Troublemakers - Rose Weasley e Scorpius Malfoy escrita por Ali Weasley


Capítulo 5
Kiss


Notas iniciais do capítulo

Capítulo novo genteee!! Bom, tem gente perguntando bastante sobre as postagens e tal, eu posto todo domingo, sem falta gente, não da pra postar mais vezes na semana por conta das coisas da vida AUEHUAHUEHU. Espero que gostem !!!



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POV Rose Weasley

            Logo que a aula acabou eu peguei minhas coisas e fui correndo para a sala de ensaio. Hoje, quinta feira, é a nossa última aula de dança, e eu estou com os nervos à flor da pele. Amanhã é a prova de poções do Scorpius e sábado o Baile de Inverno. Eu acho que vou surtar.

            Entrei na sala e já fui jogando minha mochila em um canto.

            - Eu to uma pilha de nervos – falei.

            - Relaxa ruiva, vai dar tudo certo – Scorpius respondeu enquanto levantava do lugar onde estava sentado.

            - Eu tenho medo de fazer errado, vou acabar caindo – coloquei as mãos no rosto, frustrada.

            - Rose – Scorpius se aproximou e tirou minhas mãos do rosto, segurando-as – Você está ótima, nem parece a mesma Rose desengonçada e medrosa do primeiro dia, nós vamos conseguir, você não confia em mim?

            Olhei em seus olhos azuis e me lembrei por um momento das nossas aulas e de como nos aproximamos.

            - Claro que confio.

            - Então vamos dançar.

            Ele sorriu e com um aceno de varinha fez a música começar a tocar. Aproximou-se de mim e passou uma das mãos lentamente pela minha cintura e a outra pegou uma de minhas mãos. Um arrepio percorreu todo o meu corpo e eu segurei forte seu ombro pra não demonstrar.

            Isso está acontecendo com muita frequência e eu não sei o que fazer. A nossa relação mudou muito nessas duas semanas. De eterno ódio nós passamos pra uma amizade, e continuamos evoluindo pelo jeito porque eu não paro de pensar em coisas que não deveria pensar.

            Tirei meus pensamentos disso e decidi me concentrar na dança. Scorpius começou a me guiar e fiz tudo exatamente como ensaiamos. Delicadeza, calma, confiança. Giros, saltos, passos, mais giros. Fizemos a coreografia diversas vezes e realmente percebi que eu estava pronta, eu ia conseguir.

            - Uau, você está ótima.

            - Vamos salvar nossa monitoria? – perguntei.

            - Claro que vamos baixinha.

            Ele se aproximou e passou o braço pelo meu ombro, me abraçando de lado. Encostei meu rosto no seu ombro e senti o cheiro do seu perfume amadeirado. Cheiro de Malfoy. Abracei a sua cintura e olhei pro seu rosto.

            - Eu só quero que de tudo certo – falei.

            Ele passou a mão nos cabelos loiros e depois olhou pra mim.

            - Eu vou bem nessa prova e você vai dançar como se fosse uma dançarina há séculos. Vai dar tudo certo.

            Seus olhos passavam calma e eu não posso negar que ele sabe convencer muito bem. Já ia sugerir que fossemos para as nossas respectivas salas comunais quando o relógio bateu meia noite.

            - O quê? – me separei rapidamente dele e fui até a janela – É meia noite Scorp, a gente tá há duas horas fora do horário de recolher.

            - Perdi completamente a noção do tempo – ele respondeu, pegando sua capa que estava no chão.

            - O Filch vai nos matar, tia Minnie vai nos matar, ai meu Merlim – comecei a me desesperar e andar de um lado para o outro.

            - Rose – Scorpius me segurou e encarou meus olhos – O Filch não vai nos pegar, só precisamos ser cuidadosos. Agora fica calma e pega suas coisas.

            Assenti e peguei minha mochila. Ele abriu a porta da sala delicadamente e olhou do lado de fora.

            - Vem – ele ofereceu sua mão e eu segurei.

            Saímos para o corredor e fomos andando silenciosamente. Quando chegamos a escada para o sétimo andar ele começou a subir.

            - Scorp, eu posso ir sozinha – sussurrei.

            - Não, vou te levar até sua comunal.

            Dei um sorrisinho aproveitando que ele não estava olhando e continuamos andando pelo corredor. Um barulho de chave caindo no chão nos assustou e percebi que tinha alguém vindo.

            - O Filch – sussurrei.

            Ele fez sinal pra eu ficar em silêncio e apontou para um armário de vassouras ao nosso lado. Scorpius me puxou e entramos rapidamente no quartinho. Ele era minúsculo, mas só fui ter a noção de quão pequeno ele era quando senti a respiração quente dele no meu rosto.

            Meus olhos foram se acostumando com a escuridão e percebi em que situação estávamos. Eu estava encostada na parede e o Scorpius estava com seu corpo a poucos centímetros do meu. Abri a boca pra falar algo, mas ele colocou um dedo sobre meus lábios e fez “shhh” silenciosamente.

            Olhei em seus olhos e “puf”, tudo mudou. Senti a vontade tomar conta do ambiente. Seu polegar percorreu meu rosto e depois meus lábios. Ele se aproximou mais e notei o quanto ele estava quente. Sua outra mão pegou em minha cintura lentamente e seus olhos não desgrudavam dos meus.

            Nesse momento não tinha mais noção do que é certo ou errado, eu só queria que ele continuasse. Então ele desviou os olhos para minha boca e de novo para meus olhos, como se pedisse permissão. Eu apenas continuei o encarando e esse foi o sinal.

            Então sua mão pegou delicadamente em meu pescoço e seus lábios encostaram nos meus. Aquela sensação maravilhosa de desejo se realizando tomou conta do meu corpo. Um arrepio percorreu minha espinha e coloquei minha mão em seus cabelos. Ele tirou sua mão da minha nuca e segurou minha cintura com firmeza, tornando a distância entre nós inexistente.

            Sua língua entrou em contato com a minha e eu não conseguia entender como aquilo podia ser tão bom. Seus lábios macios, seu gosto de menta. Por que ele tem que beijar tão bem? Não queríamos interromper o beijo, mas foi necessário.

            Assim que abri os olhos ele me encarava e eu tentava afastar aquela vontade de beijar ele de novo. Ficamos nos olhando como se disséssemos “o que houve aqui?”, mas sem realmente dizer nada, até que eu quebrei o silêncio.

            - Acho melhor a gente ir – sussurrei.

            Ele piscou algumas vezes e assentiu. Afastou-se um pouco e abriu a porta, olhando do lado de fora.

            - Ele já foi.

            Saímos da sala e ficamos nos encarando novamente sem saber o que dizer ou fazer.

            - Então, eu vou indo – disse constrangida.

            - Boa noite – ele falou parecendo um pouco pensativo.

            - Boa noite Scorp.

            Saí dali rapidamente, não por medo de ser pega pelo Filch, mas por medo de tudo que aconteceu e poderá acontecer depois desse beijo.


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Notas finais do capítulo

O que foi isso BRASEEEL? Scorp me agarra no armário de vassouras tbm AUHEUHAHU Gostaram? Beijos ;*



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