Uma Missão De Vida escrita por Joice Santos, Joice Reed Kardashian


Capítulo 5
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Olá gatinhas! Como foi o Natal?
Passando pra me despedir de vez dessa história, agora com o epílogo que prometi. Espero que curtam.



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Já passava das dez da noite quando Jasper chegou ao apartamento. Tinha ficado até mais tarde no café e mandara Alice para casa. Ele se encarregaria de fechar tudo e dispensar os funcionários. O Hot! era um grande sucesso e ele e a esposa estavam adorando administrar a cafeteria simples estilo anos 60 no centro de Forks. Quem diria que um quase engenheiro e uma designer seriam donos de um negócio desses.

Assim que abriu a porta encontrou o lugar num completo silêncio. Eles haviam reformado o pequeno e acabado apartamento de Alice. Ela se recusava sair dali. Nem mesmo depois de Petchs morrer de velha no pufe amarelo onde dormia desde filhote. Nem assim ela abria mão de seu lugarzinho.

As luzes estavam apagadas e o cheiro de chá vindo da cozinha. Nós últimos meses, Alice trocara o cafezinho de depois do jantar por uma bela xícara de chá bem doce. Segundo ela estava enjoada até mesmo do aroma, devido ao trabalho de horas no Hot!.

Jasper atravessou os cômodos e subiu as escadas. O quarto do casal estava intacto, sinal de que a esposa deveria estar no quarto no final do corredor. Caminhou calmamente até lá, notando a porta entreaberta. Recostou-se na parede, ouvindo a voz doce e suave da mulher que amava.

– Então o beijo do Príncipe Encantado despertou a Bela Adormecida. Eles se casaram e foram felizes para sempre.

– Você pode contar outra história, mamãe? - a voz da garotinha chegou aos ouvidos de Jasper e ele sorriu.

Astra sempre pedia duas histórias antes de dormir, mas Alice refutava a ideia com explicação de que ela já estava quase dormindo.

– Uma história para uma princesa. - Alice respondeu. - Essas são as regras. Além do mais, você já está caindo de sono, Astra.

A garotinha fez bico, observou o loiro pela fresta de porta. A mesma carinha que Alice fazia quando estava emburrada. Não havia dúvidas de que eram mãe e filha.

Aos 5 anos, Astra era uma criança esperta e desenvolta. Não era nem um pouquinho tímida, fazia amigos depressa e adorava borboletas. Tinha os cabelos loiros e cacheados na altura dos ombros, olhos expressivos cor de mel e lábios rosados como os de boneca.

Exteriormente era toda Jasper, mas a personalidade herdara da mãe. Gostava de música como o tio Edward e por mais que fizesse balé, queria ser enfermeira como a tia Bella.

– Isso não é justo, mamãe. – resmungou, mas a mãe não cedeu. Alice conhecia muito vem aquele truque do biquinho e olhinhos brilhantes. Ela o usou a vida toda.

– Claro que é, mocinha. E vá já fechando esses olhinhos, porque amanhã vamos acordar cedo para viajar.

– E eu vou poder brincar com o Elliot? - perguntou a garotinha, exibindo seu sorriso angelical onde faltava um dentinho da frente.

– Claro que sim. Estamos indo pra isso e pra ajudar a tia Rose, certo?! - Astra assentiu e mãe lhe tocou o narizinho arrebitado.

Pela manhã bem cedo eles estariam indo para Califórnia. Rosalie, irmã de Jasper, havia acabado de ter o segundo bebê. Alma nascera há sete dias e eles estavam indo conhecer a nova integrante da família. Elliot, o filho mais velho de Rose e Emmett, com seus 10 anos, era uma criança muito inteligente e adorava as visitas dos tios. Astra mal se aguentava quando chegava a Califórnia e podia brincar com o único primo.

– Agora feche os olhos e durma, Astra. – ordenou Alice, ajeitando os cobertores ao redor da filha.

– Mas o papai ainda não chegou. - a garotinha fez bico outra vez, batendo as mãozinhas sobre o cobertor com estampa da Barbie Butterfly.

– Opa, olha eu aqui. - Jasper entrou no quarto, sorrindo de canto. O rosto da filha se iluminou e ela lhe estendeu os bracinhos.

– Papai!

– Oi princesa. - ele se curvou a abraçou, depositando um longo beijo em seus cabelos.

Alice não conseguia compreender a conexão daqueles dois. Ia além do laço de pai e filha e ela se sentia completamente satisfeita e orgulhosa por Jasper ser o melhor pai do mundo e por presenciar os momentos mágicos de seus dois amores.

– Há quanto tempo estava espiando? – perguntou ela, cruzando os braços e olhando para o marido. Jasper não desviou os olhos da garotinha sorridente a sua frente para responder.

– Só há um tempinho. – ele sorriu de canto.

Astra sorriu também, ressaltando as maçãs do rosto iguais as de Alice.

– Preparada para ir a Terra dos Sonhos? – agora ele se dirigia a filha, batendo continência. Astra repetiu o gesto, sorrindo ansiosa. - Então desligue os motores, porque essa nave aqui precisa estar quietinha para partir.

Astra fechou os olhos e o pai ajeitou os cobertores sobre ela mais uma vez. Alice ligou o abajur e sorriu enternecida, vendo o marido sussurrar um eu te amo, comandante no ouvido da filha. Astra sorriu e bocejou, murmurando um também te amo pela metade, já adormecendo. Essa brincadeira de Jasper sempre fazia a filha dormir rapidamente.

– Boa noite, anjinho. - Alice beijou a testa da filha e segurou a mão do marido. Os dois se retiraram, deixando a porta aberta numa fresta.

[...]

Jasper, Alice e a filha finalmente chegaram à Califórnia. A viagem não era tão longa, mas para Alice era sempre cansativo passar horas sentada num avião. Astra dormiu a maior parte do tempo e agora saltitava em frente à casa dos tios.

Foi Alice quem tocou a campainha.

– Tia Rose! – a pequena gritou assim que a tia abriu a porta. Pulou no colo da linda mulher a sua frente e recebeu um abraço apertado, sendo suspensa.

– Princesinha linda! Como você está, hein? – Rosalie perguntou, sorrindo abertamente. Amava a sobrinha como amava seus próprios filhos.

– Eu estou bem. Onde está sua neném? A mamãe disse que vínhamos te ajudar. – disse Astra, sorridente, esticando o pescoço para olhar o cômodo atrás da tia.

– Sua tia acabou de ter um bebê, Astra. Você não devia se pendurar nela assim. – avisou Alice, já soltando as pernas da filha que estavam entrelaçadas à cintura da loira.

– A neném está lá em cima com o tio Emm. Por que não sobe lá?! – Rose colocou a sobrinha no chão e a viu correr pela casa, sumindo nas escadas. – Nossa, ela está enorme! – sorriu para o irmão e a cunhada.

– Pois é, e você está linda pra quem acabou de ter um filho. – Alice falou, entrando e beijando Rose na bochecha.

– Nunca agradeci tanto na vida por ser vegana. – a loira riu, então olhou para o irmão que carregava as malas. – E você, irmãozinho. Tudo certo?

Jasper sorriu, entrando e se esticando ao soltar as duas malas. Só iriam ficar uma semana. Astra e Alice não precisam de tanta coisa, mas Alice tinha que trazer metade do próprio guarda-roupa e do da filha.

– Não foi eu quem tive um filho daquele grandalhão. Me diga você. – o irmão brincou, de referindo o marido de Rosalie.

– Muito engraçadinho Jazz.

O Hale abriu os braços e a irmã se aninhou a ele. Era notável o amor dos dois, assim como o extinto protetor de Jasper para com Rosalie. Ele afagou as costas dela, enquanto a loira fechava os olhos e desfrutava do carinho.

– Senti saudades. – ela murmurou, absorvendo o cheiro do irmão mais velho. Lembrava-se de quando era pequena e estava com medo e o irmão a acolhia desta mesma forma, afastando todos seus pesadelos mesmo ele tendo seus próprios.

– Também senti, Rose. – respondeu Jasper.

– Ei, olha quem veio conhecer o resto da família. – a voz do marido fez Rosalie se afastar do irmão e sorrir.

Emmett descia as escadas com um bebê de cabelos ralos e negros nos braços. A pele alva e as feições tranquilas. Os lábios vermelhos como cereja projetados num beicinho. Alma estava alheia a todos em seu sono.

– Ah meu Deus, Rose. Ela é tão linda! – Alice se aproximou, tocando a mão gorduchinha. – E tão o Emmett. – comentou, arrancando um sorriso do pai babão.

– Fazer o que. Eu carrego por nove meses e meus dois filhos não têm nada de mim. Uma injustiça, não?! – brincou a loira, agarrada ao braço do irmão.

Jasper se juntou a esposa na deliciosa tarefa de admirar a sobrinha. A recém-nascida continuava dormindo, impossibilitando de verem a cor de seus olhos. A mãozinha agarrou o dedo indicador do tio com toda força que podia.

– Qual a cor dos olhos dela? – Alice quis saber, ainda encantada com o bebê que não soltava o dedo do marido, mesmo adormecida.

– Advinha? – sugeriu Rosalie, olhando da cunhada para o marido. Ela e Emmett trocaram sorrisos cúmplices.

– Minha filha é perfeita, eu sei. – Emmett se gabou, erguendo as sobrancelhas. Rose se aproximou dele, bagunçando seus cabelos e lhe beijando na bochecha.

– E qual o lance com o nome? Tipo, Alma? Sério, Rose? Não foi uma piadinha muito criativa comigo. – brincou Jasper, arrancando risadas dos demais.

– Achei que Espírita ou Fantasma não ficaria muito legal. Alma foi a melhor opção. – disse Rose e o irmão a olhou feio. Ela riu. – É brincadeira, seu idiota. Até parece que eu iria fazer uma coisa dessas com meu anjinho. Alma é o nome de uma tia do Emm, não é, amor?

– Isso aí. – o moreno confirmou.

– Bom, vão guardar as coisas e descansar. Vou fazer algo para comermos. – disse Rose e viu o marido ir se sentar no sofá com a filha no colo.

Jasper foi atrás das malas enquanto Alice respondia uma mensagem no celular, com certeza sobre o Hot!, que tinha ficado sob responsabilidade de Bianca, amiga e funcionária da baixinha.

– Ei Rose, cadê o Elliot? – Jasper perguntou antes que irmã fosse para cozinha.

– Está lá em cima. Ele está meio chateado. – ela retorceu os lábios, olhando rapidamente para o marido.

– Por quê? O que houve? – essa foi Alice, aproximando-se enquanto guardava o celular no bolso de trás do jeans apertado que vestia.

Rosalie pareceu pensar se contava ou não. No dia anterior tinha brigado com o marido por causa do assunto. Nada sério entre os dois, já estavam de bem meia hora depois. Mas o filho ainda estava magoado pelas palavras do pai.

Puxando o irmão e a cunhada para a cozinha, Rose lhes explicou a situação. Jasper e Alice ficaram de boca aberta ao descobrirem que Elliot era como o tio, que via as coisas além deste plano. Rose afirmou que jamais brigara com o filho quando ele lhe dizia esse tipo de coisa ou tentava lhe mostrar alguém que ela não podia enxergar. Já Emmett não fora não paciente assim.

Apesar de não ser nem um por cento parecido com o pai de Jasper e Rosalie, o moreno grandalhão não queria que o filho saísse falando desse tipo de coisa por aí.

Emmett sabia do sofrimento de Rosalie pelo irmão. Ela lhe contou todo drama da família e de Jasper. Sabia do hospital psiquiátrico e da estranha experiência extra-corporal de Alice. Não queria jamais que seu filho tivesse que passar por esses momentos terríveis e conturbados.

Ele não tinha vergonha ou qualquer sentimento ruim pelo filho. Ao contrário. Amava tanto Elliot que queria que ele tivesse uma infância normal e jamais sofresse com esse dom maluco.

– Acho que o Emmett não soube usar as palavras certas ao pedir ao Elliot que não falasse desse assunto para ninguém. – disse Alice, sentada à mesa.

Rosalie estava preparando mais um de seus sucos malucos de frutas enquanto contava. Ela se encostou ao balcão, virando de frente para cunhada.

– Eu sei, é isso mesmo. Elliot ainda é uma criança, o meu bebê. Também quero protegê-lo, mas não acho que proibi-lo de falar seja o certo. Seria como enjaulá-lo. Não como o papai fez com o Jazz, - ela olhou para o irmão. – mas ainda sim estaria prendendo-o.

– Vou conversar com o Elli mais tarde, tudo bem? E com o Emmett também. – disse Jasper, tranquilizando a irmã.

– Obrigada Jazz. – a loira sorriu agradecida ao irmão. Depois se virou e abriu a geladeira, tirando de lá uma cenoura.

Alice o Jasper trocaram olhares confusos, imaginando se ela iria acrescentar mais aquilo ao suco que já estava num tom bizarro de verde. Eles riram.

[...]

– Ei campeão, posso entrar? – Jasper pediu, batendo de leve na porta do quarto do sobrinho.

Elliot estava deitado na cama fingindo ler uma história em quadrinhos. Assentiu para o tio, mas sem olhá-lo nos olhos. Jasper entrou e se sentou ao pé na cama.

– Sua mãe me contou que você está meio chateado com seu pai. – começou ele. O garoto ainda dava total atenção ao gibi. – Você quer falar sobre isso? – Jasper tocou o gibi, fazendo o sobrinho encará-lo.

– Você não vai acreditar mesmo. Nem o papai acreditou. – foi a resposta de Elliot, cruzando os braços em seguida.

– Por que não? – Elliot fez cara de óbvio para o tio e Jasper riu. No gênio, o garotinho era uma cópia de Rosalie. – Tá legal.

Jasper se aproximou dele e Elliot se sentou, ficando lado a lado com o tio. O loiro pegou a história em quadrinhos, folheando rapidamente as páginas coloridas. Era sobre o Homem-Aranha.

– Você sabia que super-heróis têm que guardar sua identidade secreta de todos, certo?! O Peter Parker não sai por aí dizendo que é o Homem-Aranha, nem o Bruce Wayne que é o Batman. – começou Jazz e o menino o interrompeu.

– Aonde quer chegar com isso, tio Jazz? – perguntou Elliot parecendo cansado. Às vezes ele aparentava ter mais que 10 anos de idade.

– O que eu estou querendo dizer é que algumas coisas que temos não podem ser ditas a todos. Pense nesse seu dom como um superpoder. Seu pai quer manter sua identidade secreta, Elli. É por isso que ele pediu que não contasse a ninguém. – explicou Jasper. – Aconteceram coisas ruins comigo quando eu contei sobre esse meu superpoder aos outros. Seu pai não quer que o mesmo aconteça com você, campeão.

Elliot olhou para o tio com os olhos castanhos intensos como os do pai. Ele era todo Emmett como Alice já dissera. Até mesmo nas bochechas fofas enfeitadas por covinhas profundas.

– O senhor também – Elliot se interrompeu, falando mais baixo. – O senhor também vê eles, tio?

Jasper assentiu, trocando olhares com o sobrinho como se compartilhassem o mais profundo segredo.

– Olha Elli, não faz mal você me dizer essas coisas sobre fantasmas. Ou a mamãe e o papai. Sua família está aqui pra te apoiar. Mas não seria legal que seus amiguinhos ou estranhos soubessem disso por aí. Afinal, que tipo de herói você seria se revelasse sua identidade secreta a todos? – o loiro arqueou a sobrancelha e o garotinho assentiu pensativo.

– É, o senhor tem razão.

– Isso mesmo, campeão. – Jazz entendeu a mão e o sobrinho bateu com a dele. Os dois sorriram e se abraçaram.

– Somos tipo a Liga da Justiça agora, tio Jazz? – Elliot quis saber, sorrindo e exibindo as covinhas.

– Com certeza somos. Eu posso ser o Batman? – brincou o tio.

– O senhor está mais pra Peter Parker, tio. – disse o menino, já pulando da cama.

Lá embaixo a recém-nascida começou a chorar alto, atraindo a atenção do irmão.

– A Alma está chorando. É melhor eu ver se ela está legal. A mamãe diz que ela gosta muito de mim. – disse Elliot, assumindo uma fachada responsável para uma criança de apenas 10 anos. Calçou os chinelinhos de borracha e caminhou até a porta.

– Claro que gosta. Você é o melhor irmão do mundo. – Jazz respondeu, já de pé, caminhando ao lado do sobrinho. Ele bagunçou o cabelo liso e escuro do garoto.

– A mamãe diz isso do senhor o tempo todo. – Elliot sorriu. Então correu para alcançar a irmã que chorava mais alto.

Assim o resto dia em família correu sem maiores preocupações. Astra fez que fez até convencer todos que era cuidadosa o suficiente para segurar a priminha no colo. Rose deixou desde que ela estivesse sentada no sofá e Alice a auxiliasse.

Jasper aproveitou a brecha e teve uma séria conversa com Emmett. O moreno ouviu tudo em silêncio depois fez perguntas para saber como lidar da melhor forma com o dom do filho. Depois saíram do pequeno escritório que tinha no cômodo ao lado da sala e foram atrás das esposas e filhos.

No instante que colocou os olhos no pai, Elliot recebeu o maior e mais sincero sorrido de todos. Deixou um pouco a irmãzinha de lado e correu para os braços de Emmett. Recebeu um abraço apertado e um pedido honesto de desculpas. Beijou a bochecha de pai e os dois trocaram lindos sorrisos de covinhas, o que sempre fazia o coração de Rosalie derreter.

Então Rose avisou que o jantar estava servido e todos foram se preparar para sentar à mesa. Alice entregou a sobrinha à Rosalie e Emmett foi com Elliot ainda no colo. Astra segurou a mão do pai e Jasper sorriu agradecido.

Estava finalmente feliz por não ter mais que se isolar de tudo e de todos. Por ter uma família grande e maravilhosa. Essencialmente compreensiva. Não imaginava que 10 anos depois de Alice acordar do coma estariam desfrutando dessa nova vida. Casados e com uma linda filha.

E a semana tinha apenas começado.

Fim


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Elliot é meu meu pequeno super-herói. Não julguem mal o Emm, ele é um pai extremamente amoroso, só ficou assustado depois de saber tudo que o Jasper sofreu pensando que poderia acontecer o mesmo com seu garotinho.
Eu realmente amei escrever essa história. Espero que tenham gostado também. Vou amar se puderem me deixar um comentário.
Beijinhos e Feliz 2016 pra todas! (: