Sekai no Sozokujin: Herdeiros de um mundo -revisão escrita por SabstoHoku, FrancieleUchihaHyuuga


Capítulo 6
Avante, time 7!


Notas iniciais do capítulo

OIIIIIIIIIIIIIEEEEEEE PESSOAL!!! Primeiramente, nos desculpem pela demora... Bem...Mas nós nunca passamos de duas semanas sem postar, ao menos. A fic está atingindo números ótimos, muito obrigada a vocês!! Beijão, e boa leitura!



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—Boruto! - Uma voz firme é ouvida,e o garoto se depara com seu pai ao lado, olhando-o com uma cara brava, quase divertida. -O que você pensa que está fazendo?

 -O que você acha, velhote? -O garoto desafia o pai, balançando mais a lata de tinta spray vermelha e pichando mais uma palavra na estátua de um dos hokages. Especificamente o que estava bem ao seu lado naquele exato momento.

—Não me desafie, garoto. -Naruto tenta parecer mais rígido, mas sem conseguir. Ele mesmo não havia feito aquilo, anos antes? -Se o que quer é a atenção das garotas, arranje outros meios. Pichar o monumento dos Hokages não impressiona nenhuma garota.

—Pai idiota. -Boruto solta um suspiro, claramente não fora compreendido, de novo. -Eu não quero a atenção das garotas, e nem a sua, seu clone de araque. -O garoto olha pra cima, buscando o rosto da irmã cuja segurava a corda em que este se encontrava pendurado, mas não o encontra.

 -Você não entende nada mesmo, pai.Ou melhor, clone do meu pai. -Uma voz feminina é ouvida, e Boruto supôs que outro clone do Hokage tentava dar broncas na rosada. A corda então é puxada para cima, e Boruto sobe até atingir o topo do monte, encontrando-se com a irmã e o segundo clone de seu pai.

—Sinceramente? Isso é ridículo. -A rosada solta um suspiro decepcionado, encarando o clone. -Clones? Sério? Jura que você não poderia sair por um instante daquele maldito escritório? Nem para dar bronca nos seus próprios filhos?

 -Eu não posso. Estou muito ocupado. -O clone se desculpa, tentando abrandar a situação.

 -Até para nós? -Boruto Murmura, claramente raivoso. -Que ótimo pai você é, velhote.

 -Me respeite, garoto, eu sou o seu pai. -Naruto (o melhor, seu clone) fala com um tom agora autoritário.

 -Não você não é. Você é um clone estúpido que sequer foi enviado por meu pai, apenas nos viu aqui e resolveu agir como se fosse ele. Mas você não é. Um clone das sombras não é uma pessoa, só um clone. -Boruto olha para Hokuto, que naquele momento parecia estar profundamente decepcionada.

—Ei, vocês! -Eles ouvem a voz de uma garota gritando. -Temos uma missão para cumprir! Os gêmeos olham para baixo, encontrando o rosto de Hitomi logo a seguir.

—Missão? Que história é essa? -Hokuto questiona.

—Recebemos uma missão. Estava com o sensei, falando sobre isso o seu pai mandou o clone para chama-los mas acho que não adiantou muita coisa. Agora desçam!

—Bem, não foi isso que os clones que estava com a gente vieram  fazer. -Fala Boruto, descendo do monte Hokage juntamente com a irmã. -Ele poderia ter tido a decência de vir por conta própria chamar a gente. Na verdade, parece não ter se importado muito com o fato de termos pichado a cara de todos os Hokages.

—Para de ser ranzinza Boruto, não deu certo, pronto, acabou. -Era possível ouvir a amargura na voz da rosada. -Chega disso. Vamos logo para o escritório dele para recebermos essa tal missão.

—Vocês não tiveram o que fazer nesses dias não?

—Bem, nós tentamos treinar. Mas, desculpe dizer, é meio difícil treinar com nosso pai super atarefado e Konohamaru sensei de namorico com a sua tia. -Reclama Boruto.

—É. Eu treinei mais um pouco de medicina ninja com a minha mãe. É legal, mas não quero seguir esse caminho. -Murmura Hokuto. -Não ao menos como minha profissão principal.

É claro que Hitomi sabia que, apesar de ser uma ótima quase médica ninja e ser treinada pela mãe desde os dez anos de idade, Hokuto não tinha a profissão "Médico ninja" como seu objetivo principal.

—Mas eu treinei com a minha tia semana passada. –revela a Uchiha.

—Sua tia não fica admirando o Sensei o dia inteiro. Na verdade, é a situação contrária. Eles vão acabar se casando qualquer hora. -Fala Hokuto, e ela é o irmão começam a rir.

—Isso eu sei. O sensei estava falando comigo como pedir ela em casamento.

—Bom pro Konohamaru sensei. -A rosada ri. -Pelo menos você ganha um priminho daqui a um tempo. Ou melhor, outro priminho, já que você tem o Sunna.

 -Eu não chamaria o Sunna de priminho. -Fala Boruto, lembrando-se da aparência do Hyuüga. -Ele é seu primo de verdade, aliás?

—Claro a diferença é de casa. -responde Himi andando

—Hm...Ele quase sempre está meio que cuidando de você... Ou melhor, te vigiando. Ele faz isso por que quer? -Pergunta a rosada, andando ao lado da colega. Hokuto poderia ser parecida com Naruto em muitos quesitos, mas ainda sim tinha a esperteza da mãe. -Ou ele ser da casa secundária tem alguma influência nisso?

—Na época da minha mãe isso acontecia a casa secundária cuidava da casa principal. Mas hoje em dia isso acabou apesar da casa secundária ainda existir. Hoje eles não precisam cuidar da casa principal, mas o Sunna gosta de fazer isso então eu deixo. -Responde Hitomi olhando para frente.

—Isso poderia ser considerado perseguição, não é?-Boruto pensa alto.- Quer dizer, isso é crime...

—Hum... -Hokuto parecia ainda ter coisas a esclarecer, mas não perguntaria a amiga. -Ele me lembra do seu tio de verdade, primo da tia Hinata. O Neji.

Hitomi parou repentinamente, encarando a amiga.

—Como você sabe?

—Já vi uma foto dele na loja da tia Tenten, e Sunna se parece com ele.Uma vez eu perguntei ao meu pai o porquê do meu nome e do Boruto. O meu foi simples, mas o do Boruto tem toda uma história... O nome do Boruto vem de Bolt, que significa parafuso. Neji também significa parafuso. Imaginei qual seria a relação entre eles. Ele deve ter sido um herói de verdade, pro meu pai botar o nome de Boruto em homenagem. Eu acho que ele foi. -Solta a rosada, olhando para o chão por um momento enquanto anda. - Ele deu a vida por alguém. É engraçado isso, não é? Dar a vida por outra pessoa. Por uma prima, por um irmão...

—Não gosto de ouvir sobre isso. -diz Hitomi olhando para baixo. -Vou indo na frente. – A garota então sai correndo.

—Ela deveria parar de ser assim. -Fala Boruto, e a irmã o olha, surpresa.

—Assim como? -Se machucar pelas coisas que não viveu. -Boruto olha sério para a irmã.

 -Isso foi uma indireta? -A rosada pergunta, indignada. -Você sabe que eu não sei como parar, idiota.

 -Então é só fingir que não existe. -O loiro responde.

—Não dá. Eu não posso controlar tudo, Boruto. Na verdade, eu não posso controlar nada relacionado a isso.

Os irmãos andam lado a lado, quietos, por um tempo.

 -Tudo bem, vamos logo com isso. Quero ver que tipo de missão o velhote quer nos dar! -O sorriso bobo de Boruto reaparece em seu rosto, trazendo Hokuto de volta à realidade. -Estou ansioso pra provar pra ele que eu posso ser melhor! O garoto sai correndo, e a irmã apenas ri, continuando em seu ritmo de sempre.

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Hitomi encontra o primo no meio do caminho para a sala do Hokage:

—Himi! -exclama Sunna surpreso

—Oi Su, o que você esta fazendo aqui? –Questiona a Uchiha sorrindo.

 -Estou saindo com o meu time para uma missão e você?

 -Vou receber uma. Agora vai lá se não vai se atrasar. -diz rindo.

 -Sim, toma cuidado ouviu? –O garoto sorri.

—Tomo sim. -os dois fazem o seu toque de mão e Sunna vai embora ainda sorrindo.

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—Cadê ela? - A rosada pergunta ao irmão, curiosa.

 -Não sei. -Responde o loiro. -Ela chegou antes de Nós, já deveria estar aqui

—Disso eu sei idiota, eu vi! Só estou preocupada, dattebane! Não posso?

—Não precisa ser grossa!

—Então não seja o senhor óbvio, por favor!

 -Parem crianças! -Uma voz surge e a porta do escritório do Hokage se abre, revelando Naruto com seus cabelos loiros e rosto sério.

—Você por acaso seria outro clone do velhote? -Boruto zomba, fazendo uma cara de desprezo.

—Não, Boruto, eu não sou um clone. E não me chame de velhote, garoto, eu sou o seu pai! -Naruto bronqueia, indignado. -E além disso eu tenho só 34, ouviu?

 -Pra mim é um velhote, e acabou! -Teima o loirinho.

 -Seu...

—Chega! -Grita Hokuto, intencionalmente interrompendo o conflito do pai e do irmão. -Vocês parecem duas crianças brigando!

 Naruto da um sorriso de canto, de forma disfarçada, lembrando-se de já ter ouvido aquelas palavras algumas vezes antes.

 -Você é igualzinha á sua mãe. -Fala ele, finalmente. -Entrem crianças, Konohamaru já está aqui.

—E a Himi?

—Hitomi? -O loiro repete confuso. -Eu não a vi aqui.

Os gêmeos se olham, ainda mais confusos que o pai

—Não? -Perguntam eles em uníssom.

—Vocês acham que eu mentiria? Eu não vi Hitomi Uchiha em lugar algum, se não eu lhes informaria.

—Ora essa, a Hitomi não pode ter sumido, 'ttebane! - A rosada põe o cabelo atrás da orelha e começa a bater os dedos um no outro, um gesto que demonstrava seu nervosismo e preocupação.

—Relaxem, estou certo de que ela logo volta. -Naruto tenta dar seu melhor sorriso tranquilizador aos filhos.

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Hitomi se lembra do que ia pedir a Sunna e sai correndo, tentando encontra-lo. Quando sai do prédio encontra o primo.

 - Te achei. -Diz tirando o cabelo do rosto - Esqueci de pedir o meu pergaminho que esta com você, preciso dele para a missão.

— Espera um pouco, já volto.

Um tempo se passa e Sunna aparece com um pergaminho em mãos.

 - Desculpa Himi era para eu ter devolvido antes. Fala o Hyuüga entregando o pergaminho para a Uchiha.

— Não tem nada, agora vai se não vai se atrasar -diz Himi correndo para voltar a sala do Hokage.

—Até mais. -grita Sunna.

— Até -e some nos corredores.

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—Onde diabos você estava? - Pergunta Hokuto, encarando furiosa a amiga que havia acabado de aparecer na porta.

 -Sabia que estávamos preocupados? A Hoku estava quase tendo um surto! -Continua Boruto, olhando temeroso para a irmã ao seu lado.

— Eu precisava pegar uma coisa com o Sunna antes de ele ir para a missão com o time dele. Eu não ia esperar meu primo voltar para pegar. Desculpa a demora. -Fala Hitomi entrando na sala

—Nunca mais faça isso, Uchiha! Nunca mais suma sem aviso prévio e sem me deixar respostas! -Hokuto responde ainda brava, e o pai a encara. Aquela situação lhe parecia estranhamente familiar.

—Tudo bem crianças, chega. -Fala o Hokage, se dirigindo a sua mesa e encarando os genins. - Posso, finalmente, lhes passar a missão?

— Eu já pedi desculpa. Pode.

—Tudo bem então, vamos começar. Sua missão é bem simples, de nível C. - Ele observa o rosto de Boruto se entristecer, mas apenas ignora o fato. -É a escolta do senhor feudal da vila Oculta nos ales, do país dos rios, até a Vila da Névoa, no país da água.

—Proteger um senhor feudal? -Boruto dá um sorriso debochado. -Eu posso fazer isso sozinho! Que missão mais fácil!

 -Estou sendo muito generoso ao dar a vocês uma missão Rank C, e não D, como eu havia planejado. -Naruto olha desafiador para o filho. -Mas se acha tão fácil assim, eu poderia dar essa missão só para você e deixar as meninas irem a outra.

—Eu poderia muito bem...

—Boruto! -Konohamaru lança um olhar duro para o aluno. - Você pode até ter um ego nas nuvens, mas não significa que está preparado para missões além do rank C. Não negue garoto, você tem boas habilidades, mas ainda precisa treinar muito. Eu não permitiria nem que Hitomi saísse em uma missão mais complicada que essa.

 Naruto assente:

 -Além disso, a proteção de senhores feudais, apesar de parecer fácil, normalmente não é. Eles costumam ter muitos inimigos, que, guiados pela ganância da posse dos senhores, acabam por ataca-lo. Tentativas de assassinatos não são incomuns, mesmo em tempos de paz, principalmente por ninjas malfeitores.

—Hm... Nossos pais não tiveram uma missão parecida? -fala Hitomi pensando. -Ah sim,vocês escoltaram um construtor de uma ponte e tinha assassinos no meio e até colocaram o nome da ponte de Naruto estou certa?

—Sim, na verdade aquela missão foi bem perigosa, foi quando eu jurei que ia realizar meu sonho e... Bem, outras coisas aconteceram também. -Ele dá um sorriso e olha para a mão direita, que ainda tinha uma cicatriz feita pela kunai que perfurara sua mão no inicio daquela missão. -Mas, espera, colocaram o nome da ponte de Naruto???

 -Foi o que ouvimos falar. -Hitomi responde. -Você não sabia?

—Não. -Ele sorri. -Quando saímos de lá o nome da ponte ainda estava indefinido. Eu nunca voltei, então não fazia ideia dessa informação. Agora além de ninja, hokage e comida, eu sou uma ponte!

—Você já era uma ponte antes de ser Hokage, só não sabia disso. -Hokuto fala, e todos riem.

—Então quando saímos? -Pergunta Himi parando de rir.

—Ah, claro. Vocês saem assim que terminarem de arrumar suas coisas. Vai ser aproximadamente uma semana de missão, no máximo. Mais do que isso eu mando reforços. Vocês têm até o fim da tarde para saírem.

 -Tudo bem então. -Hokuto fala, tomando a frente do time. -Vamos nessa!

—Okay. -diz Himi.

Naruto observa os gênins saírem e então sorri, olhando para Konohamaru.

—Parece que foi ontem que era eu saindo eufórico para minha primeira missão. Eu era tão alegre e imaturo. Apenas uma criança.

—É eu também me sinto assim. -Konohamaru diz, retribuindo o sorriso. -Ainda me lembro de ter ido atrás daquela gata idiota. Mas o tempo passou você cresceu e eu cresci, agora é a vez deles.Por enquanto apenas crianças, daqui a pouco jovens e fortes ninjas da aldeia.Tudo acabou bem, afinal.

—Sinto te decepcionar, mas ainda não acabou. Eles são nosso novo começo, Konohamaru. Os herdeiros de tudo o que criamos, fizemos e construíram. São o futuro, e dessa vez um futuro muito melhor. Agora vá, você tem um time par guiar.

Konohamaru apenas assente e sai para preparar-se para a missão

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—Tudo bem guênins, todo mundo está preparado?

—O sensei pergunta, revistando a própria mochila em frente à um dos portões da vila. -Hitomi?

 -Sim! -A Uchiha faz o sinal de positivo com a mão, dando um sorriso de canto.

—Hokuto?

—Sim. -A rosada repete o sinal feito pela amiga, um sorriso ansioso tomando sua face.

 -Boruto?

—Hã...Bom...Eu... -O loiro vasculha a mochila laranja. -Eu acho que sim...

—Como assim "acha"? -Konohamaru ergue uma sobrancelha. -A vida de um Shinobi não pode se definir em palpites, Boruto, principalmente se tratando de missões.

—É que... Eu não sei onde botei a minha...

—Carteira? -Naruto questiona, aparecendo ao lado do filho, a " carteira " em forma de gato sendo jogada incessantemente para o alto.

—Por que diabos você pegou minha carteira? -Boruto lança um olhar desconfiado para o pai.

 -Por nada. -Naruto dá um sorriso. -Achei bonitinha.

—Uma vez Naruto, sempre Naruto. -Murmura Konohamaru, fazendo sinal de negativo com a cabeça e sorrindo.

—Então, eu só vim dar boa sorte. Sejam bons ninjas, se comportem e... -Ele lança uma piscadela para a equipe. -Se divirtam.

 Ele joga a carteira para o filho e sai, voltando para a vila.

—Sua carteira... É de gatinho? -Hitomi explode em risadas.

 -Não entendi qual é o problema. -Boruto olha para a própria carteira. -Eu gosto de gatos.

 -Prefiro cachorros. -Declara Hokuto.

—Deve ser por isso que gosta do Boruto. -Solta a morena, recuperando o fôlego.

 -Ora sua... -Começa Boruto, mas logo é interrompido pelo sensei:

 -Chega disso, crianças. Estamos saindo em missão, por isso precisamos trabalhar em equipe.

—Só em missão? -A rosada põe o dedo nos lábios, um de seus costumes para pensar. -Pensei que tínhamos que trabalhar equipe sempre, já que somos literalmente uma equipe e...

 -Hokuto. -O sensei olha para a aluna, enquanto todos começam a andar. -Você me entendeu.

 -Fica calmo, Konohamaru-sensei. É que de vez em quando a Hoku é meio... Hum... Lerda. -Fala a Uchiha. -Você não achou que ela iria puxar só a tia Sakura, não é?

 -Eu não sou lerda! -Se defende a rosada.

—E eu sou irmã do Lee. Aceita que dói menos, Hoku.

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 -Já chegamos?

—Não

 -Já chegamos?

—Não.

 -Já chegamos?

 -Não, Boruto.

 -Já chega...

—CHEGA! Já é a quinquagésima quarta vez que você pergunta " já chegamos?" . Se você der mais um piu vai existir um loiro a menos no mundo. -Hokuto ameaça e o irmão se cala, o grupo então anda em silêncio por mais alguns metros.

—Piu.

—AAAHHHH SEU MOLEQUE MISERÁVEL DE UMA FIGA! - A rosada explode, e praticamente "voa" no pescoço do irmão. -SEU IDIOTA IRRITANTE! FIQUE QUIETO POR UM INSTANTE, DATTEBANE!

—AI! AI! HOKUTO VOCÊ É FORTE DEMAIS! EU NÃO TO RESPIRANDO! EU NÃO TO! KONOHAMARU-SENSEI!

—SEU GRANDE IDIOTA, EU TE AVISEI QUE...

—Sensei?

—Hum?

—Você por acaso viu que tem dois Uzumaki se matando ali, não? -Hitomi aponta para Hokuto, que agarrava firmemente o pescoço do irmão.

—Sim, normal... Quer dizer...O QUE? -Konohamaru arregala os olhos e corre para tentar tirar Boruto das mãos de Hokuto. -Parem! PAREM AGORA! CRIANÇAS!

—A Hoku tem uma força meio sinistra. -Fala Hitomi, observando o Sensei tentar, em vão, puxar as mãos da rosada. -Não adianta tentar puxar.

 -O que diabos eu faço então?

 -Nada. -Fala a Uchiha, rindo. -Simplesmente não dá!

—É INACEITÁVEL UM JOUNIN DA MINHA IDADE NÃO SABER VENCER UMA GAROTA DE 12 ANOS! -Grita Konohamaru, meio que para si mesmo. -HOKUTO, O BORUTO TA FICANDO ROXO, LARGA ELE!

 -ELE MERECE A MORTE! -Fala a rosada com raiva.

 -VEM AJUDAR HITOMI! POR QUE DIABOS VOCÊ TA RINDO TANTO? -Qurstiona o Sensei, olhando para a Uchiha se dobrando de rir.

—Sensei bobo não sabe da nada. -Himi continua a rir enquanto vai até a sua mochila e pega algo lá dentro -Hoku olha o que eu tenho!!! -Diz enquanto balança o Dango para a rosada.

—Dangō? -Hokuto para de repente. -Você vai me dar?

—Hein? -Konohamaru cai, exausto. -Como assim?

—Sim, se você largar o idiota ai. Eu poderia o deixar morrer, mas pode atrapalha a nossa missão.

—É... Pode atrapalhar a missão...Tem razão. -Ela larga o irmão, que cai no chão quase inconsciente. -Desculpe, Konohamaru -sensei.

—Era só isso que precisava? Dangō?

 -Poderia ter oferecido Ramen, também funcionária.

—Sério?

—Toma! -Himi joga o doce para Hoku que pega na hora.

—Não joga, eu não sou cachorro, ‘ttebane. -Fala Hokuto, mas mesmo assim começa a comer o Dangō. -Vamos?

—Isso é sério? -Konohamaru pergunta.

 -Claro, sensei bobinho. -Hitomi solta uma risadinha. -Você vai carregar a peste, Hoku?

—Hum? Ah, sim, relaxa. - Hokuto se abaixa e apóia o irmão em si mesma. -Vamos.

—Vamos! -diz Himi pegando a mochila e colocando nas costas.

—Vamos logo, Konohamaru sensei. Afinal, nós já estamos chegando, né? -A rosada pergunta.

—Sim, Hokuto. -O sensei confirma enquanto se levanta e tira a poeira das roupas. -Nós já vamos chegar.

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—Finalmente chegamos! - diz Himi animada

—Que bonito. -A rosada sorri, enquanto mexia em uma flor ao lado do rio que cercava o país. -Então assim é o país dos rios?

 -É sim. -Konohamaru sorri. -é bonito mesmo, não é?

—Sim. -Hitomi olha para os lados, buscando alguma coisa. -Mas então, cadê o tal do senhor feudal que temos que escoltar?

 -Ele está vindo ali, olhem. -O sensei aponta para um barco simples vindo na direção deles pelo rio. Assim que o barco chega, os guênins observam, curiosos, as pessoas ali paradas.

 -Tá, qual deles é o senhor feudal? -Pergunta Boruto, agora já recuperado.

—O do meio. -Konohamaru aponta para um "garoto" parado no barco,rodeado homens com espadas.

—O QUE? -Os guênnins gritam. -AQUELE ALI É O SENHOR FEUDAL? ELE NÃO TEM NEM UM METRO E MEIO!

 -Crianças! Mais respeito! -O sensei bronqueia, e as pessoas começam a sair do barco.-Olá senhor Kine, somos os ninjas responsáveis pela sua segurança.

—Você tudo bem, mas e esses pirralhos? São ninjas também? -O homenzinho de azul resmunga. -Ora essa, era mais fácil me deixar morrer!

 -QUEM VOCÊ CHAMOU DE PIRRALHO, SEU ANÃOZINHO DE UMA... -Boruto começa, mas a irmã tampa sua boca e força um sorriso.

—Somos ninjas sim, embora novos, senhor. -Hokuto explica. -Não se preocupe, deixaremos o senhor a salvo.

 -Hum. -O homenzinho se vira,juntamente com seus homens. -Eu duvido muito. Konoha andou caindo uns níveis.Vamos, andem!

—Vamos crianças. -Konohamaru solta um suspiro. -Temos um looongo caminho pela frente.


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Notas finais do capítulo

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