Doenças.

Ela podia manipulá-las, espalhá-las. E se divertia com aquele fato. Todos tremiam com sua presença. Era uma criatura tão suja, uma aranha com a capacidade de manipular todo tipo de doença.

Era engraçado ver aquele povo idiota verificando seus copos para ter certeza de que não havia nada em suas bebidas. E se aquela aranha despejasse seu veneno nos líquidos enquanto não estavam olhando?

Ria consigo mesma. Quantas vezes já matara com suas doenças letais? Matara aqueles seres que temiam tanto sua habilidade, antes mesmo de procurar conhecê-la.

Era sua vingança e não se importava. Com o veneno infinito fluindo em suas veias, atraía sedutoramente presas inocentes com suas teias hipnotizantes. Quando as presas percebiam, já encontravam-se enroscadas na seda brilhante, sufocadas. Então Yamame as torturava, com suas milhares doenças nauseantes e dolorosas.

A morte vinha lenta e dolorosamente para as almas tolas e inocentes que foram seduzidas por aquele emaranhado de fios de seda. Após as doenças, vinha o descanso eterno, e com isso, a refeição de Yamame.

Seduziria a todos com suas obras de arte delicadas. Torturaria a todos com suas pragas. Riria de todos tentando se salvar do seu veneno.

E no fim, estarão todos manchados com o sangue da aranha.