As horas se passam e Draco ainda não voltou de sua saída de moto, Severus começa a se preocupar com ele, em quanto isso Luna já mais tranquila, ajuda sua sogra a organizar tudo para o jantar em família e dona Lilian coloca mais dois lugares a mesa.

– Minha sogra ainda estou muito preocupada com esse jantar, quer dizer Harry e Draco sentados a mesma mesa é muita loucura! -Exclama Luna, colocando mais uma cadeira a mesa-

– Eu sei minha querida, mais no momento prefiro ter meu filho e Draco aqui nesta mesa e resolver essa situação com tranquilidade, e bem acho que é hora de terminarmos com tudo isso e realmente prefira que seja aqui de baixo do meu teto e de meus olhos, e acima de tudo temos Severus aqui para apartar qualquer briga entre os dois e mais ainda temos a questão de Scorpius, meu neto não é burro e sabe que tem algo errado. -Lilian fala colocando seu sufle no forno para que fique pronto na hora certa-

– Eu continuo afirmando o que falei a vocês, meu neto sabe de tudo, inclusive depois do que aconteceu aqui na cozinha entre Draco e você, -Severus aponta para Luna, então continua- Scorpius jogou na cara do meu afilhado que ele ainda teria que brigar pela mãe dele, para um dia te-lá em seus braços, assim como eu consegui ter Lilian nos meus. -Severus pega uma cerveja na geladeira e senta-se em uma das cadeiras-

– Eu não sei como pode, mais ele é tão parecido com o pai, até mesmo quando e debochado. -Fala Luna respirando fundo e se apoiando na cadeira-

– Fique calma Luna, minha querida, Harry não fará nada contra Draco. -Lilian ficam a pensar por algum instante, é nesse exato momento que entra pisando leve na cozinha o Xerife Potter-

–O que o seu afilhado está fazendo aqui, Severus? -Pergunta Harry a seu padastro mais olhando firme para a sua esposa-

– Harry, eu não sabia que Draco apareceria aqui? -Diz Luna olhando nos olhos dele-

– Não perguntei isso Luna e nem ao menos afirmei tal coisa, quero simplesmente saber de meu padastro, o que o afilhado dele está fazendo aqui? -Neste momento Harry olha para Severus que o olha especulativo, e Harry continua a fala- Então Severus quando vai começar a falar?

– Harry, o meu afilhado está aqui neste momento para... -Severus é cortado pela chegada de Draco-

– Padrinho, o senhor não precisa se explicar por mim, eu mesmo faço isso ao Xerife Potter. -Draco olha para seu inimigo-

– Doutor Malfoy, vá em frente. -Draco sustenta o olhar de Harry-

– Muito bem Xerife Potter, você sabe que meu padrinho sempre foi muito importante pra mim, e claro eu passei muito tempo fora da minha amada terra natal, então eu que já estava aqui, na cidade resolvi finalmente vim conhecer oficialmente a esposa do meu padrinho, e olha que surpresa, a bela dama em questão e a sua adorável mãe. Minha querida e acolhedora tia Lilian. Enfim depois de ter chegado aqui, olha quem eu encontrei, -Draco aponta para Luna e continua- que coincidência eu encontrei a sua lindíssima esposa Luna a minha ex, que continua com todo respeito maravilhosa, com todo respeito, há eu também reencontrei o meu filho, a só pra você saber o teu afilhado que por acaso é meu sobrinho também está aqui. -Draco sorri então Harry, sem pensar vai para cima de Draco e lhe dá um soco na cara, o fazendo cair com o nariz sangrando, Luna e Lilian gritam em quanto Severus corre para segura Harry, no momento que Draco levanta-se e vai para cima de Harry, mais agora e Luna que se coloca entre os dois, então Draco para olhando Luna, que fala-

–Draco para com isso, por favor por mim e por nosso filho. -Neste exato momento, Scorpius e Teddy entram na cozinha e acabam escutando tudo-

– Mãe isso é verdade? -Scorpius está tremendo, com o punho fechado, esperando a resposta de sua mãe-

– Meu filho! -Ela exclama e se aproxima dele que a olha impassível-

– Fala mãe? -Scorpius pergunta em um tom frio-

– Meu filho, vamos conversar eu você e sua mãe, mais não aqui, vamos para casa! -Interpõe Harry-

– Potter você não vai levar meu filho, agora que descobri que ele existe a conversa vai ser aqui, território neutro. -Fala Draco, sério-

– Cala a boca Malfoy, ou vou te encher de porrada! -Exclama Harry, friamente-

– Calem a boca vocês dois, aqui quem é importa é meu filho! -Grita Luna, espantando a todos, ela suspira então continua a falar só que agora tão docemente que só quem aconhece profunda e intimamente, sabe que se ela for contrariada, ocorrerá ali na frente de todos uma explosão nuclear- Severus, Lilian podemos utilizar o escritório?

– Claro, sem problema. -Falam juntos o casal Snape-

– Vamos, mais tem uma pessoa que vai conosco, e não quero perguntas, não agora. -Scorpius abre suas mãos e virando-se de costas para os demais e de frente para Teddy segura a mão dele, e com os olhos cheios de lágrimas e com um pedido velado cheio de dor pede baixinho- Vem comigo, por favor? -E sem receio o beija ali em seguida sai caminhando na frente o levando junto deixando para traz três pessoas atônitas, uma sorrindo e uma apenas pegando mais uma cerveja na geladeira e dizendo por fim-

– Vamos sentar e esperar civilizadamente. -Então Luna sai andando atras dos jovens, em quanto Lilian pega o pacote de cerveja na geladeira e coloca em cima da mesa pegando uma e abrindo, já levando a boca e bebendo assim como Harry e Draco e todos senta-se bebendo sua garrafinha-

Em quanto isso em um bar intimista na cidade Gina e Victor conversam:
– Então essa tal Luna é a mulher de Harry? - Pregunta ele bebendo sua cerveja-

– Exato, mais como eu falei antes ela era namorada do Malfoy, e na época eu era a 'namorada' do Potter, infelizmente, aquela loira de farmácia, ficou grávida, e depois disso o Harry me deixou pra ficar com ela. -Gina fala sem o seu habitual sorriso-

– Para com isso ruiva, eu simplesmente não entendo, como é isso você estava com o tal de Potter na época e a tal loirinha estava com o tal Malfoy, então ela ficou grávida e logo depois disso aconteceu o tal acidente do Potter com o Malfoy, o Xerife teve um ferimento de quase morte na cabeça o que deixou uma marca em forma de raio na testa dele e apenas isso, e no tal Doutor que também quase morreu, teve que ganhar um novo coração, e uma marca no meio do peito, nossa que coisa doida. -Fala Victor abrindo sua nova cerveja-

– Isso mesmo, meu querido mais sabe que é estranho, depois de tudo a mãe do Harry e o padastro dele ficaram ao lado dela, e quando a gravidez dela ficou evidente em meio aquilo tudo o Harry se recuperando, ela foi morar na casa deles então logo depois que a criança nasceu três meses depois, o casamento aconteceu, ai eu fui embora dessa maldita cidade. -Gina fala girando dedo em círculos para cima, para mostrar a cidade, mesmo estando ali sentada dentro daquele bar-

– Certo então você levou um belo par de chifres, e agora quer descontar, mais como você vai fazer isso? -Pergunta Victor se recostando na sua cadeira-

– Eu, vou me aproveitar do momento meu querido algo me diz que eu nem vou precisar fazer muita coisa o passado está se revelando e o Potter vai cair na minha cama de graça. -Gina volta a sorri-

– Gina, Gina, minha ruiva, vamos embora e deixe isso para trás, é melhor voltarmos para Nova York. -Diz Victor-

– Não primeiro eu termino aquilo que vim fazer, depois vamos embora juntos. -Gina sorri então continua- Agora me diz ai Krum, você nunca teve uma decepção amorosa?

– Sim mas não gosto de falar disso. -Vitor fala fechando a cara-

– E por que não, meu querido? -Gina se inclina sobre a mesa curiosa-

– Gina pensa comigo, se nós estamos em um mundo diferente, então a morte não pode nos juntar e fim desse papo. Agora vamos embora, estou com fome e quero comer. -Victo sorri maliciosamente, então Gina se levanta pega a mão de Victor, e o puxa para fora daquele bar-

Em quanto isso uma conversa séria, acontece no escritório da casa dos Snape:
– Mãe porque a senhora mentiu para mim esse tempo todo, porque me vez acreditar que meu pai era o seu marido? -Scorpius fala irritado sentado em uma das poltronas que ali existia e Teddy estava sentado no braço da mesma poltrona-

– Meu filho sei que você quer saber muitas coisas, mais você não acha melhor ficarmos apenas eu e você, Teddy não precisa ser envolvido nisso. -Fala Luna olhando para os dois jovens-

– Não, acho não, o que realmente é mais que adequado que meu namorado fique, aliás acho que ele é meu primo, não é mesmo? Mais deixemos esses detalhes para depois, Teddy fica e a senhora responde sem lorotas, invenções ou qualquer tipo de enrolação. -Scorpius agarra Teddy pela cintura o prendendo ali, e Luna abaixa a cabeça, suspira e senta-se em outra poltrona que ali tinha, então começa a falar-

– Bem vou começar na noite em que seu pai, biológico e de criação, sofreram o trágico acidente que fez com que Draco fosse levado urgentemente para fora da cidade e Harry ficou em coma durante dois meses, eu havia descobrido que havia ficado grávida naquele dia. Não pensem que antes eu tive-se dormido com o seu pai, digo o seu pai Harry, não, o único homem que eu havia ficado dessa maneira foi com Draco, até o dia do meu casamento com Harry e isso só aconteceu depois do seu nascimento na verdade três meses depois do seu nascimento Scorpius, e digo mais até mesmo beijar o Harry aconteceu depois do seu nascimento meu filho. -Luna fala com um olhar perdido-

– E o meu pai, digo o Harry, aceitou isso, como? -Pergunta Scorpius duvidoso e recebendo um tapa de leve de Teddy que fala em seguida-

– Desculpe bater no seu filho dona Luna. -E fica sem graça, corado e abaixa a cabeça-

– Tudo bem Teddy. -Luna tenta se acalmar e continua a falar- Bem, quando eu cheguei a cidade Potter e Malfoy eram amigos, o seu padrinho Ronald é claro também, eles eram inseparáveis o "trio de ouro", eles eram conhecidos assim, eles tem a mesma idade na época tinham dezesseis anos, eu quinze e a primeira pessoa que eu conheci na cidade foi o seu pai, -Luna suspira- bem o seu pai biológico, ele me chamou muito a atenção, quer dizer os olhos dele, a pele, a boca o corpo, opa,-Luna volta a respirar e continua- enfim eu me apaixonei de cara por ele, tipo amor a primeira vista, e bem, vocês sabem o que ele fez de cara quando me viu, eu digo, ele me beijou, logo depois nós começamos a namorar assim de cara, enfim depois de dois de quatro meses do meu namoro com o Draco eu soube que Harry também estava apaixonado por mim e que havia terminado o namoro com a irmã de seu padrinho, e que Draco e ele não eram mais amigos por causa disso, e ai o inferno começo, provocações, brigas, ofensas até o dia da perseguição de carro, onde seu pai recebeu aquela marca estranha de raio na testa. E bem, pelo que eu soube por seu avô Severus, Draco tem no meio do peito uma cicatriz bem grande da cirurgia do coração. -Luna fica calada com os olhos cheios de lágrimas, Scorpius e Teddy olham para Luna atentamente, então ela continua- Depois, que tudo aconteceu eu grávida, por ironia do destino seus avos morreram no acidente de avião e eu acabei só sem ninguém, então fui falar com os seus avos paternos e bem o pai de Draco disse que se eu tenta-se me reaproximar ou dizer qualquer coisa sobre a minha gravides ao filho dele, ele iria fazer você desaparecer para sempre e ai sim eu realmente ficaria só, então totalmente desnorteada eu pedi ajuda a todos que me conhecem e disse para que todos confirma-se que Harry era o seu pai e até mesmo os seus pais Teddy se calaram e me ajudaram, e assim foi com Ronald, Lilian, o Severus, Hermione por fim todos e seu pai ficou sem saber de você até ontem a noite, no casamento de Ronald e Hermione, e agora estamos nós aqui neste momento de pura confusão, e sinceramente eu não sei o que fazer, eu não sei. -Luna chora, e a reação de Scorpius surpreende, ele levanta-se da poltrona puxa Teddy pela mão e sai do escritório deixando sua mãe ali, em seguida vai para a cozinha-

Na cozinha:
– Pai, quero falar com o senhor. -Fala Scorpius seco-

–Harry e Draco olham para o jovem, que continua segurando a mão de Teddy o mantendo ali a seu lado, então ele diz- Quero falar com o Xerife, aqui, mais só eu, ele e Teddy. -Então ele olha para os demais que ficam olhando para ele e não perguntam nada apenas como um ato de amor e respeito por aquele momento Lilian, Severus e Draco levantam-se e saem dali, mas, mais uma vez Scorpius surpreende a todos e diz- Malfoy acho que você tem o direito de saber a verdade e tem que ser da boca de minha mãe e como sei que aqui e território neutro de qualquer hipocrisia, vá falar com ela agora, se ainda quer lutar. -Harry olha para aquele garoto amor e raiva passando por seu rosto naquele momento e com a raiva, contida, ele simplesmente diz-

– Aproveita, essa trégua Malfoy pelo meu filho, vai ser a ultima vez. -Harry o ver sair da cozinha e ver seu filho sentar-se na cadeira a sua frente e como um escudo ou como passava em sua mente como um porto seguro ele fez Teddy sentar-se em seu colo, mais não deixou de olhar para o rosto de seu pai, então perguntou secamente-

– Pai, porque?

– Por amar a sua mãe ao extremo, e por ela eu sou capaz de matar. -Harry fala sério, o que faz Teddy ficar arrepiado, mais Scorpius apenas balança a cabeça positivamente, em seguida fala-

– Posso dizer que entendo, pois faria exatamente isso pelo meu Teddy, agora me diz, como é saber que minha mãe ainda o ama? -Scorpius aperta a cintura de Teddy e ver a respiração de seu pai acelerar e ele sabe que aquilo o está irritando muito, mais o jovem não demostra sua preocupação, quer saber tudo o que pode, e sabe que aquele é o momento-

– Ela sempre foi honesta comigo, mais sei que ela também me ama. -Fala Harry entre os dentes, totalmente irritado-

– Hum..., então o senhor vai lutar também, que bom, mais me diz ai pai, o senhor realmente me ama como seu filho? -Scorpius pergunta com um aperto no coração, mais e forte e não deixa transparecer em sua pergunta-

– Sim! -Harry reponde sem excitar-

– Que ótimo, então agora o senhor vai ter que demostrar isso, me deixando ir com Teddy e Draco para casa deles e ficando com eles até o dia que o Draco for embora. E antes que o senhor pergunte eu estarei lá no almoço do padrinho Rony e da tia Mione. -Scorpius termina de falar tudo calmamente, Harry respira profundamente e por alguns minutos fica de olhos fechados quando os abre novamente e voltando a encara seu filho ele o encara com respeito e admiração enorme-

Em quanto aquela conversa estava por terminar na cozinha, no escritório uma conversa estava tendo um desfecho surpreendente.