Destinos Traçados escrita por Sarake Kimaru


Capítulo 9
Capítulo 9 - Aflições


Notas iniciais do capítulo

Olá galera do bem!

Segue mais um capítulo para vocês.

Espero que curtam.

Boa leitura!



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21:56 – Casa dos Uchiha.

Arabella's got some interstellar gatorskin boots

And a Helter Skelter 'round her little finger

And I ride it endlessly

She's got a Barbarella silver swimsuit

And when she needs to shelter from reality

She takes a dip in my daydreams

—My days end best when the sunset… 

—Sasuke?

—Gets itself behind!

—Sasuke!!- baixava o volume do som.

—Uou!- virou para trás com uma frigideira na mão, de repente uma massa que parecia uma panqueca caiu em cima de sua cabeça.

—Se invadissem a casa você nem ia saber.

—Foi mal!- tirava a panqueca do cabelo. –Estava distraído.

—Eu vi... é o quê isso ai?

—Panqueca.

O mais velho tirava um pedacinho com a mão para provar.

—Ei, ainda não tá pronto vei!

—Hmm, tá bom isso ai...

—Eu sei.

—Imbecil.

Sasuke ria solto.

—Como foi o trabalho?

—Trabalho?

—...

—Ah sim... foi de boa. E a escola?

—Vários problemas.

—Já?

—Você nem imagina. Karin começou a implicar com a novata da sala.

—Por quê?

—Porque agora a sala tá dividida em duplas e a novata é minha dupla e ai você já sabe. –desligava o fogão.

—Coitada... –bufou.

—Pois é. Naruto já se estranhou com o Sasori de novo.

—Esse Sasori ainda tá lá?

—Infelizmente.

—Esse cara é problema, fique esperto.

—Tô ligado. –pegava katchup e refrigerante na geladeira. – pega prato e copo ai namoral.

Itachi foi ao armário do outro lado da cozinha e pegou pratos, copos e talheres.

—E essa novata ai... é bonitinha?

—Bonitinha? Rapaz... ela é muito bonita.

—Você elogiando assim, deve ser bonita mesmo.

—Tá me chamando de quê seu mané?

—Nada não pô, mas cá pra nós você é nojento demais.

—Não Itachi, eu só não aceito qualquer coisa igual a você.

—Olha quem fala, a pessoa que namorou a Karin.

—Êpa, você sabe muito bem que a Karin é chata, mas ela sempre foi gatinha.

—Com aquele caráter pode ser até gatona... eu to fora. –falava ainda com a boca cheia.

—Mas a gente só veio descobrir esse gênio dela depois né?! Não dava pra imaginar.

—Vê se antes de pegar essa novata ai, procura saber um pouco mais dela.

—Relaxe! Minha cota de pegar mulher naquele colégio acabou.

—Traumatizou? – riu.

—Não pô, não vejo mais graça. –levou seu prato e copo para a pia. –você lava a louça.

—O quê? –incrédulo.

—É isso mesmo, comer é bom né? – saía da cozinha rumo a sala.

“Merda!” –olhou pra sala e viu seu irmão sentar no sofá. “Você cresceu seu moleque.” – sorriu.

7:25 – Colégio R.U.A    

—Sasuke, tá sabendo do festival do primeiro e segundo ano?

—Festival?

—Parece que os veteranos vão receber os novatos com um festival na semana que vem. Aquelas paradas que fala dos projetos realizados aqui, o que fizemos em datas comemorativas e essas coisas...

Sentavam no banco em baixo da laranjeira.

—Que maluquice, a gente não vai ter que fazer isso não né?

—Acho que não, até porque só recebemos uma novata na nossa sala.

—Ainda bem.

—Mas...

—Mas o quê?

—Teremos que ir ver o festival, valerá presença e ponto qualitativo.

—Ponto qualitativo? Desde quando a gente tem isso?

—Agora tem meu caro...

Sasori passava em frente aos garotos. Desatento, falava algo com dois rapazes que o acompanhava.

—Neji... olha. – Sasuke falou baixo direcionando o olhar para os garotos a sua frente.

—Esse Sasori tá armando alguma coisa.

—Porque você tá falando isso?

—Mais cedo eu o ouvi falar algo sobre fogos de artifício e o festival.

—Hm.

—Não sei qual o plano dele, mas não acredito que alguém tenha convocado ele pra fazer algo no festival.

—Neji, precisamos prestar atenção nos movimentos do Sasori.

—Teve alguma coisa?

—Sim. Naquele dia que ele e o Naruto brigaram antes da aula, lembra?

—Lembro.

—Ele ameaçou o Naruto sobre aquele dia do acidente.

—Mas como ele...

—Não sei, Naruto agiu em legitima defesa, mas sabemos que ele foi longe demais.

—Independente Sasuke. Vários fatos foram comprovados, o proprietário já tinha o domínio da arma de fogo desde muito tempo. Ele apresentava comportamento bipolar comprovado por sua própria médica e a mulher alegou que ele já vinha falando sobre dar um jeito em um tal empregado durante meses.

—Sim, mas uma coisa não podemos negar. Matar uma pessoa do jeito que aconteceu... é muito desumano. Vimos o Naruto logo em seguida, você viu como ele tava.

Neji abaixou a cabeça tentando recordar aquele dia.

...

—Na...ruto. –Neji estava paralisado ao ver aquela cena. Não tinha reação.

—Que bosta! –Gaara dizia tentando entender o que poderia ter acontecido.

Naruto estava ajoelhado no meio daquele beco estreito e imundo, tinha as mãos cobertas de sangue e seu olhar estava seco e sem brilho. Olhava para as mãos trêmulas e não conseguia dizer uma única palavra.

Sasuke foi o primeiro a se aproximar do rapaz. O silêncio o acompanhava, não via palavras nem gestos que pudesse amenizar aquela situação muito menos acalmar seu amigo.

A cena era chocante demais até mesmo para a frieza que existia no moreno. Havia um corpo deitado ao lado do Uzumaki, um corpo ferido, ensanguentado, sem respiração... sem sinal de vida.

Havia também uma mulher, ajoelhada a poucos metros daquela cena. Talvez beirasse seus 40 anos. Olhar fundo e triste, sem lágrimas, mas bem triste. Se apresentava com formas de mulher jovem e delicada.

—O-o que a-aconteceu aqui Naruto? –Sasuke tentava reagir.

O loiro levantou a cabeça em direção ao amigo.

Aquele olhar...

O rapaz não obteve resposta, mas também não insistiu em obtê-la. Aquele olhar que o loiro lhe lançara... foi o suficiente. O amigo estava completamente fora de si, em choque.

...

—O que você acha que poderia acontecer com o Naruto?

—Não sei... talvez se Sasori tiver provas que o incrimine ele poderia ir...

—Não! Sem possibilidades Sasuke. –Neji levantou alterado.

—Controle-se Hyuuga. – o moreno falou baixo pedindo para que o amigo se controlasse.

Neji voltou a se sentar.

—Naruto não é uma pessoa ruim, não faria aquilo de propósito... você sabe muito bem disso. Além do mais o caso foi encerrado.

—Claro que eu sei, claro. Sem dúvidas. Mas não sei como tudo isso funciona. Não sei se o caso pode ser reaberto. Não sei o que o Sasori sabe, muito menos o que ele tem em mãos. Por isso temos que ficar na cola dele. Sacou?

—...

—Temos que entender mais como esses assuntos funcionam, pra tirar essa preocupação das costas.

—Vou perguntar aos meus pais. Fazer pesquisa na internet, ver alguém que saiba.

—Sim sim, e quem sabe se necessário consultaríamos um advogado. Mas antes de ir ao extremo, deixaremos de ser leigos em relação a isso. Perguntarei a meu irmão também ele deve saber de algo.

O celular de Sasuke toca.

—Sakura?

—...

—Tenho que atender.

—Beleza, vou adiantar.

—Vá lá.

Neji com o cenho franzido deixava o banco da laranjeira em direção a sua aula que a uma hora dessa já havia começado a uns dez minutos.

—Alô?

—Sasuke?

—Oi.

—Vou chegar um pouco atrasada hoje, depois pego os assuntos com você viu?

—Aconteceu alguma coisa?

—Não não, tá tudo certo...

—Ok, depois te passo.

—Obrigada!

—Até.

9:30 Casa do Uzumaki.

—Naruto, você já tá bem atrasado pra aula seu sacaninha. –seu tio Jiraya batia na porta do banheiro.

—Já vai!            

Sentado na porta do banheiro, apoiava o rosto nos joelhos enquanto algumas lembranças vinham em sua mente.

...

—Naruto será que você poderia jogar aquele lixo do porão fora? O cheiro está horrível.

—Claro Sra. Otenki.

—O que pensa que está fazendo?

—Pedi para o Naruto jogar aquele lixo do porão fora. Qual o problema?

—O problema é que mulher minha não dá as ordens aos meus funcionários não.

—Otenki o que pensa que está falando? E que cheiro é esse? Você bebeu?

—Cala a boca mulher. Já disse, contratei o Naruto pra cuidar do mercado e não pra ele ficar fazendo o que você tem que fazer.

—Pois se você não se lembra, eu preciso fazer 50 pães que aquela burguesinha do centro encomendou. Se eu for jogar o lixo fora não terá quem faça esses malditos pães.

—Olha lá como você fala comigo! –levantou a mão e direcionou uma tapa no rosto de sua esposa quando foi interrompido por um loiro que segurava seu braço.

—O que pensa que está prestes a fazer Sr. Otenki. Isso não é necessário, podemos resolver esses conflitos de outra forma.

Como ousa? –Puxou o braço com força. Cambaleando, perdeu o equilíbrio e se apoiou numa pilastra. – seu moleque.

Otenki tentou ser o mais rápido que pôde, pegou uma arma que guardava na gaveta do balcão principal e mirou no rapaz.

—Otenki, pare já com isso! –a esposa tentou segurar seu braço, porém o homem a empurrou com força sobre uma mesa de madeira.

Sra. Otenki!! –Naruto gritou. – a senhora está bem?

—Se eu fosse você me preocuparia com essa belezoca que estou lhe apontando.

—Sr. Otenki, o que está havendo com o senhor? Está prestes a cometer o pior erro de sua vida. Sabe quantos anos de cadeia isso vai lhe custar.

Otenki gargalhava.                   

—Cala a boca seu imbecil. Você não sabe de nada. Acha mesmo que não observo o jeito que olha para minha mulher?

O quê? Que merda o senhor está insinuando?

—Insinuando? Tem certeza que estou insinuando? Não sei o que faz, mas essa vagabunda parece gostar. –possuía raiva em seu olhar.

O Uzumaki andava devagar para os fundos do estabelecimento. Tentando chegar à porta que lhe daria a oportunidade de escapar. Porém, o mais velho acompanhava seus passos já imaginando seu plano.

—Sr.Otenki, o senhor está fora de si. Nunca toquei um dedo sequer em sua esposa. Não teria como mentir, o senhor está me apontando uma arma. Estou completamente acuado.

—Acha que sou o quê? Um otário! –Cuspia ao falar a última palavra. –Já fui coronel da policia meu caro, sei muito bem usar essa arma, se eu quisesse me adiantar você já teria virado uma peneira.

—Mas qual o motivo? Não lhe fiz nada.

Ambos já estavam do lado de fora numa rua estreita que dava origem a rua principal. O loiro tentava fugir, porém duas caçambas de lixo mais a frente se transformavam em grandes obstáculos. O mais velho atirou no chão o que assustou tanto o rapaz, quanto a mulher.

—PARE COM ISSO OU CHAMAREI A POLICIA OTENKI!! –a mulher gritava encostada na porta dos fundos.

—CALA A BOCA VADIA! –virou para a esposa apontando a arma para seu rosto.

Deu brecha e Naruto foi rápido. Por trás pegou seus braços e pressionou contra as costas. O mais velho deu um último disparo contra uma parede antes de a arma cair no chão.

Naruto o derrubou com o rosto encostado no chão.

—ME SOLTA!!

—Rápido Sra. Otenki, pegue alguma coisa que eu possa amarrá-lo.

—Tá! –correu para dentro do estabelecimento a fim de encontrar algo.

O velho começou a rir.

—Você é até bem esperto para um menininho que não conheceu os pais e que passou a maior parte do tempo com um tio rigoroso como aquele Zabuza.

—O quê? –Naruto se espantara com aquelas palavras. –o que você tá falando?

To falando que você é um perdido na vida. Nem seus pais quiseram viver para cuidar de você e ainda arranjou um tio maravilhoso... hehe que faz de tudo pra transformar sua existência numa merda.

—Cala a boca seu imbecil!! –Naruto pressionou com força seus braços até ouvir um estalo, depois o virou e o socou inúmeras vezes sem conseguir parar até não ouvir mais sua respiração.

—Na-ru-to... –a Sra.Otenki apareceu com várias cordas nos braços quando viu o acontecido... -Mas, o quê... - tudo o que tinha em suas mãos caiu no chão.

Meia hora se passou.

Naruto estava paralisado ao lado do corpo do seu ex-patrão. Olhava as mãos ensanguentadas e trêmulas, sem reação.

—Peguei seu celular e liguei para aquele seu amigo que você fala tanto, ele deve estar pra chegar.

A mulher se sentou em um batente a poucos metros. Paciente e silenciosa.

Quando em pouco tempo seus amigos chegaram ofegantes.

—Na...ruto. –Neji estava paralisado ao ver aquela cena. Não tinha reação.

—Que bosta! –Gaara dizia tentando entender o que poderia ter acontecido.

Sasuke foi o primeiro a se aproximar do rapaz. O silêncio o acompanhava.

—O-o que a-aconteceu aqui Naruto?

Não obteve respostas. Gaara resolveu se pronunciar.

—Neji, chame a policia.

...

10:45 – Intervalo Colégio R.U.A

“Nada de Naruto e nada de Sakura.” - olhava para o céu e via as poucas nuvens se dispersando. O sol estava incrível.

—E ai? –Shikamaru se aproximava.

—E ai...

—Ta pensando em que?

—Nada demais.

—Hm.

—Tem uma menina do segundo ano que veio falar comigo sobre você.

—Esquece Shikamaru.

—Sabia que ia dizer isso.

—...

—Hunf. – olhou para um outro banquinho e viu a menina esperançosa. – Isso é muito problemático.

Sasuke também olhou para o banquinho.

—Desde quando você virou cupido? Pensei que não se importasse com essas coisas.

—Não me importo. Mas você tá tão pensativo esses dias, que pensei que isso podia dar uma animada.

—Sei... –Sasuke sorriu e voltou a olhar para o céu.

—E ai, não vai me dizer o que tá rolando?

—Sasori.

Shikamaru colocou os braços atrás da cabeça e também começou a olhar o céu.

—Também pensei que não se importasse com esse cara.

—É... não me importava até ele parecer ser mais idiota do que pensava.

—O que foi que teve?

—Ele tá ameaçando o Naruto com aquele negócio do acidente. Dizendo contar pra o colégio inteiro e até colocar na cadeia.

—Por isso que Naruto não veio hoje?

—Não sei...

—O ideal seria pegar o Sasori em alguma roubada. Isso nem é tão difícil... o cara só vive fazendo merda.

—É... mas o bom não é só pegar e sim provar que ele tá envolvido.

—Relaxe. Vou ficar esperto, quem sabe eu pense em algo.

—Valeu meu irmão. –cumprimentaram-se.

Depois das últimas aulas, Sasuke foi pensativo pra casa. Pensou em ligar pra Sakura pra saber se havia acontecido alguma coisa, mas desistiu.

Chegando em casa.

—E ai Sasuke. –Itachi aparecia na porta da cozinha com um pano de prato nas mãos.

—Fez o que pra comer? –Subiu em direção a seu quarto.

—Deus é mais! Aconteceu alguma coisa?

—Não, só estou com fome.

—Hum.

Tomou banho e colocou uma roupa leve. O calor estava insuportável. Quando de repente, seu celular toca.

—Alô?

—Preciso de ajuda... –uma voz baixa e lenta assustou o garoto.

O moreno olhou para ver de quem era aquele número.

—Sakura? O que houve?

—Preciso ir ao hospital Sasus-ke...

—Aonde você tá? Sakura? Sakura?

Calçou umas sandálias, e desceu as escadas correndo.

—Itachi, ela precisa de ajuda. – abriu a porta e ia em direção a casa ao lado.

—Quem precisa de ajuda? Sasuke? – Itachi desligou o fogão, calçou umas sandálias, pegou a chave do carro e seguiu o irmão.

Em frente a porta da casa de Sakura, Sasuke batia na porta e tocava a campainha. Ninguém atendia. Tentou a maçaneta até que percebeu que a porta estava aberta. Entrou.

—Sakura? – chamava. Entrou em todos os cômodos da parte de baixo procurando a menina e não encontrou. Subiu as escadas.

—Sasuke? –Itachi veio um pouco atrasado, fez os mesmos passos que seu irmão fizera ao procurar Sakura até subir as escadas.

No corredor dos quartos procurava a rosada até que no último quarto a encontrou.

—Sakura! –Sasuke estava assustado. A moça estava desmaiada no chão com uma camisola fina que transparecia a lingerie e o cabelo solto. Ardia em febre.

Itachi apareceu em seguida.

O Uchiha mais novo abaixou-se e levantou de leve a cabeça da menina.

—O que houve?

—Eu não sei. Cheguei e ela estava desmaiada e tá muito quente.

—Vamos levar ela para o hospital. Consegue carregá-la?

—Sim, consigo. Abra as portas.

—Ok.

Sasuke levantou a rosada carregando-a com calma e agilidade enquanto seu irmão dava suporte.

A caminho do hospital.

—Sabe o número da mãe dela?

—Não. Só o da casa.

—Droga! Ok, sabe o horário que a mãe chega do trabalho?

—Também não a mãe dela é médica, chega quando dá.

—Sabe o hospital que a mãe trabalha.

—Não conheço tanto a Sakura pra saber isso.

—E você a conhece da onde afinal?

—Além do fato de ela ser nossa vizinha? Ela é minha dupla do colégio.

Itachi olhou para Sasuke.

—Ai ai ai ai ai. – apertou o acelerador. – ligaremos de meia em meia hora pra casa dela.

—Ok. – Sasuke estava no banco de trás aparando a cabeça da colega. – “Acorda pequena, vamos!”

14:52 – Hospital Central

—Com licença... temos uma emergência aqui! – Itachi abria caminho para Sasuke.

Os enfermeiros chegaram em primeiro lugar.

—Meu Deus! Chamem a Dra. Haruno. – um dos enfermeiros se pronunciou antes de perguntar o que havia acontecido.

—Ai meu Deus, não acredito. – a outra enfermeira foi correndo chamar a médica.

“Haruno? Eu ouvi direito?” – Itachi se perguntou ao ouvir o sobrenome da doutora que chamaram.

—O que houve?

—Não sabemos. Ela é nossa vizinha... me ligou pedindo ajuda.

—Daí quando chegamos ela estava desmaiada no chão e ardendo em febre. – Itachi completou.

De repente, uma mulher apareceu às pressas e se aproximou dos irmãos.

—Sakura! – espantada a doutora rapidamente pegou seu estetoscópio e analisou as batidas de sua filha. – peguem uma maca.

 -Mebuki?

—Sasuke?                           

—Vocês se conhecem? – Itachi.

—Essa é a mãe da Sakura.

Itachi olhou para a mulher e então lhe veio a lembrança de Haruno Kizashi o amigo de seu pai.

“Será que?” – Itachi não sabia o que pensar. Ficou paralisado.

—Sasuke o que foi que houve?

—A Sakura não foi ao colégio hoje, me ligou dizendo que ia se atrasar, mas acabou não aparecendo. – colocou a rosada na maca. –quando cheguei agora a pouco em casa, ela voltou a ligar dizendo que precisava de ajuda. Corri o máximo que pude e quando cheguei ela estava desmaiada ardendo em febre.

—Ok. Não tenho como descobrir. Seus batimentos estão normais e sua respiração também. –pegou uma lanterna e abriu os olhos da filha tentando ver alguma irregularidade. – a vista parece normal e pela barriga murcha, algo me diz que não comeu nada hoje. Vamos fazer exame de sangue.

Os enfermeiros arrastaram a maca rapidamente para dentro de um quarto.

—Após a retirada da amostra, quero que a enrolem com um cobertor, coloquem soro na veia junto a uma medida de acetaminophen e preparem panos úmidos para abaixar a febre. – a médica disse para duas outras enfermeiras.

Virou-se para os irmãos que estavam quietos até o momento.

—Muito obrigado Sasuke. Ainda bem que vocês estavam por perto. – disse olhando não somente para Sasuke, mas para seu irmão também. – Vamos descobrir o que foi que houve. Ela não me reclamou de nada, não faço a mínima ideia. Eu os deixarei informados.

—Se não se importa Mebuki, eu gostaria de ficar.

A doutora sorriu com a atitude de Sasuke.

—Se não for lhe atrapalhar, eu agradeço. Com licença. – se retirou com pressa.

—Bem... não pode ficar com fome. Muito menos com essa roupa ai. – Itachi disse. – antes de ir pra faculdade, eu passo aqui e deixo uma mochila. Pelo que vi, ela não vai sair daqui nem tão cedo.

—Ok. – preocupado.

“O que você tem Sakura?”


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