Whole Lotta Love 3 - Especial 2: Crianças escrita por mlleariane


Capítulo 2
Ele nem é tão fofo assim


Notas iniciais do capítulo

Ahh vocês vieram! : )
Fico muito feliz que tenham gostado e estejam se divertindo com o plot do Castle vovô haha. Só lembrando que a fic é adiantada no tempo, Alexis tem 28 anos e mora com o namorado, Kate tem 45 e Castle 49. Nem precisa dizer que esse homem vai ser o cinquentão mais gostoso do mundo né?
Obrigada pelos muitos comentários, responderei a todos ;)
Quem me acompanha no twitter já viu que eu vou viajar, então teremos um hiatus aí de 10 dias :/ mas prometo terminar o capítulo suavemente #SóQueNão hahaha
Vejo vocês nos comentários, no twitter e no insta (@mymessedlife).

Beijo, Ari ;)

ps: Andaram me perguntando sobre a quantidade de capítulos. Eu realmente ainda não sei, então prefiro não prometer rs.



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Castle: Meu Deus, mas foi tão... tão rápido!

Alexis: É, eu estou surpresa também – Alexis sorriu para o pai, que se aproximou da cama e segurou sua mão.

Castle: Você está bem?

Alexis: Melhor do que nunca – Alexis tinha uma calma na voz, e um sorriso nos lábios.

Luke: Meus pais telefonaram, estão quase chegando.

Castle: Ele é tão... tão... ah meu Deus.

Kate: Ele é incrível, Alexis. Parabéns! – Kate sorriu para a enteada e Luke, que estava entre ela e o berço.

Castle: E então, nós vamos ou não saber o nome do mais novo integrante da família Castle? – Castle lançou um olhar para o bebê, que dormia tranquilo no berço.

Alexis: Claro – Alexis e Luke trocaram um olhar.

Luke: Família, deem boas-vindas a Edward

Alexis: Richard

Luke: Castle

Alexis: Heisten.

Castle: Richard? – Castle olhou sério para a filha, as lágrimas já querendo se formarem.

Alexis: Richard – ela sorriu confirmando, ganhando um beijo emocionado.

Alex: Ei, esse é o nome do papai!

Kate: Sim, não é lindo?

Alex: Mas o bebê não pode ter o nome do papai!

Alexis: Mas você também tem o nome do papai!

Alex: Mas eu sou eu.

Os adultos riram, e a conversa de nomes acabou sendo substituída por outra.

Martha: Meredith, pare de tirar tanta foto, o flash vai incomodá-lo!

Meredith: Se eu não te conhecesse diria que essa implicância veio com a idade, Martha “querida”.

Martha: Ao contrário de algumas pessoas nessa sala, a idade tem me feito muito bem.

Jo: Olha tia Meredith, olha, olha!

Meredith: O que?

Jo: Ele mexeu o bracinho! Own. Ele é tão fofinho...

Os adultos riram. Johanna e Alexander estavam em cima de duas cadeiras, debruçados nas bordas do pequeno berço. Supervisionados por Meredith e Luke, claro. Mas por ele do que por ela, era bem verdade.

Castle: Ele é mesmo – Castle deu um passo para perto do neto, todo orgulhoso – Vocês não acham que ele é a minha cara?

“Não” – todos responderam juntos, deixando o escritor contrariado.

Castle: Claro que sim, ele tem os meus olhos!

Alexis: Na verdade ele tem os meus – Alexis riu.

Castle: Você tem meus olhos, então ele também tem meus olhos. E eu era meio loirinho quando nasci.

Martha: Não era não.

Castle: Você não se lembra, mãe.

Martha: Não subestime minha memória sobre o nascimento do meu único filho, Richard. Eu me lembro de cada contração.

Alexis: Ah, essa palavra... – Alexis fez uma careta.

Kate: Quem não se lembra? – Kate se aproximou – Você foi muito corajosa, querida.

Meredith: Eu disse desde o começo que o parto normal era a melhor opção – Meredith se aproximou enciumada.

Alexis: Mas eu confesso que estava com medo. Morrendo de medo, na verdade. Foi por isso que relutei e marquei a cesariana. Mas meu filho claramente quis o contrário – Alexis deu uma olhada para o bebê.

Meredith: Melhor assim, meu amor. Pelo menos você não vai ficar com aquela cicatriz horrível na barriga – Martha revirou os olhos. Meredith então se tocou – Desculpa, Kate.

Kate: Eu não tenho problemas com isso.

Castle: Nem eu – Castle afirmou prontamente.

Alex: Espera. Se não cortaram a Lex, por onde o bebê saiu?

Os adultos se entreolharam.

Castle: Por que nós não tiramos uma foto de vocês com o Edward?

Jo: Eddie, nós vamos chamá-lo de Eddie!

Jack: Parece que seu filho acabou de ganhar um apelido – Alexis riu consentindo.

Luke fez as vezes de fotógrafo. Primeiro foram as crianças. Depois, Meredith, que tirou pelo menos 10 fotos com poses diferentes.

Luke: Agora a bisa Martha.

Martha: Alto lá, mocinho. É vovó Martha.

Meredith: Olha só alguém com o ego machucado.

Martha: Pelo menos eu não postei a foto com a legenda “o bebê de minha filha Alexis” – Martha mostrou o instagram aberto já numa publicação de Meredith.

Meredith: Avó é uma palavra forte no meu meio de trabalho.

Alexis: Olha só meu amor – Alexis falava com o bebê, agora em seus braços – Parece que você vai ter só tios e tias...

Jo: Mamãe disse que eu serei tia do bebê!

Alexis: Sim, vocês dois serão mesmo, de fato – a ruiva riu, e uma enfermeira entrou no quarto.

Enfermeira: Com licença... Como vão a mamãe e o bebê?

Alexis: Bem, obrigada.

Enfermeira: Eu trouxe uns papéis, a acompanhante precisa preencher. Quem será?

Martha: Eu.

Enfermeira: É... como?

Martha: Eu serei a acompanhante dela.

Enfermeira: Me desculpe, senhora, mas... como eu posso dizer... o hospital não aceita pessoas idosas como acompanhante.

Martha: Como é que é??

Meredith não pôde deixar de rir.

Enfermeira: Quantos anos a senhora tem?

Martha: Isso é mesmo relevante?

Enfermeira: Eu sinto muito mesmo, são normas do hospital. O acompanhante precisa ajudar o paciente a se levantar, a dar banho... é preciso que seja alguém mais... forte.

Martha: Eu faço pilates!

Luke: Ok, eu sou o esposo dela, eu fico.

Castle: Tecnicamente você ainda não se casou com ela – Castle fez uma cara de mal.

Enfermeira: Mulheres acompanham mulheres, homens acompanham homens. São...

Martha: Regras do hospital – Martha fez uma careta – Regras, regras...

Enfermeira: Eu pensei que já tivessem sido avisados disso...

Alexis: Eu fui. Só não sabia essa questão da idade.

Castle: Mas tudo bem, Meredith está aqui.

Meredith: Eu?

Alexis: Mãe?

Meredith: Quantos dias seriam?

Enfermeira: Dois, se tudo correr bem com a mãe e o bebê.

Meredith: Desculpa querida, eu adoraria ficar mas... eu tenho uma gravação amanhã à tarde.

Castle: Você vai trabalhar mesmo com o nascimento do seu neto?

Meredith: Rick, não sou eu que decido isso!

Alexis: Tu... tudo bem. Eu fico sozinha.

Luke: Não, claro que não. Minha mãe deve chegar em algumas horas. O voo atrasou pouco.

Kate: É... eu posso ficar.

Todos olharam para a capitã.

Kate: Se você não se importar, Alexis.

Castle: Você faria isso por mim?

Kate: Faria, Rick. Mas eu estou fazendo por ela – Kate olhou para Alexis, que sorriu.

Alexis: Obrigada, Kate.

Decida a questão, as visitas se retiraram e Castle foi com as crianças ao loft buscar algumas coisas de Kate.

Alex: O que você está achando disso?

Jo: Disso o que?

Alex: Da mamãe ficar lá com o bebê.

Jo: Não estou gostando nada.

Alex: Foi o que eu pensei. Ela é nossa mãe, não dele!

Jo: Mas ele é tão fofinho...

Alex: E se a mamãe gostar mais dele do que da gente?

Jo: Ninguém vai gostar mais dele do que da gente!

Alex: Como você sabe?

Jo: Eu sei!

Castle: Prontos? – Castle entrou na sala com uma pequena mala. As crianças nem responderam, apenas acompanharam o pai. De volta ao hospital, as coisas de Kate foram deixadas na portaria. Era madrugada e o hospital não permitiu a entrada.

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Luke: Bom dia... – Luke entrou falando suave.

Alexis: Bom dia. E não precisa dessa delicadeza toda. Seu filho simplesmente não dorme.

Luke lançou um olhar para Edward, com os olhos bem abertos no berço.

Luke: Eu ia perguntar como foi a noite, mas agora estou com um pouco de medo.

Alexis: Choro, horas de choro. Basicamente – Alexis suspirou cansada.

Kate: Ele dormiu três horas! Você achou pouco?

Alexis: Você achou muito??

Kate: Ah Alexis, você claramente não se recorda dos seus irmãos em casa...

Alexis: Eu me lembro, mas... era tanto assim?

Kate: Era, e em dobro! Mas isso é absolutamente normal. Ele acabou de sair de dentro de você, tudo é estranho e novo. Logo ele se adapta.

Alexis: Deus queira!

Castle: Bom dia! – Castle entrou e foi direto dar um beijo em Kate.

Kate: Bom dia, amor. Você não esqueceu as crianças de novo, certo?

Alexis: Vocês já esqueceram as crianças?

Castle: Ela está brincando! E não, não esqueci. Minha mãe está em casa com elas. Nem acordaram ainda.

Kate: Claro, passaram quase a noite toda aqui... – Kate concluiu.

Castle: E dona Martha precisava se sentir útil.

Alexis: Coitadinha... ela queria tanto ajudar. E eu ainda acabei tendo que incomodar Kate...

Kate: Não é incômodo nenhum, querida.

Nesse instante, Edward chorou. Luke pegou, mas ainda não levava jeito. Passou para Alexis, mas o bebê chorou mais alto ainda. Só quando Kate pegou e o chacoalhou de jeito o loirinho da família se acalmou.

Alexis: Pai, quanto você cobra por dia para deixar Kate em casa?

Os quatro riram. Kate levava jeito. Um jeito incrível. E Alexis agradeceu mais uma vez por ter Kate ali.

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Alexis: Aiiii está doendo. Não doía assim! O que está acontecendo?

Enfermeira: Isso é normal, absolutamente normal. Você vai se acostumar.

Alexis: Isso não pode ser normal!

Enfermeira: Quem foi que disse que ser mãe era fácil?

Alexis segurou as lágrimas. Kate então retornou ao quarto. Havia acabado de tomar banho.

Enfermeira: Qualquer coisa me chame.

A enfermeira saiu, e Kate se aproximou, vendo a cara de choro da enteada.

Kate: O que foi?

Alexis: Por favor me diga que isso não é normal...

Alexis afastou Edward de um dos seios, visivelmente machucado.

Kate: Desculpa querida, mas é.

A ruiva suspirou desolada.

Alexis: Dói demais!

Kate: Eu sei, eu passei por isso também.

Alexis: Estava tudo tão bem ontem... E eu achando que o parto era a parte mais difícil.

Kate: Você ainda não viu nada – Alexis olhou assustada para Kate – Digo, vamos dar um jeito nisso aí.

Alexis: Que jeito? A enfermeira disse que era normal.

Kate: É normal, mas isso não quer dizer que algo não possa ser feito...

Kate pegou o bebê em seus braços e ajudou Alexis a se levantar.

Kate: Aqui – ela puxou uma cadeira em direção à janela – Banho de sol ajuda na cicatrização.

Alexis: Sério?

Kate: Sim, 15 minutos por dia. Ah, e na hora do banho, usar só água morna. Nada de sabonetes ou pomadas. E depois, passe um pouco do próprio leite em volta. Isso ajuda nas rachaduras e evita infecções.

Alexis: Como você sabe tudo isso?

Kate: Sua avó me ensinou. Ela foi uma mãe para mim. Aliás, ainda tem sido.

Alexis: Como você tem sido para mim. Kate, obrigada. Você não tinha obrigação de estar aqui...

Kate: Alexis, nem tudo que fazemos é por obrigação. Eu realmente gosto de poder te ajudar.

Alexis: E eu realmente gosto de poder contar com você – Alexis esticou a mão para Kate – Você não quer mesmo passar uns dias lá em casa?

As duas riram.

Kate: Você pode me chamar sempre que precisar.

Alexis: Eu vou conseguir, não vou?

Kate: Claro que vai. Eu consegui com dois!

Alexis: Meu Deus, como??

Kate: Que eu me lembre tive muita ajuda de você e sua avó – ela piscou.

Alexis: Você tem feito muito mais por mim nos últimos anos do que minha mãe por toda minha vida...

Kate: Nós somos família, não se esqueça disso. Aliás, falando nisso... – Kate segurou na mãozinha do bebê – Ele pode me chamar de vovó, se quiser. E se você permitir, claro.

Alexis: Sério? Você é a mais nova da família, Kate! – Alexis estava realmente surpresa.

Kate: Mas sou a esposa do vovô babão – as duas riram.

Alexis: Ele vai ter muito orgulho de ter uma avó capitã. E linda. Por dentro e por fora.

As duas sorriram. E Edward dormiu nos braços da vovó.

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Jo: Mamãeeee!

Ao final de dois dias, Kate voltou para casa. Foi recebida por seus dois bebês grandes, que quase a derrubaram.

Alex: Finalmente!

Kate: Sentiram muito a minha falta?

Jo: Muito, muito, do tamanho do mundo!

Kate: Nossa, isso é muito mesmo!

Castle: Como eles estão?

Kate: Bem, Edward... – Kate não conseguiu falar, foi rapidamente interrompida.

Alex: Mamãe, o Darth Vader quebrou o braço! Foi tão triste.

Kate: É mesmo? Como isso aconteceu?

Alex: Foi culpa do papai!

Castle: Você que o jogou em minha direção!

Alex: Como eu disse, culpa sua.

Kate: Nós podemos colar, não podemos?

Jo: Mamãe, você ainda não falou oi para o Fluffy!

Alex: Nem pro Tiger! – Alex puxou o gatinho, que miou.

Kate: Oi Fluffy, e oi Tiger!

Jo: O Fluffy sentiu sua falta, mamãe.

Alex: O Tiger também.

Jo: Eles amam você.

Kate: Own, e eu amo muito eles também.

Alex: E nós?

Kate: Vocês? Vocês eu amo mais que tudo!

Jo: Mais que o bebê da Lex?

Kate e Castle trocaram um olhar.

Kate: Vocês dois são meus bebês. E eu amo vocês mais do que tudo!

Johanna e Alexander abraçaram a mãe aliviados.

Alex: Quando o Eddie vem conhecer nossa casa? – o tom agora era outro.

Kate: Acho que podemos convidá-lo para o fim de semana, o que vocês acham?

Jo: Nós podemos mostrar o Tiger a ele!

Kate: Ele ainda é um pouco pequeno para interagir com o Tiger. Vamos deixar isso mais pra frente.

Alex: Mas a gente pode mostrar de longe!

Kate: É, de longe pode.

Jo: E nós podemos colocar os Backyardigans para ele!

Alex: É!!!

Jo: Ele vai amar tanto os Backyardigans!

Kate e Castle sorriram. As crianças não tinham tanto ciúme, afinal.

Alex: Ele pode ser o Tyrone!

Jo: Eu sou a Unicqua!

Alex: Eu sei! E eu o Pablo. E o papai vai ser o Austin.

Jo: E a mamãe a Tasha.

Alex: Ele vai amar os Backyardigans!

Jo: Vai!

Castle: Vejam! – Castle mostrou no celular – Alexis acabou de mandar uma foto do primeiro banho do Eddie em casa.

Todos olharam.

Jo: Ownn que lindo.

Alex: Um dia ele nadar na banheira com a gente!

Jo: E brincar com nossos brinquedos!

Alex: Ele vai ser nosso melhor amigo.

Jo: Eu amo o Eddie!

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Jo: Eu odeio o Eddie... – Johanna espremeu os olhinhos. Era manhã de sábado e Edward Richard conhecia a casa do vovô pela primeira vez. Castle andava com o garoto há pelo menos meia hora.

Alex: Por que o papai está mostrando os livros? Ele não sabe ler!

Jo: Ele nem vai ser inteligente como nós.

Alex: Certeza que não.

Jo: E por que todo mundo fica em cima dele? Ele nem é tão fofo assim.

Alex: E não devia ter o nome do papai.

Jo: Nós não vamos apresentar os Backyardigans a ele.

Alex: Não mesmo!

Kate: Crianças, hora do almoço – mamãe Kate se aproximou. Johanna e Alexander obedeceram, embora meio contrariados.

Depois da sobremesa, quando todos começaram a se despedir...

Jo: Vovó, espera! Nós temos que pegar os pijamas e as escovas de dente!

Martha olhou para Kate e Castle.

Kate: Meus amores, vocês não vão dormir na casa da vovó hoje.

Alex: Mas hoje é sábado! É dia de dormir na vovó!

Castle: É, só que a vovó está dormindo na casa da Lex.

Kate: Para ajudar com o Eddie.

Johanna cruzou os braços e saiu emburrada. Alexander foi atrás.

Castle: Nós deveríamos nos preocupar com isso?

Martha: Imagina, ciúme é normal.

Kate: É, acho que é mesmo...

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Enquanto isso, na despensa...

Jo: Eu não acredito que nós perdemos a vovó para ele!

Alex: Ele é tão chato, nem sabe brincar!

Jo: E ele baba!

Alex: Credo.

Jo: Alex... e se a mamãe e o papai trocarem a gente por ele?

Alex: Mas ele é da Lex, eles não podem trocar.

Jo: Então por que eles não vieram atrás da gente até agora?

Alex: Porque eles estão lá com o chato do Eddie – Alex fez uma careta – Eu definitivamente não gosto dele.

Jo: Nem eu.

Alex: O que nós vamos fazer? – Alexander perguntou olhando para as prateleiras, e sua pequena mente Castle de repente lhe mostrou um caminho.

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Kate: Você viu as crianças?

Castle: Não, e isso me assusta um pouco.

Kate: Como você pensa mal deles, Rick! – Kate caminhou até o quarto e viu os dois dormindo de mãos dadas na cama de casal – Olha lá meus amores... tão anjinhos! E você pensando mal deles – Kate sussurrou para Castle, que agora estava parado ao lado dela na porta.

Castle: Talvez nós devêssemos tirar um cochilo também.

Kate: Boa ideia – ela sorriu, e os dois foram para o quarto. Com o vento frio soprando na janela, os dois se enfiaram nas cobertas e adormeceram rapidamente.

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Kate abriu a boca demoradamente.

Kate: Acho que dormi demais... Rick?

Castle se mexeu e olhou para o relógio.

Castle: 16 horas já?

Kate: Sim. E está silêncio demais... Isso é estranho.

Castle: Muito estranho, eu diria.

Os dois se levantaram juntos e foram até o quarto das crianças, mas como haviam imaginado, as crianças já não dormiam mais. Andaram então pela casa. Primeiro calmamente, mas conforme o número de cômodos diminuía – e a possibilidade de encontraram os filhos também – a preocupação começou a bater. Depois de revirarem tudo novamente, inclusive embaixo da cama e atrás da geladeira, o casal parou no meio da sala, visivelmente desesperado. Johanna e Alexander haviam simplesmente desaparecido.


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