Isso é Amor? escrita por Letícia Silveira


Capítulo 9
Os Cullen - POVs Tania e Renesmee


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pelo atraso e pela parte da ness ser pequena.
p.s.:desculpe pela digitaçao. Problemas no pc.



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Pov Tânia - Os Cullen

Já era quinta-feira de tarde e viajaríamos de noite. Eu estava preparando as últimas roupas, mesmo sabendo que passaria por uma sessão de compras com a minha ex-cunhadaAlice. 

Eu estou estranhando tanto o comportamento da minha irmã emprestada, a Jane. Ela está radiante, mesmo evitando a companhia do Alec. Ela agora sempre caçava comigo de noite, dizendo que não aturava mais o irmão falando da perfeição da Annie. Ela disse que durante essa semana ele se aproximou dela na aula de biologia, mas que nunca chegou a conversar com ela fora da sala de aula.

CARALHO! (Desculpa as escolhas de palavras) MAS ESSA GURIA É UMA MATRACA! NÃO PARA NUNCA DE FALAR!!

Agora mesmo ela está do meu lado e vou prestar atenção nela, pela primeira vez hoje, para ver o que ela está falando...

– ... Mas você não concorda, Tâ? Eu acho que ele não podia ter sentado com ela hoje no almoço e eu? Como eu fico? Eu quis chorar naquele momento. O pior é que ele disse que quase atacou ela ontem na aula e hoje o quê? SENTA COM ELA NO ALMOÇO?!!!! ESSE MENINO SÓ PODE SER RETARDADO - Aff, quer saber, eu não vou prestar atenção.

Resolvi pentear novamente os meus cabelos enquanto me admirava no espelho. '' Espelho, espelho meu? Existe alguém mais bonita do que eu? '' - Pensei estupidamente para o espelho.

– TÂNIAAAAAAAA DENALIIIIIIIII, VOCÊ ESTÁ ME OUVINDO? - Jane estragou o meu momento Branca de Neve, mais bela do que a neve. Sou eu, sou branca mesmo.

– Ahã. - Disse, ainda me admirando. Como o Ed não percebeu isso? Eu sou muito mais bonita do que a BB (leia-se bebê), quer dizer, a Bella Boboca. Argh, como ele escolheu ela de parceira?

– Mas então, Tâ? Não acha? - Jan me perguntou só pra encher o saco eu acho. Será que eu não posso ter o meu momento de deusa? Não posso me adorar?

– Claro, Jane. Quer saber? Não, eu nem sei do que você está falando! Eu acho que o Alec pode amar quem ele quer e que você não tem que se meter nisso! - Respondi, querendo acabar com o assunto. Plano: completado. Ela saiu chorando (leia-se soluçando ou chorando sem lágrimas) e bateu com força, força desnecessária, a porta do quarto.

Comecei a passar por um de meus momentos de reflexão, quando eu penso nos outros e não só em mim. Isso é raro. Mas, enfim, a Jane agiu estranhamente no dia em que me pediu para viajar antes com ela e o Alec. Lembro-me de que Jane perguntou se poderíamos ir antes visitar os Cullen. Viajaríamos quinta, e ela e Alec faltariam apenas sexta a aula. Estava pensando no assunto e eu estranhei seriamente a Jan querer visitá-los. Antes era o Alec que queria, agora a Jane. 

– Eu vou ver, Jane. Mas por que você quer ir mais cedo ver os Cullen? Sendo que eu nem sei se eles lhe perdoaram já. - Sabe, pensei, você quis matar o Edinho assim como a sua mulher, não que eu me importasse ou fosse interferir. Eu realmente estava curiosa pra ouvir aquela resposta. Afinal, por que ela gostaria de ir ver os Cullen? Não tinha um porquê razoável.

– Ããã.. er.. - Jane disse, quer dizer, tentou dizer (?). - Eu quero logo conhecer a minha prima e os meus tios. - Ela sorriu amavelmente, mas eu sabia que a Jane precisava de segundas intenções para implorar para alguém, ainda mais se esse alguém fosse eu, Tânia Denali.

– Tá bom, Jan, me engana que eu gosto. - Eu murmurei. Fazendo ela arregalar os olhos e sussurar horrorizada.

– Ergh, hum, você-cê ac-cha qu-que eu es-estou mentin-do? - Ela perguntou gaga. Sério, ela e o Alec eram realmente estranhos, eles eram os vampiros que se achavam um máximo por serem vampiros, mas tinham reações incrivelmente humanas. Vai enteder...

– Não, querida. Eu só acho que você está com segundas intenções. - Eu disse e ela engoliu seco.

– Mas não estou. - Ela disse tentando parecer confiante. Eu disse tentando porque a voz dela ainda tremeu ao falar. Óbvio que ela mentia, mas resolvi aliviar a tensão e logo disse:

– Enfim, acho que a gente tem que avisar o Cullen que vamos antes! - Eu disse e Jane sorriu abertamente.

– Acho que eles ficariam um pouco surpresos se aparecessemos lá sem mais nem menos, não é? - Alec disse rindo, obviamente imaginando a expressão de surpresa deles.

– Acho que Alice nos veria e avisaria antes. - Eu disse rindo da cara falsa de tristeza que o Alec fez. Incrível como ele parecia mais feliz do que antes, como se tivesse um motivo para viver.

Desde este momento, a gente brincou e conversou a noite inteira. Lembro-me de até aí.

Porém, eu acho até hoje isso muito estranho, mas, quando eu chegar na casa dos Cullen, eu vou perguntar pro Edward. Aliás, vamos ficar na grande casa dos Cullen, não a mesma do Edward, da BB (Bella Boboca) e da Renesmee. Ela sim é muito bonita, pois puxou ao pai, mas se tivesse puxado a mãe, coitada da Nessie, seria mais feia do que o diabo. Mesmo eu nunca tendo o visto. Ah, talvez eu tenha: a Bella quando humana. rsrss. 

Desci as escadas e encontrei uma Jane emburrada. Ótimo, agora era ainda temperamental.

– Cadê o Alec, Jan? - Perguntei.

– Foi caçar com a Menzinha e o Elê, por que? - Ela perguntou e ainda usou aqueles apelidos que ela inventou. Aposto que o Ed vai rir muito dos apelidos, afinal ele sempre ficou pensando em um possível apelido pro Eleazar. Se até o nome Renesmee tem um apelido. Pior, foi criado por um cachorro, Jacob Black.

– Nada. - Desconversei e me sentei ao seu lado. - Assim que o Alec voltar iremos para Forks. Iremos de carro mesmo, que é mais rápido do que um avião, até porque uma tempestade de neve está se aproximando. Virá daqui a dois dias, mas os aeroportos estão fechando hoje de noite, pois não confiam na previsão. Eu vou ligar para os Cullen agora, pode ser?

– Tudo bem. - Ela disse e ligou a TV. Começou a passar os canais da TV aberta rapidamente e fazia uma careta quando passava por um desenho animado. Ri ao imaginar ela e o Emmett na mesma casa.

– O que foi? - Ela perguntou, confusa.

– Nada. Você deve estar imaginando quem em sã consciencia assiste a estes canais, não é? - Perguntei, contendo o riso.

– Sim. Não pode ter um ser tão idiota que assiste o Barney. Ou esse Phineas e Ferb. Fala sério, só um bebê assistiria, pois não entenderia nada. - Gargalhei alto e logo disse em um tom irônico:

– Você vai se dar bem com o Emmett.

Peguei o telefone do gancho e disquei o número que eu havia decorado como sendo da minha futura casa. Sim, eu tinha uma paixão platônica por Edward Cullen, mas já estou em outra. Consciencia: mentira!!

– Alô. - Respondeu uma voz encantadora do outro lado da linha.

– Alô. Posso falar com o Carlisle? - Perguntei.

– Ah, tudo bem. - Eu ouvi a voz gritar um vô, mesmo sendo desnecessário e logo Carlisle atendeu.

– Olá.

– Oi, Carlisle, é a Tânia. Vocês já devem saber que estamos indo para aí, não é?

– Claro, Alice viu você o Alec e a Jane vindo. Olha, quero que eles se comportem, está bem? A Bella ainda não se conformou por causa da história da Renesmee.

– Claro. - Disse amavelmente.

– Então, que horas vocês vêm?

– Daqui a pouco estamos saindo daqui. Vou esperar o Alec voltar da caça. Beijos.

– Tchau, nos vemos daqui a pouco.

– É claro. - Desliguei o telefone e olhei para uma Jane rindo abertamente.

– O que que foi?

– Olha... olha isso! - Ela disse sem fôlego de tanto rir.

Olhei para a TV, onde passava um filme animado. Tinha um gatinho com a roupa do Zorro fazendo uma cara pidona. Muito fofo aquele gatinho.

– Por que você ri tanto?

– O gato fala! - Ela disse e começou a gargalhar novamente.

– Eu acho ele fofo. Olha essa carinha. - Disse e os olhos do gatinho brilharam. FOFO!

– O nome do filme é Shrek e eu descobri que ele é um ogro! - Ela disse rindo mais. Juro que se ela precisava de ar, ela já teria morrido sem. Ela não parava nem pra respirar.

Aff.

Passou-se, então, um tempo.

– Quando a gente chega? - Jane perguntou. Mas não foi uma simples pergunta. Foi a DÉCIMA vez que ela perguntou aquilo.

– Daqui a meia hora. Vê se dorme, Jan. - Eu disse brincando, tentando não me irritar.

– Mas falta quantos km pra gente chegar?

– Não sei, JANE! Não sei! Que saco. Eu não sou um GPS ambulante, OK? Para de dar uma do burro do Shrek. Eu sabia que você tinha gostado do filme.

– Eu não gostei não. - Ela disse birrenta e se encostou no banco. Vi Alec revirar os olhos pelo retrovisor.

Enfim, o resto da viajem foi tranquilo. Depois da birra da Jane, ela não voltou a falar comigo. Ainda bem! Assim ela não me perguntou mais nada sobre a viajem. Brigada, Deus!

Estávamos estacionando em frente a casa dos Cullen e eu logo vi Edward me esperando na porta. Quer dizer, nos esperando na porta. Ele sorriu amavelmente e eu desliguei o carro. Logo eu veria como a Renesmee ficou. Afinal, passaram-se sete anos e meio já, ela deve estar uma moça. Devido ao seu crescimento acelerado. 

Pov Renesmee

Eu estava esperando ansiosa a presença da minha prima, Tânia. Não sei porque a mamãe implica com ela até hoje! Eu hein! Eu lembro, antes da luta que não existiu contra os Volturi, que eu brincava com ela, a Zafrina (do clã Amazônico) e a Kate Denali. 

Meu pai havia dito que ela traria os dois novos membros, antifos Volturi. Ele falou que eles estavam na guerra e que eu devia me lembrar. Eu me lembrava da Jane. Uma guria incrivelmente loira e pálida, com uma cara angelical. Mas meus pais me explicaram o poder dela: causar uma dor muito forte nos outros. Eles disseram que o irmão dela também estava lá, mas eu não me lembro dele. Falaram também que ele se chama Alec e que pode deixar um número indeterminado de pessoas sem os sentidos. Eu tremi quando ouvi isso.

Agora eu estou na sala, esperando os meus ''primos'' e a minha ''tia Tânia'' chegarem. Eu estava tão ansiosa que o tio Jasper precisou me acalmar com o seu poder.

– Oie, vampira-mãe. - Jake, meu namorado, disse ao ser recebido na porta pela Esme.

– Jake, você não precisava ter vindo. Você sabe que terá três vampiros aqui que não aprovam lobisomens. - Minha mãe, Bella, disse.

– Relaxa, Bells. Só tô de passagem. Vim ver a Nessie e já estou voltando para La Push, tudo bem? Relaxe. - Ele disse e se sentou ao meu lado. Eu, que fitava as minha mãos antes, voltei o meu olhar para o Jake. Ele estava com um casaco de couro preto, estilo bad-boy, e uma calça jeans larga. Ele deve ter vindo com tanta roupa assim, envés das usuais bermudas, por causa dos novos vampiros. Imagina você chegar em uma casa e ter um cara só de bermuda e com um peitoral hiper definido, diga-se de passagem. (N/A: eu quero ir nessa casa, sabe o endereço? ) O meu namorado é o sonho de toda a garota. Ou pelo menos o meu. Ele é doce, gentil, sempre esteve ao meu lado, ele me ajuda quando eu preciso, e tem a parte corporal. O corpo dele é perfeito (não que eu tenha visto tudo, se é que me entendem.. *corando*), o sorriso dele é muuuuuito lindo, demais. O beijo dele é muito bom, ele explora cada canto da minha boca, com a sua língua quente, e ele ainda têm os olhos mais bonitos que eu já vi. Eles são negros e sempre estão brilhando. Ele sabe fazer uma cara de cachorro pidão que eu não resisto e sempre faço o que ele quer. A mesma coisa ao inverso. Mas a minha cara é de gatinho sem dono. Adorooo fazer aquela carinha.

– Jake, é melhor você ir, eles chegarão a qualquer momento. - Eu disse, abraçada a ele. O nosso namoro era assim. Abraços e carinhos em frente a minha família. Quando os meus pais não estavam em casa a gente dava beijos, mas eu não gostava de testar a paciencia do meu pai, nem a da tia Rose.

– Você está me expulsando, Ness? - Ele disse, sorrindo e afundando o rosto em meus cabelos.

– Não, Jake. Mas eu sei como você não gosta deles e não queria que sofresse. - Disse sinceramente.

– Não se preocupa comigo, Nessie. Mas afinal, que hora eles chegam? - Perguntou.

– Daqui a cinco minutos eles estarão estacionando o carro. Depois eu estou bloqueada com a Nessie e o Jacob aqui. - Tia Alice disse, massageando a têmpora.

– Tá bom. - Jake disse e esparramou-se no sofá, deixando lugar somente pra mim sentar do lado dele.

Eu e o Jake ficamos trocando carícias enquanto a tia Rosalie fazia caretas e dizia que eu podia arrumar um partido melhor e o Jacob apenas a fuzilava com o olhar. Eu estava acariciando o seu cabelo com uma mão, enquanto ele acariciava a minha outra mão sobre a minha perna. Nós olhávamos para a Tv que o tio Emmett estava assistindo, era um programa rídiculo de umas fadas. Acho que o nome era Padrinhos Mágicos. Tio Emmett agora gritava:

– Como assim? NÃO CROCKER, NÃO! - Eu e o Jake nos olhamos assustados e depois caímos na gargalhada.

– Eles estão chegando. - Meu pai anunciou e eu imediatamente parei de rir da cara de brabo do meu tio. Meu pai desligou a TV e foi pra frente da casa, enquanto eu me aproximava da minha mãe, porque eu sabia que ela odiava a Tânia. Para ser sincera eu também, mas eu sabia que meu pai nunca trocaria a minha mãe pela Broaca da Tânia.

– Edward. - Disse a megera indo abraçar o meu pai.

– Olá, Tânia. É um prazer em vê-la também. - Ele disse tentando se desfazer do abraço firme que ela dava. Ele se desaproximou delicamente e foi comprimentar os outros dois, cujo eu não conseguia enxergar, pois deviam estar próximos do carro e por causa da sacada eu não enxergava.

– Alec, Jane. Será uma honra recebermos vocês, já que são membros da família Denali, são também nossos parentes. Eu, Emmett, Alice, Rosalie, Bella e Jasper somos como primos pra Tânia e a Kate, então seremos como os seus tios. - Disse a voz de sino do meu pai.

– Obrigada. - Disse outra voz de sino, muito delicada e feminina. Deveria ser Jane.

– Vamos, entrem. - Meu pai disse e pelo barulho subia as escadas até a porta. - Já. - Ele respondeu a uma pergunta não verbalizada.

Jane entrou na sala fitando o chão e ela permanecia exatamente a mesma desda cena da clareira. Um guri muito alto, menor que o Jake, mas do tamanho do meu pai, entrou no meu campo de visão olhando a Jane. Ele tinha os cabelos escuros e lisos e era pálido assim como os demais vampiros. Usava um terno preto e uma camisa pólo branca por baixo. A camisa era um pouco transparente, marcando o seu definido abdômen e a calça fazia par com sapatos pretos. Ele levantou a cabeça lentamente, talvez temendo a reação dos Cullen, afinal, pelo o que os meus pais me contaram, ele já fez mal a muita gente e ele temia que nós não o aceitássemos. Os seus olhos dourados, de um incrível dourado, diferente de qualquer um que eu já havia visto, fitaram o meu avô Carlisle e logo depois Esme. Eles estavam no extremo da sala, próximos a cozinha e Alec seguiu o olhar para a direita, olhando na ordem de Emmett que sorriu amigavelmente, Rosalie, que apenas fazia uma careta, provavelmente por causa do cheiro do Jake. Depois fitou Alice que sorria animadamente e quase quicava no lugar (provavelmente teve uma visão que iria às compras) e logo depois olhou Jasper que estava concentrado, possivelmente tentando amenizar a tensão que emanava de Alec e Jane, que até eu podia sentir. Finalmente ele encarou Jacob, que estava sério ao meu lado, e fez uma careta, provavelmente associou nome à pessoa. Depois ele me encarou e me olhou de cima a baixo enquanto eu ruborizava com o jeito discreto dele.

– Você é? - Ele perguntou. Provavelmente não lembrava de mim, porque a sete anos atrás eu era apenas uma criança que ele queria matar.

– Ela é a Renesmee. - Minha mãe disse sorrindo amigavelmente para Alec.

– Prazer. Desculpa pelo incidente na campina. - Ele disse dando um sorriso maravilhoso, só não batia o do Jake.

– Magina! - Disse tia Alice indo abraçá-lo. - Ai, hoje você vai fazer compras comigo, com a Tânia e com a Jane. - Ela disse abraçada nele.

Meu pai riu. Provavelmente Alec reclamou por comentário.

– Então o que o vira-lata faz aqui? - Perguntou Jane com uma voz asquerosa.

– Ele pode estar aonde ele quiser. - Eu disse encarando-a. Primeiro, eu não havia gostado do jeito que ela se pronunciou a ele e segundo ele não era vira-lata.

– Acalme-se Nessie. - Sussurou Jasper ao meu lado. Logo senti o seu poder agir em mim e me senti mais relaxada

– Desculpa, mas o cheiro é incômodo. - Jane desculpou-se.

– Se eu aguento oito vampiros, você aguenta um lobisomem, não é loira? - Jacob perguntou e logo riu devido a careta que ela fez.

– Claro. - Ela disse e logo Tânia se aproximou de mim. Quando eu era pequena eu gostava dela, mas Kate sempre foi a minha preferida.

– Nessie! Olha pra você, com está linda! Virou uma bela mulher, hein? - Ela disse e eu girei para que ela pudesse ver melhor.

– Brigada, Tânia. E você também, continua linda. - Eu disse com um sorriso doce.

– Obrigada, Nessie. Mas então, eu soube das boas novas, hein? Você e o cachorro?

– Não é cachorro, ele tem nome, é Jacob, tia. - Afinal, cadê ele?

– Cadê o Jake, pai? - perguntei ao estranhar a sua ausência.

– Foi tomar um ar, não aguentou onze vampiros fedorentos. - Ele disse rindo.

– Tudo bem, vou procurar ele. Você ainda consegue ouvir os pensamentos dele? - Perguntei, para ver se ele estava próximo.

– Sim, ele está nos fundos da casa.

– Desculpe, tia Tânia, mas vou ver o Jake. - Eu disse.

– Tudo bem, querida. Fazer o que se você gosta daquele cachorro pulguento.

– Ah, qual é, tia. Já não basta a tia Rosalie xingando o Jake, agora tem você? - Perguntei irritada, cruzando os braços.

– Desculpe querida, mas são os instintos.

– Tudo bem, tia Tâ. Mas tente evitar xingar o Jake, pode ser?

– Não prometo nada. - Ela disse e pegou uma das revistas de moda da tia Alice. Eu apenas bufei e fui para os fundos da casa, em busca do Jacob.

Avistei ele sentado no chão, de costas para mim e... chorando?

– Jake! - Ele não se virou. Corri até ele e ele ainda deixava algumas lágrimas escaparem. - Jake, amor, o que houve? - Eu perguntei e abracei-o pela cintura.

– Nessie, não fala nada, só me abraça. - Ele pediu, com a voz mais rouca que o normal, devido ao choro.

– Tudo bem, Jake. Mas quero que me explique primeiro o que houve? Você se machucou? - Perguntei chocada com a possível resposta.

– Não, Ness. Eu apenas estou com um presentimento ruim. - Ele disse e começou a cheirar os meus cabelos.

 

 































































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Notas finais do capítulo

Review?