Diários de Amores e Intrigas escrita por EsmeraldeRomantica


Capítulo 76
Bem vindos!


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora, mas estou com uns problemas com a conta!
Boa leitura...



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Finalmente meus anjinhos e eu tivemos alta, quero mais liberdade para ficar com meus pequenos o que não tínhamos na maternidade. Quando estávamos saindo da maternidade na porta da frente estava cheia de repórteres, já esperávamos por isso, mas não estávamos a vim de expor eles ainda na mídia, olhei para o Joaquim suplicando com o olhar para uma saída alternativa.

    --Amor eu vou enrolar eles e darei um jeito de levar o carro para a porta dos fundos me espera lá.

    --E aonde fica essa porta?

    Nisso passou uma enfermeira e ele explicou a situação.

    --Amor ela te mostrará a saída dos fundos, logo estarei lá! – ele entregou à ela o luan que carregava em seus braços e a mala, nisso saiu para enfrentar tudo aquilo.

    --Me acompanhe senhora Calix.

    Não foi difícil chegar até a saída dos fundos o único problema era a distancia, aquilo era muito longe, quando chegamos lá soltei um suspiro que nem havia percebido que tinha segurado.

    --Ele não deve demorar muito. – falou a gentil enfermeira vendo que eu estava apreensiva.

    --Espero...

    --Vocês parecem se amar muito... – ela falou com a cabeça abaixada olhando para o luan, quase não entendi o que ela disse.

    --Você nem imagina o quanto!

    --Dá para imaginar, vi o seu casamento na televisão e também nas revistas foi de dar inveja a qualquer um e agora com dois bebes o amor parece crescer.

    Aonde ela queria chegar com essa conversa?

    --Sim, mas também não exagere quanto ao casamento ele foi bem simples.

    --Simples?

    --Sim, pode ter certeza que queriam mais extravagante.

    --Você é bem sortudo em ter um marido tão rico e bonito, ele fica no quesito perfeito dos homens!

    --Eu sei tive muita sorte, mas dinheiro e beleza é o que menos me importa o importante é o amor.

    --Você diz isso por ser rica, por que qualquer outra mulher colocaria essas características no peso da balança.

    --Em dizer outra mulher, você está se referindo a você? – perguntei com olhar desconfiado.

    --Também, quem não se apaixonaria pelo seu marido afinal de contas, ele é tão...

    --Nem ouse continuar essa frase e você tem razão qualquer mulher pode se apaixonar, mas ele é MEU em todos os sentidos da palavra. – dei um ênfase no “meu”, que enfermeira de quinta.

    --Nunca diga isso, para ele deixar de ser SEU, só precisa de uma mulher determinada para tira-lo de você.

    --Olha aqui sua enfermeirazinha, não importa o quão determinada essa mulher esteja, pois jamais chegara aos meus pés e nunca tirara ele de mim! – falei elevando o tom de voz, o que ela pensava que era?

    --Isso é você que pensa, quem sabe já não tem alguém tirando ele de você. – ela falou com um tom misterioso, que não podia se identificar nenhuma emoção.

    Essa foi a gota d´água, me segurei muito pra não dar um tapa naquela mulherzinha, se eu estivesse com as mãos livres e ela não estivesse com meu filho no colo ela ia ver.

    --O QUE VOCÊ QUER DIZER COM ISSO, POR ACASO SABE ALGO QUE NÃO SEI SUA... – nesse ponto eu já estava gritando de raiva, só não terminei porque lembrei dos meus filhos e porque o Joaquim estacionou o carro na nossa frente naquele momento.

    Percebi que quando o Joaquim chegou ela endireitou a postura e abriu o melhor sorriso que podia claro sem deixar de fazer um charme, perdi qualquer paciência que eu tive naquele hora.

    --Amor me ajuda aqui? – falei com a voz mais doce eu pude.

    --Claro querida, tudo que quiser.

    Ele se aproximou de mim dei a Luna para ele e bolsa que carregava.

    --Coloca ela carro pra mim, querido!

    Enquanto ele colocava ela no carro, fui e peguei o luan do colo daquela lá, me virei e entreguei para o Joaquim que já tinha colocado a luna no carro, não perderia essa chance por nada, me virei e “sem querer” acabei dando um tapa na cara dela e deve ter doido muito por que minha mão ardeu e na hora ficou vermelho.

    --Ai!

    --Desculpa, foi sem querer! – falei com minha melhor cara de fingimento, peguei a mala da mão dela e sussurrei – na próxima ficará desfigurada ou morta – falei e olhei no olho dela com um olhar assassino, me virei em direção ao meu marido com o melhor sorriso que pude – amor abre o porta malas para colocar a mala?

   --Deixa que eu coloco. – ele abriu o porta malas e pegou a mala, depois foi e a guardou e fechou-o, enquanto isso esperei ele abrir a porta do banco de tras para mim sentar, enquanto continuava olhando para ela olho no olho, quando ele abriu a porta para mim sussurrou baixinho – O que foi aquilo?

    --Só estou cuidando do que é meu! – respondi no mesmo tom e entrei no carro, ele falou um “obrigado” para ela enquanto abria a porta do motorista em que logo em seguido entrou e deu partida no carro.

    --Não entendi o que disse. – ele falou olhando para mim pelo retrovisor.

    --E quem disse que era para entender?

    --Tudo bem.

    Não houve mais nenhum dialogo durante o caminho, quando ele falava alguma coisa eu não respondia, já que estava muito ocupada tentando entender o toda aminha conversa com que tive com aquela mulher, o que será que ela quis dizer com tudo aquilo?

    Só voltei a realidade quando chegamos em casa e ele abriu a porta para mim descer do carro.

    --Por que ficou não me respondeu?

    --Nada não, só estava pensando.

    --Posso saber em que?

    --Nada de mais, não era importante.

    Tiramos a Luna e o Luan do carro e entramos, levei um baita susto com o “surpresa” que escutei ao entrar na sala, lá estava todas as minhas amigas, meus sogros, a minha mãe, o Eduardo, e os meninos da banda. Tinha uma faixa enorme escrito “ Seja bem vinda a mãe mais linda Alice e aos bebes mais lindos Luan e Luna!!!”, a sala havia virado literalmente uma recepção de boas vindas, uma mesa enorme com come e bebes e um bolo lindo..., não deu nem tempo de processar tudo aquilo que eu já estava cercada de todas as minhas amigas a Melissa pegou a Luna no colo e a Manuela estava com o Luan.

    --Bem vindos! – falou a Daniela toda sorridente, minha mãe veio me abraçar.

    --Estou tão orgulhosa de você.

    --Por que?

    --Por ter me dado os netos mais lindo do mundo.

    --Parabéns Alice! – falou o Eduardo, se aproximando – Posso te abraçar? – perguntou baixinho.

    --Deve. - Foi um abraço rápido, já que ninguém queria uma crise de ciúmes do Joaquim.

    Me puxaram e me fizeram sentar, na sala só estava eu a manu, a melissa e a mirela, já que chamaram a dani na cozinha e minha mãe foi junto, o joaquim chamou o Eduardo pra conversar e o meu sogro saiu no jardim com os demais membros da banda.

    --Como foi o parto, doeu muito como dizem? – perguntou a Manuela.

    --Isso é pergunta que se faça? – censurou a melissa, mas na voz dava para notar a curiosidade.

    --Não tem problema, se passa muitas emoções nesse momento medo, dor, felicidade..., é incrível!

    --E como foi ver eles pela primeira vez? – perguntou a mirela.

    --Inesquecível, saber que saíram dentro de você, quem são frutos do amor..., não tem nem palavras.

    --Eles são lindos! – falou a melissa acariciando o rostinho frágil da luna.

    --Sou suspeita, mas são mesmo! – falei olhando para a porta do escritório onde estava o Joaquim e o Eduardo, o que sera que falavam.

    --O que foi Alice, você parece estranha. – falou a mirela.

    --E que hoje quando estávamos saindo da maternidade... – contei tudo para elas precisava desabafar, aquilo estava me aterrorizando – O que será que ela quis dizer com isso?

    --Talvez nada, só para te causar insegurança ou talvez ela saiba de algo, mas pelo que você disse deve ser a primeira já que supostamente ela estava dando em cima dele. – falou a Manuela.

    --Acho que a Manuela tem razão! – concordou a mirela, a melissa parecia estar em outro mundo “conversando” com a luna.

    --Deve ser isso mesmo, já sou tão insegura que escutar isso, sei lá.

    --Mas você fez bem dar o tapa, isso mostra quem é que manda!

    --Só você mesmo Manuela pra incentivar a Alice a fazer isso.

    --Se você você Mirela, aposto que tinha feito o mesmo!

    --Só você para me animarem! – falei entre risos.

    --Essa é a nossa profissão afinal.

    Todas nos rimos, e parecia verdade isso elas sempre me colocavam para cima. Nesse momento a porta do escritório se abriu e formou uma tensão no ar, ficamos surpresa quando ambos saíram de lá entre risos, uma olhou para outra sem entender absolutamente nada.

    --Isso é mega estranho! – ouvi a manu sussurrar, mas parecia que ela havia pensado alto.

    --Como vai os amores da minha vida? – perguntou o Joaquim todo animado se aproximando, percebi que isso fez com que o Edu se contorcesse um pouco.

    --Maravilhosamente bem! Em falar de maravilhas, acho que vou comer uns docinhos. – me levantei e comi uns docinhos que mal sabia o nome, mas que era delicioso.

    --Como você está? – perguntou o Edu também pegando uns docinhos.

    --Bem e você?

    --Levando a vida, nunca serei feliz mesmo. – olhei para e notei dor em seu olhar.

    --Não entendo o por que.

    --Você sabe muito bem, nunca terei você na minha vida.

    --Já conversamos sobre isso, pensei que tivesse entendido.

    --Entender eu entendo, mas nunca compreenderei.

    --Tenho certeza que achara uma mulher que te mereça.

    --Você sempre me diz isso.

    --Eu digo porque é verdade, mudando de assunto comentou com mais alguém sobre o lance da minha saída da banda?

    --O quê? Você não pode fazer isso! – falou o fabricio que havia entrado na sala e atacava os salgadinhos nem havia percebido isso.

    --Eu não falei, mas você acabou de falar Alice!

    --Vocês iam ficar sabendo mais cedo ou mais tarde mesmo, mas prefiro não falar disso agora, acabei de sair da maternidade e estou um pouco cansada.

    --Amor é melhor você deitar um pouco no quarto!

    --É verdade filha! – falou minha mãe entrando com a dani na sala.

    --Nem pensa, prefiro ficar aqui!

    --Que tal apresentar á eles o quarto lindo que montamos? – falou a Manuela entregando o Luan a mirela. – só um pouco depois é minha vez!

    --Otima ideia! – falei empolgada – tenho certeza que amaram!

   --Então o que estamos esperando?

   Os rapazes preferiram ficar esperando lá em baixo, só as mulheres subiram para o quarto, nem mesmo o Joaquim quis subir, disse que ficaria conversando com os amigos...

   Depois escrevo mais em você diário é que vida de mãe não é fácil!


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Notas finais do capítulo

O que será a intenção da enfermeira! Comentem!!!



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