Magia na Floresta escrita por Vlk Moura


Capítulo 21
Capítulo 21




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Minha mãe me mandara uma carta em meio as aulas, a coruja entrou voando em meio a aula de feitiços, eu adorava o quanto aquele pássaro era mal-educado, pousou a minha frente, já era uma coruja velha, mas não tinha aprendido como se portar corretamente, porque depois de me entregar a carta ela voou pela sala e deixou um presente na mesa do professor o que fez todos rirem. 

Peguei a carta e me desculpei pelo ocorrido, Carla ficou rindo como uma louca. Depois da aula abri o envelope.

"Não se esqueça que daqui uma semana é o seu aniversário, espero que se encontre comigo e seu pai na cidade, beijos"

— Eu tinha esquecido, com tudo que está acontecendo - falei, Carla tomou a carta da minha mão.

— Nós vamos comemorar, não vamos? - ela me olhava curiosa - Sem seus pais, eu quero dizer. Sabe, eu, você e o Leo - eu ri - o quê? Ele está próximo da gente agora, acho que ele gostaria de comemorar seu aniversário.

— É e me deixar de vela, que grande aniversário será esse.

— Podemos chamar o professor - ela apontou com a cabeça, Neville vinha lendo uns papéis - Se você for ficar mais confortável dessa forma.

— Não diga besteira, Ca. 

O professor lia uns papeis, observei os desenhos quando passou por nós, ele estava estudando plantas trouxas e seus efeitos sobre o corpo, não pude conter um riso, ele me olhou e cumprimentou discretamente.

— Ouch! - Carla falou - Nem mesmo abriu a boca para falar com você, acho que você beija muito mal, Ag.

— Cala a boca-  eu falei brava o que a fez rir. - Hoje a tarde eu vou até a sala da Diretora ver o que posso continuar fazendo depois do meu sumiço e tal.

O almoço foi ótimo, fazia muito tempo que eu não comia tanto, nem na casa do meu avô eu comia como estava comendo ali o que gerou comentários de Leo perguntando se eu tinha ficado amarrada durante minha estadia na fazenda. Eu o ignorei durante boa parte do almoço e apenas continuei comendo e ouvindo ele e Carla rindo de mim. 

Quando acabei corri para a sala da Diretora, bati em sua porta e esperei um pouco, duas caiporas passaram correndo e pararam me olhando, aqueles olhos profundos que apenas elas possuiam, eu me abaixei para falar com uma delas ou tentar qualquer tipo de comunicação, elas se aproximaram, eu estava prestes a tocá-las quando a porta se abriu ruidosamente e as fez se afastarem, olhei para quem saia da sala, Harry me observou e sorriu.

— Que bom que está de volta - ele falou - E obrigado por ter poupado meu filho. 

— Eu não poderia fazer nada contra uma criança, Harry.

— Mesmo assim, obrigado.

Sorri e entrei na sala, a Diretora me observou e abriu um largo sorriso.

— Acho que te devo desculpas - ela falou - Por tudo o que eu falei.

— Não, está tudo bem - eu sorri e me sentei em uma cadeira a sua frente.

— Você é uma boa menina, Agnes - ela mexeu em uma papelada - O que te trouxe até aqui?

— Quero saber sobre minhas atividades, mais especificamente...

— Herbologia - ela riu - Não se preocupe ninguém quis ajudar o professor Neville, então imagino que ainda seja sua a vaga - sorri agradecida - Isso aqui chegou hoje - ela me esticou vários papéis - Talvez goste de dar uma lida, a autora disse que viria daqui alguns dias conhecer nossa escola.

— Ah! Obrigada - peguei os papeis. 

Saí folheando e querendo ir direto para a estufa, mas ainda tinha algumas aulas a tarde que me impediriam de ir ver as plantas. 

Peru ficou dormindo na vassoura conforme eu treinava seguindo as ordens da professora, eu já era péssima voando com frequência ter ficado longe de uma vassoura voadora por um mês consegui ficar ainda pior. Mas não sofri nenhum acidente o que era bom. 

Fui para  a biblioteca colocar em dia as matérias atrasadas, eu sentia as energias dos alunos chegando até mim, mas a quantidade era reduzida e isso me deixava feliz e saber que no final do dia todos já teriam reposto o que lhes roubei me deixava ainda melhor.

Senti meu corpo ficar meio fraco, eu sabia o que era aquilo, eu estava cheia, precisava esvaziar e passar tudo para Nyack, mandei um avião de papel que aprendi como fazer observando o menino fazendo os dele, mexi a varinha e toquei o papel e então o pedaço se dobrou e saiu voando. Peru ficou na mesa ao lado do meu livro ainda dormindo.

— Você está pior do que eu, hein - eu fiz carinho nele que deitou a cabeça na minha mão.

Peguei alguns livros e fui para meu quarto, depois iria para a estufa e torcer par ao professor estar por lá, eu precisava ver com ele direitinho o que eu tinha perdido, as anotações de Carla tinham me deixado confusa e eu só conseguia pegar os nomes das plantas, mas explicações muito especificas se perdiam em meio o desinteresse dela nessa matéria.

Peru estava voando livre enquanto eu ia para a estufa, Nyack me encontrou no meio do caminho e estava com meu bilhete nas mãos.

— Pronta? - ele perguntou esticando as mãos para pegar a minha. Confirmei.

Ele pegou minha mão e então passamos as energias, ele me olhou assustado, eu sabia o que ele tinha visto, mas fingi não ter ideia, agora eu tinha odiado a conexão. Estavamos ali esperando a transfusão passar, quando as vozes invadiram minha mente e a dele também.

'Veja como são uma boa dupla, agora só falta agirem como uma e sugarem toda a magia da escola'

Nyack me olhava e eu não conseguia não olhá-lo enquanto a voz falava, quando se calou, nos afastamos e ficamos nos olhando como se nossas mentes ainda estivessem conectadas.

— Eu preciso ir para aula - ele falou.

— Ta... - ele passou por mim - Se ele vier até você, me avisa - Nyack me olhou - Precisamos saber mais.

Ele confirmou, Peru pousou em minha cabeça novamente. Andei até a estufa, estava quente, mas uma nuvem de chuva já estava ali e indicava que seria bem forte. O pássaro azul voou até a árvore onde costumava caçar, ficou lá enquanto eu entrava na estufa, o professor estava afofando a terra de um vaso.

— Que bom que veio - ele falou sorrindo - Eu estava precisando de ajuda com esse tal esterco - ele falou apontando para alguns pacotes - Tem um cheiro bem forte, o que forma isso?

Eu não pude conte rum riso.

— Cocô de vaca - ele me olhou assustado - Por isso o cheiro. 

Coloquei as luvas, peguei alguns vasos e um pacote, ele afofava a terra e depois misturava uma quantidade minima do esterco.

— Ele faz bem para a roseira ali fora - ele me olhou - Você está cuidando dela, não está? - ele confirmou - Se usar isso nela irá ajudar bastante, já que a está mantendo fora da estufa.

— Sério?

Confirmei.

As mudas que eu tinha ajudado a mudar de lugar estavam enormes agora, prontas para serem usadas durante as aulas.

— Passei tanto tempo longe que tinha me esquecido que não tem graça acompanhar plantas enfeitiçadas.

— Pelo menos é mais rápido, a Dona Angelina iria vender muito mais e seu avô lucraria muito com essas plantas - eu o olhei colocando um vaso no chão e puxando o pacote de esterco para outro vaso enorme.

— Mas qual a  graça? - ele me olhou e riu - Sabe, esperar ela crescer e tudo o mais, você vai usa magia e pronto só vender, acho que perde a... - pensei e ri coma  palavra que encontrei - perde a magia de se cuidar das plantas.

— Você até tem razão - ele sentou no chão - Fico feliz que tenha voltado para ajudar.

— A Diretora disse que ninguém veio, pensei que seria legal.

— Agradeço sua ajuda - ele voltou para a planta - E como está sendo com as aulas?

— Poções e Herbologia - ele me olhou - estão me ferrando - eu ri - Pensei que você poderia me ajudar um pouco, - peguei a mochila e tirei as anotações espalhei na mesa da estufa - a Carla não anotou quase nada e eu estou completamente perdida.

— Posso ver o que consigo fazer por você - ele olhou as anotações - Mas ela não anotou nada - ele riu - Como ela estuda?

— Eu sempre ajudo - falei pegando algumas páginas - mas dessa vez eu não posso ajudar.

— Entendo - ele pegou alguns - Quer alguma aula particular? - eu o olhei, não pude deixar de corar, virei o rosto para que ele não percebesse - Acho que em duas aulas, considerando que é você, eu consigo te deixar por dentro da matéria.

— Isso não vai te atrapalhar?

— Nem um pouco - ele sorriu, aquele sorriso... - Você já vai vir aqui a tarde mesmo, amanhã podemos começar.

— Mesmo?

— Claro, será um prazer te ajudar - sorri agradecida.

Juntei as folhas, eu passaria a limpo e depois iria anotar algumas duvidas.

Ajudar o professor me relaxou bastante, mas eu fiquei me perguntando como ele agia como se nada tivesse acontecido. 

 

Depois do jantar pensei em conseguir dormir bastante para o dia seguinte aguentar o intensivo de Herbologia, mas minha mente não parava, ele estava por perto e eu sentia isso. Um avião de papel chegou até minha cama, caiu em cima do meu caderno. Abri e apenas dizia "Ele". Levantei correndo, sacudi Carla que me olhou sonolenta, apenas usei as mesmas palavras do papel, ela levantou num pulo.

— Vou chamar o Leo, te encontro lá fora - confirmei enquanto vestia uma calça.

Leo e Carla já estavam na sala, saimos os três correndo, Leo usou o feitiço que usara no nosso primeiro encontro com ele. Corremos pelos corredores, algumas caiporas seguiam na mesma direção que nós. Paramos perto da estufa, Nyack estava parado de fora. 

— Fiquem aqui. - falei indo até lá. - Nyack! - ele me olhou e pareceu querer dizer algo com os olhos.

— Quem bom que veio, Agnes - eu travei, a voz vinha da estufa. - Acho que você pode fazer o que eu tentei e não está dando certo - eu olhei o homem, ele tinha Neville em seus braços - Eu quero a energia dele.

— Solte-o, eu pego a de qualquer um, mas deixa o professor em paz. - eu falei brava.

— Ah... Por quê? Só porque você o... ama? - eu olhei o professor, ele tentava se soltar, mas sua varinha estava distante, eu a vi sobre a mesa. Droga! - Venha, Agnes!

— Eu pego a de qualquer um, mas deixa o professor em paz!

— Ou o quê? - ele deu um riso.

— Estupefaça! - olhamos para trás assustados, Draco estava com a varinha em mão, ele me olhou e sorriu de canto. - Deixa de ser  mole, Longbottom, saia logo daí.

Neville pegou a varinha na mesa. Parou ao meu lado, nos olhamos por alguns segundos, olhamos as plantas.

— Herbivicus! - falamos juntos e prendemos o corpo entre duas plantas.

— Você está bem? - Draco perguntou me olhando, confirmei - E você, Longbottom?

— Estou. - ele falou e olhou Nyack que se afastou um passo.

— O que ele fazia aqui? - perguntei olhando o corpo do homem.

Carla e Leo se aproximaram.

— Precisamos dos outros - Leo falou - Vou falar com a Diretora.

Ele saiu correndo.

Nyack continuava em silêncio.

— Por que ele estava aqui? - Carla perguntou e me olhou.

— Eu o trouxe aqui - Nyack me olhou - Ele me fez trazê-lo até o mais forte que eu conhecia-  ele olhou Neville - Eu tentei levá-lo até a Diretora, mas ela não estava na sala e o outro que eu saberia onde encontrar era você, professor.

— Você é maluco? - Draco perguntou - Ele podia ter matado o Longbottom.

Todos olhamos Draco surpresos.

— Você não pensa, menino?

— Draco... - eu toquei a mão dele, ele me olhou - Ele não teve culpa - olhei Nyack - Seja lá quem for esse cara, eu e Nyack não podemos controlar algumas ações. Pelo menos você teve tempo de me mandar a mensagem. - ele pareceu relaxar - E ninguém se machucou - olhei Neville - Você está bem?

— Estou - ele sorriu - Mas... - o professor desmaiou, eu e Carla tentamos pegá-lo, mas eu me afastei assim que senti a energia passar para mim.

— Eu vou levá-lo para a enfermaria - Draco levantou Neville nas costas - Vou tentar não demorar muito.

Agradeci por nos ajudar. Carla ficou olhando o corpo do homem. Nyack não ficou perto de nós, ele se sentia culpado e eu sabia como era isso, então deixei o espaço dele. A Diretora chegou vestida em seu pijama, o que me fez querer rir, ela estava acompanhada de Raoni. O índio entrou na estufa e foi até o corpo, Draco chegou um pouco depois. A Diretora pareceu falar com algumas caiporas, eu não sabia o que estava acontecendo ali.

— Agnes... - Nyack se aproximou de mim, tinhamos nos afastado, Draco ajudava a Diretora com algum feitiço e logo foram auxiliados por Rony que parecia não gostar de ter o loiro por perto. - Eu sinto muito.

— Não se preocupe-  apoiei a mão em seu ombro - Eu sei bem como é não ter escolha - tentei sorrir - Acho que não teremos mais nenhum problema daqui para frente.

— Será? - observamos a ação.

Gina chegou voando acompanhada por dois homens que usavam roupas esquisitas, Hermione e Harry discutiam algo que eu não entendia, Leo e Carla estavam comigo e Nyack, Peru aproveitara para pegar alguns insetos noturnos. Passamos boa parte da noite ali vendo a ação, quando fomos para o dormitório passei pela enfermaria.

— Sinto muito, só durante o dia ele poderá receber visitas - a enfermeira falou.

 - Certo, ele já acordou?

— Ainda não, mas não se preocupe, ele só está fraco, logo irá acordar.

— Obrigada. 

A Diretora mandou um informativo de que as aulas seriam suspensas por esse dia, eu agradeci por não ter de pegar mais matéria, aproveitei para ir colocando em dia. Depois do almoço fui até a estufo, algumas plantas tinham sido danificadas com o incidente da noite anterior, peguei alguns vasos, esterco e terra. As plantas que tinham salvação, eu consertei os vasos com magia mesmo, mas as que precisariam começar do zero preparei a terra e as plantei em novos vasos, comecei a separar as boas das sem salvação quando alguém entrou na estufa.

— Sabia que te encontraria aqui - Draco estava apoiado na entrada - Vai precisar de ajuda?

— Não, tudo bem - arrumei um vaso, ele sorriu - Obrigada, novamente, por ontem.

Ele foi até o fundo da estufa e colocou as luvas.

— Não se preocupe - ele me ajudou a levantar um vaso, comecei a arrumar a terra - Ele está bem?

— Ainda não fui visitá-lo - falei limpando o suor o que fez Draco rir, mas eu não entendi - Depois de dar um jeito aqui eu quero ir lá.

— Posso ir com você?

— Foi você quem o salvou. - falei.

— Mas ainda sou o Draco Malfoy - ele se encostou na mesa - Vejo nos olhos deles que nada mudou em relação a isso, só estão me suportando enquanto posso ajudá-los, depois disso não sei o que vai acontecer.

— Eu vou te ajudar, assim como você me ajudou - ele riu - Qual a graça?

— Não há nada que você possa fazer.

— Não me subestime, Malfoy - ele riu e continuou a me ajudar.

Olhei em volta, tinhamos arrumado a maior parte das plantas, tirei as luvas, peguei Peru que dormia na mesa e junto de Draco fui para  a enfermaria.

— Nossa! Finalmente te encontrei - olhamos Hermione - Eu já estava ficando louca de tanto te procurar - ele me olhou, eu não estava entendendo.

— Pensou que eu tivesse fugido? - ela confirmou - Dei minha palavra de que ajudaria vocês.

— É, mas ainda é um Malfoy - eu o olhei, se sentiu o ofendido e até eu me senti ofendida.

— Ele estava comigo o tempo todo - falei, ela me olhou - Eu pedi ajuda com a estufa, não sabia que causaria problemas.

— Sério? - ela olhou Draco que me olhou e confirmou - E agora?

— Vamos visitar o professor Neville - falei - Foi Draco quem o salvou.

— Certo, mas depois quero que o entregue apenas a mim.

Confirmei. Ela se distanciou.

— Você não precisava ter mentido - ele falou baixo.

— Ela não teria te deixado em paz, parece até minha mãe - ele riu.

A enfermeira nos deixou entrar, mas alertou que ele ainda estava sonolento e talvez não falasse coisas com sentido. A enfermaria tinha o professor e mais dois que tinham se ferido durante o treino de Quadribol. Fui até bem próximo a cama de Neville, Draco nos observou e ficou em silêncio.

— Será que o que foi feito com ele? - olhei o loiro que observava o antigo conhecido.

— Não sei - franziu o cenho.

— Ele pegou minhas memórias - olhamos Neville os olhos pareciam pesados, ele me olhou - Foi isso o que ele fez.

— Como está se sentindo? - eu fui até o lado da cabeça dele.

— Cansado, mas vou ficar bem - sorri - Teremos de adiar nossa aula de Herbologia de hoje.

— Todas as aulas foram suspensas por hoje - ele olhou Draco - Ele foi quem te trouxe para cá.

— Obrigado, Malfoy.

— Que bom que está bem, Longbottom. Vou deixá-los a sós.

Ele se afastou, me sentei ao lado do corpo do professor.

— Agora ele sabe sobre nós - Neville falou.

— O Draco? - ele negou - Ah... Ele. - o professor confirmou.

— Sinto muito se estou te causando problemas.

— Quem está causando problemas, sou eu, professor - ele sorriu sonolento - Eu deveria estar pedindo desculpas.

— Não - ele pegou minha mão, senti a energia passar par amim, tentei me afastar, ele me segurou com força - Parece que trabalhou duro na estufa - apontou para minha testa, passei a mão e entendi porque Draco tinha dado risada. Limpei minha testa com o braço - Muitas plantas foram destruídas? - ele tentou se sentar, eu o ajudei.

— Achei que mais teriam sofrido danos, mas deu para resgatar boa parte.

— Obrigado.

Ficamos um tempo conversando sobre as plantas, ele perguntava como eu tinha cuidado e eu explicava e dizia me senti mal, ele tinha trabalhado tanto no dia anterior para durante a noite ser tudo destruído.

— Você deveria estar preocupado com o homem e não com as plantas - ele falou, olhou par a aporta-  O Malfoy já deve ter esperado muito por você, é melhor ir.

— Tem razão - levantei - Se cuida, professor.

— Você também.


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