P.O.V. Caspian.

Entre todas as jovens Ladies por quem eu podia ter me apaixonado, escolhi logo a mais difícil de todas.

Aquela que tem personalidade mais forte. Em alguns momentos sinto que ela sente o mesmo, mas de repente ela muda e volta tudo á estaca zero.

De repente, ela vem na minha direção e diz:

—Já que você não consegue tomar uma atitude e nem fazer nada direito, creio que caiba a mim.

Ela me puxou e me beijou como se o mundo fosse acabar a qualquer momento.

—Viu? Era só o que eu queria. Não foi tão difícil foi?

—Eu tenho que voltar pra casa. Meus pais precisam de mim, meu reino precisa de mim.

—Eu entendo.

—Gostaria que viesse comigo. Como minha noiva.

—Noiva? Eu não presto pra ser noiva de ninguém.

—E porque não?

—Porque eu nem sei se consigo ter um filho. E você é um ser humano vai envelhecer,morrer e eu vou ser assim pra sempre. Literalmente sempre.

—O que?

—Eu não acredito que fui burra o suficiente pra deixar você entrar. Que merda.

—Nossa!

—Eu não deixo as pessoas entrarem porque elas envelhecem e morrem, mas eu não. Ás vezes acho que vó Ester tem razão e isso é uma maldição.

—Vó Ester?

—Ela morreu. Á muito tempo, mas ela fez isso com o meu pai e tios pra protegê-los.

—Protegê-los?

—Se corriam, corremos mais rápido, se batiam, batemos com mais força, se tem bons reflexos, os nossos são ótimos. Bater em mim é como bater em concreto.

—O que é concreto?

—Ah! É. Bater em mim é como bater em mármore, como bater numa pedra.