O primeiro natal de um elfo livre escrita por Lola Mazzieri


Capítulo 1
Único


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas lindas da minha vida. Sim, deve fazer anos que eu tentei publicar algo (tomara que eu tenha apagado) mas aqui estou eu, obrigada pela Ly Ane e pelo todo pessoal do Indignad@ Secreto de Natal para postar a mais bela estória de natal de todo mundo.

Peguem os lencinhos que vai ter chororô, sim senhô!

Agora vamos ao meu miguinh@ secreto.

Na verdade, foi algo totalmente difícil e eu tive que pedir socorro para os universitários que conheciam essa pessoa, porque eu tenho pouco contato com ela, mas sei que é uma pessoa fofa e engraçada então fiquei feliz em poder fazer um presente pra ela.

Foi um desafio porque eu tive que escrever algo totalmente o contrário do que eu costumo escrever ou ler, mas eu espero que você realmente goste...

E meu amig@ secreto é... é....
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O MUSO CONDE DE SALVADOR IAN!!!!!!

Ana por favor não fica com ciumes tá!

Então, tá ai, divirta-se e depois me conta o que achou, tchauzinho.



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O PRIMEIRO NATAL DE UM ELFO LIVRE

O dia 24 de dezembro era o dia mais animado do castelo. As crianças que permaneciam riam e brincavam na neve, aproveitando a total tranquilidade e paz que o feriado de natal oferecia. Todos esperavam ansiosos pela deliciosa e farta ceia que a escola oferecia e por encontrar seus belos presentes aos pés da cama, na manhã do dia seguinte.

A felicidade era tão contagiante que até mesmo os pequenos elfos da cozinha sorriam e cantavam enquanto preparavam os alimentos e dividiam um belo e coberto de chocolate pedaço de bolo de caldeirão.

Dentre todos os elfos, o mais animado sem dúvidas era Dobby, que esperava ansiosamente por seu primeiro natal livre da terrível família Malfoy e sonhava com um pelo par de meias verde limão de presente.

Hermione passava este natal no castelo, deixando os elfos apreensivos de passear pelo salão da Grifinória e encontrar presentes indesejados pelo caminho. Mas Dobby, não.

Enquanto todos evitavam um mísero cachecol, ele desfilava com os mais belos que eram deixados escondidos dentre as almofadas e sentia orgulho em poder proteger-se das frias e úmidas paredes de Hogwarts.

Na manhã do dia 25, Dobby foi cedo até o salão comunal limpar e procurar por peças de roupa para se manter aquecido durante o rigoroso inverno, quando percebeu um pequeno embrulho com seu nome sobre a mesa. Sua natural curiosidade não permitiu um segundo de espera e logo estava sentado no chão, com o embrulho entre suas pernas e rasgando o papel de presente vermelho com um grande laço.

Era uma grande caixa parda que o deixou empolgado, mas ao abri-la, tinha apenas um papel com o desenho de uma das armaduras que ficava ao lado da sala de Defesa Contra as Artes das Trevas. Dobby reconheceria aquela armadura em qualquer lugar, pois adorava poder lustrá-la e ver seu reflexo na linda prata adornada por arabescos que lembravam pequenos olhos, e Dobby adorava observar os olhos das pessoas porque achava que era o ponto mais sincero de cada um.

Entusiasmado, logo estava ao lado dela e começou a olhar ao redor. Na manga esquerda, encontrou mais uma carta, desta vez com a imagem de um belo quadro que ficava no salão comunal da Corvinal e com um leve pensamento e estalar de dedos estava na frente dele.

Era um belo quadro, mesmo que ignorado pela maioria das pessoas. Ficava do lado esquerdo do salão, em uma área com muita sombra para que pudessem estudar e os que queriam privacidade eram rapidamente repelidos pela jovem do quadro, a senhorita Escarlate.

Escarlate era bonita, com uma pele translúcida e cabelos negros caindo sobre os ombros, mas sabia ser inoportuna. Era fã de comentários desagradáveis e era constantemente ameaçada de ser retirada do salão se não mantivesse melhores modos. Definitivamente, ela costumava melhorar, mas apenas por semanas e então reiniciava seu irritante comportamento.

Dobby gostava de observar Escarlate de longe enquanto limpava o salão de madrugada ou ajudava a senhorita Luna a levar seus livros para o dormitório. Aproximou-se dela com cuidado, mas incrivelmente ela o cumprimentou, menos ríspida do que de costume, e então lhe disse para olhar as montanhas, que acompanhavam seu quadro, com mais atenção.

Assim, Dobby percebeu que, no topo da montanha mais alta do quadro havia um arbusto de amoras igual ao que fica tangenciando o campo de Quadribol. Fez uma reverência à senhorita Escalate, que riu abertamente, e então aparatou para o campo.

A neve cobria parcialmente a lateral dos jardins e o campo, ele agradeceu por estar com seu cachecol púrpura e suas meias listradas, enquanto andava em direção às mais deliciosas amoras de todo castelo. Sonhando com uma bela e quentinha torta com recheio cremoso, que era especialidade de uma de suas novas amigas e que alegrava a todos os alunos e professores – e elfos –, sentou-se ao lado do arbusto e começou a recolher amoras quando percebeu, em meio aos galhos, uma carta igual as anteriores.

Animado, Dobby olhou a imagem e ficou imaginando o que poderia ser, uma vez que a foto não era clara, com uma porta aparecendo e então, desaparecendo. Resolveu caminhar pelo castelo a procura de tal porta que não podia se lembrar de onde ficava e desejava ardentemente encontrá-la logo. Passou por todos os andares e alas e nada de encontrar a porta, resolvendo então voltar para o salão comunal da Grifinória. Foi passando pelo sétimo andar que a viu. E foi como se tivesse visto mágica pela primeira vez, como se o mundo se recolorisse ali, diante dos seus pequenos olhos. Pulava tranquilamente pelo corredor, pensando em como não conseguia encontrar tal porta e a imaginava com tanto furor, que foi impossível não se assustar com ela surgindo bem na sua frente.

Tocou a maçaneta e a girou rapidamente, dando de cara com uma sala que jamais tivera passado. Isso porque ele tinha quase a certeza de conhecer toda Hogwarts! Deparou-se com um corredor escuro, iluminado apenas por um caminho de luzes de natal nas laterais próximas à parede, formando uma espécie de caminho para ser seguido.

Seguiu pelo corredor, encantado com a forma das pequenas luzes e em como elas pareciam alegrar-se com a sua presença, ficando tão brilhantes por onde ele passava e então, conforme as deixava para trás, iam lentamente ofuscando-se até estarem apagadas.

No final do corredor, as luzes formaram um quadrado na sua frente e então luzes foram sendo acessas, revelando uma belíssima sala com paredes cor de creme e chão de madeira mogno. No centro, uma enorme árvore-de-natal com tantos enfeites que era possível perder a conta entre os ursos, bolas, bengalinhas e flocos de neve que a adornavam.

Embaixo da tal árvore, embrulhos eram encontrados. Dobby sorriu e correu até eles, encantado com as cores, formas e delicadeza dos laços de fita. Logo um chamou a atenção e ele resolveu abrir o primeiro. Era uma embalagem pequena, mas seu papel parecia feito da substância mais pura do mundo, que fluía por suas mãos.

Teve cuidado ao abrir, para não estragar o embrulho e abriu a caixinha que tinha nele, deparando-se com uma bela esfera de cristal. Tocou nela admirado e ficou ainda mais quando viu seus amigos Harry, Rony, Hermione e Luna sorrindo para ele e desejando um feliz natal e uma feliz caça aos presentes.

Assim, rodeado de embrulhos e de lágrimas, Dobby teve a certeza de que o natal seria sempre sua data favorita no ano, contanto que ele pudesse, em todos eles, ter amigos tão fieis como os que ele tinha agora.


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Notas finais do capítulo

Quero agradecer muito muito muito mesmo à Lara porque sem ela não teria saído, mesmo com todos os puxões de cabelo imaginários que ela me deu, ver um "você conseguiu" no final e agorinha na hora de postar foi tudo o que eu precisava pra saber que tinha dado certo esse mini projeto.

Beijos galera.



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