—Vamos lá, Madeleine. Não fraqueje agora. Você consegue. - Cassandra encorajava Madeleine, que respirava e fazia força.

Desejava ver o rosto de seu filho.

Mesmo se a criança fosse perfeita ou não, daria todo o seu amor a ela.

Cassandra pensava no quanto se sentia realizada e plena por ter ido ajudar Madeleine na hora do nascimento do filho.

Era como cumprir uma promessa de lealdade a um amigo.

Afinal Quasimodo e Phoebus também haviam ajudado a evitar sua morte.

Continuou pensando no quanto queria que o pai a visse.

 Se ele por um acaso pudesse ter um meio de observá-la.

Logo, o som de um recem nascido foi ouvido. Quasimodo apareceu de supetão, desesperado e se ajoelhou ao lado dela.

—É uma linda menina.- Anunciou Cassandra e entregou a criança nos braços dos amigos.

—Fleur, minha querida. Eu e o seu pai já te amamos demais- disse Madeleine, chorando lagrimas de alegria ao ver a filha perfeita.

—Ela tem os seus olhos. - disse Quasimodo sorrindo quando teve a chance de segura-la nos braços tambem.

As tres gargulas observavam por trás do vão de uma porta e choravam felizes pelo casal.

Assim que saiu da catedral, Cassandra se viu cercada por um grupo de homens, mas não estava mais com medo.

Ja sabia que aquilo podia acontecer, e pelo menos ja sabia como poderia se defender.

Quando um deles tentou se aproximar, retirou sua adaga da bainha que ficava guardada debaixo de sua saia e lhe acertou um golpe que o impediu de que fizesse qualquer coisa.

Ele gritou de dor e cobriu o local que escorria sangue com a mão enquanto mais dois homens tentaram se aproximar e em uma pirueta com uma rasteira, os fez cair de encontro ao chão e saiu correndo até o cemiterio, onde ficou escondida por baixo da tampa da tumba, que era a entrada para o patio dos milagres.

Esperou que tudo se acalmasse e foi andando de volta apara a carroça onde ela e Clopin moravam.

Ainda estava sonolenta por ter acordado cedo. deitou-se e voltou a dormir até que seu marido a despertou depois que o sol se ergueu no ceu e a carroça havia sido transportada até a cidade.

Eles então passaram o dia todo contando historias com os fantoches e entretendo as crianças fascinadas que os observavam e riam das coisas engraçadas que os bonequinhos faziam.

No fim do dia eles voltaram ao patio dos milagres e junto com os outros ciganos se juntaram  a mais uma noite de musica e dança, que celebrava a vida e os bons momentos.

Naquela mesma noite, quando estavam indo dormir Cassandra observou seu marido se despir ao se deitar, e ao observar suas costas sentiu se  completamente atraida.

O desejo se apossou de sua mente.

Se aproximou dele,e isso acabou despertando-o de imediato.

Quando ele a encarou, um pouco assustado Cassandra o beijou, impedindo-o de dizer uma única palavra.

E sentiu-se um pouco relaxada ao ter a chance de tocá-lo de um jeito suave como em seus sonhos, e quando demonstrava amor a alguem de sue proprio jeito.

Aos poucos, Clopin se rendeu e correspondeu a ela, beijando-a.

Cassandra sentia as mãos dele tocando em sua cintura. Milhares de arrepios subiam em sua coluna. Sentiu sua respiração ficar pesada e sem controle nenhum. Foi então que Clopin trocou de posição, deixando-a deitada e ele no comando.

Ela percebeu que em seus olhos negros havia desejo, e ela implorou;

—me mate me afogue e me torture de amor.

Clopin a beijou, pressionando os lábios contra os dela.  A cigana teve a impressão de ver milhares de luzes piscantes, mesmo de olhos fechados.  Ela entreabriu os lábios, e de imediato, foi invadida pelo gosto doce que veio junto do contato da língua dele com a sua.

Cassandra então continuou entregue aos beijos, ao mesmo tempo que acariciava as costas de seu marido. O corpo dele contra o seus braços a apertavam na com força, fazendo-a respirar pesadamente, querendo por mais, ansiando pelo contato.

Ela tocou em seu peito nu, e ao sentir o pulsar pesado e acelerado, olhou por dentro daqueles escuros e percebeu que ele tambem a desejava por completo.

Clopin queria excitá-la antes de tudo, por isso, beijou-a um pouco mais, afim que ela ficasse um pouco mais relaxada. E desceu sua mão um pouco mais abaixo, até chegar ao ponto desejado.

Ela sentiu seus dedos tocarem explorando cada parte de seu centro de prazer. 

Cassandra sentiu algo crescendo em seu interior que se espalhou e espalhou milhares de arrepios por seu corpo.

 Não conseguiu evitar em gemer um pouco alto e contorcer o corpo quando sentiu um espasmo forte a invadir.

Olhou fundo nos olhos dele, com a falta de ar e sorriu.

O cigano então a beijou novamente,ao mesmo tempo que a abraçou novamente.

Foi então que Cassandra sentiu uma dor latejante a invadir.

Apertou os olhos, deixando umas lagrimas escaparem.

—Desculpe.- gemeu Clopin -Eu não queria te machucar...

—Não para. Por favor. - implorou Cassandra abraçando-o.

—Mas...

—Por favor.

O cigano então inicia uma suave movimentação que aos poucos proporcionou um imenso prazer para Cassandra.

Os gemidos dele no pé de seu ouvido a excitavam cada vez mais

Aproximou-o para mais perto puxando-o pela nuca, implorando por seus beijos.

Uma invasão de sentimentos que até então desconhecia completamente ocorre.

Era como se derretesse por inteira, com o sentimento de amor por ele misturado ao sono.

—Eu amo você- Sussurrou ela para ele, ainda extasiada e sorrindo ao sentir os braços dele a envolvendo em um abraço.

—Eu tambem te amo, mon amour. - Ele respondeu com um beijo e se deitando com ela e logo os dois adormeceram.