Sempre foi assim – ela falou – Enfim… que vão fazer nesse fim de semana?

— Bem eu vou te que ir visitar minha tia. – falou Piper sorridente.

— Eu vou ficar em casa – falou Annabeth – acho que como está tudo eu não tenho cabeça para mais nada.

— Eu tou que nem você – falou a Grace – Nem me apetece sair ultimamente.

— Nossa, Thália Grace não querendo ir para a balada? – falou alguém se aproximando – Acho que alguém aqui está doente.

— Que graça patricinha – sorriu Thalia – Vamos senta ai coma gente.

— Que fazem? – perguntou a garota de cabelo escuros – Procurei vocês pela escola inteira.

— Desculpa Silena devíamos ter avisado você – lamentou Annabeth.

— Não tem problema, mas enfim que tão fazendo?

— Nada demais – falou Thalia apoiando os pés na mesa – Apenas conversando sobre como a vida é uma bosta.

— Ai que negativismo – reclamou – Vamos, se animem! Que acham de ir a uma lanchonete depois das aulas… ao menos nos afastávamos desses pensamento negativos que têm nessas cabeças.

— Verdade – concordou Thália – E não é altura para ficar na “bad”.

— Eh isso mesmo – sorriu a garota.

Annabeth encarou aquilo com um sorriso… era bom ter amigas, mesmo que fossem tão loucas quanto elas.

***

Ao chegar a casa, desejou com toda a sua força que seus pais ainda não houvessem chegado. Não estava com cabeça para nada. Sentia que a sua cabeça iria explodir a qualquer momento, como se por alguma razão sustentasse mais de cem quilos sobre as costas.

Mas para sua insatisfação estavam. Esperou ouvir fritos e insultos mas não.

Seu pai estava sentado no sofá enquanto sua mãe se mantinha a ler um livro no sofá afastado dele.

Deveria estar contente por estarem a discutir… mas não. Na realidade ainda parecia machucar mais. Seus pais estavam ali, parecendo dois desconhecidos, não se falavam continuando a ignorar a existência um do outro. Annabeth os observou indignada. Sua mãe se levantou numa postura fria passando ao lado do marido de novo o ignorando, e este, a desprezava do mesmo jeito.

— Vê? – sussurrou uma voz. Annabeth encarou Malcom, se dando conta que o mesmo observava a cena no vale da escada. - Nem mesmo assim eles parecem notar o quanto machucam a gente – falou ele irritado.

— Malcom.

— Nem venha com seus discursos de fé Annabeth – pediu ele – Olhe para aquilo…

A loira observou o irmão, os punhos fechados e as sobrancelhas unidas provocavam certo receio nela.

— Essa família está cada vez mais insuportável – sussurrou ele. Os Olhares se cruzaram por uns instantes até que o loiro virou costas subindo até ao seu quarto batendo a porá com brutalidade.

Annabeth voltou a olhar para o casal.

Se questionava como conseguiam eles viver assim? Magoando Malcom, e principalmente eles mesmo.

Suspirou sentindo os olhos se humedeceram. Atena voltou para a cozinha, notando a presença da loira ali.

— Annabeth oq-

Mas a loira não deixou a mulher terminar, abriu a porta e saiu.

As vezes se questionava como Thália conseguia. Viver sabendo que o pai sorria enquanto via o seu outro filho crescer. Saber que o pai preferia a outra família à que tinha antes.

Por vezes, queria ser tão forte quanto ela… ou pelo menos mostrar que sim.

Pegou no celular, discando o numero da morena… esta não atendeu.

Tentou o de Piper mas este estava desligado…

Suspirou limpando as finas lágrimas com a maga da blusa.

Apenas caminhou se perguntando em que loucura se estava metendo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Um beijo grande a todos!