– Leah. Disse Jonathan me abraçando. Eu retribui o abraço só que com mais força. - pode desabrochar um pouco o seu abraço? Disse sufocado.

– por que?

– ninguém te contou?

– contou o que?

– que uma parte sua é vampira agora.

– como assim? Perguntei me afastando.

– provavelmente também não sabe... nossa filha tem essa parte vampira também e uma parte humana, então quando você morreu você estava com o sangue dela em seu organismo. Sorriu. - ela te salvou, nossa princesinha.

Eu não podia acreditar que aquilo fosse possível. Minha filha então é igual a Ness, uma híbrida mais sem ela eu não estaria aqui.

– pois é nossa princesinha. Eu o abracei novamente mais tomei cuidado.

– Ahn.... Leah. Disse se afastando. - você se lembra do que te disse quando você estava....

– sim. Disse me interrompendo. - e eu repito, eu lhe perdoo mais com uma condição.

– qual?

– que pare de agir assim daqui em diante.

– tudo bem.

– então está perdoado.

Ele me abraçou.

– quando eu pensei que tivesse morrido eu não havia mais nada, achei que você tivesse levado com sigo meu amor, meu coração minha vontade de viver e minha alegria, em fim você levou tudo eu me sentia vazio como um vazo desprezado. Respirou fundo. - e quando eu estava aqui nessa mesma praia eu.... eu escutei algo.

– o que?

– " os bebês". Foi então que minha vontade de pelo menos protege-los voltou. Sorriu. - e quando eu fui vê-los Edward me disse que estava viva e foi então que você de devolveu tudo o que me roubou.

– que bom que devolvi, não iria querer um marido sem sentimentos. Brinquei.

– acho que com essa mudança toda seu senso de humor também mudou. Brinquei também.

Sorrimos um para o outro.

– Leah. Seth correu até nos.

– Seth. Eu o abracei por alguns segundos. Mais o soltei logo em seguida. - mais que cheiro é esse em você.

– que cheiro? Perguntou ele sem entender nada.

Olhamos para Jonathan e o mesmo estava rindo.

– o que foi? Perguntei.

– esse cheiro vai ser normal você sentir daqui para frente. Riu. - é como sempre Rosalie diz, lobisomens tem cheiro de cachorro molhado. É exatamente o que eu estava sentindo em Seth.

– credo Seth. Me afastei.

– você vai ficar longe de mim por causa do cheiro? você também já teve esse cheiro e acha que é fácil eu te olhar?

– me olhar?Perguntei confusa.

– sim, esses seus olhos avermelhados me deixa com medo. Suspirou.

– a...avermelhados?

Jonathan veio até mim.

– vai ter que se acostumar com lentes, por que pelo jeito essa sua parte nova está dominando mais do que a outra, mais com o tempo certo de ensinarei a domina-las de formas exatas. Sorriu.

Sorri em resposta. Olhei para o Seth, respirei fundo e o abracei. Dessa vez eu consegui.

Comecei a escutar varias pulsações de uma fez só se aproximar de mim. Soltei Seth rapidamente e me virei. Sam caminhava até nós com Emmily, a irmão do Jack, e os meninos com as suas namoradas.

Aquilo estava me enlouquecendo.

– Jonathan. O chamei implorando ajuda.

– está tudo bem. Ele se pois atrás de mim. Cada segundos todos eles se aproximava eu estava mais gelada que nunca. - só pense que você ainda é você e eles são seus amigos por mais que tenha acontecido tudo o que aconteceu entre você Emmily e Sam. Olhei para ele com medo. Voltei a olhar para frente e me deparei com Emmily sorrindo para mim com Quinn nos braços e foi ai que eu me desliguei das pulsações e só fiquei olhando para a aquele bebê lindo me olhando.

– oi Leah, que bom que está de volta. Sorriu Emmily.

– é bom estar de volta. Brinquei. - como vocês estão?

– todos ótimos ainda mais agora que está viva. Sorriu.

Olhei para Sam e ele me olhou um pouco assustados com os meus olhos.

– Jonathan disse que minha nova natureza está dominante em meu corpo mais.... não farei mal a ninguém e ele me ajudara a ter controle das duas naturezas que agora possuo.

– assim espero. Sorriu. - é bom vê-la de volta. Suspirou. Emmily o olhou desconfiada.

"Por favor Sam se aquela ideia de que ainda me ama. Não quero brigar com você agora que estou completamente feliz". Pensei.

Olhei para Quinn e fui até ele, com controle total.

– ele está bem crescido, a quanto tempo fiquei dormindo?

– uma semana. Disse Jonathan ao fundo.

– nossa uma semana? isso é muito tempo.

– sei bem disso. Disse ele novamente.

Segurei sua mãozinha com o meu dedo e fiquei brincando um pouco com ele até que algumas memórias atuais vieram em minha mente.

– as criança. Disse me virando a Jonathan. - preciso vê-las. Disse caminhando para sair da praia.

– eieiei. Jonathan me segurou. - você não pode ir assim.

– assim como?

– com sede. Ao dizer isso minha mão rapidamente foi até minha garganta. Nunca senti uma sede assim tão forte. - vou te ajuda-la. Sorriu. Se pois atrás de mim. - mais primeira mente precisa aprender a como andar.

– andar?

– sim. Com sua velocidade vampiresca foi para bem longe de mim. - É PENSAR QUE ESTÁ EM UMA CORRIDA. Disse do outro lado. Voltou a se colocar atrás de mim. - entendeu? é simples e rápido. Colocou suas mãos em minha cintura.

Suspirei.

– não dá. Disse me virando a ele. - só penso em suas mãos em mim.

– serio? como é?

– é como.... se fosse relar um dedo em mim ou um toque é como se estivesse relando em meu corpo inteiro. Suspirei.

– tudo bem, vou parar.

– obrigada. Mais também sua a proximidade não me ajudava muito, mais tenho que me concentrar.

– pronta? Perguntou ele se ponto ao meu lado.

– sim. Me posicionei. Ao me ver segundos depois eu estava, andar? não eu estava andar mais velozmente, e é muito incrível, tudo em mim está modificado inclusive a velocidade. Por mais que Jonathan tentasse eu estava mais rápida que ele.

– opa. Ele me segurou assim que chegamos ao penhasco. - olhe. Apontou para frente.

Olhei e vi.

– o por do sol. Olhei fixamente ao sol e meus olhos arderam.

– isso é normal, como isso também. Ele pegou minha mão e me mostrou algo que me surpreendi. Eu estava brilhando como diamante.

– incrível.Disse impressionada.

– agora vamos, tamos que casar.

– ok. Eu o acompanhei.

Fiquei quieta atrás de uma arvore observando aquela onça quieta devorando sua presa. Lentamente me aproximei e avancei nela.

– muito bem, hoje você se saiu melhor do que esperava e no controle. Sorriu e me beijou.

Eu entrelacei meus braços em torno do seu pescoço e o beijei com desejo de ter suas mãos em meu corpo. Ele me encostou em uma das arvores e começou a retirar meu vestido me deixando de roupas intimas. Depois foi a sua vez de retirar duas roupas só ficando de roupa intima.

Ele se afastou.

– você se lembra dessa arvore?

– não. Disse confusa.

– serio? foi aqui que eu a tive pela primeira vez, acho que isso fosse se lembra. Sorriu malicioso.

– disse me lembro. Eu o puxei para beijar-me. Ele estava me deixando louca com os seus carinhos pelo meu corpo. - por que está me maltratando assim?

– isso é por ter me deixado. Disse ele retirando o resto das minhas roupas intimas.

– está com raiva disso? Perguntei surpresa.

– muita, você não faz ideia. Sorriu.

Depois dai aquela arvores não sabia mais o que era os cantos dos passarinhos mais sim dos meus gemidos que invadia tudo.

Nos deitamos no chão e fiquei de olhos fechados escutando a natureza.

– isso é bom. Disse sorrindo.

– o que?

– escutar a natureza.

– é mesmo, eu a escuto durante séculos e você também escutará.

– durante séculos?

– não, durante a eternidade.

– é muito tempo.

– é o tempo exato para nós nos amarmos eternamente como fizemos a pouco. Acariciou minhas costas.

Eu sorri. Algo veio em minha cabeça.

– Jonathan íamos ver as crianças de pois da caça.

– verdade. Disse se levantando e indo até as suas roupas. - não se esqueça que foi você quem quis fazer as arvores escutar gemidos. Brincou.

– engraçadinho.Caminhamos minutos depois de vestido para a casa dos Cullen. Vi David do lado de fora da casa em pé solitário e tristonho. - o que faz parado ai? Perguntei.

– eu queria ver os bebês mais Jonathan não deixou.

Ai meu Deus. Será que Jonathan sabe do imprinting de David e da minha filha ou o possível imprinting.

– e nem vou deixar. Disse Jonathan entrando na casa.

Olhei para David e ele estava feliz em me ver.

– também estou feliz em vê-lo. Disse abraçando-o. - Jonathan sabe? Eu o soltei. - Sabe do Imprinting? Disse baixo.

– como se ainda eu nem a vi. Ele olhou para o andar de cima da casa. - eu sinto o cheiro dela daqui, sinto sua calmaria daqui mais não posso vê-la.

– tudo bem. Disse respirando fundo. - vai ser difícil mais temos que tentar. Caminhei até as escadas. David me seguiu com muito medo. Entrei dentro da casa e todos ficaram felizes em me ver bem. - oi pessoal. Disse sorridente.

– oi. Disse Esme. - você está ótima.

– tem que perguntar isso para as arvores. Disse Edward me olhando sorridente, provavelmente leu minha mente.

– pare de ler a minha mente. Ordenei. Ele me olhou estranhamente mais não disse nada.

Me virei para Jonathan que segurava meu filho no colo. Fui até eles.

Meu filho em meu colo é tudo o que mais quero.

– onde está Lyara? Perguntei segurando Benny nos braços.

– ela está com Rosalie.

David veio deu uns passos para frente.

– Rosalie não vai traze-la? Perguntou esperançoso.

– para que quer saber? Perguntou Jonathan serio e cheio de raiva. - responde. Mandou ele.

Entreguei meu filho a Bella e fui entre os dois.

– ok. Me virei para Jonathan. - demorou muito para mim entender do por que David querer ficar o tempo todo comigo ele até mesmo cedeu seu sangue a mim. Jonathan o olhou com raiva. Mais não era hora para isso. - vou lhe dizer exatamente o que esta acontecendo e peço que mantenha o controle. Implorei.

– manterei. Seu rosto neste estante ficou sereno. Mal pode esperar para ouvir algo que o iria deixar bravo.

– a nossa filha terá um protetor. Disse a ele. Jonathan me olhou sem entender. - hoje, amanhã e para sempre, ele será o que ela quiser, um amigo irmão um protetor ou até mesmo... seu namorado.

– do que está falando?

– nós dois sofremos isso um pelo outro no casamento se lembra?

Jonathan me olhou como se não quisesse que aquilo fosse verdade. Olhou para David furioso.

– minha filha é seu imprinting? Tentou ir em cima dele mais o parei ponto minha mão em seu peito. - você deixou? Ele me olhou furioso.

– não tenho essa ordem toda para deixar ou não e além do mais ainda não aconteceu. Disse entrei suspiros. - por favor tente entender. Implorei.

– entender? Perguntou indo a janela e voltando. - eu vou entender. Sorriu. Por algum instante eu até achei que ele iria mais quando o vi remeça David para fora casa casa quebrando o vidro da varando tudo mudou.

– além de ter tentado me roubar a mulher que ama agora vai roubar a minha filha também?

Já estávamos todos fora da casa. Eu estava nervosa mais Edward disse para deixa-los.

– me desculpe eu... eu não queria, mais está sendo doloroso para mim ficar longe dela, por favor tente entender. Implorou David. Aquilo me cortou o coração.

– eu vou entender assim que estiver dentro de um avião voltando para o Brasil. Jonathan se virou para voltar para dentro da casa.

– eu não posso... preciso ficar perto da Ly. Ela a apelidou de Ly. Um apelido muito lindo eu gostei.

Jonathan parou por um instante e respirou fundo antes de se virar para David novamente.

– Ly? Ele começou a andar em sua direção. - você nem conhece a minha filha, nem colocou seus olhos sobre ela e a apelidou a chamando-a de Ly? Jonathan o segurou pela camiseta e o jogou contra a arvore. - quem te deu autoridade para apelida-la assim?

Os meninos começaram a rir da situação.

– talvez daqui para frente ele a chame de... meu amor. Disse Emmett colocando mais fogo da fogueira. Esme o repreendeu.

– olha aqui garoto, não quero ver o seu focinho por aqui, entendeu?

– eu não posso ficar longe dela, sabe disso e nem ela pode ficar longe de mim. Disse ele olhando para a casa. - deixe-me pelo menos segura-la uma vez.

– e olhar em seus lindos olhos e sofrer o imprinting? não, nada disso. Apontou para a floresta. - cai fora.

– mais...

– David estou pedindo com muita calma para que vá embora.

– tudo bem. Disse de cabeça baixa. - só diga a ela que estive aqui.

– não force.

Quando David se virou para ir embora todos escutamos do lado de fora um choro vindo do andar se cima da casa. David tentou voltar mais Jonathan se colocou em sua frente.

Depois que David foi embora voltamos para dentro da casa. Jonathan pediu desculpas pelo vidro e disse que iria colocar outro no lugar. Finalmente pude segurar meus dois filhos em meus braços e beija-los e dizer que eu os amo muito.

Não concordei com o que Jonathan fez mais também eu não o julguei ele é o pai da nossa filha por mais que ele tenha se afastado de nós durante a gestação toda, tem o direito de querer o bem para os nosso filhos depois que se desculpo por tudo o que fez e tudo o que falou. Mais o bem para a nossa filha é estar ao lado de David que no momento não está e acho que não estará durante um bom tempo, e sabendo como ele é vai ficar rodeando a casa até poder vê-la nem que seja de longe.