Beloved. escrita por hinamite


Capítulo 1
incondicional.


Notas iniciais do capítulo

eu fiz essa fanfic porque eu quero nathan prescott feliz, saudável, e rindo. e também porque eu amo grahamscott. e porque eu quero que a shoreline sofra.



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Era tarde, estava anoitecendo e havia se passado mais um dia em Arcadia Bay. Mais um dia de aula, mais um dia de vamos fingir que essa cidade patética seguiu em frente. A TV tocava uma playlist de músicas que Warren tinha selecionado, e se Nathan não estivesse tão cansado, teria reclamado de maioria delas. Warren parou para pensar enquanto mexia nos cabelos de Nathan, sentados no sofá do dormitório do garoto mais novo. Fazia quanto tempo que estavam juntos? E fazia quanto tempo desde que tinha chegado para Nathan Prescott, simplesmente dizendo que queria ser seu amigo e o ajudar?

"Vai ser engraçado ver se você aguenta uma semana."

"Isso é um desafio? Porque se for, eu estou claramente topando, Prescott."

Ah sim, foi assim que começou, depois de um pouco de esforço. Faz.. Um ano? E tantos meses? Sinceramente, ele não era aquelas pessoas que faziam questão de contar cada mês do namoro. Eles faziam alguma coisa clichê por sugestão de Warren as vezes, mas não é como se fosse tão diferente do que eles faziam no dia a dia, então eles não eram os especialistas em datas. Só no aniversário de um deles, claro.

Nathan cutucou a perna de Warren, interrompendo sua linha de pensamento. Ele usou os dois indicadores para apontar para cima- Mais precisamente, Warren, e depois pra si mesmo com os os polegares para baixo. O mais novo entendeu logo o que ele queria, e se inclinou para que pudesse dar um beijo breve, só um selinho, ao menos por agora. 

— Eu te amo, Nathan. 

— Eu sei. 

Isso fez Warren rir, e colocar a mão no coração com uma expressão doída. 

— Ai. 

— O quê- quer dizer- ah, merda. — Nathan soltou uma risada baixa. — Eu também te amo. 

Duh. Eu sei. 

Ambos riram, e concordaram em silêncio em segurar uma mão do outro. O clima estava clichê demais, e a certeza que isso continuaria assim se não fosse pela próxima música na playlist de Warren, algum remix ridículo de um cara mexicano e uma música de verdade. A mão vaga de Nathan deu um tapa na própria testa, como se o clima tivesse sido completamente arruinado. Warren, por outro lado, se acabava de rir. Tanto pelo incidente e pelo simples fato de que aquela música fazia ele rir como se fosse a piada mais engraçada do mundo. Nathan o olhou com desaprovação, logo depois disso, soltando a mão de Warren e se levantando, pegando o controle da televisão na bancada ao lado do sofá, a desligando logo em seguida.

Warren simplesmente não conseguia parar de rir. As mãos foram para a barriga, as pernas se levantaram para o sofá, e Nathan revirou os olhos enquanto esperava ele acabar com o show. 

Até que acabou, finalmente. 

— Você deveria ser proibido de escutar música. 

— Dói quando você fala isso, sabia? — Ele limpou uma lágrima no canto do olho. — É uma ótima música. Max riu comigo quando eu mostrei essa pra ela!

— Deve ser porque vocês tem um senso de humor bem escroto? 

— Errado, Nate. É porque você não aceita essa obra de arte no seu coração.

— Tá, tá. — Nathan balançou a cabeça, voltando a se sentar do lado dele. Warren se esticou e pegou o controle com esforço, e Nathan tirou o celular do bolso. Ah, sim. Cinco minutos de silêncio inofensivos, só para dar uma pausa. 

.. Dez, Quinze. 

Vinte. 

Vinte minutos. O programa que Warren assistia já nem tinha mais tanta graça. Ele espiou com o canto do olho com quem Nathan estava falando, e era Victoria, como sempre. Não ia olhar a conversa alheia deles, Warren sabia respeitar a privacidade alheia. Então só olhou pra TV novamente, mas tinha realmente perdido o total interesse no que estava passando. 

— Naate. — Warren o chamou. 

— Oi. — Ele disse, sem tirar os olhos do celular. 

— Tédio. Pra caramba. — Ele colocou o queixo no ombro do Nathan, fechando os olhos e inclinando a própria cabeça para que ela se encostasse na dele.

— 'Pera aí, Warren, eu tô falando aqui sério- — Ignorado. Warren começou a beijar o pescoço dele de leve, eram beijos rápidos, na verdade. Só para que pudesse ter a atenção do namorado. — Warren, fala sério. — Nathan riu, Tentando afastar a cabeça do outro com a mão que não digitava. — Porra Warren, deixa eu só- 

ENVIAR! — Ele disse, antes de pegar o celular da mão do Nathan sem o ler, só clicou no botão de enviar e o jogou no sofá, deitando no mesmo e agarrou Nathan pela cintura. 

— PORRA, WARREN- DEIXA EU SÓ- — Ele tentou alcançar o celular, mas estava rindo, e o namorado não ajudava muito o balançando, desesperado por atenção. 

Com certeza, a conversa deve ter parado aí porque Victoria já tinha entendido o acontecido. 

' vc acha msm q eu v '

' ? ' 

' ? nathan? ' 

' kdsj3c4io523 ' 

' foi o warren de novo, pqp ' 

' té mais tarde, nate. ' 

É, isso já tinha acontecido mais de uma vez. 

Chegou em um ponto em que Nathan tinha realmente desistido de o convencer para que o soltasse, então só mandou ele ficar quieto, e sentar direito. E quando Warren o fez, Nathan se encostou no braço do sofá, puxando o namorado logo depois para que ele pudesse ficar frente a frente com ele. 

— Aí, pronto! O que você queria tanto- 

— Eu amo mesmo você, Nathan. 

Ah, droga. Pego de surpresa. Nathan simplesmente odiava quando Warren fazia isso. Bom, não exatamente, na verdade ele adorava, mas odiava mesmo o fato de sempre acabar sorrindo, e ainda era difícil se acostumar com a expressão.

Ele soltou uma risada, que se tornou um pouco mais duradoura enquanto vagou uma mão que segurava o rosto do outro para que pudesse apoiar ela em sua testa enquanto ria. 

— Ei, qual é a graça? 

— O quanto você diz que me ama. 

— Mas é verdade. 

Nathan soltou uma última risada nasal, agora sim o seu sorriso era inapagável. O sentimento no peito era confortante, o trazia tranquilidade, completamente o contrário da sua antiga ansiedade costumeira. Voltou a focar no rosto de Warren, o puxando e o dando um beijo. 

Demorou, devia admitir. Mas compensou, porque logo no fim deste, o respondeu. 

— Eu também te amo, caralho. Muito. 


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Notas finais do capítulo

parabéns! você chegou ao fim.