Viagem no tempo. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 2
Tragédia.




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P.O.V. Renesmee.

Noite de lua cheia. Eu já sabia o que ia acontecer, sabia que aquele menino ia morrer hoje.

Quando o dia nasceu Klaus veio carregando o corpo da criança.

–Mamãe! Mamãe!

–Henrique!

O corpo do menino havia sido estraçalhado.

–Jesus! Eu sabia que ele ia morrer, mas ninguém merece uma morte como essa muito menos uma criança.

Todos eles olharam pra mim.

–Você poderia tê-lo salvo!

–Não. Não poderia não, isso tinha que acontecer.

–Não é verdade.

–É sim. A morte deste menino é o marco zero da história.

Naquela noite Ester transformou seus filhos e seu marido em vampiros.

–Pronto.

Eles olharam pra mim.

–Por isso não disse nada sobre a morte de Henrique.

–Sim. Eu precisava que a espécie predadora fosse criada.

–Porque?

–Porque se isso não acontecesse eu não nasceria. Meu pai é vampiro e tem 300 anos á mais que a minha mãe. Ele estava morrendo de gripe espanhola.

P.O.V. Elijah.

A menina sabia de tudo inclusive do fato de Niklaus ser lobisomem.

Uma noite antes da maldição ser ativada ela disse algo que não entendemos na hora.

–Não se preocupe Klaus, vou te deixar quebrar a maldição ainda hoje. Assim, a minha prima vai estar a salvo.

–Maldição?

–Fique de olho naquela pedra menino, vamos precisar dela. Faremos o ritual no dia seguinte ao lançamento da maldição.

–Mas vamos precisar de um vampiro Renesmee.

–Sei disso. Relaxe, eu vou criar um.

–Como?

–Você sabe como Caroline.

–Mas...

–Vou usar o sangue do Elijah!

Depois que a maldição foi lançada ela fez um ritual profano.

–Bebe o meu sangue Klaus. Até eu morrer.

–O que?

–Cala a boca e bebe! Eu sou imortal vou voltar.

Niklaus fez o que a menina mandou. E ela levou alguns minutos para despertar.

–Cara, isso foi horrível!

–A Bonnie não te deixaria fazer isso.

–Sinto a falta dela.

–Eu também.

–Vou fazer a troca.

–Vai transformar o Klaus na âncora hoje?

–Sim.

–E que feitiço eu vou ancorar?

–O outro lado.

–Outro lado?

–Feitiço primeiro, explicações depois.

Ela fez um feitiço que nem mesmo minha mãe sabia que existia.

–Quem é você?

Perguntou meu irmão para o nada.

–O que você fez com ele?

–Relaxa, ele não está louco está falando com os seres sobrenaturais mortos que andam por ai.

Quando nossa mãe faleceu algo aconteceu com meu irmão.

–O que há com ele?

–Ester está passando.

–Passando?

–Todo ser sobrenatural que morrer terá que passar através do Klaus para chegar ao outro lado. E ele vai ser obrigado a sentir suas mortes.

–Porque?

–Porque é assim que é.

–Porque o escolheu?

–Ele é imortal, indestrutível e isso vai impedi-lo de cometer todas as atrocidades que ele devia cometer.

–Como?

–Ele tem que sentir a dor que eles passaram quando faleceram e sendo assim ele vai querer que eles vivam por um longo tempo.

P.O.V. Klaus.

Isso é um castigo e tanto. Todos os dias passam muitos por mim.

Quando Ayanna morreu senti a morte dela, quando matei minha mãe senti a morte dela e assim sucessivamente.

Nós fugimos para a Europa e levamos elas conosco. Meu irmão realmente se encantou pela duplicata. E depois de encontrarmos a tal Amara e tirarmos ela de uma caixa ela libertou o primeiro imortal do mundo e ele se reuniu com seu amor.

–Amara. Ainda está viva.

–Sim, meu amor.

Conhecemos a tal Katherine que na verdade era Katerina Petrova.

–Oi Katerina. Sou sua descendente Renesmee.

–Minha descendente?

–Sim.

Ela se transformou em vampira e com o tempo fomos presenciando a história da linhagem Petrova. Quando finalmente chegou o ano em que ela nasceu seus pais já a conheciam e sabiam de tudo o que aconteceria.

–Você é um bebê adorável.

–Obrigado.

–Elena, você está bem?

–Eu não sou Elena. Sou Renesmee, lembra?

–Claro, desculpe. Vocês são tão parecidas que eu fico meio confusa.

–Tudo bem. Eu entendo.

–E como você consegue encarar isso numa boa?

–Tenho que encarar numa boa. Afinal, eu não tenho como mudar o fato de que existem três garotas iguais a mim neste mundo.

–Três?

–Amara, Katherine e minha prima Elena.

–Tem razão são três.

–Quatro contando comigo.

–Sim, sem dúvida.

–Querida, como você já tem esse tamanho?

–Eu cresço depressa. Seis anos em seis dias.

–Então...

–Quando chegar aos 18 pararei de envelhecer e serei imortal.

–Incrível.

–Os Volturi, estão vindo.

–Ótimo. Eu estando aqui vamos conseguir provar que não sou uma ameaça para o segredo.

–Com certeza querida.

–E se precisarmos brigar eu mesma os matarei. Cretinos.

–Renesmee!

–Que foi?

–Não fale palavrão.

–Cretino não é palavrão é um xingamento.

–Grande diferença.

–Eu sei né?

Essa menina é um caso sério. Eu me vejo nela de vez em quando.

–Credo! Deus me livre e guarde, eu não quero ter nada parecido com você.

–Você leu os meus pensamentos?

–Dã!


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