PDV RENESMEE CULLEN

- Então Ness, você me perdoa? - Perguntou novamente, devido ao meu silêncio. Notei seus olhos marejados e percebi que eu não conseguia negar algo a ele, assim como ele a mim. Isso se devia ao bendito impriting, mas como negar algo a um ser tão perfeito?

Até a pessoa mais perfeita do mundo erra. Ele apenas a beijou, pois estava sob o efeito da bebida, então eu deveria perdoá-lo. Quando se ama as pessoas, precisa-se aprender a perdoar. O perdão só existe como escapatória para se reconciliar com aquilo que você precisa para viver.

- Sim! - Exclamei sorrindo e ele veio ao meu encontro. Nos abraçamos enquanto ele me girava no ar em seu pequeno quarto. cabei por quebrar um porta retrato que possuia uma foto minha e dele na balança que meu pai havia colocado na minha casa de Forks, antes de irmos à Suécia.

Lágrimas ocuparam os meus olhos, ao mesmo tempo que um sorriso apareceu em minha boca.

- Você tem essa foto desde quando? - Perguntei chorando mais ainda pela lembrança que veio na minha cabeça, a lembrança de como éramos felizes juntos.

-Desde que a sua mãe a tirou e me deu. Por que você esta chorando? – Ele perguntou-me enxugando minhas lágrimas que insistiam para sair de meus olhos

-A Leah não a tirou de seu quarto? – Eu precisava saber

-Não, isso foi uma coisa que quando ela tocava para tirar ou jogar fora eu brigava feio com ela.Da para você me responder porque a senhorita esta chorando?- ele me falou e agora eu soube que tudo o que sempre fiz a ela foi injusto, que ele sempre falou-me a verdade e que sempre foi meu e sempre será.

-Jake eu te amo – eu lhe falei e comecei um beijo lento e crescente. Eu estava um pouco insegura, pois não sabia o que fazer, assim que ele começou a passar a mão pela a minha barriga, por baixo da minha camisa.

-Você quer isso, Ness? - Ele sussurou no meu ouvido, mordendo o meu lóbulo em seguida.

-É tudo o que eu mais quero. - Falei com sinceridade. Minhas mãos agiram de forma natural e logo retiraram a camisa dele. Joguei em qualquer canto, enquanto nós nos beijávamos afoitos.

Ele retirou a minha camisa e me deitou na cama. Ele estava tentando se controlar, fazer da forma mais lenta o possível, mas parecia improvável que ele conseguisse.

Ele desceu os beijos pelo meu colo, emquanto ele deitava em cima de mim e chupava a área do meu pescoço.

- Você é extremamente sexy apenas com sutiã e calça jeans. - Sussurou com sua voz rouca e sexy, enquanto eu gemia. O prazer tomava conta do meu corpo e eu não conseguia entender como tal proeza era feita. Minha intimidade tornou-se úmida e ele voltou a beijar a minha boca. Correspondi ao beijo urgente e arqueei minha cintura, afim de que nossas intimidades se tocassem. Ele gemeu alto e começou a tirar o meu sutiã.

- Jake. - Sussurei. Eu precisava dele dentro de mim. Eu queria que nos tornássemos um só.

Ele teve um pouco de dificuldade com o sutiã, mas assim que o tirou, me fitou com um olhar intenso, me fazendo corar.

- Perfeita. - Sussurou. Com uma mão tomou o meu seio direito e começou a estimulá-lo. No seio esquerdo, ele distribuiu alguns chupões, lambidas e beijos. Eu agarrava a colcha da cama dele, louca de desejo. Gemi alto e ele sorriu.

- Você gosta disso, Nessie? - Ele perguntou, agora estimulando o meu seio esquerdo com a mão. Eu não tinha condições de falar, apenas assenti com a cabeça. Ele deu um sorriso malicioso e começou a chupar o meu seio direito.

Em meio a gemidos, senti um líquido escorrer entre as minhas pernas. Ele pareceu perceber que fiquei mais flácida e sorriu. Então isso era gozar? Cada sensação nova se aponderava de meu corpo. Eu só sabia que parecia estar flutuando. Ele retirou a minha calça com delicadeza e sorriu maliciosamente. Sua mão guiou-se ao meu sexo e eu me assustei pensando que ele iria me tocar de forma tão ousada.

- Acalme-se, Nessie. - Sussurou, colando nossas bocas. Ele me beijou de maneira intensa e profunda, sua língua explorando cada espaço que era dele, sempre seria. Nossos lábios se moldavam, dançando em uma sincronia perfeita e apesar de todos os meus medos e temores, eu sabia que quando chegasse a hora, os nossos corpos também se movimentariam com vida própria.

Ele começou a estimular o meu clitóris e eu apenas gemia. Ele me penetrou com dois dedos de uma vez, no meu canal apertado. Gemi e apertei as minhas unhas em suas costas.

- Apenas relaxe. - Ele disse novamente beijando o meu colo e começou a massegear a minha intimidade, com movimentos giratórios do polegar.

- Eu também quero lhe proporcionar prazer. - Eu disse, e ele me olhou desconfiado. Fiquei por cima dele e retirei a sua bermuda, deixando-o só com uma boxer preta. Quase morri com aquela visão e os meus pensamentos foram direcionados para o tamanho da elevação. Como aquilo caberia dentro de mim? Com uma mão, comecei a estimulá-lo, fazendo movimentos leves de vai-e-vem. Ele gemeu longamente e cerrou os olhos, aproveitando o prazer proporcionado. Eu parecia uma idiota sem saber o que fazer, então segui os meus intintos. Como eu estava em cima do Jake, me ajoelhei na cama, com um joelho de cada lado do corpo dele. Me agachei lentamente, fazendo as nossas intimidades tocarem e nós gememos juntos. Eu já estava sem calcinha, então faltava apenas a boxer dele. Reunindo a minha coragem, desci lentamente a boxer, procurando olhá-lo nos olhos e não no... seu amigo. Repentinamente, percebi que eu estava em baixo dele e ele sussurou:

- Vai doer um pouco, Ness. Mas prometo ser cuidadoso. - Não pude evitar de perceber um certo brilho no seu olhar.

Ele tocou nossas intimidades, me provocando. Gemi e isso pareceu estimulá-lo. Nos olhamos intensamente nos olhos um do outro e ele me penetrou lentamente.

Eu gritei enquanto cravava as unhas nas costas dele. Ele me beijou ansiosamente porque não queria que eu sentisse dor. Eu comecei a me movimentar, enquanto a dor foi substituida por prazer. E foi numa dança sensual e cheia de significados, que fomos conduzidos àquele patamar entre a loucura e o prazer. Eu me movimentava rapidamente, elevando o quadril a fim de que ele pudesse ir mais fundo. Senti meu corpo explodir em inúmeras sensações que antes eram desconhecidas mais que sem saber desejei sentir e gostei do que senti a ponto de não querer parar com o que estáva fazendo. -Jake... - Minha voz era como um murmúrio baixo e entrecortado devido à respiração acelerada.

-Juntos Nessie...

Tentava falar, mas era impossível. Meu corpo era impulsionado em direção ao seu e o prazer chegou. Éramos apenas um e seria eternamente assim. O abracei fortemente, enquanto ele desabava em cima de mim. Sorri e acabei adormecendo com o seu aroma.

(...)

Os raios de sol entravam pela janela e olhei o horário: 7:30! Eu havia dormido na casa do Jake. Preocupada, me levantei e me arrumei rapidamente.

-Amor. - Murmurou Jake. - Onde você vai?

-Pra casa dos meus pais.

-Quer que eu vá com você? - Ele perguntou preocupado.

-Não, eu vou. Você fica. - Disse autoritária, ele obedeceu.

-Está bem! Qualquer coisa volte correndo para mim, telefone quando chegar em casa – ele falou e eu sai correndo para a minha casa, com medo de meu pai ouvir meus pensamentos, mas foi maravilhoso, ótimo transar com o Jake. Ops acho que estou perto suficiente para...

-Renesmee Claire Cullen o que você fez? – meu pai esbravejou na floresta

-Desculpe-me! Eu o amo, eu o quero comigo para sempre, desculpa pai! – falei de cabeça baixa, nesse momento minha mãe chegou e se colocou ao lado do meu pai

-Filha o que você fez para deixar seu pai assim? – mamãe pediu chegando mais perto de mim

-Eu transei com o Jake – falei de cabeça mais baixa ainda, eu não tinha coragem para encarar minha família principalmente mamãe e papai

-Vocês pelo menos se prevenirão? – ela perguntou, ela parecia estar calma, mas não estaria depois da minha resposta, eu acho

-Não – falei e ela continuou calma mais preocupada com a minha segurança, ou não

-Ainda mais você não se preveniu – papai falou chegando mais perto de mim, ele estava furioso pelo fato de eu ter transado com o Jake e agora que ele soube que eu não me preveni, ele me mataria e mataria ao Jake também

-Ele já pode se considerar um cachorro morto – papai falou olhando para o lado de La Push com um olhar mortal

-Filha isso pode ser perigoso para você! Amanha Carlisle fará exames em você! – ela falou e beijou a minha cabeça – Pelo menos ele foi delicado? – mamãe perguntou com as mãos em meu rosto, eu comecei a relembrar, delicado ele não foi, ele foi do jeito que eu queria, selvagem, porém doce. Perfeito, como sempre, como tudo o que ele faz.

-Pare, por favor – meu pai pediu caído no chão, ele não deve gostar de ver a sua filha transando com um lobisomem que ele odeia

-Desculpe-me – falei-lhe – Ele foi doce, não delicado – falei a verdade a minha mãe, eu não podia mentir para ela

-Eu ouvi certo ou você e o Jake transarão? – tia Rose falou chegando onde nós estávamos na floresta, perto da fronteira

-Desculpa, nós não conseguimos segura-lá mais – Tia Alice falou e eu senti o cheiro do Jacob, ela deve ter ficado preocupado, já fazia uma hora que eu não o via e eu chego em casa em quinze minutos

-Jake para trás, fique no seu lado da fronteira – gritei o mais alto que eu podia mas não adiantou ele veio e quando ele apareceu atrás de mim meu pai rosnou ele se colocou na posição de ataque para atacar o Jake

-Não! Edward, a nossa filha será infeliz! – mamãe falou ao meu pai, mas não adiantou muito ele continuou em sua posição de ataque, ele estava focado em Jake, ele estava focado em matar o Jake e eu não iria deixar isso – Jasper – mamãe gritou e ele já tinha entendido, só que para acalmar o meu pai ele teria que tocá-lo, isso seria difícil.

-Não ouse – papai falou e o Jasper avançou mais um passo, meu pai virou e rosnou para o Jasper, titio se abaixou e ficou em posição de defesa, ele não iria atacar o meu pai

-Edward, por mim, não faça isso! Eu te amo e a nossa filha ama o Jacob, venha aqui Edward, venha ficar comigo, deixe nossa filha em paz, deixe-a ser feliz como nós somos, é o seu irmão, sua família, meu amor não faça isso, você vai se culpar pelo resto de sua eternidade – mamãe falou chegando perto dele e o tocando no rosto, ele pareceu relaxar, ela deu um beijo na sua boca e saiu de perto dele – Só saiba que esse não é o Edward que eu amo – ela falou dando as costas a ele e vindo do meu lado e do lado do Jake. A voz que a minha mãe usou para falar com o meu pai era uma voz de dor, tristeza, decepção e de um amor que ela não reconhecia

-Bella – papai sussurrou e correu para longe de nós