Herdeiro Imperfeito escrita por My Dark Side


Capítulo 7
Sonhos


Notas iniciais do capítulo

Boa madrugada!
Espero que estejam todos bem, bem vindas aos novos leitores!

Estamos chegando em partes críticas da história, a linha está se esticando e em três capítulos, ela romperá.
Isso mesmo, é com pesar que eu vou dizer, após o capítulo dez nós teremos de dizer adeus ao Kyan e receber o Gael como nosso narrador.

Espero que gostem do capítulo!



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Espirrei, quais seriam as chances da Olivia ter me passado a gripe dela em menos de algumas horas?

— Saúde! — Alexei gritou pela vigésima vez.

— Obrigado.

Olhei para a estante mais uma vez, procurando os diários, ou jornais, ou qualquer coisa para ler. Alexei estava do outro lado da biblioteca também tentando encontrar as obras que queria. Tinha poeira demais aqui, se os diários são tão importantes assim... Não devem estar em um local tão empoeirado...

— Alex, eu não sei onde... — quando me afastei das prateleiras consegui vê-lo sentado em uma das mesas com vários livros em volta. — É... Você achou?

Ele não deve ter me ouvido, estava compenetrado em sua leitura. Passei a mão no nariz e andei até ele. Pegando um dos livros de geografia que estavam na sua frente, ele sequer notou.

O livro deveria ser muito antigo, porque mostrava a divisão da antiga América, com países extintos. Por que será que ele está tão interessado no passado? Não teríamos que visar o futuro?

— Então aí estão vocês! — Elliot entrou gritando. — Sério, eu achei que vocês tinham feito um abracadabra e desaparecido do palácio. — ele colocou a mão nas costas da cadeira de Alexei. — Sas? Está me ouvindo? — ele aproximou os lábios do ouvido e berrou. — Sasha!

— мои барабанные перепонки, идиот! — ele rosnou.

— Se eu entendesse russo eu poderia retrucar, surdo. — ele levantou o dedo. — E nada de francês ou alemão. Regras do Higor. — o complemento fez o russo ficar emburrado.

— Idiota. — Liot recuou ofendido.

— A primeira palavra que ouço você dirigir a mim em minha língua materna é ‘idiota’?

— Melodramático, Lloyd.

— Hoje é dia de xingar o pobre Elliot? Caramba... — ele colocou os braço ao redor dos meus ombros. — Você concorda comigo, não concorda, Kyan? Sasha está sendo muito malvado.

Ainda estava tentando me recuperar do grito, então assenti sem prestar muita atenção.

— Viu, Sas? Minha lindeza concorda comigo.

— Não seja convencido, além do mais, não sou sua lindeza. — tive um vislumbre da última vez que tinha visto Elliot, logo depois dele gritar comigo ele saiu com o príncipe. — Como foi o encontro?

Os olhos castanhos dele brilharam.

— Perfeito, incrível. Nós...

— Não precisa contar, pode manter só para si, não somos garotas fofoqueiras, certo? — ele vacilou por um momento, com expressões que não consegui identificar. — Tudo bem?

— Sim, Kyan... Você já teve um encontro também, não foi? O que achou do príncipe. — sorri, lembrando do ateliê que Gael me mostrou naquele dia.

— Ele é muito atencioso, gentil e engraçado. E não gosta de nos ver tristes.

Liot puxou uma cadeira e sentou ao meu lado, como na entrevista conjunta, deixamos a conversa fluir, só percebemos o tampo que passou quando um guarda entrou chamando por nós, alegando que estávamos atrasados para o jantar. Alexei não tinha dito uma palavra durante o debate, nem no caminho para o salão, parecia imerso nas informações que leu, afinal, mesmo que os livros sejam finos, ler três em quatro horas é bem rápido.

— O que a Villi te falou, Olivia? — Ginevra perguntava quando cheguei no quarto, parece que eu tenho uma sorte sem tamanho para chegar na hora de ouvir as respostas que desejo.

— Também quero saber, estou curioso. — afirmei, apoiando o braço no ombro da menina de olhos de boneca.

Ela sorriu de maneira contida e encostou os lábios nas mãos que estavam juntas, como se rezasse.

— Em, vou ser uma velha. — ela falou tão baixinho, rápido e as mãos abafaram o som, então foi isso o que entendi.

— Você vai ser uma velha?

— Irmã mais velha. — ela virou a cabeça com os olhos cor de mel gigantescos brilhando como diamantes. — Minha mãe está grávida! Depois de dezenove anos... Eu não sei se fico com medo ou se fico feliz, ai senhor...

— Quantos anos a sua mãe tem?

— Trinta e seis. Ela é jovem e forte, eu sei que ela vai conseguir, mas ela é uma lenta mesmo... O papai falou que sabia que ela estava grávida já fazia um mês, ela só pensou na possibilidade no dia em que vocês estavam chegando, e fez o teste ontem para ter certeza absoluta. — ela suspirou com um ar de riso. — Quem imaginaria, não é? Só descobrir a gravidez com quase cinco meses... Ela está praticamente quase pronta para sentir os chutes.

Gina e Jean observavam ela com ternura nos olhos, pareciam encantados. Ela estava feliz, nesta manhã lembro de Livia comentar sobre seu desejo de ter um irmão ou irmã mais novo, era um sonho para si e estava se realizando.

— Deve estar cansado, não? O dia foi longo e já são oito horas, senhor.

— Parem de me chamar de senhor, eu sou mais novo e já fiquei tanto tempo com vocês que podem até me chamar pelo nome completo quando eu fizer algo errado. Apesar de eu preferir muito mais que me chamem de Kyan.

— Então vá dormir, estão com olheiras tão escuras que parece que virou a noite acordado.

— Está muito certa, senhorita Gina. — apontei sorrindo.

— Deixe eu fazer uso de minha recém adquirida habilidade. — a forma como Jean se aproximou de mim fez eu me encolher, apenas por seu olhar eu já sentia uma tempestade se formando. — Ryan Klaus Wain, você vai para a cama nesse instante a não ser que...

Sempre seus pais falam o seu nome completo, você já sabe que está ferrado, nem ao menos pense, só faça o que eles pedem. Jean está parecendo muito a minha mãe quando ela fica irada.

— Estou indo colocar o pijama. — bati continência e corri para pegar o que eu precisava, ouvi ele fazer um som... uma mistura entre uma risada e um bufar, como aquelas vezes em que você tenta prender o riso, mas mesmo assim ele sai.

Depois que me joguei na cama, não demorou um minuto, eu apaguei. Entrando em um novo mundo de cores e ilusões que criavam vida e se tornavam obras de arte e o ciclo se repetia, tínhamos que pegar algo escondido na caverna, e nela eu acabei voltando ao castelo. Gael ria de algo que Olivia falou e Zeno observava tudo de longe, eu estava apenas andando perdido e acabei presenciando a cena. Logo depois voltei para a minha missão de criar um mundo melhor com aquarelas e tintas a óleo, os cavalos marinhos faziam parte da linha de frente no exército rebelde, onde Alexei era o líder. Com seu conhecimento de línguas ele mandava diversas ordens que não podia entender e...

— Bela adormecida... Hora de acordar.

— Não... Eu tenho que defender a princesa de água... — murmurei me virando, vendo as imagens se formarem de novo. — O cavalo marinho quer matar ela...

— Deixe ele dormir, senhor... Elliot, parece que virou a noite passada acordado. Pode ter certeza que daremos um lanche bem reforçado quando ele acordar.

O muxoxo dos ursos polares para o sol fez com que eu voltasse para a guerra. Agora nós fugíamos de coelhos raivosos de olhos sanguinários, um deles conseguiu morder a minha perna e os outros se aproximaram, gritei para Elliot me ajudar, mas ele já tinha desaparecido, folhas caíram das árvores e tudo ficou escuro.

— Ryan? Está se sentindo bem? — pisquei algumas vezes para poder entender o que se passava, tinham duas ou quatro pessoas me encarando. — Ei... Olha aqui.

— Eu falei que ele podia estar com a síndrome da Bela Adormecida, até respondeu quando eu chamei ele disso!

— Estou dizendo que ele parece um morto vivo, olha essa palidez.

Franzi as sobrancelhas e o nariz.

— Minha beleza é grande, mas vocês três precisam quase me beijar?

— Credo, santa geleira. — o que estava mais perto de mim se jogou para trás. — Que bafo, é pior que uma foca em decomposição!

Os outros se afastaram normalmente, depois de coçar os olhos reconheci os três patetas.

Alexei, Elliot e Olivia, sendo que a última devia ser aquela que me chamou de morto vivo, e o senhor do drama... Nem é preciso comentar.

— O que aconteceu? Por que estão me olhando como se eu tivesse me erguido do túmulo?

A loirinha e o arrepiado trocaram um olhar cheio de significados, debatendo se contavam ou não.

— Você está dormindo há dezoito horas. Achamos que tivesse morrido. — Alexei explicou.

Arqueei as sobrancelhas.

— Dezoito?

— Você foi para a cama às nove horas da noite de ontem, são três horas da tarde... Então, sim, dezoito horas. Eu fui chamar o senhor Elliot porque você tinha começado a suar, então achei que seria melhor alguém te ajudar. — Olivia bateu o dedo nos lábios, pensando. — Vossa alteza estava com eles e veio conosco, todos estavam preocupados. — quando ela olhou para trás eu percebi o ruivo alguns passos longe da cama.

— Como estás sentindo-se?

— Quebrado. — ele assentiu, falou que tomar um banho aliviaria a sensação e depois eu podia fazer um lanche razoavelmente reforçado, não deveria perder mais refeições hoje, e a janta se incluía na lista.

— Principalmente, porque a família real francesa vai chegar em uma hora, e todos devem estar lá para recebe-los.

Todos os outros assentiram, eu estava perdido.

— Como assim?

— A festa de aniversário do rei será em dois dias, a família francesa chegará daqui a pouco, a italiana após o jantar e as demais convidadas estarão entre nós amanhã. — ele se aproximou de mim. — Por favor, vá se arrumar, não quero que receba um negativo por mais um atraso.

Dessa vez Elliot foi quem arregalou os olhos e colocou a mão no coração, apavorado.

— Nós recebemos negativos quando chegamos atrasados?!

— Talvez. De qualquer jeito, vejo vocês no saguão de entrada. — ele deu as costas dando um aceno simples e saiu.

— Au revoir. — Alex se despediu e desapareceu.

— Te vejo mais tarde, Bela Adormecida. — Liot bateu os dedos no meu queixo, aproximando-se o suficiente para eu sentir sua respiração, ele me encarou, os olhos castanhos tinham pingos de ébano quando se aproximavam da pupila, ele recuou por um segundo hesitante e deixou o quarto sem dizer uma palavra mais.

— Achei que ele iria te beijar. — Olivia comentou fitando de braços cruzados a porta fechada. — O que foi?

Meu coração se contorceu com a possibilidade, senti minhas bochechas queimarem, embaraçado, envergonhado, estático, aterrorizado. Isso seria traição, nunca que ele faria uma coisa dessas. Elliot flerta com todos, não?

— Vai tomar um banho, você está precisando. Eu vou trocar a roupa de cama. — ela me empurrou. — Você tem meia hora para ficar de bobeira.

Hum, claro, meia hora. Seria se o Jean não decidisse aparecesse e decidisse cuidar de mim como se eu fosse um recém-nascido. Eu tinha acabado de mergulhar a minha cabeça na banheira quando ouvi alguém entrando, olhei assustado para trás e o sorriso de Jean estava com a mensagem florescente “Você não vai escapar”. Com as calças e mangas dobradas ele começou a me esfolar, porque não tem uma maneira melhor de descrever a dor que senti quando ele começou a esfregar as minhas costas.

Ele disse que faria metade da tortura, a outra seria minha obrigação.

— Hum... Está cheirando como flores. — Liv sorriu, fechando os últimos botões da minha camisa. — Você vai se dar bem.

Gina passou o blazer pelos meus braços e fechei os botões.

— Então... Quais famílias virão?

— Não sabemos. Alguns deixam em aberto porque nunca se sabe quando vai acontecer um imprevisto.

Todos os selecionados aguardavam a chegada da família real francesa com uma postura impecável, olhando para os lados curiosos. Crianças a procura dos doces. Faltavam apenas alguns minutos quando nossos governantes chegaram, as princesas estavam idênticas, e deveriam até ter mudado o salto para ficar da mesma altura e confundir os convidados; a rainha tinha um sorriso gigantesco enquanto conversava com o rei, o cabelo negro volumoso foi habilmente domado em um coque que tinha como enfeite a coroa.

Gael acompanhava um pouco atrás, o vermelho de seu cabelo parecia mais opaco devido ao gel, seus olhos alongados, tais como os da rainha, nos analisaram com um sorriso invisível.

— A família francesa em pouco estará entrando por estas portas, sejam vocês mesmos, mas não tão bagunceiros. Está bem? — a monarca sorriu, os olhos castanho escuros se iluminavam com o sol da tarde.

— Claro, vossa majestade.

Guardas se aproximaram da porta, um mordomo parou próximo das mesmas.

— A família real francesa acabou de chegar. — os guardas estavam colocando as mãos nas maçanetas, mas as portas se abriram primeiro, revelando um grupo de crianças e um adolescente.

— Tia Meggie! — as crianças correram para dentro. — A viagem foi muito longa, tia! O Will ficou roncando o tempo inteiro! — o mais alto falou. — E esses dois não paravam de cantar! — reclamou apontando para menores.

— Deixem sua tia em paz. — virei a cabeça, um homem alto entrou com os braços entrelaçados com uma mulher. — É um prazer conhece-los, senhores. Selecionado, não são? — ele disse nos observando, se virando em seguida. — Princesas, há quanto tempo não as vejo!

— É ele... — ouvi o murmúrio de Elliot para si mesmo.

Perguntas foram poupadas, a família se apresentou. A bela rainha de cabelos acobreados era Catrina, sua filha mais nova era Simone, a menor era uma miniatura da mãe, os mesmos cabelos ondulados e olhos esverdeados. O rei Marlon tinha os olhos afiados como uma lâmina de água, seus filhos mais velhos tinham essa mesma característica, apenas com um pouco menos de intensidade.

William era o mais velho, seguido de Roger, Quione, Simone e Fabrício. Os príncipes da França, um dos aliados mais antigos de Illéa.

Algo parecia estar errado, não sei se a atmosfera ficou mais pesada, eu não lembro de qualquer pessoa comentando sobre a chegada do rei... Será que era suposto que ele viesse? Porque as coisas estão realmente ficando bem pesadas, se fosse uma animação ou um filme as luzes escureceriam, algo apontava que o Rei Marlon tinha algo... perigoso.

— Algo errado? — Henrique perguntou. — Você está com uma expressão sinistra.

— Não. Só pensando.

— Como minha avó diz, “Se pensar demais, sua cabeça explode”. Tome cuidado porque pode afetar o sabor da comida, e você não gostaria disso. O chefe é simplesmente esplêndido, espero ser aprendiz dele depois que terminar a faculdade.

Os frutos do mar estavam atraentes, mas eu não estava com muito ânimo para comer, mesmo sabendo que fiquei sem comer por quase vinte horas. Acho que meu corpo entrou num estado neutro, sem fome, sem sono... Pequei um pedaço e provei.

Algo explodiu dentro de mim, tinha um pequeno monstro no meu estômago se esticando, pulando, exigindo que fosse alimentado.

— Ah, é mesmo, você não veio nem no café nem no almoço. Estava doente?

— É... — falar que dormi por quase vinte horas seria um pouco... exagerado. — Mais ou menos. Um pouco enjoado e indisposto.

— Ouvi dizer que ficou a noite inteira de sexta acordado.

— Quem disse isso? — franzi as sobrancelhas.

— Alguém. Não prestei tanta atenção assim.

O tintilar de alguém batendo na louça chamou a nossa atenção, fazendo a gente se virar para a mesa onde os adultos e herdeiros estavam. Gael estava de cabeça baixa, mas levantou ela com um sorriso forçado.

— Estou me sentindo satisfeito, vossa majestade, se importaria se eu me ausentasse? — ele perguntou para a mãe.

— Vá ao jardim, ar fresco fará bem... — ela respondeu com delicadeza, vendo o filho se afastar com passos fortes, um murmúrio fez ele estacar por um momento, antes de continuar.

Virei a cabeça procurando os olhos dos outros selecionados, eles pareciam estar tão perdidos quanto eu naquela situação desconfortável. Demorou pouco tempo para eu ver Elliot saindo se esgueirando para ser o mais discreto possível.

— Acha que ele vai atrás do príncipe?

— Quem sabe?

Ignorei os comentários e parti para a sobremesa.

— Nem pensar. — Jean estava de braços cruzados na frente da minha cama. — Você não vai dormir agora.

— São dez horas da noite! — reclamei. — Eu tenho que!

— Não.

Bicho teimoso... Eu sei que dormi malditas dezoito horas, mas se eu não começar a ajustar meu horário eu vou virar um zumbi e isso vai acontecer de novo.

— Você pode me acordar às cinco ou seis da manhã. Eu não vou reclamar. — desisti, sacrificando a minha carta na manga.

— Então eu tenho permissão para dormir no seu quarto nesta noite?

— Isso não!

Gina observava a nossa discussão rindo, estava claro o quão infantil nós éramos por agir de tal maneira, e eu realmente gostaria que ela intervisse, talvez eu tivesse alguém do meu lado dessa maneira. Temo que as coisas nem sempre ocorram do jeito que desejamos.

— Uhu! Acabei de ver o príncipe saindo com o Elliot. — um ser abriu a porta, franzi as sobrancelhas para ele, seus olhos violetas se arregalaram por um instante. — Esse não é o quarto do Higor?

— Do outro lado do corredor. — respondemos juntos.

— Okay, okay... Só espero que aquela borboleta não tenha voado. — ele deu as costas e saiu.

— Eu não me lembro desse selecionado...

— Ele tem olhos violetas... — divaguei, pensando nas possibilidades de encontrar alguém que tivesse essa benção.

— Seu irmão tinha comentado alguma coisa sobre ele, Jean. Algo sobre ervas, não é aquele médico natural?

— Médico natural?

— Existem alguns médicos que acreditam que a natureza pode curar todos os males, estão sempre atrás das chamadas “curas verdadeiras”.

Isso foi uma coisa que nunca pensei muito sobre, a profissão dos outros. Talvez Elliot fosse um ator, Alexei um professor de línguas, pelo comentário mais cedo suponho que Henrique seja um chef. Zeno ainda é novo, mas deve estar no caminho da dança profissional...

Parece que ninguém está apto a se tornar príncipe de uma nação. Precisamos desenvolver nossas habilidades para conseguir ficar lado a lado com Gael, assim como rei e a rainha trabalham em harmonia.

— Olivia, por que demorou?

— Os italianos acabaram de chegar.

— Maravilha... — Jean suspirou. — Que a festa comece!

 


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Notas finais do capítulo

Muitas coisas, não é?
Acho que o Kyan recebeu apelidos lindos neste capítulo... Além de Lindeza, se tornou já uma princesa.
E temos mais um personagem novo sem nome, um pouco desajeitado, tenho que dizer.
Como Jean afirmou, preparem-se para a festa.

Agora também aceito teorias da história, fico bastante curiosa quanto ao que pode estar passando em suas mentes... ^-^
E quem tiver ship novo, me avise!



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