Just Look Out escrita por JP


Capítulo 33
Atualidade: FlashBack/Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Olá a todos! :)

Bem, esse é o último capítulo da fic e eu gostaria de agradecer quem acompanhou do início ao fim. E gostaria de agradecer a quem veio comentando os capítulos (Significa muito para mim rs).. E a quem recomendou a fic também!! Valeu, gente...


Boa leitura



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PDV - Freddie 

 

Simplesmente não tenho palavras para descrever o quanto estou decepcionado pelo ocorrido com a Sam. Por um lado eu estava feliz em vê-la acordada, mas, por outro, estava profundamente triste em saber que ela não se lembrara mais de mim e dos nossos momentos juntos.

 

Daí o doutor - que atendeu a Sam - surge no quarto e nos dá o aviso:

— Lamento, meninos... O tempo de vocês terminou. Peço que saiam do quarto. 

Brad e eu saímos sem poder trocar mais nenhuma palavra com a loira, que se mantinha deitada na maca hospitalar. 

Eu, por sinal, saí bastante abalado do quarto, pois tudo foi culpa minha. Se não tivesse sido cabeça dura e por não insistir em dizer bobagens, a Sam estaria com saúde. 

Uma lágrima chegou a escorrer quando o Brad veio falar comigo:

— Freddie... Eu... - Ele tentou começar a falar, mas eu não permiti. Decidi deixar o hospital. 

 

(***)

Ainda triste, voltei para o meu apartamento (8D). Encontro a minha mãe sentada no sofá, também triste, apreciando um porta-retrato com uma foto minha. 

— Freddie! - Ela largou o porta-retrato de lado e correu para me dar um forte abraço e um beijo. - Você voltou para casa! 

— Voltei... - Contribui no abraço.

Assim que ela me soltou, olhou profundamente nos meus olhos e sorriu abobada:

— Desculpa, filho - Ela voltou a me abraçar. - Eu não devia ter te prendido aqui dentro... Só quis te defender do mundo e daquela... Loira.

Só da minha mãe mencionar o nome da Sam, eu senti um desconforto e um péssimo pressentimento. Fui, então, para o meu quarto, onde passei a maior parte do tempo.

 

[Uma Semana Depois]

Sam já havia saído do hospital e ela aparentava estar bem. Na verdade, todos aparentavam estar bem. Porém, tudo voltou a ser como era antes (da viagem do Brad).

Sam ainda não fazia ideia de quem eu era e parecia ter certeza de que o seu namorado era o Brad. Até então não troquei nenhuma palavra com nenhum dos dois, nem mesmo com a Carly, que anda com a Puckett para cima e para baixo, nos corredores da escola.

— Bom dia a todos - disse o Sr. Howard nas aulas de matemática avançada. Brad foi o último a entrar na sala e a se sentar na cadeira em que a Sam costumava se sentar.

— Bom dia - disse Brad enquanto retirava os materiais da mochila. Tentei não manter contato visual com ele, pois ainda não voltamos com a nossa amizade, porém, ele chamou a minha atenção ao sussurrar: - Preciso falar com você no final da aula.

Dito e feito. No final da aula, quando todos foram embora, Brad e eu tivemos uma conversa séria. 

— O que você quer? - minha voz era angustiante. Logo deduzi: - Ah.... Veio falar do seu namoro com a Sam, né? 

Brad suspirou.

— Não é isso, Freddie - ele disse. - Tenta me escutar... Ok? - Fiquei em silêncio. - Olha, eu não acho certo enganar a Sam dessa forma. Ela acredita de pés juntos que me ama e ainda considera você um desconhecido. 

Cruzei os braços.

— Eu sugiro que façamos algo para trazer a memória dela de volta. - Ele disse. Sua atitude me surpreendeu, pois eu não esperava. - Apesar de vocês terem me traído e por eu ter te machucado feio... Eu quero uma reconciliação entre vocês. 

— Está falando sério? - Ergui as sobrancelhas. 

— Estou... - sorriu. - Sabe, a Carly me fez abrir os olhos. Ela me fez perceber que você e a Sam se amavam de verdade, e chegava a ser algo mais forte que o meu namoro com a loira.

— Mas vocês pareciam felizes juntos...

— E éramos - Ele ficou pensativo. - Mas não o bastante. E, no dia que eu fui atrás de vocês na floresta, foi com o intuito de resolvermos as discussões. Eu estava agindo como um idiota e esnobe sem a sua presença, cara...

Demos risadas. Então Brad estendeu a mão - para que fizéssemos um aperto de mão amigável -, mas fiz algo a mais... Dei um abraço de reconciliação, como velhos e bons amigos.

 

PDV - Sam

Carly e eu estávamos sentadas na entrada do Hidgeway a espera do Brad, que demorava para sair da sala. Àquela hora todos já haviam largado, inclusive os professores.

— Que demora - reclamei para a Carly. Já estava prestes a me levantar. - Eu vou lá na sala dele...

— Acho melhor esperar, Sam - disse Carly, fitando as unhas dos dedos. - Se ele pediu para você esperar...

Bufei e esperei mais alguns (longos) minutos. Por fim, Brad finalmente decidiu aparecer e ele estava acompanhado daquele garoto que me visitou enquanto estive internada. 

— Você demorou, ein! - reclamei novamente. 

— Eh... Sam... - Brad apontou para o garoto ao seu lado esquerdo. - Esse é o meu melhor amigo... O Freddie.

Concordei com a cabeça, cumprimentando o rapidamente. O estranho era o olhar apreensivo/expressivo do garoto e o nome dele... Soava um pouco familiar.

— O Freddie é meu vizinho da frente - informou a Carly, sorridente, para mim. Eu realmente não sabia que ele era vizinho da minha melhor amiga e amigo do meu namorado, parecia até conspiração. - Então... Vamos para a minha casa?

 

(***)

Todos fomos para o apartamento da Carly, inclusive o Freddie. O Spencer havia preparado um macarrão com almôndegas para nós, além de uma sobremesa deliciosa.

Obs: Repeti 3 vezes o mesmo prato. 

Depois da comidas e sobremesas, quando o relógio marcava três da tarde, assistimos um filme de terror, na verdade era o meu favorito. Acho que nunca contei isso para a Carly ou o Brad, porém algo me deixou totalmente espantada:

— É seu filme favorito, né? - disse o Freddie, olhando minha expressão. - A parte em que a "mocinha" é sequestrada? 

— Como você sabe? - perguntei-o surpresa. 

— Apenas notei... - ele fez uma pausa. - O seu sorriso, sua agitação...

"Como alguém poderia saber desse fato sem ao menos me conhecer de verdade!?"

Enfim, depois do filme, o Brad foi embora e se despediu de todos. Pensei em ir embora também, mas a Carly me fez ficar mais um pouco:

— Preciso da sua ajuda no nosso projeto de amanhã! - avisou Carly para mim. - Temos que fotografar os melhores pontos da cidade de Seattle, lembra?

Bufei.

— Podemos pegar uma imagem da Internet e pronto! Resolvido - falei, cansada.

— Nada disso! - disse a morena com um caderninho em mãos. - Olha, o Freddie vai nos ajudar com o projeto... Ele tem uma câmera.

 

(***) [Eu sei que está longo RSRS]

Carly me levou para a saída de emergência do prédio, que - por sinal - era bem alto e tinha uma maravilhosa vista. Fizemos uma anotação enquanto o Freddie vinha trazendo os equipamentos da câmera. 

— Já podemos começar - disse a morena quando o Freddie surgiu atrás de nós. Porém, no momento em que íamos dar início, Carly avisa ter recebido uma mensagem do Spencer. - Eu vou ver o que meu irmão quer... Já volto.

Só sei que Freddie e eu ficamos a sós apreciando a vista - num total silêncio. Os ventos frios e a luz lunar traziam um agradável clima de conforto. 

— A quanto tempo conhece o Brad? - quis saber.

— Faz muito tempo. Praticamente crescemos juntos - respondeu ele, com um certo prazer.

Fez-se um silêncio entre nós dois. Não chegava a ser constrangedor, mas ainda assim era estranho. Comecei a me preocupar com a demora da Carly.

— Posso te perguntar uma coisa? - Freddie chamou minha atenção, quando finalmente terminou de montar sua câmera. Eu concordei com a cabeça. - Você não acha estranho a maneira como as pessoas se conhecem? Como se tudo estivesse interligado a alguma coisa?

— Acho! - sorri. - Eu não me lembro ao certo como conheci a Carly e como viramos amigas... Só sei que brigamos por conta de um sanduíche. 

Demos gargalhadas sobre o caso.

— E se eu te contar que já te conheci a algum tempo... - murmurou o Freddie, o que me deixou intrigada. 

— De onde?

— Da escola... Era um dia nublado, fazíamos matemática avançada e você me ofereceu um tablete de chocolate. Não foi a primeira vez que nos vimos, mas foi quando te conheci de verdade e comecei a me interessar por você...

Fiz minha expressão de dúvida. 

— Dias depois, fomos para comer um hambúrguer e eu decidi te levar em casa... Ficamos presos, nos divertimos e... Nos beijamos pela primeira vez. 

Ele continuou me contando coisas misteriosas e imaginárias, pois não tenho lembranças desses dias.

— Talvez você não se lembre disso agora.... - ele largou a câmera e se aproximou ainda mais de mim. Olhei bem nos olhos deles... Algo me dizia para permanecer onde estou. - ... Mas já namoramos. E nunca vou me esquecer do nosso pedido... Nunca me esquecerei de você me empurrando da minha cama de solteiro, me beijando e me dizendo... "Eu te amo".

Não tinha palavras para descrever tudo o que eu ouvi. Apesar de parecer um absurdo e uma total fantasia, eu me sentia correspondida internamente. Era como se aquilo realmente tivesse acontecido, até porque o meu coração começou a bater acelerado e eu senti borboletas no meu estômago conforme ouvia o seu depoimento. 

Freddie se aproximou ainda mais do meu corpo e meio que nos encaixamos para um singelo beijo, que começou lento e casual. Foi algo surreal...

Após o nosso beijo tudo fez sentido. As imagens (flasbacks) pareciam retornar a minha cabeça e finalmente comprovei a verdade.

— Freddie... Eh... - Dei um risinho.

E então ele me abraçou carinhosamente. 

 

Epílogo

Freddie e eu voltamos a namorar a partir desse episódio na saída de emergência do prédio. E somente depois de um tempo percebi que a Carly e o Brad haviam planejado tudo.

Por falar nos dois, Brad deu um ursinho de pelúcia no dia do aniversário da morena e, no mesmo dia, começaram a se relacionar. 

O Spencer começou a sair com a mãe de um dos gordinhos da nossa sala (o Gibby), que se tornou um dos nossos melhores amigos.

Pam tentou dar em cima do pai do Brad ao saber da separação, mas não conseguiu conquistar o rapaz rico (felizmente)

A Sra. Benson finalmente decidiu aprovar o namoro do filho, mesmo ela não gostando da minha pessoa. Ela disse fazer de tudo para manter o Benson ao seu lado.

Nem preciso dizer que a minha relação com o nerd se manteve a mesma... Brigávamos, reconciliávamos, brigávamos... Enfim, era um ciclo de amor e ódio sem fim.

 

[FIM]


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Notas finais do capítulo

Oi..

Voltei aqui para agradecer novamente rsrs e lamento pela demora... Rsrs

Até a próxima! :)