Just Look Out escrita por JP
Notas iniciais do capítulo
Oi :)
Primeiro, eu agradeço muito, muito, muito, muito... MT! Pela recomendação da Mari C8! Obrigado de verdade! :D:D
Haha Sua recomendação não ficou um lixo, porque me deixou muito contente! E fiquei feliz em saber que você gosta da maneira que a fic é escrita... E uma pena não ter muitos meninos escrevendo sobre iCarly...
Enfim, agradeço demais!! :D
PDV - Sam
Era o dia de cumprir a minha Detenção com o pateta do Benson, mas o pior disso tudo era que o "castigo", com o Sr. Howard, começava bem cedo: cinco da manhã (NUM SÁBADO ENSOLARADO).
— Eu não vou - murmurei para mim mesma quando o despertador tocou pela primeira vez.
O despertador tocou umas sete vezes e na oitava, quando tomei coragem de me levar e de me arrumar, o meu cansaço fala mais alto.
— O diretor Franklin nem vai notar que eu não fui! - sussurrei baixinho, voltando a me deitar na minha cama.
Justo no momento em que me deito, ouço o telefone da casa tocar e, claro, sou obrigada a atendê-lo com muita má vontade.
— Já vai! - gritei com o telefone, que não parava de tocar. Finalmente atendo: - Quem é, hein!? - perguntei, impaciente e sem ânimo, quando atendi.
— É o diretor Franklin, Samantha! - Eu apenas o reconheci pela suavidade na voz. - Estou apenas mandando um aviso: Se você não vier cumprir a sua detenção hoje, pode desconsiderar as suas possibilidades de concluir o Colegial. Tenha um ótimo dia!
Após o aviso, o diretor desligou o telefone sem dizer mais nenhuma palavra e sem permitir que eu falasse mais alguma coisa. Então, chateada, revirei os meus olhos e sai de casa sem questionar.
Peguei a minha bicicleta vermelha - jogada pelo jardim -, e fui à caminho do Ridgeway.
— Que Droga! - exclamei.
Pedalei bastante para poder chegar no local a tempo e na minha concepção eu cheguei a tempo, porque não havia ninguém nos corredores e nas salas de aula. Dei uma passada até na frente da sala do diretor Franklin e estranhei ao perceber que ele não se encontrava lá.
— "Como ele ligou para mim!?" - questionei-me, indecisa.
Cheguei na conclusão de que não havia ninguém naquela bendita escola, pois andei de cima para baixo, de um lado para o outro e não encontrei um fio de cabelo. Andei um corredor, outro e mais outro, até levar um grande susto:
— Srta Puckett! - ouço uma voz masculina atrás de mim. Era o chato do Sr. Howard. - Estava a sua espera... Por favor, me siga.
O professor me levou para uma sala de aula minúscula e pateticamente vazia, se desconsiderar o Benson, que se encontrava na primeira banca da fileira, com vários cadernos abertos.
— Sente-se, Samantha - pediu o professor a mim. Obedeci-o, sentando ao lado do Benson, que aparentava me acompanhar com o olhar (mesmo se apropriando de um óculos escuros). - A detenção foi feita justamente para que vocês adiantassem os exercícios e os outros projetos escolares... Então, onde estão os seus materiais, senhorita!?
Bocejei para a pergunta idiota do professor.
— Eu nunca trago materiais escolares em dias de detenção...
— Ah, não tenho dúvidas de que não... - o professor revirou os olhos para mim, deu as costas e saiu da sala sem dar mais uma palavra.
No entanto, o Sr. Howard voltou meia hora depois para aquela mesma sala, passou alguns assuntos e, quando finalizou, nos deu exatos quarenta minutos de intervalo.
Resumindo tudo: não teve nada de mais!
Passamos praticamente o dia e a tarde toda dentro da escola (tanto que já estava escurecendo), fazendo absolutamente nada. Bem, eu digo isso por mim, pois o Freddie deve ter se cansado de tanto escrever.
(***)
No momento em que eu estava me retirando da escola e indo buscar a minha bicicleta vermelha no gramado, ouço o Freddie chamar o meu nome:
— Sam! - Ele correu em minha direção. - Você se esqueceu do seu Pear Phone na sala...
— Não esqueci, não! - Eu tinha total certeza.
Chequei rapidamente os meus bolsos e, realmente, o meu aparelho eletrônico não se encontrava lá.
— Valeu... - Sem graça, peguei o meu celular das mãos do Freddie e coloquei o mais rápido possível dentro do bolso.
Justo na hora em que montei na minha bicicleta, ouço o meu Pear Phone tocar e sinto-o vibrar também.
— Argh! Que droga de telefone!
— Não vai atender? - Freddie me questionou, ainda imóvel.
Eu o respondi que "não", mas de uma maneira extremamente grosseira, enquanto dava as primeiras pedaladas.
— Olha, não precisa falar desse jeito comigo, ok!? - pude ouvir o Freddie expor essas palavras para mim, quando estava me distanciando.
Simplesmente ignorei-o e continuei o meu percurso, porém, aquele barulho irritante estava me perturbando. Então - sem descer da minha bicicleta -, faço um movimento para tentar pegar o aparelho e, por um descaso, acabo caindo do veículo.
P.S.: Percebo que o meu celular também caiu da minha mão, mas não consegui identificar o local exato onde ele foi parar.
Novamente o Freddie correu até mim e dessa vez ele me ajudou a ficar de pé.
— Machucou? - Ele me perguntou, extremamente preocupado.
— Não, só a perna que está doendo... Nada de mais! - respondi, olhando para o chão. - Não preciso de ajuda.
Freddie ia dar as costas para mim quando eu voltei a atrás na minha decisão:
— Okay! - bufei, deixando o meu orgulho de lado. - Vou precisar de ajuda...
Se o aparelho ainda tivesse tocando, como há poucos minutos atrás, essa tarefa seria bem mais prática. A pouca iluminação também não ajudava.
— Anda, Freddie...
— Estou procurando! - Ele gritou para mim. - Se tivesse atendido daquela vez... - Ele interrompeu a própria fala e gritou em seguida: - ACHEI!
— Ótimo! - Corri ao encontro do Freddie e peguei o meu telefone das mãos dele sem, ao menos, agradecer. É, essa sou eu.- Nos vemos por aí, Benson.
Pela expressão de tristeza, o Freddie pretendia dizer alguma coisa, que ficou presa em sua garganta. Não o pressionei a dizer nada, pois tudo que eu queria era sair daquele local.
Por mais que eu sentisse algo pelo Benson, ainda não conseguia perdoá-lo pela burrada que fez - Certo que eu não iria enganar o Brad para o resto da minha vida, mesmo assim, ele não deveria ter feito o que fez.
(***)
Assim que cheguei em casa, fui atacar a geladeira, contudo, a minha intenção principal era de por uma compressa de gelo nas minhas pernas - devido a queda na bicicleta.
Acabei chegando na conclusão de que detenção dá muita fome, então aproveitei também para pegar algumas frutas e o que restasse dentro da minha geladeira. E no momento em que fui fechar a porta da geladeira, noto o seguinte recado da minha mãe:
— "Dei UM saída"
Ignorei o recado mal escrito da minha mãe e fui por a minha compressa de gelo na sala de estar, onde eu poderia me escorar na poltrona, aproveitar a lareira e ainda assistir um programa estúpido.
No entanto, o meu momento de descanso/lazer num Sábado a noite fora interrompido pelo toque da campainha.
— Brad... - falo surpresa ao abrir a porta da minha casa.
O Brad estava bem vestido, a pesar do olho roxo destacar mais do que qualquer outra coisa nele. Espera... Havia, sim, uma coisa em destaque: em uma das mãos havia uma caixa de chocolate.
— Posso entrar? - Ele abriu um sorriso "encantador".
Suspirei.
— Só vou deixar porque você trouxe uma caixa de chocolate - murmurei desanimada, largando a compressa no chão e atacando a caixa de chocolate.
Brad entrou como quem não queria nada e rapidamente se sentou na minha poltrona.
— Hmmm... Está assistindo Celebridades de Baixo d' Água? - Ele perguntou, animado.
— Não, apenas mudando de canal... - Respondi, coçando o cabelo.
Apesar do Brad ter trazido chocolate para mim, eu o tratava de forma seca e sem ânimo. Passei a agir dessa forma para todas as perguntas patéticas que ele me perguntava, e houve um determinado momento em que ele se levantou da poltrona e veio em minha direção.
— O que está acontecendo, Sam? - Ele me perguntou, indiferente. - Por que não atende mais as minhas ligações? Eu pensei que... Bom, somos amigos, certo?
— Não me lembro de ter estabelecido nenhuma amizade depois do ocorrido. - Encarei-o com tédio. Ele ficou estarrecido com a resposta. - Olha, Brad, está tarde... Quero aproveitar esse tempo para ficar sozinha, então poderia ir embora?
Ele fez uma expressão de desânimo para mim.
— Tudo bem... - Ele disse e fingiu ir embora, mas me surpreendeu quando me puxou e laçou os seus lábios em mim (sem que eu concordasse).
— ENLOUQUECEU!? - Explodi de raiva, jogando a caixa de chocolate em sua face. Me segurei ao máximo para não agir com violência. - Cai fora da minha casa, antes que eu preencha o seu outro olho 'bom'!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
O próximo sai em breve! Lamento a demora, mas ando estundo para as provas :v
Espero que entendam Rsrsrs