Cerejeira escrita por TsukiAna


Capítulo 1
O que te impede de seguir?


Notas iniciais do capítulo

O tema da fanfic foi "flores".
Ela foi feita para um concurso de fanfic, na época. Infelizmente eu não ganhei. :/
Mas eu me esforcei bastante ^-^

Ao lerem a fic, vocês irão se deparar com nome de flores, peço que desçam o texto e verifique o significado de cada flor, é importante.

Obrigada por lerem ♥



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Era primavera. O vento soprava calma e lentamente e mesmo assim podia sentir os fios de cabelo balançarem. Via as folhas caindo e as árvores floradas derramarem uma das belezas do mundo: flores. Agachando-se, logo após caminhar um pouco, pegou a mais colorida já ao chão e rescendeu-a, sentindo o doce aroma de cereja.

Xi Luhan sentia a brisa quente em sua face, enquanto caminhava pela praça, como sempre fazia antes de ir trabalhar. E ele só não procrastinava mais seu trabalho, pois se sentia gratificado em vender aquelas maravilhas em uma floricultura.

Luhan amava flores.

Amava-as desde pequeno, quando as via sendo entregue para sua mãe, de seu pai. Para ele, simbolizava a pureza do amor e de qualquer relacionamento, significava qualquer laço de amizade entre as pessoas. Ele sabia o que cada uma lhe queria dizer, e adorava passar seu conhecimento aos clientes da loja.

— “Se desejas dar uma flor para a tua mãe, compre uma urze Branca (1). Ela vai protegê-la da mesma maneira que você a protege”.

— “É para a tua namorada? Suponho que quererás comprar uma rosa vermelha (2). Porém, se não quiseres ser tão clichê, dê uma Tulipa (3) nessa mesma cor, que na verdade, creio que possuem um significado ainda mais forte em relação às rosas”. – E ele dizia isso com um sorriso tão sereno nos lábios que ninguém conseguia resistir.

Luhan era excepcional com vendas; principalmente com flores. E até mesmo arrancava suspiros de pessoas aleatórias que andavam pelas ruas de Seul.

Ao longe, um rapaz de cabelos castanhos andava sem pressa. Não tinha absolutamente nada para fazer, até avistar Luhan – que fora reconhecido na hora – na porta da loja, se despedindo de um casal de clientes que haviam acabado de comprar um buquê de dálias amarelas (4). Há algum tempo, havia notado a presença do jovem, pois ele o fazia se lembra de alguém importante. Desde então, sempre o observava no caminho de casa. Ele caminhou em direção à floricultura e se deparou com aquele que pensava. Ia chamar sua atenção, mas o loiro já havia entrado e aquele lugar não fazia bem o seu tipo.

Em vez de entrar, ficou do lado de fora, em um banco de madeira mais a esquerda da entrada do local, observando com cuidado para ver se o loiro não saia. Durante as duas horas seguintes, Luhan não apareceu ali. Levantou-se cansado de esperar e caminhou até próximo à porta e foi naquele momento em que Xi estava se aproximando.

Percebeu que o rapaz seguia em sua direção e, constrangido, virou-se para não ser percebido, porém era tarde demais.

— Ei, jovem. – Luhan falou em um tom audível para a distância do moreno que ficou estático, de costas. – Não vai querer entrar e comprar uma flor?

Ele se virou, pasmo. Havia sido notado.

— Eu... Na verdade...

— Venha. Temos de todos os tipos e espécies. – sorriu de maneira sublime.

— Eu... – suspirou em seguida e caminhou para dentro da loja. Já que o que fazia era esperá-lo, seria um erro desperdiçar a oportunidade de se aproximar.

O ambiente era bem receptivo, colorido e enfeitado com flores das mais diversas colorações e odores. À direita, pôde ver orquídeas, mais pra frente, avistou lírios, que o fizeram apresentar uma face de desgosto. Lá no fundo, conseguiu enxergar buquês das quais possuíam uma seleção cuidadosa de diversas espécies. À direita, avistou as famosas rosas: vermelhas, brancas, rosas, amarelas. Outros poderiam se sentir maravilhados com aquilo: todas as flores eram bem cuidadas e a ventilação da floricultura era estrategicamente planejada para que pudesse quase saborear o cheiro das flores; a iluminação era o suficiente para que pudessem crescer, não chegando a incomodar quem só queria observar. Ele não se sentia assim.

Sentiu-se no lugar errado. Não curtia muito flores, traziam-lhe más lembranças. O gosto que saboreava era amargo, como fel. Deveria estar sentindo aquilo? Não. Aquilo não era o que desejava sentir, mas o que lhe acabava sendo. Quando associamos uma lembrança, um desejo, um gosto a alguém que nos distanciamos, aquilo que nos remete a essa pessoa, enquanto não curado, nos dói. Acompanhou, em silêncio, o loiro que já estava empolgado ao pensar que poderia trazer a felicidade para mais alguém no mundo. Observava bem as flores com uma cara de tacho e pensava em qual era a graça de receber uma.

— Pra quem você deseja dar? – Luhan começou.

— Hã...? – disse saindo de seus pensamentos, confuso.

— A flor. Pra quem você quer dar a flor? Só assim poderei lhe indicar alguma. – sorriu.

— Ah, não, não... Eu não quero flor nenhuma. – confessou. O loiro o olhou confuso e pensou no que ele estaria fazendo ali se não queria compra nada. – Eu odeio as plantas, as flores... – disse, complementando como uma explicação.

Luhan ficou abismado, mas se conteve, perguntando:

— Por que...?

— As flores murcham. – falou em um tom desagradável, que na verdade parecia mais esconder um sentimento angustiante em seu coração. Luhan fez que não ouviu. Em vez disso, sorriu de leve e lhe perguntou:

— Você consegue ouvir esse som?

— Que som? – perguntou confuso. O moreno não ouvia nada além das pessoas que ainda estavam dentro da loja.

— Das flores... Elas cantam, sabe? – sorriu. O outro riu, em deboche. E mais uma vez, Xi o ignorou e continuou a contar-lhe sobre seus princípios.

— As flores possuem música. Por exemplo, a rosa... – levantou o indicador, como uma ideia. – A rosa vermelha canta o amor. – explicou.

— Amor? Flores não amam... Elas não vivem.

— Moço. – ele se pronunciou seriamente, mas ainda assim, sua voz não era seca, era serena. – Você sabe, nós, seres humanos, podemos dar felicidade às pessoas, mas ao mesmo tempo podemos machucá-las. Veja bem: – entregou-lhe uma rosa. O moreno encarou a flor e o loirinho, intercalando de segundos em segundos. Ao segurar a flor, sentiu uma dor em seu dedo, cerrou os olhos e avistou em seu indicador um ponto avermelhado. Luhan segurou em suas mãos com carinho, tomando-lhe a flor de maneira cuidadosa e prosseguiu: – Se você não for cauteloso, os espinhos desse caule irão lhe machucar. No entanto, existem também pessoas que ao verem uma simples flor se sentem felizes. Elas são como nós, ou melhor, nós somos como elas, portanto, elas vivem. – desabafou sinceramente.

O moreno ficou estático. Por um lado, pensou que tudo o que o vendedor disse fazia sentido. Por outro, não passava de uma loucura. No fundo, nem se importou tanto, pois toda a inocência de Luhan lhe distraiu, chamou-lhe a atenção. Sentiu que precisava voltar ali várias e várias vezes e ter conversas como àquela várias e várias vezes. Talvez ele pudesse preencher o vazio em seu coração. Então rebateu, para instigá-lo a conversar mais ainda:

— É por isso que eu as odeio. – seu olhar era frio. – Se fazem de inocentes e, sem que percebamos, nos matam.

Luhan olhou para o rapaz que possuía o semblante abalado. Podia sentir como cada palavra pronunciada saía de sua garganta de modo vazio. O curioso “cliente” gostava sim de flores, ainda que no momento não parecesse estar pronto para aceitar isso. Tentando manter seus princípios, falou:

— Na minha humilde opinião, se eu ganhasse uma flor de alguém, eu ficaria feliz por dias, de verdade.

O moreno pensou o tanto que era engraçado ele ter contado aquilo a um desconhecido. Entretanto, ele continuou a disseminar suas ideias sobre as flores. E sorriu pela primeira vez naquele dia.

— Você é engraçado. – riu baixinho, enquanto coçava a cabeça, desconcertado pelas palavras que o menino havia dito e pelos olhinhos dele brilhando. E Luhan corou. Ele não estava tentando ser engraçado, estava muito sério no que falava. – Meu nome é Oh Sehun. – estendeu as mãos em direção ao outro.

— Xi Luhan. – respondeu apertando as mãos do outro de volta.

Ambos sorriram em meio à apresentação e logo o clima de silêncio se tornou incômodo aos dois, o que fez Sehun comentar:

— Ahh... Você é chinês?

— Sim. – respondeu constrangido. – Mas me considero natural da Coreia porque me mudei pra cá quando tinha seis anos. – sorriu.

— Hum, e hoje você tem quantos anos?

— Vinte e dois.

— Espera... Vinte e dois!? – perguntou retoricamente, espantado, fazendo o menino se envergonhar. – Achei que fosse mais novo que eu.

— E você?

— Eu tenho dezoito.

— Caramba! – Luhan gargalhou. – Bem... Eu preciso voltar ao trabalho. – tentou dizer a Oh Sehun que ele não o incomodava, o que não era verdade.

— Ah, perdão. – disse enquanto caminhava para fora do local, acenando.

— Ei, espera! – Sehun virou apenas sua cabeça, olhando Luhan por cima de seus ombros. – Não vai querer uma flor?

O moreno riu, respondendo-o:

— Quem sabe um dia. – e saiu.

Luhan sorriu, pois ele sabia que Sehun voltaria ali, e não era pra comprar uma flor.

Naquele mesmo dia, a noite, Oh Sehun estava sentado em um balanço, em uma praça próxima àquela floricultura. Pegava-se pensando no moço da loja de flores e em como ele não sabia de nada. Dizia aquelas coisas doces mas que lhe traziam más memórias.

De olhos relaxados, ouviu a corrente que sustentava o brinquedo se mexer, no entanto essa não era do seu. Supondo que o barulho tenha vindo da sua esquerda, Sehun virou-se para lá e observou aquele rosto conhecido, encarando-o com um olhar deprimido.

O visitante notou como ele se sentia. A corrente balançava enquanto ele preparava-se para se sentar ao lado de Sehun, ajeitando sua calça e tomando cuidado para que não caísse.

— Eu... Queria saber. – sussurrou, olhando para baixo. – Ou melhor, eu quero saber, Oh Sehun. – o loiro disse, empurrando contra o chão, para frente e para trás,  seus pés,  para que sentisse a brisa noturna em sua face.

A cada pisoteada, o balanço voava mais alto, até que Oh finalmente começou a falar e Luhan acalmou-se, como se a velocidade do brinquedo manifestasse sua ansiedade pela resposta. Quanto mais rápido, mais aguardava por algo.

— Eu tinha uma irmã.

Luhan, que naquele momento olhava para o horizonte – e vez ou outra para o mais jovem –, parou o balanço de uma vez, e o encarou, motivando-o a continuar com seu relato.

— Até os meus quinze anos eu tinha uma irmã.  – contou. – MinAh gostava muito da natureza. Ela insistia, todos os dias, em fazer atividades das quais não podia, como acampar. Ela não podia acampar, porque... – suspirou pesadamente. – Porque ela tinha o organismo muito debilitado. MinAh tinha asma, adoecia facilmente. Nós... – Sehun parou por instantes. Seu estado emocional não estava muito afetado. No entanto, suas lembranças vieram à tona quando voltou a falar: – Nós éramos tão próximos,  por isso a mamãe me pediu para tomar conta dela, lá. Mas eu a matei...

Seus lábios deixaram escapar seu pecado, ao mesmo tempo em que eles se derramavam pelo rosto, como um doente de AVC.

Luhan se surpreendeu. Tratava-se de algo tão pessoal, mas Oh Sehun estava lhe explicando tudo, senão quase tudo. Não conseguia entender também o porquê dessa sinceridade repentina, só... Queria poder ouvi-lo mais.

— Se... Se eu a tivesse vigiado corretamente, ela não teria comido aquela maldita frutinha... Ela não teria sofrido tanto de dispneia mais do que já sofria, não teria deixado de tagarelar suas histórias loucas em casa... – escandalizou, batendo os pés no chão. – Não teria... falecido.

O loiro se sentiu triste. Ele se levantou repentinamente e deu meros dois passos até se igualar a frente de Oh Sehun.

Seus olhos estavam a ponto de derramar uma lágrima e, por impulso, abraçou o jovem, como uma mãe faz ao filho, confortando-o. O mais velho não lhe disse nada, porém,  Sehun conseguiu sentir o quão caloroso e sincero era o sentimento que aquele abraço transmitia.

— Eu... Já te conheço, Xi Luhan. – Sehun disse, o que deixou Luhan confuso. – Desde a primeira vez que te vi, não tirei o olho. A MinAh... Você parece com ela. – sorriu fraco. – tanto na aparência,  como nessa forma otimista de agir e pensar ,  na timidez e...

Luhan gargalhou, soltando aquela lágrima presa em seus olhos, que não era mais de tristeza, nem tanto de felicidade, era simplesmente uma lágrima. Enquanto que Sehun o olhava emburrado, pois contava-lhe um momento depressivo de sua vida e o outro ficava rindo, assim como ela fazia.

Luhan conseguia, sem querer ou não, aquecer o coração de qualquer um que o conhecesse. Conseguia, mesmo que nunca tivesse passado por nada disso, sentir a dor das pessoas. Xi tinha esse talento, esse dom. Não conseguia ver o sofrimento diante de si e sempre se esforçava para ajudar e trazer a paz no interior de todos.

— E se eu... A substituísse? – disse sério.

Sehun riu.

— Ganharei uma IRMÃ mais velha?

Luhan corou.

— Bobo! – arregalou os olhos. Mas não conseguiu evitar de corar, por isso saiu apressado, sendo seguido por Oh Sehun, que ainda enxugava e coçava seus olhos inchados.

— Ei, me espere! NOONA!!

 

 

Haviam se passado quase dois meses desde aquele dia, desde que conversaram pela primeira vez. A cada dia, mais próximos ficavam e logo os pais de Oh Sehun conheceram Xi Luhan, o que receberam muito bem por pensarem da mesma forma que Sehun: Luhan era extremamente parecido com a filha mais nova deles.

Porém Luhan ainda não havia conhecido MinAh. E foi exatamente no aniversário de morte dela que eles resolveram visitá-la e levar Xi com eles.

Dentro do carro, o clima não era depressivo como deveria ser. Estavam empolgados com o fato de que Luhan conheceria MinAh. Sehun, que estava no banco de trás com ele, lembrou-se de que nunca havia lhe mostrado uma foto da menina, então pegou sua carteira e a abriu, retirando uma 3x4 dela.

E como ela era linda. Ela sorria como se tivesse a vida perfeita. O rosto doce igual ao de Luhan, mas o sorriso do irmão. Xi encarou a foto, maravilhado, comentando:

— Ela tem o sorriso igual ao seu, Sehun.

Sehun complementou:

— E ela tem a mesma face gentil e o jeito doce.

— Nossa! Acho que tivemos uma filha e eu não sabia. – todo mundo no carro se pôs a rir, e Luhan percebeu a bobagem que havia dito. – Perdão. – disse constrangido.

Mas estava tudo bem. As mãos dos dois se entrelaçaram, para mostrar ao velho essa mensagem, até chegarem ao local desejado.

Oh MinAh

10/08/1998 - 11/10/2011

"Somos Eternos.

A passagem por esse mundo é apenas para que possamos, por intermédio do tempo, aprender as experiências, de que necessitamos..."

As magnólias (5) foram postas na pedra. O silêncio permanecia enquanto a mão de todos estavam juntas, eles rezavam pela paz que consumiria a alma de MinAh.

Quando a oração acabou, Sehun pôs-se a dizer:

— MinAh-ah, olha só, você ganhou uma nova mamãe e eu uma irmã mais velha. – dizia empolgado, porém,  levou um esculacho atrás da cabeça, por parte de Luhan.

— Não seja bobo, você está a assustando. – brigou. – olhou para a menina, continuando. – Perdão, MinAh-ssi. – implorou, fazendo-os sorrir. E prosseguiu: – Não fique tão preocupada. Sei que está nos vendo, então veja como cuidarei bem do seu irmão. – Luhan sorriu, e logo Sehun o tocou na mão,  segurando-o. Queria-lhe dizer que "concordo com você".

Os dois se entreolharam e ao longe, avistaram os pais de Sehun os chamando. Luhan segurou as mãos do mais novo ainda mais forte para que não se soltasse e ele comprovasse que estava ali, cuidando do irmão mais velho da menina. Assim, os dois sorriram, e caminharam em direção à saída do local.

Sehun já não se sentia mais tão triste. Possuía seus surtos de vez em quando, que eram amenizados, agora, pela presença de Xi Luhan.

Soube então que, às vezes, a saída de algumas pessoas da nossa vida é necessária para que essa posição seja ocupada por novas. Não que as pessoas sejam substituíveis; cada pessoa que conhecemos abre um espaço em nosso coração, como se ele fosse substituído de algo somente nosso para uma coleção de retalhos de diferentes pessoas. Passamos a ser o que vivenciamos, sendo bom ou ruim. As cicatrizes podem ser profundas e dificultar a superação dos males, mas isso nunca deve deixar em detrimento a vontade de viver. Se estamos em pé, hoje, é porque já caímos. O que te impede de seguir?

 

(1) – Urze branca: Proteção.

(2) – Rosa vermelha: Admiração, caridade, casamento, desejo, amor intenso, paixão.

(3) – Tulipa vermelha: Declaração de amor, amor eterno, amor irreversível, amor perfeito.

(4) – Dália amarela: União recíproca.

(5) – Magnólia: Amor à natureza, simpatia, dignidade, beleza esplendorosa.


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Notas finais do capítulo

"Eu sei que teve gente que não associou o título a fic, mas meu amigo me trouxe a luz, então vou repassar o que ele me disse: 'Você sabe que a cerejeira fica pouco tempo florida, certo? E é esse seu significado: as flores representam a fragilidade da vida, remetendo a necessidade de viver intensamente e sem sofrer tanto pelo que já passou. Poderia corroborar com a necessidade de superação do Oh Sehun, talvez.'Ele queria que eu tivesse inserido isso na fic, mas achei melhor explicar nas notas a acrescentar na história e misturar minhas ideias, sei lá. Espero que tenham gostado." (notas de 2014 que eu repito porque é isso aí mesmo jsdioashuohf)

Mais uma vez, se vocês usam o Spirit, peço que me apoiem por lá também >:Vou tentar postar minhas fics que se acumularam por lá aqui, ok? ♥

meu twitter @TsukiUnnie
Spirit @TsukiAna

espero ver vocês -q



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