Impasse escrita por Paulinha Almeida


Capítulo 17
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Essa semana a DaniiiMoranguiiinho me surpreendeu e animou com uma recomendação linda, que me deixou super animada.
Muito obrigada pelas palavras, espero que Impasse continue te inspirando a ler tanto quanto sua recomendação me inspirou a escrever :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/659984/chapter/17

Foram duas semanas burocráticas, lentas, completamente chatas e carregadas de expectativa a respeito de algo que, infelizmente, não aconteceu.

Após dar minha resposta afirmativa a McGonagall voltei à minha mesa e organizei as poucas coisas de uso pessoal que mantinha ali para levar comigo. Jefrey passou a manhã em reunião com um cliente, e quando finalmente retornou eu o convidei para almoçarmos juntos e o colocar a par da novidade antes que a notícia fosse divulgada oficialmente.

Ele me felicitou quando disse a ele que fui convidado e aceitaria a oportunidade e fez questão de me garantir que já esperava isso, então não estava totalmente surpreso.

Neguei sua sugestão de marcarmos um happy hour com o pessoal do escritório com o pretexto de que era muito pouco tempo para eu organizar tudo e ainda encontrar um lugar para morar, assim ele não insistiu mais no assunto.

Já no dia seguinte cancelei todos os serviços vinculados a mim, tal como o canal de esportes a que meus pais consideravam sem muita utilidade, a assinatura de uma revista de arquitetura e meu plano pós pago de celular, visto que a mudança me exigiria uma nova linha.

Minha mãe conseguiu alguns dias para ficar em casa e me ajudar com tudo o que eu precisaria encaixotar e transportar.

Meu quarto sempre seria o meu quarto, então não me preocupei em levar todos livros, a caixa com a coleção de figurinhas que eu completei quando tinha ainda treze anos e meu vídeo game que há muito não era ligado.

Tudo o que eu levaria, no entanto, nos deu trabalho suficiente para dois dias. Minha mãe tentava disfarçar sua tristeza em ver meu armário se esvaziando com um entusiasmo incomum ao fazer malas e mais malas e empilhar no corredor. Eu considerava isso bom, assim eu poderia me concentrar na mesma coisa e esquecer da minha própria.

Sexta-feira pela manhã recebi uma ligação informando que eu poderia ir até a empresa assinar meu contrato de promoção e transferência.Meus pais estavam no trabalho e não havia horário agendado para eu ir até lá resolver tudo, então não apressei ao tomar café da manhã nem enquanto lavava a louça que sujei, tomei um banho demorado e relaxante, me vesti com calma e, por fim, entrei no carro e guiei até lá com uma lentidão e prudência incomuns.

Com exceção do banho, fiz tudo isso com o celular ao alcance das mãos e olhando a cada minuto sua tela apagada apenas para me certificar de que eu realmente não havia recebido nenhuma chamada.
Cheguei na empresa e fui direto ao andar de gestão de pessoas, repeti meu ritual de ansiedade enquanto a pessoa que me atendeu buscava os papéis e quando enfim assinei, sem nenhum sinal de vida por parte de Ginny, só consegui pensar que agora já era, estava feito.

Não demorei uma hora inteira entre entrar, resolver tudo e voltar para casa, então o dia que se estendeu foi longo e cheio de sentimentos estranhos enquanto eu me ocupava em vasculhar cada canto para me certificar de que estava tudo embalado e preencher o silêncio com músicas e mais músicas.

Quando meu celular enfim tocou, quase arrancando meu coração pela boca, era Ron me ligando.

“Weasley errado… “. Foi o que pensei antes de levar o aparelho ao ouvido.

Apesar de já termos trocado algumas mensagens por esses dias, seria a primeira conversa por telefone que teríamos depois que tudo aconteceu.

—E aí, Ron? - Cumprimentei enquanto abaixava o volume da TV, ligada em um canal de músicas.

—Ei, cara, você sumiu. Como estão as coisas? - Perguntou com receio.

—Tudo na mesma, estou terminando de arrumar as malas para a mudança. - Respondi mantendo o foco da conversa o mais longe possível de sua irmã. - Semana que vem vou passar uns dias lá procurando um apartamento ou algo assim.

—Legal. Está empolgado? - Perguntou ainda sem naturalidade.

Seu tom me deixou bravo, porque tudo o que eu não queria e nem precisava é que as coisas ficassem estranhas também com Rony e eu esperava que ele fosse adulto suficiente para entender isso também.

—Ron, é o seguinte, eu não sei o que está se passando pela sua cabeça para que você fique cheio de cerimônias ao falar comigo, e se forem as mesmas merdas daquele dia que você entrou aqui e socou a minha cara é melhor nem me dizer. - Afirmei com irritação e ele ficou quieto me esperando terminar de dizer. - Mas se for isso mesmo, da minha parte saiba que eu dispenso, porque tudo que eu não preciso agora é de mais um amigo estranho comigo. Ou você fala direito, como antes, ou desliga essa porra de telefone.

Terminei meu desabafo e fiquei calado esperando ele se manifestar, e quando o fez parecia novamente o Ron de sempre:

—Espero que por amigos estranhos você não esteja categorizando Ginny e eu no mesmo grupo, porque eu garanto que não vou fazer com você algumas coisas que ela já fez. - Disse com nojo, me fazendo rir.

—Idiota. - Ofendi, aliviado por sua resposta familiar.

—Vai ficar em casa hoje?

—Sim.

—Saí mais cedo do trabalho. Faça algo para comermos que eu estou levando a cerveja, daqui a pouco chego aí. - Determinou sem perguntar minha opinião e isso me deixou aliviado. Pelo menos um melhor amigo eu ainda tinha.

A primeira coisa que ele me perguntou quando nos acomodamos no banco do pequeno jardim dos fundos com uma porção de batata frita, algumas asinhas de frango a passarinho e uma caixa de cervejas entre nós foi sobre minha conversa com Ginny na semana anterior.

Uma hora eu precisaria falar disso com alguém, não conseguiria guardar só para mim, então por que não o Ron?

Respirei fundo e contei tudo o que aconteceu, o quanto pedi e implorei, como ela me pareceu triste e brava, seu choro, a recusa inegociável e o beijo que eu pedi e ela me deu.

—Ela só me confundiu, Ron, porque eu não acredito que ela não sinta nada. Pelo menos não depois do jeito que ela falou e de como me beijou. - Confidenciei e ele permaneceu quieto. - Mas eu também posso estar só enxergando o que eu quero, não sei o que pensar.

—Eu também não acredito que ela não sinta nada, até porque ela está quieta de um jeito muito atípico por esses dias. - Opinou e eu fiz questão de empurrar suas palavras o mais para o fundo possível, onde fosse menos provável que me criassem expectativas desnecessárias. - Mamãe até me perguntou se havia acontecido alguma coisa.

Como estava, os cotovelos apoiados no joelho e a garrafa de cerveja na mão, me virei para ela e perguntei retoricamente:

—Então por que ela disse não?

Ele deu de ombros indicando que não sabia e comentou em um tom engraçado:

—Ginny é uma idiota.

Eu ri com isso e ele me acompanhou, apanhando em seguida uma asinha de frango e detonando quase inteira com apenas uma dentada.

—Se a situação fosse ao contrário você diria isso de mim também? - Perguntei mordendo uma batata.

—De você eu diria pior. - Confirmou minha suspeita e rimos novamente.

Ele passou o resto da tarde comigo e ainda estava aqui casa quando meus pais chegaram. Os dois tinham planejado sair para jantar comigo, assim aproveitamos a presença do meu amigo e ele aceitou se juntar a nós quando o convite foi feito.

Passamos uma noite agradável em uma hamburgueria a que já conhecíamos de outras vezes, e não nos faltou assunto momento nenhum. Assim como era com Tia Molly e Tio Arthur, Ron não tinha problemas para conviver com meus pais e isso sempre tornava nossos passeios em conjunto muito divertidos.

Na semana seguinte, ainda na segunda-feira e logo pela manhã, coloquei algumas peças de roupas em uma pequena mala e me despedi dos meus pais para ir até minha nova cidade procurar um lugar para morar. Eu já havia visto alguns anúncios na internet, então fui direto aos lugares que mais me interessaram.

Minha preferência era de que fosse perto o suficiente do meu futuro local de trabalho para que eu pudesse caminhar até lá quando não quisesse usar o carro, assim não tive dúvidas de que havia encontrado quando entrei no terceiro imóvel para o qual havia agendado uma visita.

Era um apartamento pequeno de apenas um quarto, mas com uma sala grande o suficiente para acomodar em um colchão de ar as visitas que eu teria. A praticidade da cozinha já mobiliada e o armário planejado no dormitório me deixaram mais tranquilos por não ter que comprar muitos móveis e eletrodomésticos no início. Pertencia a um prédio de cinco andares de padrão mais antigo, onde ao invés de porteiro para recepção cada morador tem sua própria chave do portão principal.

Confirmei meu interesse e fechei negócio com a imobiliária no meu segundo dia de estadia. O local estava disponível imediatamente, então já saí de lá com as chaves da minha nova casa em mãos direto para a loja onde comprei as coisas mais importantes de que precisaria e não havia no apartamento: uma cama grande e TV para o quarto.

Dois dias depois, assim que os entregadores viraram as costas após deixar minhas compras no cômodo indicado, tranquei tudo e dirigi novamente para a casa dos meus pais para aproveitar os últimos três dias de conforto antes de oficialmente morar sozinho.

Eles já estavam me esperando quando cheguei e quiseram saber tudo sobre o lugar e ver as fotos da minha nova casa. Após as novidades fui informado, sem nenhuma surpresa e com o mesmo nível de contentamento, que eles haviam organizado uma pequena festa de despedida para mim no sábado pela tarde e eu não teria outra opção que não comparecer.

Para meu alívio seria algo informal apenas para amigos próximos, e apesar de não estar muito em clima de festa eu dividia esse sentimento com a expectativa de que talvez Ginny comparecesse.

No horário marcado para o evento eu já estava sentado no sofá da sala vestindo uma roupa apresentável e aguardando que os convidados começassem a chegar. Roer as unhas já muito curtas da minha mão era um marco do meu pico de ansiedade, e eu já estava trabalhando no terceiro dedo quando a campainha tocou pela primeira vez.

Meus pais estavam terminando de espalhar as poucas mesas dobráveis de festa que cabiam no jardim dos fundos e já haviam dispensado minha ajuda, então me encarreguei de receber Jefrey, Anna e os filhos com hospitalidade.

Três crianças definitivamente não te dão muito tempo para pensar em outra coisas, e graças a isso minhas unhas tiveram uma trégua. Alguns minutos depois os guiei até a área aberta onde puderam brincar com mais espaço e me sentei com seus pais para conversarmos um pouco e tomar uma cerveja.

Aos poucos mais convidados foram chegando e transformando o evento em algo agradável. Repeti inúmeras e incansáveis vezes que sim, estava me mudando a trabalho, sim, continuaria na mesma empresa, sim, valia a pena e que sim, novamente, eu convidaria a todos para uma visita quando já estivesse estabelecido.

Tentei, em vão, não sentir meu coração disparado quando ouvi a buzina característica do carro do Ron me indicar que ele tinha chegado também. Minha expectativa baixou consideravelmente quando vi apenas ele e Hermine descerem do carro e me cumprimentar. Ela com o mesmo sorriso de sempre, ele com a expressão de quem se desculpa.

—Meus pais tiveram um imprevisto e não puderam vir, pediram desculpas por isso e disseram para você passar lá antes de ir caso tenha tempo. - Informou enquanto eu dava um beijo em sua namorada.

—Sem problemas, diga a eles que passarei com certeza. - Afirmei e escolhi as palavras para a próxima frase. - Só vieram vocês dois?

—Eu até insisti, mas ela disse que era melhor ficar em casa. Te mandou um beijo. - Ele respondeu sem que eu precisasse explicar o que queria saber.

—Nossa, que simpática! - Exclamei sarcástico e os dois riram enquanto me acompanhavam até o fundo, onde estavam todos os outros.

Apesar da conversa constante ao redor de mim e de todas as pessoas com quem precisei conversar tudo o que eu pensava nos poucos momentos em que não precisava dar atenção a ninguém é que Ginny não me procurou, não me ligou e não tentou estabelecer nenhum tipo de contato comigo, mas pelo menos minha consciência estava tranquila por eu ter feito tudo o que podia.

Quando finalmente me deitei para dormir, cansado do evento dedicado a mim e de organizar toda a bagunça com meus pais depois da saída de Ron e Mione, que foram os últimos a irem embora, já passava um pouco do horário normal em que normalmente nos deitamos quando estamos em casa.

Não me preocupei em programar o despertador, mas tampouco consegui ficar muito tempo na cama. Quando apareci na sala, já com vestido com a roupa que usaria para viajar, meus pais já estavam lá me esperando para tomarmos café juntos.

O clima à mesa não era de felicidade total, mas eles foram bons em esconder seus sentimentos até a hora em que a última mochila foi acomodada no banco de trás e começamos a nos despedir. Nós, os Potter em geral, somos muito sentimentais quando se trata das pessoas que amamos e esse momento terminou com algumas lágrima de todos nós, especialmente de Dona Lily.

—É bem perto, mãe, vamos nos ver sempre. - A tranquilizei, dividido entre retribuir seu abraço e secar meus olhos.

—Eu sei, mas não é a mesma coisa e eu não vou mais te ver todos os dias para ter certeza de que você está bem. - Desabafou e eu ri.

—Eu vou ficar bem sim, não se preocupem, eu aprendi a viver com os melhores. - Garanti e eles sorriram com orgulho diante do meu elogio.

—Nos avise assim que chegar. - Meu pai pediu quando me deu um abraço apertado.

—Fiquem tranquilos, vou apenas passar para me despedir de Tia Molly e Tio Arthur, mas logo estarei lá e avisarei vocês. - Os tranquilizei e eles finalmente me deixaram ir.

Limpei o rosto à caminho da outra casa onde passei boa parte da minha vida e quando estacionei o carro rente ao meio fio, já recomposto da despedida, mandei uma mensagem ao Ron informando que estava aqui e pedindo para que ele avisasse seus pais.

Gritar ou buzinar seria um alarde sobre minha presença, e meu orgulho não me deixou sequer arriscar a possibilidade de Ginny pensar que eu estava aqui para vê-la ou insistir novamente.

Desci do carro quando os vi caminharem sorridentes ao meu encontro, e fui recebido com um abraço. Eles me desejaram felicidades e sucesso em minhas novas atribuições e me garantiram que as portas da casa deles permaneceriam abertas para mim quando eu quisesse aparecer. Me senti lisonjeado com isso e aproveitei para retribuir o convite, afirmando que eles agora tinham também uma casa na capital, para onde poderiam ir sempre que quisessem.

Eles não se demoraram conversando comigo, e quando entraram Rony continuou encostado ao meu lado no carro e conversamos por mais alguns minutos.

—Preciso ir, Ron. Tenho uma mudança para arrumar ainda hoje, amanhã já começo a trabalhar e queria deixar tudo mais ou menos no lugar. - Anunciei quando olhei no relógio e vi que já se aproximava da hora do almoço.

—Sem problemas, vai lá. - Assentiu e se virou para me dar um abraço também. - Nem vou me despedir porque semana que vem já vou te visitar.

Eu ri com seu auto convite, mas confirmei que ele poderia aparecer sempre que quisesse.

—Nunca esperei você sair para entrar e não farei isso agora. - Garantiu já se virando para entrar quando eu ainda nem havia aberto a porta do carro. - Faça uma boa viagem e me avise quando chegar.

Mantendo nossos modos também não esperei que ele entrasse antes de me virar ainda rindo para entrar no veículo e seguir minha viagem. Antes de concluir o ato, no entanto, ouvi o chamado que fez meu coração disparar e o estômago dar um salto acrobático:

—Ei, Harry, espera.

Me virei a tempo de vê-la descer correndo os degraus que haviam logo depois da porta de entrada, os cabelos soltos voando, o short jeans curto com o qual normalmente ficava em casa, uma camiseta justa que eu reconheci como sendo de um de seus pijamas e descalça. Ginny odiava andar descalça, o que indicava que saiu apressada de dentro de casa.

Ron ainda estava a meio caminho de alcançar a porta, mas parou e olhou de um para o outro com expectativa, demonstrando que ele preferia parar ali e assistir o que aconteceria a continuar adiante e nos deixar sozinhos, como fez.

Não fechei a porta novamente, mas me encostei como estava antes e coloquei as mãos no bolso para não tamborilar os dedos enquanto a via andar até perto de mim na calçada.

—Você não ia se despedir de mim? - Perguntou chateada, mordendo o lábio e se balançando com as mãos no bolso de trás do short, indicando que eu não era o único nervoso.

—Entendi que você deixou bem claro que não queria despedidas quando não foi à minha festa ontem. - Dei de ombros ao me explicar.

—Achei que fosse mais fácil assim. - Justificou sem desviar nosso olhar.

—Eu acho que não muda nada, mas entendo sua posição. - Opinei da mesma forma.

—Mas você já veio até aqui, poderia ter me chamado. - Sugeriu ressentida.

Respirei fundo e olhei para baixo antes de encará-la novamente e responder com uma paciência ensaiada:

—Ginny, você me disse que eu não tinha o direito de bagunçar sua vida, então por favor também não dificulte a minha.

Não foi fácil pedir isso, menos ainda vê-la recuar com meu pedido.

—Me desculpe, então. - Disfarçou seu rosto corado olhando para baixo e arrumando os cabelos atrás da orelha. - Boa sorte por lá.

—Obrigado. - Agradeci e entrei no carro.

Assim que me acomodei no banco do motorista liguei o veículo e arranquei, mas ao contrário de Ron ela me esperou sair para só então voltar para dentro de casa. Olhei pelo retrovisor até virar a esquina e não ser mais possível, e por três vezes contei até dez quando a vontade de voltar me atingiu.

Peguei a rodovia de acesso e acelerei para a minha nova etapa. Quando meu estômago se acalmou e o coração voltou a bater no ritmo normal pude sentir um pouco do entusiasmo em assumir novas responsabilidades, tanto pessoal como profissionalmente. Mas agora eu entendia também que, contrariando minhas expectativas, entusiasmo não é sinônimo de felicidade.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Olá, pessoal. Como estão?
A julgar pelos comentários que recebi, acho que esse final quebrou a expectativa de algumas pessoas... Hehe
E então, o que acham que vai acontecer daqui para a frente? Não deixem de me dizer nos comentários!
Obrigada a todos que estão acompanhando.
Beijos e até semana que vem.
PS: Adivinhem quem vai narrar o próximo capítulo? ;)