—Anastasia você poderia me liberar para poder ver Christian ? Descarada essa menina.

—Não sou eu quem decide quem pode vê-lo ou não Vaiolet. Ela segura meu braço e pede.

—Por favor quero vê-lo. 

—Não posso fazer nada e se tivesse autorização não lhe deixaria entrar agora... Ela me olha chocada e pergunta:

—É por que não ? Só por causa daquele dia... 

—Não se engane sua relação com Christian não me interessa é o motivo pelo qual não lhe deixaria entra é porque meus filhos estão no quarto com ele. Se me dá licença tenho que ir. Digo indo para o quarto de Christian, ela grita e tenta vir atrás de mim mas os seguranças a colocam para fora. 

 Quando entro no quarto Christian está contando um história para Teddy e Pheoby que estão tão concentrados no que o pai fala que nem notam que entrei no quarto. Adoro vê-los juntos assim, me sento na poltrona ao lado da cama e Christian me da um sorriso de lado. 

 Após uma hora uma enfermeira vem renovar a medicação de Christian e as crianças começam a reclamar de fome.

—Christian nos voltamos amanhã, para te buscar, descanse.

—Queremos ficar com o papai. Diz Teddy

—Isso, não quero ir. E Pheoby  também.

—Os dois escutem. Digo firmes com os pequenos. Eles arregalam os olhos e se calam.

—Nos vamos voltar amanhã para buscar o papai, e vocês não disseram que estão com fome, estão. Deem tchau pro papai.

Eles reclamam um pouco e se despendem do pai. Chego bem perto e Christian e lhe digo baixinho:

—Vaiolet esteve aqui, e fez um escândalo na recepção pois queria vê-lo. Ele fica surpreso e diz:

—Ana não a mais nada entre nós. Essa é sua melhor resposta francamente Grey.

—Isso não me importa, só quero ela bem longe dos meus filhos. Até amanhã. 

 Vou com as crianças para casa, nos jantamos e encerramos o dia. No dia seguinte volto ao hospital e entro no quarto de Christian onde a um médico examinando sua ficha e ele me olha por um segundo e Christian diz:

—Essa é minha esposa Anastasia. Por que é tão difícil para ele dizer ex.

—Ex-mulher na verdade. O Médico olha para nós dois e diz:

—Claro, sou o doutor Sebastian, e pela sua fixa parece que pode ir para casa. Ele diz sorrindo.

—Que maravilha. Digo.

—Vai querer que chame seu médico o doutor William para dizer tchau ? Afinal ele fez muito mais por você do que um médico comum faz por um paciente. 

—Como assim ? Christian pergunta. O médico o olha sem entender sua reação e pergunto:

—O que exatamente o William... o doutor William fez pelo Christian ?

—Ele doou meio litro de sangue para o senhor Grey, que estava em falta no estoque do hospital. Christian fica calado digerindo a informação.

—Chame-o por favor. Peço ao médico. 

 William vem ao nosso encontro e Christian o agradece... É também trás uma cadeira de codas e Christian diz:

—Essa cadeira não é pra mim, não é ? Ele pergunta irritado.

—É sim, Christian para sair do hospital. Diz William 

—Não vou sair daqui nisso. Ele diz teimando.

—A vai sim... Se não peço para Will revogar a sua alta. Digo colocando as mãos no ombro de Will e sorrio para ele. Olhamos para ele e sem escolha ele se rende.

 Vou até o corredor com Will por um momento para falar com ele e lhe pergunto:

—Por que não me contou que doou sangue para Christian ? Ele sorri para mim passa mão pelo meu rosto e diz:

—O doador não importava, o importante era salvar a vida dele. Ele como se não fosse nada.

—Você não existe. Digo segurando sua mão.

—Existo sim. Ele diz pega me queixo e me beija. Quando nos deparamos lhe digo:

—Tenho que levá-lo para casa.

—Claro, me diga quando chegar lá meu anjo.

 Empurro a cadeira de rodas de Christian pelo hospital e na entrada está lotado de fotografias e jornalistas, Taylor e os outros seguranças fazem uma barreira impedindo os fotógrafos de se aproximar e vamos para o carro.

Em casa acomodo Christian no quarto de hóspedes perto do meu, ele deita na cama e faz uma cara de dor ao sair da cadeira e ir para a cama. Arrumo seus travesseiros para deixa-lo confortável e lhe pergunto precisa de mais alguma coisa.

—Só de você. Sorrio para ele e digo:

—Estou aqui, agora descanse, logo Teddy e Pheoby vão chegar da escola e vão querer ficar com você.

—Está bem.

Leio alguns manuscritos, e logo ouso risos e passos rapidos vou até a sala e lá estão Teddy e Pheoby segurando suas mochilas. Eles me veem e correm para me dar um abraço. Nos almoçamos e lhes dou um banho. 

Eles assistem um desenho e Teddy pergunta:

—Nós vamos ver o papai hoje, né mamãe ? 

—Filho o papai já está aqui em casa, está dormindo. Vamos lá ve-lo.

 Os dois se levantar e vem comigo até o quarto do Christian, ainda no corredor ouso Christian gritando e sei o que significa. Mas que droga achei que isso avia acabado, corro até seu quarto vou até a cama  e lhe jogo algumas gotas de água em seu rosto e lhe chamo.

—Christian acorde, por favor acorde, Christian. Vejo Teddy e Pheoby na porta do quarto assustados olhando, e peço para eles irem brincar mas não se movem. Jogo mas alguma gotas de água no rosto de Christian e ele acorda. 

—Ana... Ele está cansado e põe a mão no local da operação. 

—Calma está tudo bem. Digo abraçando-o.

Ele se acalma e as crianças entram no quarto e ele sorri ao ver os filhos. Os dois o abraçam e contam como foi a dia deles no colégio. 

 Depois de um tempo as crianças vão brincar no jardim e aproveito para conversar com Christian. 

—Christian temos que conversar. Ele me olha e pede para eu continuar.

—Não é fácil te pergunta isso mas você realmente tentou se matar ?

—Quer realmente falar sobre isso ? Ele me pergunta.

—Precisamos, me diga.

—Está bem... Vou lhe contar...