Meu Medo de Amar escrita por Gracita


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Quem disse que não se descobre o amor atraves do sexo???



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         Jacob acordou atordoado, procurou sua volumosa esposa na cama e não a encontrou.

- Bells, onde estar amor?- perguntou enquanto levantava da cama.

- Hum.. ah ..estou aqui... – uma voz abafada chegou aos seus ouvidos.

Isabella estava no banheiro em frente ao grande espelho que revestia uma de suas paredes, o rosto pálido enquanto mordia os lábios.

- O que há carinho? Está se sentindo mal? Onde dói?  - bombardeou-a com perguntas enquanto seus braços a amparavam.

- Acho que a bolsa estourou.

Jacob ainda não havia percebido, mas o chão que pisava estava inundado.

Seus olhos exageraram-se enquanto ele respirava grosseiramente e debulhava uma enxurrada de frases sem nexo.

- Ta calma,  respire devagar.. e.. onde estão as bolsas?... e.. onde está a chave do carro e ...Deus onde está minha mãe?

 Bella sorriu docemente e disse divertida:

- Jake... Antes de tudo... Vista uma roupa, não quero meu marido nu na maternidade.

 

*****

 

 

         A ligeira batida na porta tirou Rosálie do aturdido estupor em que se encontrava. Cambaleou fora da cama e cruzou o quarto. Doía-lhe todo o corpo mas tinha a satisfação de saber que tinha tido êxito.  Desfrutava dos momentos com Emmett o Maximo que pudesse

         Conforme as horas passavam, sua forma de fazer amor se tornara mais feroz, pedindo mais, dando mais. Pálidas marcas de suas mãos, seus lábios, seus dentes, decoravam sua pele. Ela tremeu enquanto recordava quando ele a tinha montado por atrás, entrando fortemente em sua vagina.

         Ouviu Emmett se mexendo na cama e soube que a estava olhando. Não fez nenhum movimento para colocar roupa.

         O ligeiro toque na porta se repetiu e solicitou uma resposta. A Cada quatro horas perguntavam aos hóspedes do hotel como se sentiam. Até agora, ninguém no hotel tinha mostrado sinais da tal gripe. Ela se ocultou detrás da porta e abriu uma fresta.

         — Boa tarde, senhora. Como estão vocês esta noite? — O assistente, com um traje branco e uma máscara, saudou-a com olhos alegres. — Estou fazendo minha ronda e trazendo o jantar. — Ele piscou. — Espero não estar interrompendo.

         — Está bem. — O cansaço a reclamou e ela se apoiou contra a porta. Ofereceu um débil sorriso e apartou seu cabelo enredado do rosto.

         — Algum de vocês mostra algum dos sintomas da lista? — Rosálie  negou com a cabeça. — Tosse?  — De novo respondeu negativamente.  — E preciso ver seu marido, só para confirmar que ele também goza de boa saúde.

         Rosálie lançou um olhar para a cama, elevou suas sobrancelhas em uma pergunta silenciosa. Com um suspiro, Emmett se estirou e  enrolou um lençol ao redor da cintura. Quando esteve coberto mínimamente, ela abriu a porta, mantendo-se oculta detrás dela. O assistente só deu um passo dentro do quarto e viu Emmett, seu peito nu brilhando com o suor do ato sexual recente, e os lençóis cobrindo seus quadris e apenas mascarando sua ereção.

         — Hum... sim, senhor, é bom ver que gozam de boa saúde.

         — Ambos gozamos de excelente saúde. E estamos ocupados.

         O homem percorreu com o olhar Emmett até chegar ao lençol que parecia cada vez menos cobrir seu pênis ereto.

         — Sim, posso ver. Deixarei a comida aqui fora. — Ele se voltou para sair. — Deixarei que voltem para... sua... bem, seja o que for.

         Ele saltou fora da porta constrangido e a fechou de um golpe.

         Rosalie se voltou e olhou seu amante.

         — Tinha que fazer isso?

         — O que? Fazê-lo saber que tinha interrompido enquanto estava  com minha mulher? Sim.

         A declaração abertamente possessiva tirou o ar de seu peito. Ela olhou fixamente o homem sexy e frustrou-se durante um momento, enquanto tentava determinar como podia escapar do hotel sem topar com o assistente. Que constrangedor!

         Sair do quarto com o coração intacto era impossível. Esperava que ao menos pudesse manter sua dignidade.

         Emmett arqueou as sobrancelhas e a olhou, o calor de seu olhar alcançando-a através do quarto e entrando em seu peito. Ele ainda a queria. Se existia compulsão sexual, definitivamente era o que ele sentia neste momento. Tinha feito amor com Rose de todas as maneiras imagináveis e mesmo assim ainda estava ereto. Definitivamente ela o enlouquecia!

         Rosálie deixou cair a cabeça contra a porta e fechou seus olhos. Era tão belo. O poder de seu espírito completando a perfeição física para lhe fazer irresistível. Maldito seja, não podia olhar. Era muito doloroso. Nunca poderia tê-lo, lembrava dos poucos momentos em que conversaram e de ele ter dito que não se envolveria seriamente com nenhuma mulher tão cedo.

         Uma estranha dor se desencadeou dentro de Emmett enquanto a observava fechar os olhos e se apoiar contra a porta. Algo na forma como tinha fechado os olhos, quando tinha entrado nela, quando lhe tinha feito amor, rasgava-lhe o coração. Como se estivesse tentando evitar olhá-lo.

         Ou estivesse imaginando outro enchendo seu corpo.

         Sua lógica masculina lhe assegurou que ela era dele, nunca tinha gostado tanto de possuir uma mulher como tinha gostado de estar dentro dela, em cada toque e cada carícia, havia algo que faltava. Tinha-lhe permitido tomá-la em qualquer forma que ele tinha desejado, mas ainda sentia como se ela se reservasse.

         Ela era dele. Pertencia-lhe.

         Quando as palavras apareceram em sua cabeça, deu-se conta de que eram verdade. Estava apaixonado, ela era sua mulher. Cada estranha emoção que o tinha assaltado se esclareceu.

Apartou os lençóis que tinha utilizado a contragosto para cobrir o caminho fora da cama. Estava fazendo outra vez. Ocultando seus olhos. Ocultando-se dele. Estava correndo. Sim, não fisicamente, mas emocionalmente.

         Aproximou-se dela lentamente, detendo uns centímetros diante dela. Seus olhos se abriram de repente quando lhe colocou as mãos nos quadris. Em um rápido movimento, elevou-a e deslizou seu pênis entre suas coxas separadas. Um líquido ardente gotejou de sua intimidade e cobriu seu membro. Todo seu calor, todo seu fogo, pertencia-lhe.

         Rosálie ficou sem fôlego quando ele deslizou seus dedos sobre seu sexo, introduzindo-os ligeiramente em sua carne aberta. Impulsionou seu penis entre suas coxas, adorando a sensação da carne dela ao redor dele.

         — Em quem pensa quando a tomo?— grunhiu em seu ouvido. Ela agitou sua cabeça, para afastá-lo, mas ele não o permitiria. Alguém estava em sua cabeça, em seu coração, e descobriria quem. — Em quem pensa quando estou em você? — perguntou ele.

         Ela gemeu quando ele empurrou, sem entrar, só movendo-se entre suas coxas, roçando ligeiramente contra seus clitóris.

         Não era suficiente. Precisava unir-se a ela, algum instinto fora de seu controle, ordenava-lhe que entrasse nela, separou suas pernas e empurrou o pênis dentro dela. Sua umidade lhe dizia que ela queria.

         Ele a girou pela cintura e segurou as mãos dela com a sua. Com um movimento lento, deliberado, colocou sua palma contra a porta, e depois moveu seus quadris para trás.

         Ela lhe pertencia. Ele a queria e tiraria qualquer outro amante de sua mente.

         — Você gosta quando a tomo por atrás, não é?— perguntou ele, começando com um impulso lento e enérgico dentro de seu sexo. — Não é assim, meu bem?

         — Sim, — gemeu ela.

         Ela gritaria antes que ele tivesse terminado. Continuou deslizando dentro dela, escutando os ofegos de Rosalie enquanto o aceitava. Acolhia-o tão perfeitamente. Empurrou intensamente, deixando que a sujeição úmida de sua vagina o atraísse dentro dela mais forte e mais duro.

         Ainda não era suficiente. Necessitava que ela gritasse seu nome, precisava ouvir a verdade de seus lábios.

         — A quem você deseja? Que pênis quer dentro de você? — Suas unhas se cravaram na porta quando a empurrava com suas sólidas arremetidas. — Me diga, Rosálie, quem você quer que a possua ?— perguntou, sua resposta vital de repente para sua existência.

         — Você — gemeu ela, empurrando seu traseiro contra seu estômago. — Só você.

         — Diga-me isso -  Ordenou ele.

         — Só você. Quero só você.

         — Mais, neném. Me diga de novo, diga...

         Não entendia a razão mas seu desejo, sua necessidade, não eram suficientes. Não podia voltar atrás. Entrou dentro de seu sexo uma e outra vez, precisando liberar sua semente em seu interior mas necessitando inclusive de palavras. Continuou reclamando sua resposta.

         — Diga-me Rosalie. Vamos, neném. Sabe o que preciso ouvir.

         —  Só Você Emmett  — soluçou ela, apoiando-se contra a parede. — Você Emm. Por favor....

         Sua admissão afrouxou o medo dentro dele, uma emoção que não tinha reconhecido até que se desvaneceu.

         — De novo.

         — Você Emmett, Só você Emm...

         Ele a virou e colocou seus dedos em seu ventre, deslocando-os para baixo para brincar com o clitóris. Toques suaves, ligeiros e a sentiu tremer em seus braços.

         Ela se curvou contra a parede. Ele a agarrou antes que caísse e a levou para cama. Ela se agarrou a ele, afrouxando a tensão em seu interior um pouco mais. Enquanto a colocava sobre o colchão voltou a introduzir seu pênis dentro dela. Como tinha feito todo o dia. Suas pernas se curvaram ao redor de suas coxas, lhe espremendo e lhe atraindo mais profundamente.

         — Diga-me isso... Diga que só pensa em mim... - repetiu ele.

         —  Emm...Emm... dentro de mim...- gemeu.

         Ele a montou mais profundo, afundando no corpo dela, que estava feito para o acolher, até que ouviu seu grito devastado. Não era um gemido incoerente. Foi seu nome o que disseram seus lábios quando ela alcançou o clímax.


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Notas finais do capítulo

Tá teminando e vocês mandam tão poucos reviews...

vamos concertar isso amoras e não acredito que ninguem vai recomendar????