Perdida em Crepúsculo: além do sonho. escrita por Andy Sousa


Capítulo 19
Persistência.


Notas iniciais do capítulo

Olá! Como vão?
Obrigada por estarem aqui, me desculpem por meus sumiços, não é como se eu não gostasse da fanfic ou não amasse vir aqui e ver seus comentários, mas é a rotina gente, infelizmente eu não sou a pessoa mais organizada do mundo, mas estou tentando melhorar.
Enfim, por causa dos comentários e como vocês sempre pedem - e merecem - eu vou postar mais alguns capítulos :)
Boa leitura!



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Aneliese PDV

"Coloque suas mãos vazias nas minhas,
Mostre-me todas as cicatrizes que você esconde.
E se suas asas estiverem quebradas, por favor,
Pegue as minhas para que as suas possam abrir também.
Lágrimas fazem muitas marcas em seus olhos,
Sei que você está sofrendo, mas eu também.
Mesmo se estivermos entrando em colapso,
Podemos encontrar um caminho para superar.
Sim, você é tudo que nunca soube que precisava
E a ferida, às vezes não está claro porque sangra.
Acho que a verdade é o que você acredita
E a fé está ajudando a racionalizar.
Amor, você não está só,
Pois eu vou ficar ao seu lado."

Stand By You – Rachel Platten

~*~

Não entendia o que afinal estas pessoas viam de tão interessante em ficar aos arredores da escola. Depois que o horário de saída chegava não demorava muito para que o estacionamento ficasse parcialmente vazio – parcialmente, pois muitos estudantes simplesmente se recostavam a seus carros e aproveitavam o tempo para conversar. Será que eles não tinham mais o que fazer? Porque tinha a impressão de que minha rotina não parecia ser assim tão flexível a ponto de me permitir desperdiçar meus minutos com banalidades?

Você está parecendo uma velha resmungona, Aneliese.

Expirei o ar com ruído. Auto julgamento definitivamente não era o que eu precisava agora. Onde estava Charlie que simplesmente não chegava? Não era costume dele se atrasar, será que havia se esquecido? Talvez algum imprevisto tivesse acontecido, isto era perfeitamente plausível. Deveria ligar para ele? E se a demora acabasse se estendendo demais? Tinha de estar na Newton Outfitters em menos de meia hora, não poderia arriscar chegar atrasada.

Ao novamente percorrer o olhar pelo local avistei a BMW de Rosalie abrindo caminho entre os presentes e atrás dela vinha o inconfundível Volvo prateado. Mais do que depressa desviei o olhar e procurei fingir sequer tê-los visto, mas para meu azar o trânsito estancou, fazendo-os ter de esperar.

 Edward não estava sozinho, eu distinguira Lauren acomodada a seu lado dentro do veículo.  Sabia que não devia ter dado bola, mas foi difícil. Por mais que meu lado racional me condenasse e acusasse, julgando-me de tola havia algo dentro de mim que me impossibilitava ser alheia como gostaria. Quis acreditar ser apenas a inconformidade com a velocidade que as mudanças tomavam lugar, mas nem mesmo o melhor mentiroso do mundo seria capaz de enganar tão bem a si mesmo. E já haviam me confirmado que eu mentia muito mal.

Eu estava incomodada, desconfortável com a atual posição dos fatos.

Exasperada com a direção que meus pensamentos tomavam comecei a convergir para perto da secretaria, disposta a solicitar que a senhorita Cope me permitisse ligar para o xerife, contudo mal dei dois passos e minha atenção foi desviada para a rua, de onde um barulho alto ecoava, rapidamente se tornando mais pronunciado. Uma moto surgiu em meio aos automóveis, abrindo caminho com perfeição e destreza, o condutor a manobrou em uma curva fechada que deu acesso à entrada do estacionamento, onde os Cullen ainda esperavam para sair.

Ao passar próximo a eles o rapaz acelerou ruidosamente de uma maneira que se assemelhou a uma provocação e isto me fez estreitar os olhos com suspeita. Segundos depois ele me alcançou e parou, praticamente me dando a confirmação que precisava.

— Jacob?

Ele retirou o capacete deixando à vista seu sorriso debochado.

— Foi tão fácil me reconhecer?

Cruzei os braços e olhei por sobre seu ombro, a estrada enfim estava livre, mas os carros não haviam se movido sequer um centímetro e encarei-o com censura.

— Você está louco? Sabe que pode acabar em uma encrenca? O que afinal está fazendo aqui?

Apesar de minha clara reprovação seu sorriso se alargou e ele riu roucamente enquanto saía de cima da motocicleta e andava decidido em minha direção.

— O que mais eu poderia estar fazendo? Vim buscá-la, é claro.

— Mas como...

Não tive tempo de finalizar a sentença, ao me alcançar ele me puxou para perto num só movimento e entrelaçou os dedos em meus cabelos enquanto me beijava. Foi tão inesperado que mal pude argumentar e acabei arrebatada pela intensidade de sua atitude, ainda assim distingui perfeitamente risadas e provocações a nossa volta e ao me afastar tive certeza de que meu constrangimento era visível.

Jacob sorria muito seguro de si.

— Eu vou matar você – falei entredentes.

Ele gargalhou lançando a cabeça para trás e tornou a me beijar mais duas vezes, em seguida me puxou em um abraço de urso.

— Que humana mal-humorada – provocou baixinho.

Sacudi a cabeça, mas finalmente sorri me endireitando para avaliá-lo.

— Você disse que veio me buscar, então estou confusa.

Relatou que havia decidido vir me ver, mas que antes tinha passado na delegacia e Charlie acabara encarregando-o de me levar ao trabalho.

— Você está falando sério? Charlie lhe deu mesmo permissão para me dar carona em uma moto? Ele estava passando bem? E o que afinal você fazia lá?

— Sei que pode parecer estranho, mas apesar de não ter ficado satisfeito ele não teve como dialogar. Charlie, na realidade pensa que... Bem, ele acha que sou perfeitamente capaz de cuidar de você já que estamos namorando. Só fui até lá dar um recado de Billy sobre a pescaria de ontem.

Minhas sobrancelhas se ergueram.

— Charlie pensa que nós estamos namorando?

Ele ergueu as mãos como quem se livra da culpa.

— Eu não falei nada, foi apenas a maneira como interpretou nossa conversa no sábado antes do baile. Você preferia que eu o corrigisse? – Indagou de forma cética.

— Acho que não.

Minha falta de ação tornou o momento ainda mais desconfortável. Não podia ser coincidência que estivéssemos tratando sobre o mesmo assunto que viera tomando conta de minha cabeça a metade do dia.

— Olhe, eu preciso conversar com você, mas aqui não é o lugar, além do mais, tenho poucos minutos para chegar à loja e não gosto nada de motocicletas, será a primeira vez que irei andar em uma e meu estômago já está doendo.

Ele assentiu.

— Sim, eu entendo. Bem, não vou dizer que não esteja curioso para saber do que se trata, mas devido às circunstâncias acho aconselhável que deixemos para mais tarde, imagino que você vá se sentir mais segura se eu andar devagar, não é?

— Certamente.

Jacob riu baixinho e se distanciou para pegar o capacete extra que trouxera atrelado ao banco, ele me entregou e com uma respiração profunda o coloquei depois de jogar os cabelos para trás, livrando meu rosto dos fios soltos.

— Sexy – provocou.

Ri e lhe dei um tapa de brincadeira. Ele se sentou e me ajudou a ocupar meu lugar, ao andarmos fez questão de manter a baixa velocidade, saindo do terreno de forma bem diferente da que chegara. Não houve problema para manobrar até a saída e me dei conta de que havia estado vazia durante todo o tempo em que havíamos conversado. Eu devia muito a Jacob por ele ter aparecido em minha vida, em especial nesta tarde.

Junto dele eu era capaz de esquecer o que quer que me aborrecesse e quem quer que tentasse me machucar, mesmo que às vezes o culpado fosse meu próprio subconsciente.

As segundas-feiras eram sempre tranquilas no trabalho, ao finalizar o turno me deparei novamente com Jacob, ele havia vindo me ver para que pudéssemos ter a chance de conversar.

Não chovia, mas a temperatura ainda assim estava baixa e fiquei satisfeita ao poder enfim entrar em casa.

— Bem melhor – me abracei procurando livrar a sensação de frio.

— Venha cá.

Nos empoleiramos no sofá e ele me manteve aninhada a seu corpo. Usava uma camisa de flanela e a temperatura de sua pele depois de enfrentarmos o vento era desconcertante.

— Não é possível que esteja tão à vontade.

Ele riu.

— Agora já me acostumei, mas no início era realmente estranho, quero dizer, Forks não é um lugar tropical, as noites podem ser bem violentas.

— Mesmo andando na moto e enfrentando a brisa fria você não se incomoda?

Pude senti-lo encolher os ombros.

— Não, muito pelo contrário. Correr dessa forma é libertador, talvez só não tanto quanto correr como lobo, mas a emoção definitivamente é boa.

— Você devia tomar mais cuidado, hoje à tarde tive a impressão de que tentava ultrapassar a barreira do som.

— Não há muito que acontecer comigo caso chegue a sofrer um acidente, você sabe disto. Me curo rápido.

— Mas não os outros. Há crianças e idosos no trânsito, famílias. É um pouco irresponsável pensar deste jeito Jacob.

Houve silêncio.

— Você está certa. Talvez tenha me empolgado mais do que deveria, acreditaria em mim se dissesse que vou seguir seu conselho a partir de hoje?

— É claro que acreditaria. Você é jovem, mesmo assim já demonstrou mais maturidade do que eu tive na vida, sei que fala a sério.

Ele cheirou o alto de minha cabeça, seu nariz fazendo cócegas em meu couro cabeludo.

— Você Aneliese é uma das poucas pessoas que consegue apontar coisas boas em mim, principalmente quando penso que já me tornei deturpado demais para ter conserto.

Ajeitei meu corpo de forma a poder encarar seu rosto.

— Você não é deturpado Jacob. Pare com isto. E você é sim uma boa pessoa. Muito melhor que eu, inclusive.

Seu cenho se franziu.

— Melhor que você? Porque diz isso?

— Porque é a verdade. – Suspirei. – Disse que precisávamos conversar... Bem, hoje na escola eu tive um momento revelador. Me dei conta de que todo o tempo desde que nos conhecemos tudo o que você fez foi cuidar de mim, se preocupar comigo. Aquele dia no baile você não conseguiu ir sem esforço, não é? Sam e os outros não me aprovam, sei disso. Eles tentam, mas no fundo ainda tem desconfianças.

— Nenhum deles tem algo a ver com o que faço de minha vida, não me importa o que pensem.

Meu rosto caiu um pouquinho por causa da amargura.

— Eu não quero ser empecilho para sua felicidade Jacob Black. Não quero ser motivo de discórdia entre vocês, isto só mostra que andei sendo uma má amiga. Seu bem estar é o que mais importa, se você estiver contente então eu também estarei, mas, por favor, não me deixe conviver com a culpa de impedi-lo de ser feliz.

— Está ouvindo o que está dizendo? Tem alguém confundindo sua cabeça? Desde quando você é responsável por minha infelicidade?

— Eu não sei...

— Sim, não sabe mesmo.

Notei que ele parecia exasperado e fiquei sem argumentos, não queria iniciar uma discussão e parecia que entre nós os sentimentos sempre tendiam a se exceder.

— Me desculpe.

— Pelo quê? Por ser uma suposta má amiga? Você não é.

— Eu sinto que sou. Queria poder fazer algo para demonstrar melhor o quanto é importante pra mim, pois você é muito importante.

Permaneceu calado me observando, esperei que dissesse algo, mas só o que fez foi tornar a se recostar ao sofá e me puxar outra vez para junto de si. Eu podia fingir que tudo estava bem, podia dizer a mim mesma que Jacob estava feliz e que as coisas entre nós experimentavam sua melhor fase e apenas continuar onde estava: covardemente evitando encarar seus olhos e fugindo da realidade.

Porque agia assim? Sabia que gostava dele, gostava muito. Jacob já provara ser perfeitamente capaz de cuidar de mim, apesar de ser mais novo era maduro, responsável. Mesmo que algumas vezes agisse por impulso. De toda forma ele me ajudara a me manter inteira, me impedira de desistir. E ele fora grande razão para eu não ter partido de Forks assim que as coisas haviam se tornado complicadas demais para lidar.

— O que Billy diz sobre nós?

— Ele é um velho rabugento e algumas vezes acaba indo demais pela cabeça de Sam, mas conheço meu pai e sei que ele gosta de você. Não é possível para ele desaprovar alguém tão ligado a seu melhor amigo, você sabe que ele e Charlie já se conhecem há anos.

— E será esta a razão do xerife também não ter sido contra?

— Talvez. Creio que sim.

— Não imaginei que você fosse se importar em vir falar com ele, foi bem... Impressionante.

— Sim, levando em conta que ele tem uma arma e está autorizado a usá-la, foi mesmo.

Ri aos sussurros.

— Charlie jamais seria capaz de atirar em você. Jamais seria capaz de atirar em qualquer pessoa sem que houvesse um bom motivo para tal. Ele só parece ser durão, mas no fundo é compassivo.

— Não no que diz respeito à sua proteção. Temi apenas que não fosse a favor, havia uma chance disto acontecer, mesmo pequena.

— E então você desistiria?

— Não, teria apenas que aprender a lidar com as mentiras que inventaria para me manter por perto. É mais fácil conviver com a verdade.

— E ao final tudo o que você fez foi em vão, não foi? Você quis garantir que meu baile seria inesquecível e eu o decepcionei.

— Você não me decepcionou.

— Estraguei seu pedido e o desencorajei. Vejo isto como decepção.

— Só que você está enganada, não estou desencorajado, eu não vou desistir.

Meus olhos ficaram grandes com a surpresa e senti meu coração bater mais rápido, até este momento acreditava que ele não mais fosse investir em nós, pelo menos não da mesma forma. Percebi que não somente ficara surpreendida, mas também aliviada.

Eu ficara feliz.

— Você pensou que eu estivesse aborrecido o suficiente para não tentar mais te convencer a namorar comigo – a afirmação demonstrava que minha reação não fora difícil de ler, e não me espantava ver o quanto Jacob já conhecia de mim a ponto de ser capaz de me interpretar corretamente.

— Sim – respondi com simplicidade.

— Entendo. E algo mudou desde sábado? Será que já posso recomeçar a tentar?

— Não brinque Jake.

— Não estou brincando, na verdade estou surpreso comigo mesmo que não a tenha interrogado ainda, venho querendo fazer isso desde que a vi mais cedo.

Eu me distanciei dele novamente, pois precisava observar sua face.

— E o que faria se novamente a resposta fosse negativa?

— Acho que eu esperaria uns cinco dias desta vez, sabe, só para dar um prazo maior para o sentimento de rejeição passar. Aí tornaria a tentar.

Encarei demoradamente seus olhos esperando que ele risse e me dissesse que estivera brincando.

— Você está falando a sério.

Ele se aproximou e me beijou.

— Contanto que eu continue a poder fazer isto, contanto que você não acabe verdadeiramente zangada e me mande passear, valerá a pena tentar. Que escolha eu tenho sendo que já lhe disse que não vou desistir?

— Eu... Não sei o que dizer. Só não esperava que fosse agir dessa maneira.

— Você realmente estava contando que me afastasse? É isso que quer?

— Não, claro que não.

Ele sorriu e fez parecer que nada estava errado, de repente o peso que viera carregando durante todo o dia começou finalmente a ceder.

— Está tudo bem.

Seu rosto estava suave e me dei conta de que o que ele dissera tinha fundamento: eu pensava que ele me detestasse, que estivesse muito chateado, contudo em nenhum momento demonstrou tais coisas, ao invés disso foi gentil.

Sua forma de agir tocou fundo em meu coração e naquele minuto a última coisa que quis no mundo foi voltar a magoá-lo.

— Jacob sei que talvez não seja da maneira que você esperava, mas será que podemos apenas fingir que ainda não tocamos neste assunto? Podemos fingir que esta é a primeira vez? Eu gostaria que você me dissesse que aceita tornar nosso relacionamento sério, da maneira como tem que ser.

Ele piscou e então soltou uma breve risada.

— Não.

Meu coração perdeu o compasso. Aquilo fora um fora...

Não gostei da sensação, era bem ruim.

Desviei o olhar e mordi o lábio esperando que um buraco se abrisse no chão e eu pudesse desaparecer dentro dele. Jacob se ajeitou, ficando de frente para mim ao passo que eu permanecia constrangida.

— Não posso deixar que você faça o que eu tenho que fazer, este pedido está mais difícil do que eu imaginava, mas acredito que ainda tenha conserto.

Observei quando colocou a mão no bolso da calça e de dentro retirou um pequeno embrulho em veludo.

— Eu ainda quero ficar com você Aneliese. Com certeza quero então a pergunta é simples: aceita namorar comigo?

Estendi a mão até a sua e retirei o pequeno objeto da palma, trouxe para perto e com cuidado o abri, dentro havia uma pulseira delicada de prata, um pingente em formato de lobo entalhado em madeira marrom era visível em uma das extremidades.

— Eu não quis simplesmente vir de mãos vazias.

— Você não comprou este pingente, não foi? – Estava apenas sondando, era claro que eu sabia que ele o havia feito, era a pulseira com a qual ele presenteava Bella em sua formatura, nunca pensei que fosse chegar a vê-la.

— Na tribo alguns dos mais velhos fazem este trabalho e passam adiante. Aprendi com Billy.

Coloquei a joia ao redor do pulso esquerdo, levantando-o em seguida para ver como ficara. Jacob também olhava e talvez não tivesse se dado conta de que sustentava um leve sorriso nos lábios.

Me aproximei e o abracei forte, sentindo o calor de seu corpo tomar conta do meu. Respirei fundo percebendo o quão bem me sentia junto dele, me sentia em casa.

— Eu aceito namorar você Jacob Black. Obrigada por não ter desistido de mim.

— De nada.

Aquele foi nosso primeiro beijo como um casal oficial, da maneira como deveria ter sido desde o princípio.


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Notas finais do capítulo

Tá bom, já percebi que a maioria tá sentindo falta da Liese e do Edward juntos, então aguardem mais alguns capítulos, isso vai acontecer. Será que alguém tem alguma ideia do que está por vir? Alguma conjecturação? rs
Ps. GENTE ESSA MÚSICA FOI UMA LEITORA QUE INDICOU, me desculpe por não lembrar seu nome flor, se estiver lendo isso pode me dar um puxão de orelha, mas olha aí, eu coloquei :}
Obrigada pela sugestão!!