Dramione - Whispers in the Dark escrita por Anne Bridgerton


Capítulo 1
Prologue - Memories


Notas iniciais do capítulo

Oie genteeeeeeeeeeeee!!!! *.* *.* Finalmente, depois de semanas lutando contra mim mesma pra aguentar até dia 21 e não começar a postar antes disso, aqui estamos nós, para Whispers in the Dark!! (já posso acalmar minha coceira no dedo)
Enfim gente, eu poderia fazer uma lista de nomes aqui que me deram apoio e, mesmo sem saber, inspiração para escrever essa fic, mas nenhuma dessas pessoas sabem direito nem o que é uma fanfic, quem dirá que eles leem fanfics. Então, vou agradecer apenas á banda Skillet que compôs a maravilhosa música Whispers in the Dark, iluminados sejam eles (quem quiser ouvir, corre lá que é muito boa.)
Ok gente, sem mais enrolação, vamos começar. Espero mesmo que gostem, porque eu estou adorando escrever essa fic – já temos bastante capítulos prontos :P. Tenho que admitir, senti falta de postar. E não se esqueçam, comentários!! A fic não é movida a reviews, vamos deixar isso claro, mas é sempre bom, né? Deixa a amiguinha aqui feliz ♥
Ah, e uma última coisa: nessa fic estou armada com um beta, então podem contar com menos erros :p E uma coisa que ela me deu um toque foi sobre os títulos em inglês, que quem já me conhecia sabe que gosto muito de usar. Mas agora, para quem não conhece inglês e sente a bendita preguiça de usar o Google tradutor, vou sempre deixar a tradução aqui nas notas iniciais, ok?
Sobre o título da fanfic: Whispers in the Dark = Sussurros no Escuro
Título dessa capítulo: Prologue - Memories = Prólogo - Memórias
E gente, uma coisa que vou introduzir nessa história também são os POV's (Pontos de Vista), ou seja, não será unilateral, de forma que vocês acompanharão a narração de diferentes pontos de vista, de diferentes personagens. Isso apenas para situar quem não souber o que significa POV, ok? Não quero ninguém perdido aqui ^.^
E só mais uma coisa - juro, essa é a última: a postagem será feita de 2 em 2 dias, tudo bem? Como eu disse, agora tenho uma beta, e graças a Deus ela se dispôs a fazer a betagem nesse intervalo de tempo tão pequeno.
OK, agora parei de falar. Vão ler! E espero que gostem!!!



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POV Draco Malfoy

 

1º ano.

Floresta Negra; detenção.

Ótimo! Como se já não bastasse ter que perambular por esta floresta fazendo, vejamos... nada, podendo morrer a qualquer momento, ainda tinha que ter o Potter na minha cola. Onde eu estava com a cabeça para falar que o cachorro viesse junto e não que estava indo embora? Ou, pelo menos, que trocasse de “parceiro”! O que aquele cicatriz faria se algo aparecesse? Assustaria com a cara deformada dele? Certo, o Weasley não seria grande coisa também, idiota como é – deve ser por isso que ele e o Potter se dão tão bem.

Mas a Granger pelo menos seria útil. Ao contrário desses dois, ela parece ter um cérebro na cabeça. Sem contar que seria bem mais agradável olhar para juba dela do que para baba desse cachorro que está arfando alto demais, que droga!

 

Fim de ano; resultado da Competição das Casas.

 

Mas será possível?! O que é? Eu estou marcado ou coisa parecida? É isso? Só pode ser, porque nós tínhamos ganhado a taça das casas. Nós, sonserinos! Eu não dou a mínima para o que o santo Potter ou o Longbottom fizeram, a vitória era nossa! Será que Dumbledore já está tão senil assim que não consegue nem mesmo somar sem ter um derrame?

Eu mereço!

Mas se bem que... Pelo menos eu acho que... Ah, não faz sentido, mas acho que ver, sei lá, a felicidade da Granger na outra mesa, aquele sorriso dentuço dela, MEIO que está me dando um... Hã, não sei... Acalmando-me um pouco? Fazendo, não sei, minha derrota... Valer a pena?

...

Mas o quê!?

É, isso definitivamente não fez sentido nenhum.

 

2º ano.

Floreios e Borrões.

 

A voz de meu pai, embora aparentemente neutra, destilava uma grande ironia. Sabia disso: fui treinado, desde que aprendi a falar, a distinguir o mínimo traço de emoção escondida no tom de voz de alguém.

A única coisa que me apavorava era não saber o porquê dela. Após passar as férias inteiras rolando na cama, tentando entender o que sentia por aquela garota, tentando entender o que tinha acontecido comigo na última noite, eu agora sabia, e temia que Lucius tivesse notado que, por baixo de todo o nojo com que eu falava da grifinória, havia uma admiração que quase me consumia, e agora ele quisesse me humilhar, me mostrar que eu estava ficando louco por sentir qualquer coisa além de asco por uma sangue-ruim.

Ou se simplesmente a ironia em sua voz era para a Granger, por ser uma sangue-ruim, por ser amiga do Potter, dos Weasleys, enfim, por ser... a Granger.

Talvez eu estivesse mesmo ficando louco.”

 

Pátio do castelo; confronto entre os times de quadribol.

 

Eu sou um idiota? Sim, eu sou um idiota! Que Merlin me segurasse, quase enfiei minha vassoura na goela. Alguém me explica por que eu tinha que chamá-la de sangue-ruim?! Eu só tinha que esconder meus sentimentos, guardá-los pra mim, só isso, não humilhá-la! Nós estávamos bem na neutralidade!

Muito bem, Malfoy, palmas para você! Agora, se alguma vez ela se dirigir a mim novamente, tenho certeza que vai ter um taco escondido em algum lugar, ou qualquer outra coisa que consiga me deixar com um hematoma bem sério!

Se bem que, se eu quiser protegê-la, o mínimo que for, do que está por vir, seria até melhor que ela me odiasse. Ah, ótimo, agora eu sou um idiota ferrado!

 

3º ano.

Aula de Trato das Criaturas Mágicas.

 

Foi naquele dia que eu soube que sim, existe um Merlin, ou o que for, porque essa é a única explicação remotamente possível para que o maldito do Weasley ainda esteja respirando. E ela? Como ousa encostar nas patas daquele pobretão?

Eu queria, realmente queria sair daquele buraco onde eu estava, cercado de idiotas, e mostrar para ela o que era ter um homem para se apoiar, para protegê-la, que era a MINHA mão que ela devia segurar.

Argh, malditas circunstâncias!

A única coisa que pude fazer foi matar aquele idiota na minha cabeça. Sorri enquanto imaginava aquele hipogrifo – “Biluco”, certo? – esmagando a cabeça vermelha do Weasley com o bico.

 

Dia da execução de Bicuço.

 

Olha, vou falar uma coisa: certo, eu tenho sido um completo babaca, mas não estava esperando um soco! Pelo amor, qual a necessidade? Certo, ela sabe esmurrar alguém, entendi!

E outra coisa: por que ela tinha que ficar tão atraente até mesmo com raiva? Que inferno, atrapalha minha concentração! Eu não podia ficar com raiva dela – que era o certo a se fazer, convenhamos - se estava pensando nos seus lábios avermelhados.

Era loucura, eu sei, mas mesmo com o nariz entortado, tudo o que eu queria fazer era colocá-la contra aquela pedra e fazê-la pagar... do meu jeito.

Droga, Hermione, você não está me ajudando a manter o controle!

 

4º ano

Copa Mundial de Quadribol.

 

Certo, àquela altura eu já tinha abortado completamente a ideia de permanecer longe. Nem mesmo meus próprios pensamentos me obedeciam, então o que eu podia fazer? Tudo bem, eu estava sendo A pedra no sapato, mas era melhor do que nada, não é?

E foi disso que me dei conta ao vê-la na Copa Mundial de Quadribol, parecendo tão feliz, com os cabelos agitados pelo vento, na última arquibancada... junto aos traidores. Merlin! Não iriam deixar ela sozinha nunca?

Mas tudo bem. Eu ainda tinha motivos para me anunciar, fazê-la perceber que eu estava ali. Claro, era bem capaz de levar uma Avada a longa distância por conta disso, mas sem muitos problemas além de... Na verdade, isso era um problema, mas é apenas um detalhe.

Viva la resistência!

 

Baile de Inverno.

 

Não conseguia encontrar uma única ofensa para atirar a ela. Aliás, todos ali pareciam ter a mesma dificuldade que eu. Por estar acompanhada do Krum – e eu não entendi até agora o que aquele troglodita, além de jogar bem, tinha de tão atraente a ponto de ter um fã clube de malucas histéricas -, Granger recebia olhares de desprezo das malucas histéricas que acabei de falar, ao passo em que também percebi alguns olhares um pouco longos demais de alguns caras para ela.

Inconscientemente, meu primeiro pensamento foi arrancar os olhos de todos os que se intitulavam homens ali e fazer uma limonada com eles.

Mas tudo isso desapareceu ao ver seu sorriso.

Ela parecia radiante.

Certo, podia ver um pouco de nervosismo mesclado ali, fazendo suas bochechas rosarem, mas aquilo apenas contribuía para deixá-la ainda mais linda. Lindamente tímida e confiante, ao mesmo tempo.

O vestido esvoaçava ao seu redor, indo até seus pés, mas as alças deixavam seus braços descobertos e, em um momento de completa insanidade, desejei ser aquele búlgaro idiota apenas para tocá-la, sentir sua maciez...

Mas o que senti foi Pansy apertar meu braço, me obrigando a desviar os olhos. Ela parecia um pouco indignada. Hum, acho que fiquei olhando para a Granger por tempo demais.

Contra minha vontade, me empertiguei e segui com Parkinson para o Salão, disposto a tentar manter os olhos longe da castanha pelo resto da noite. Claro, fracassei miseravelmente.

 

5º ano

Descoberta da Armada de Dumbledore.

 

Quando Umbridge explodiu aquela parede, tudo o que eu conseguia pensar era na cara que o Potter faria. Tudo bem, eu odiava aquela maluca, mas achei que aguentá-la valeria a pena quando eu acabasse com os planos do cicatriz. Mas estava errado. Todos os meus planos foram por água abaixo ao ver a expressão dela.

Não era ódio. Era algo pior. Decepção.

Como se ela esperasse algo de mim e se arrependesse naquele momento. Muito.

Com isso me atordoando, tentei manter minha melhor cara de canalha, mas Chang notou que meu aperto havia afrouxado. Ah, merda, seria muito estranho se eu voasse em cima da sapa rosa agora?

Interrogatório na sala da Umbridge.

Ok, vamos analisar os fatos: a bolo fofo do Ministério estava por um fio comigo, isso não tinha nem o que discutir. Ela podia bater o quanto quisesse no Potter, até deixar a cara dele da cor do sapato ridículo que estava usando, mas se encostasse um dedo que fosse na Granger, acho que eu seria obrigado a deixar meu disfarce de lado e jogá-la pela janela – e depois fugir com Hermione, provavelmente jogada sobre meu ombro e tendo as costas esfoladas por unhas.

O que poderia dar errado?

 

6º ano

Aula do Slughorn.

 

Ela parecia à beira do desespero. Não sei se porque realmente queria aquela poção ou se simplesmente queria provar ser melhor que todos ali, como sempre. Mal sabia ela o quão desejável ficava com aquele ar compenetrado, as bochechas rosadas, mordendo os lábios em preocupação e os cabelos bagunçados. Fazia minha mente viajar até um futuro impossível, até noites que eu sabia que nunca aconteceriam, mas que já as havia fantasiado inúmeras vezes, me deixando visivelmente mais animado.

Ah, o que está acontecendo com você, Draco? Concentre-se, você tem um objetivo aqui.

 

Festa de Natal do Slughorn.

 

Filtch, Filtch, Filtch, me trazer aqui não foi sua decisão mais inteligente. Aliás, nascer não foi sua decisão mais inteligente. Foi humilhante entrar carregado daquele jeito naquela palhaçada – ainda mais por Slughorn ter me deixado de fora - e a primeira pessoa a encontrar ter sido a Granger, acompanhada do MacLeggen. Joguei a cabeça para o lado, curioso, olhando para aquela cena, a raiva logo começando a me cegar de tal forma, que nem mesmo prestei para admirar a beleza de Hermione.

Ah, não, ele não merecia. Não, ele não merecia encostá-la, acompanhá-la, dançar com ela, olhar para ela! Ele não merecia!

Mas, na verdade, eu também não, e ainda assim me atrevei a olhar, a buscar seus olhos, que, para minha surpresa, já havia encontrado os meus.

E eles mostravam pena, de mim.

Aquilo foi quase a mesma coisa que uma surra. Fiquei tão desconcertado que, ao ver Snape, nem discuti, só fui embora daquele lugar com ele.

Precisava pensar.

 

Ano das Horcruxes.

Mansão Malfoy.

 

Ah, merda, merda, merda! Merlin, por quê? Por que Bella tem que ser tão paranoica!? Inferno! Eu não posso fazer nada, nada! Como pode ser tão cruel a esse ponto comigo, me fazer enfrentar a visão de Hermione sendo torturada na minha frente, na minha casa... Ouvir seus gritos desesperados... Merlin, por favor, faça isso parar! Eu não aguento vê-la sofrendo desse jeito! Está me matando! Faça parar, faça parar, faça parar. Eu não, não... Isso é um pesadelo, tem que ser. Não, eu não posso fazer nada, não posso. Eu não consigo.

Não suporto olhar isso.

 

Sala Precisa.

 

Ela é minha namorada, seus imbecis!”

“Quando o Weasley disse aquilo, senti o último fio de esperança que tinha dentro de mim morrer. Eu corria enquanto a raiva me cegava, e não sabia mais o que era corredor, o que era pilhagem, ou até mesmo quem era Goyle ali.

Meu instinto me dizia para virar de supetão e atravessar minha varinha no peito daquele ruivo desgraçado. Foda-se a magia, eu queria ter o prazer de acabar, com as minhas próprias mãos, aquele que havia roubado minha única motivação pra continuar firme no meio de todo aquele inferno que estava vivendo.

Que seja! Pra que eu iria ficar e resistir? Não era bem-vindo naquele castelo e tinha acabado de ser destruído completamente. Não queria mais saber de nada, muito menos o que aconteceria comigo.

E nem me importava mais.

 

7º ano.

Corredores.

 

“Eu, ah, eu te amo.

Merlin, como eu te amo!”

 

Biblioteca.

 

Não tinha jeito. Eu a amava, mas não podia correr esse risco. Não poderia perdê-la, não agora.

Era isso.

Tinha que fazê-la esquecer, de tudo. Tinha que salvá-la.”


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Lembrando que este foi apenas o prólogo, ok? Deixem reviews, estou com saudades de vocês!!Até, tortinhas *.*