Caçadora de mentes escrita por Pendragon


Capítulo 1
Prefácio


Notas iniciais do capítulo

♦ Não irei continuar a postar agora, mas tenham paciência... Será em breve.
É a minha primeira estória desse gênero, então não me apedrejam se estiver alguma coisa fora do lugar.

Aproveitem!



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Já dizia Burrhus Frederic Skinner,*.̎ Quando nosso comportamento é reforçado positivamente, nós dizemos que gostamos do que estamos fazendo; dizemos que estamos felizes.̎ E ele tinha e tem toda a razão. Acabei de terminar minha faculdade de psicologia, estou na véspera da minha entrevista de trabalho no CCPD e sou feliz, mas acho que o que me ajudou a conseguir tudo isso foi a força que Nataly, minha ex-psicologa, me deu. Devo muito à ela.
Tenho o estudo que pedi a Deus, um belo apartamento localizado na melhor área de Central City e consegui isso tudo mesmo passando a maior parte da minha vida no orfanato Everpoolt. Sim, eu tenho o nome do orfanato como sobrenome. A filha do dono, Jessie, me adotou quando eu tinha 17 anos, mas é uma pena que tenha sido apenas por capricho. Um dos super motivos dela, foi por nós duas nos chamarmos Jessica.

Ohh, grande motivo, Jessie!

Segundo, porque ela realmente precisava de uma companhia para as compras do final de semana. Super incrível!

Certo, não foi tão ruim assim, afinal, ganhei apenas metade de uma bolsa na faculdade e ela pagou o resto. E quando ela não está falando de compras, Kim Kardashian e mais compras, até que da para aguentar. Resumindo, Jessie é uma boa pessoa, apenas com o defeito de ser mais fútil do que a Paris Hilton gosta de rosa.
Já o Sr. Everpoolt, pai da Jessie/dono do orfanato, é um demônio de olhos azuis. Ele me odeia mais do que odeia aquele orfanato. O Sr. Everpoolt só ainda o mantem porque foi o ultimo desejo de sua falecida esposa, que deixou tudo aquilo como o seu legado mais sagrado. E ainda porque, quando viva, ela o fez assinar um contrato.

Depositei minha caneca vermelha, que estava cheia de café fumegante, em cima da mesa que havia colocado semana passada na varanda do meu apartamento e me sentei na cadeira branca de ferro forjado. Abri meu notebook à minha frente e cliquei no meu livro favorito. Sobre o Behaviorismo de B.F. Skinner*. Já estava o relendo pela quinta vez, e sempre parece a primeira.

Tenho que relaxar para a entrevista de amanhã, e nada melhor do que uma boa leitura.

Estava à mais ou menos meia hora ali quando levantando o olhar da tela do notebook, pude ver uma explosão ao longe. Jesus!
Ofeguei e apertei as mãos nas laterais da mesa, como se ela pudesse me salvar de alguma coisa. De repente um clarão alaranjado veio engolindo toda a cidade. Me levantei pronta para correr pra dentro, mas fui lerda demais. Meu notebook explodiu e destroços do mesmo voou em minha direção.

A última coisa que senti foi uma força invisível me empurrando para trás, minhas costas batendo com força contra a parede da varanda e uma energia passando por todo o meu corpo.

O que houve?


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Notas finais do capítulo

* Burrhus Frederic Skinner nasceu em 20 de março de 1904 na cidade de Susquehanna na Pensilvânia. Graduou-se em Psicologia em 1930 e terminou seu doutorado em 1931. Trabalhou na Universidade de Minesota e quando ingressou em Harvard influenciou toda uma geração de estudantes. Morreu em 1990, vítima de leucemia.

* Livro de Skinner que apresenta, em linguagem concisa e acessível, sua visão do behaviorismo, expondo-lhe os conceitos básicos, discutindo-lhe as implicações mais gerais no campo do conhecimento e refutando as interpretações distorcidas dele, veiculadas por seus opositores. Para quantos se interessem pelo assunto, sobretudo professores e estudantes de Psicologia, Sociologia, Educação e áreas correlatas, este volume constitui assim a melhor, a mais fidedigna introdução ao behaviorismo em geral e ao pensamento de Skinner, em particular.

* Nos vemos em breve.



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