Eu não Amo Chuck Bass escrita por Neline


Capítulo 16
A Fênix surge para acabar com tudo...


Notas iniciais do capítulo

Não queiram me matar ainda!

UES: #Digamnãoaoplágio



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Desembarcamos no aeroporto. Eu ri muito quando vi uma plaquinha escrito “Sr. e Sra. Bass”, segurada por uma conhecida garota de cabelos perfeitamente dourados.

- Olá casalzinho! – Ela disse, arrancando gargalhadas minhas e do Chuck.

- Olá! – Eu disse abraçando-a

- Então como foi a vôo? – Ela pediu enquanto eu pegava minhas malas novamente, acompanhada por Chuck. O  vôo havia sido tranqüilo, e levemente cansativo. Mas não mais cansativo do que os cinco dias da minha viagem. É.

- Foi ótima, Trouxe algumas lembranças para você, já que seu namorado não tem dinheiro para te levar para Amsterdã. Ou para qualquer lugar que não aceite vales-refeição. – Em situações comuns, ela gritaria e diria o quando o Dan é especial e aquele sentimentalismo barato. Afinal, se o sentimentalismo fosse caro, Dan não conseguiria dar ele para Serena. Mas, ela apenas riu.  Oh oh... acho que temos problemas no paraíso...

 

Chuck nos deixou a sós. Ele disse que ia sair com o Nate. Sabe, minha vontade era pedir o que eles iam fazer, onde, com quem... mas achei melhor deixar o interrogatório de namorada possessiva para outra hora. Eu sentia que a Serena tinha algo importante para me falar, e acredite: depois de todos esses anos, eu a conheço bem ao ponto de saber como ela vai começar a falar. A primeira frase vai ser “B., eu tenho algo muito importante para te falar”.

- B., eu tenho algo muito importante para te falar. – Hey, eu sou Blair Waldorf. Não errar é normal para mim.

- Pode falar. – Eu disse me sentando ao lado dela.

- Eu sei que você vai cogitar a hipótese de eu estar maluca ou vendo coisas. Mas acredite: eu não tinha me drogado no dia que a mamãe me contou isso. Blair... descobriram a pouco tempo que... – Ela engoliu seco. – Que a Evelyn está viva. – Eu a encarei com espanto. Espere, a mãe do Chuck morreu no parto. Ela só pode estar maluca, ou vendo coisas. Bem, ela pode ter se drogado. Ou não.

- Como você sabe disso? – Eu perguntei sem tentar esconder minha desconfiança.

- Bart deixou algo em uma carta. Desde a morte dele, a minha mãe vem investigando tudo... Parece que eles descobriram o paradeiro da mãe do Chuck, o problema é que ela mudou de nome.  Chama-se Elizabeth e vive próximo de Nova York. B., precisamos de um favor seu... – Ela olhou nos meus olhos. – Primeiro, não conte nada ao Chuck. Não queremos que, caso seja alarme falso, ele crie falsas esperanças, e não sabemos o por que dela se fingir de mortas... nem os motivos. – Eu concordei. Sabia que poderia estar colocando no relacionamento em sério risco, mas não queria ver ele machucado novamente. E se eu fui capaz de perdoar ele por tudo, ele será capaz de entender que meus motivos eram muito bons. Não é como se eu transasse com um dos melhores amigos dele no banheiro da escola. – E segundo... precisamos de uma amostra de DNA...

 

 

Chuck Bass

 

 

- Então parece que a viagem foi boa... – O Nate disse com um sorriso malicioso.

- É. – Retribui. Estávamos no Victrola. Nunca consegui vender esse lugar. Ele mudou minha vida. Cada vez que tocava essa música, parecia que estava vendo a Blair dançando naquele palco.

- Então... dessa vez é sério. – Não foi uma pergunta. E não poderia ser. Controlei o sorriso vitorioso. Eu sabia que ele ainda queria a Blair. Pena que ela é minha. E nunca vai deixar de ser, por mais que queira.

- Sério. – Eu disse olhando as dançarinas no palco. Ainda sou Chuck Bass...

 

 

Blair Waldorf

 

 

- Estou atrapalhando? – Eu disse enquanto me sentava no mesmo sofá de alguns anos atrás, ao lado do Chuck, e fazia menção com a cabeça para cumprimentar o Nate. Ele tinha sido um doce comigo... pena eu não amar ele.

- Claro que não. – Chuck disse depois de me beijar. Eu sabia que ele fazia isso só para provocar o Nate, e não entendia a necessidade de mostrar que eu estava com ele. Vi o copo dele sobre a mesa. Era a oportunidade perfeita de recolher um pouco da saliva para o teste de DNA.

- Vou pegar mais bebida para nós. – Dei um selinho nele e peguei os copos. Quando cheguei na bancada, coloquei mais bebida no copo do Nate e embalei o do Chuck em um pacotinho, colocando na bolsa logo depois. Peguei mais um copo e coloquei a bebida.

 

- Prontinho queridos! – Eu disse colocando a bebida sobre a mesa. – Ah, eu acabo de lembrar que marquei de fazer compras com a S. Não tive tempo de dar as lembrancinhas dela. O garoto do Brooklin ocupa tempo demais. – Eu disse revirando os olhos.

- Você volta até a noite? – Chuck pediu. Eu conhecia aquele sorriso

- Talvez. – Eu sai. Merda, me senti tão culpada por mentir desse jeito para ele. Que droga! Eu sou Blair Waldorf, eu não me arrependo. Ele mente para mim toda a hora. Por que tem que ser tão difícil?

 

- Trouxe sua encomenda. E por incrível que parece, não é um certo pó branco. – Ela riu e pegou o copo que eu balançava nas minhas mãos.

- Ótimo. Já temos um fio de cabelo da Evelyn. Elisabeth. Bem, você me entendeu. – Sentei ao lado dela enquanto ela puxava um pequeno pacote com um fio de capelo castanho.

- Vou querer saber como você conseguiu isso? – Eu pedi apontando para a o fio de cabelo.

- Acho que não. – Ela sorriu.

- Foi o que eu imaginei. Qual o próximo passo? – Fiquei pensando como iria contar para o Chuck caso fosse verdade. Ia ser complicado. Chuck sempre teve problemas com o pai. Ele acreditava que o motivo era a mãe dele, Evelyn, ter morrido no parto.  Idiotice do Bart se realmente achasse que o Chuck era culpado pela morte da mãe, mas Chuck nunca foi do tipo que escuta. É do tipo que... bem... que não escuta.

- Vou mandar para analise. O laboratório disse que fica pronto em cerca de 13 horas. Essa é a vantagem do sobrenome Bass com van der Woodsen. – Ela disse enquanto guardava os dois pacotes na bolsa. A Jenny entrou no0 quarto.

- Desculpem, estou interrompendo? – Ela pediu enquanto largava a bolsa sobre a lareira da S.

- Na verdade sim. Não que você se importe com isso. -  Eu falei com um calmo sorriso no rosto.

- Só vim pegar meus livros. – Serena e ela não estavam muito bem. Elas mal se falavam e as conversas eram curtas e não muito agradáveis.

- Então você deveria saber que eles estão na suas toquinha. – A Serena falou. Aquela era minha S.! Jenny saiu não muito contente e eu me perguntei quanto da conversa ela havia escutado. Espero que não muito, preferencialmente nada. Mas ela é inofensiva.

- Vou para casa, depois para o Palace. – Ela assobiou e eu dei um leve tapa no seu ombro enquanto peguei minha bolsa.

 

Consegui pegar um taxi que estranhamente não cheirava tão mal assim. O taxista tagarelava alguma coisa sobre o transito e eu simplesmente ignorava. Por que a Evelyn abandonou o Chuck? Talvez ele tisse sido outra pessoa se tivesse ela ao seu lado. Ou não... Meu celular tocou e o peguei rapidamente. Sai do táxi e fui entrando em casa enquanto abria meu e-mail.

 

Olá Upper East Siders!  Sua primeira e única fonte da vida escandalosa  da elite de Manhattan tem novidades, e elas são completamente arrasadoras. Por acaso vocês já ouviram falar sobre fênix? Segundo a mitologia grega, Fênix é um pássaro que quando morre, queimava sozinho e depois, renasce das próprias cinzas. Alguns dizem que ela não existe, assim como toda a mitologia grega. Mas eu tenho a prova de que a Fênix é real, e aqui em Nova York, ela tem um nome bastante conhecido: Evelyn Bass.

 

Quem nunca ouviu sobre a trágica história da mãe do nosso famoso Chuck Bass? A mulher que morreu no parto do filho. É, pelo que parece, a mãe do nosso dragão é uma fênix, que acaba de reaparecer das cinzas para bagunçar a vida de uma certa Queen.  Acreditem ou não, Chuck é último a saber. Poor Chuck, até a Queen B. andou armando por suas costas.

 

Flagrada: B., em uma atitude muito estranha, recolhendo um certo copo.  Para que você gostaria de uma amostra de DNA, B.? Parece que agora descobrimos...

 

Nunca duvidem de mim quando eu digo que as paredes têm ouvidos crianças. E o que ele ouvem sempre ao meu conhecimento.  Cuidado B., primeira regra da guerra: nunca subestime um inimigo.

 

Enquanto isso, vocês sabem que me amam.

XOXO. Gossip Girl.

 

Minha vontade era jogar o celular na parede. Jenny, maldita seja, Eu sei que foi ela, eu sei disso.Larguei minhas coisas e subi para o quarto. Precisava trocar de roupas e ia direto para o Palace falar com o Chuck e explicar tudo.

 

Ouvi gritos, e eu conhecia aquela voz. Chuck invadiu meu quarto. Ele estava com uma aparência medonha. Pela primeira vez, quando o olhei eu senti medo. A maneira que ele estava. Enfurecido e visivelmente bêbado.  Ele me olhava. Mas não com dor ou remorso. Era ódio. E eu nunca imaginei que aquele olhar me fizesse sentir tão mal.

 

http://www.youtube.com/watch?v=43dJpNTuo80 || Call me when you're sober - Evanescence 

 

- Você me traiu, sua vadia. – Ele falou, vindo mais perto de mim.

- Olhe o jeito que você fala comigo Bass. – Eu disse, me recompondo do medo e tomando uma postura mais séria, ele estava bêbado, e não iria discutir com ele nesse estado.

 

Should I let you fall and lose it all? 

Eu deveria ter te deixado cair e perder tudo?

 

- ONDE ESTÁ MINHA MÃE? – Ele pediu segurando minhas mãos e me colocando contra a parede.

- Eu não sei, me larga! – Eu disse enquanto tentava me soltar enquanto ele colocava meu roto entre seu dedo polegar e o indicador.

- Eu não posso confiar em você. Eu devia saber isso. Você é dissimulada, fria e manipuladora.  – Era como se facas estivessem sendo fincadas em mim.

- Você está vendo as palavras que estão saindo da sua boca? – Ele olhou para o chão por um momento e depois olhou para mim. Seus olhos estavam mais brandos, mas o ódio continuava ali. Eu nunca tinha ficado frente a frente com ele bêbado dessa maneira.

- Estou. – Mas ele apenas me prensou mais contra a parede. Chutei sua parte sensível. Quem disse que se precisa de aulas de defesa pessoal? Uma Queen tem que aprender a se defender sozinha. Ele caiu no chão.

- VADIA! – Ele gritou. Tive a impressão que ele me machucaria se levantasse. Machucaria ainda mais. Contei com a ajuda da Dorota e arrastei ele para fora do quarto.  Ela disse que já havia chamado os seguranças.

 

Call me when you’re sober

Me ligue quando estive sóbrio.

 

 

- Você está bêbado. Eu não vou discutir com você nesse estado. Me ligue amanhã. Conversamos quando estiver mais calmo. E se um dia tentar encostar em mim novamente, vai sair daqui estéreo. Até amanhã. Ou nunca.

 


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Notas finais do capítulo

Esperem um pouco antes de se desesperar. Afinal "Estamos falando de Chuck e Blair. Sempre será uma estrada tortuosa."

Ah Deus! Estou dando esperanças!

Vamos ver o que acontece durante a ressaca...

#DIGAMNÃOAOPLÁGIO!

XOXO. Neli ;*