Porto Seguro - Uma Nova Chance II escrita por Bia Zaccharo


Capítulo 1
De volta à Settle




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—Mamãe, você está bem? —Pheobe pergunta assim que o avião decola.

—Sim querida. —Respondo calmamente.

Ela me dá seu sorriso mais doce e acaricia Floquinho.

Nada verdade, eu não estou bem!

Nenhum pouco, já faz cinco anos que nós fomos embora de Seattle, e voltar agora me assusta, porque não foram cinco apenas longe de casa, mas longe de todos, dos meus pais, meus avós, meus amigos, e do Christian... Ou seja, eu não sei como vai ser quando eu vir-los-los, por mim eu não voltaria nunca, mas Pheobe sente falta de casa, dos avós... Do pai.

Então depois de coversamos muito nós decidimos volta, eu já cotratei alguém para ver uns prédios e poder abrir a nova Sede da minha empresa, mas a minha volta não é só por esse motivo, a guarda de Pheobe ainda está com os meus pais, e eu tenho que passar para o meu nome.

As coisas mudaram muito depois que fomo embora, todo o amor que ainda me restou eu dedico à minha filha, ela é a única coisa que me faz querer seguir em frente.

Há quatro anos eu investi em um projeto e conquistei minha própria empresa, que hoje faz muito sucesso. Claro que com isso venho o sucesso e reconhecimento, e então ficou mais fácil para as pessoas me localizarem.

Meus pais chegaram a vir atrás de mim e tentaram falar comigo, mas na época eu estava muito ferida, e não quis ver ninguém.

Desde então eles continuam tentando me contatar, mas eu não queria vê-los, sei que eles ao tiveram nada a ver com que aconteceu, mas seu eu conversasse com eles as lembranças voltariam e com ela a dor que eu tive que enterrar nesse tempo.

As coisas mudaram, e eu nunca mais vou deixa-las voltarem a serem as mesmas.

—Mamãe você poderia não ficar tão nervosa.

—Eu não estou nervosa.

—Não se preocupe, vai ser legal. Nós vamos ver a vovó e o vovô, e os bisas.

― Voc ê está feliz, não está?

― Muito, eu sinto falta dos meus avós, e do papai... —Pheobe diz papai baixinho e olha pela janela.

Eu não contei o porquê de partimos, disse apenas que estava magoada com Christian, nós duas não tocamos muito no nome dele, eu sei que Pheobe sente falta dela, e por isso também achei melhor voltarmos, mas me preocupo com o fato de que ele pode ao sentir a falta dela.

—Será que nós vamos ver a Fadinha? —Pheobe fala distraidamente. —Aposto que ela sentiu muito nossa falta.

Sorrio e Pheobe vai falado coisas aleatórias, mas a verdade o que ela realmente quer dizer é que senti falta do pai, e está louca para vê-lo.

—Você vai me levar para ver o parque, não vai mamãe?

—Claro, assim que nos instalarmos na nova.

—A Margot e a Joana já estão lá?

—Sim querida, elas chegaram hoje mais cedo para deixar tudo pronto para nós.

Margot é minha motorista e chefe da segurança, e Joana é nossa governanta e babá da Pheobe, é a única pessoa que ela aceita ficar fora eu.

Pheobe sorri e abraça sua boneca, a boneca que Christian comprou para ela a última vez que saímos todos juntos, em Aspen, Pheobe não solta essa boneca por nada nesse mundo, nem a hora de tomar banho.

Pheobe está a cada dia mais parecida com Christian, por mais que ele não seja pai biológico dela, os dois são muito parecidos.

Só de olhá-la eu vejo Christian ela, e isso torna mais difícil esquecê-lo.

Mas a minha dor afasta qualquer pensamento bom.

Ele me traiu, e eu nunca vou esquecer.


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