100 Dias com Oliver Queen escrita por daisyantera


Capítulo 5
Flagra


Notas iniciais do capítulo

ANTES DE ATACAREM PEDRAS....DEIXA EU SÓ AQUI AGRADECER A RECOMENDAÇÃO DA LINDA DA LA VOLPE após o episódio de terça e quarta, e mais essa recomendação, fiquei super no chão e não consigo mais me levantar, mas deixa eu falar, amei amei amei a recomendação ♥♥♥♥ fiquei muuuuuito feliz e daria umas 100 cambalhotas, mas aí como disse anteriormente, tô ainda no chão após o episódio de quarta...E a promo do episódio 9....Mas vamos deixar pra discutir isso depois, né pessoal? SÓ QUERIA AGRADECER DE CORAÇÃO MESMO A LINDA RECOMENDAÇÃO, muito obrigada ♥



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OIiver's Pov

Deslizei os meus olhos até Felicity, sentada do meu lado. Por mais que ela tentasse se manter quieta no lugar, o brilho em seus olhos denunciava o quão... alegre, ela estava naquela situação peculiar, além de claro, a quantidade de vezes com que ela batia os pés no chão. Era um tanto estranho, e até um pouco divertido, se eu fosse admitir para mim mesmo, a ver tão excitada e inquieta daquele modo.

― Você realmente odeia Isabel. ― Não perguntei, apenas constatei um fato em voz alta.

Como se não esperasse aquilo, ela me olhou sobressaltada. 

Desde o amanhecer, estávamos sentados perto dos arbustos da casa de Isabel, esperando por algum movimento da mesma. O seu marido, segundo as minhas fontes, estava viajando e se as minhas suspeitas estivessem corretas, ela estava bem naquele instante com o suposto amante.

Por mais ridícula e desconcertante fosse minha posição naquele momento, achava que o gosto da vitória chegaria muito em breve. Conseguiria o meu contrato de volta e ainda teria algum poder sobre Isabel. Aquele pequeno sacrifício valeria a pena, mais tarde.

― Ei, eu não odeio, odeio ela! ― Felicity me encarava agora, com os olhos levemente saltados e bochechas coradas. Tinha que admitir que vê-la daquele jeito, vestida com o seu pijama 2x maior que ela e seu olhar arrebitado, estava a deixando uma gracinha.

Uma gracinha que não conseguia calar a boca, lembrei.

― Assim, eu não gosto dela. E quando digo não gosto, quero dizer, não gostar meeeesmo. Do tipo que se eu pudesse a jogaria dentro de um caldeirão e cozinharia ela viva, mas provavelmente comer uma Isabel cozida não deve ser muito bom. ― Enrugou o nariz, numa careta ― Eca! Seria comida de má qualidade, provavelmente beeem estragada! Acho que vou vomitar só de pen-

― Certo, você não a odeia. ― Eu a interrompi com um sorriso irônico.

Ela havia feito de novo. Tagarelado. Eu odiava falações demais ao meu redor, mas parecia que Felicity não notava. Ou notava e fazia exatamente aquilo para me irritar. E acho que era muito melhor acreditar nisso, do que em outra coisa. Assim meu contrato contra ela não ficaria tão absurdo assim...

Oh, as coisas que eu faria com aquela linguaruda...

― Não sorria para mim desse jeito!

Novamente, a pequena tagarela havia explodiu sem se dar conta e quando notou que tinha aquele minúsculo dedo apontado na minha direção, ficou vermelha imediatamente, o abaixando.

― O que tem eu sorrir desse jeito pra você? ― Ampliei mais o meu sorriso.

― Eu... ― Me olhava, parecendo sem fala. O que era sempre um evento inédito

― Eu? ― Incentivei, ainda sorrindo. Era inevitável não querer a irritar. ― O gato comeu a sua língua, Srta. Smoak?

Ao invés de me responder, ela virou o rosto, tentando ocultar inutilmente a cor pimenta-vou-morrer que ela havia adquirido. Me perguntava qual teria sido a sua resposta.

Pela minha visão periférica, percebi quando Diggle veio caminhando até nós, e eu me obriguei a segurar mais um comentário para constranger a Srta. Smoak. 

Diggle não gostava da minha atitude ao redor dela, apesar de não negar que se divertia as vezes com os meus artifícios para irritá-la. Ele tanto quanto eu, se sentia vingado quando algo a ocorria.

A única diferença era que Diggle tinha coração mole e começava a sentir pena dela. Por sorte, eu não.

― Já amanheceu vai fazer algumas horas e vocês ainda não tomaram o café da manhã. ― Ele disse, parando na nossa frente.

― Bem, ficar de tocaia não me deixou com tempo para comer alguma coisa. ― Eu resmunguei, de mau humor por não ter pensado nessa parte. 

Outro item que eu odiava além da tagarelice infinita (de Felicity ou qualquer outra pessoa): Ficar sem meu o café da manhã.

― Por isso que você me tem. ― Me lançou um olhar presunçoso e eu comecei a julgar que talvez Diggle devesse passar menos tempo ao meu redor, estava pegando os meus hábitos. 

Felicity tentava disfarçar, mas era óbvio que prestava atenção na conversa atentamente.

― Você está pegando os meus maus hábitos, não gosto disso.

― Me considere o seu carma em forma humana. ― Propôs e quando eu estava prestes a protestar sobre aquilo, ele levantou uma mão, me fazendo retroceder imediatamente. Estava parecendo até um cachorrinho treinado e aquele pensamento me irritava. Mas não mais que meu estômago com fome. ― Ei, antes de começar a cuspir fogo, me diga o que vai querer de café da manhã! Vou comprar o seu e da Srta. Smoak.

Felicity virou em nossa direção, com o interesse estampado no olhar.

― Você vai comprar o nosso café da manhã? ― Sua voz havia saído um pouco desconfiada e eu deduzi que ela estava pensando que provavelmente Diggle a envenenaria. Garota esperta.

― Sim, ele vai. ― Respondi por ele, cruzando os meus braços e a encarando seriamente. ― Presumo que esteja com fome, certo?

Certíssimo! Havia ouvido muito antes do amanhecer sua barriga roncando e por mais que não apreciasse sua companhia, minha mãe havia me ensinado a não matar uma mulher de fome quando eu podia a alimentar. E também porque não queria minha barriga fazendo uma nova sinfonia de Beethoven com a dela.

― Sim, estou mesmo. ― Assentiu com a cabeça.

― Então peça o que quiser comer.

― Vou poder escolher tudo que eu quiser? ― Ela me olhava em expectativa e um sorriso brilhante nos lábios.

Era estranho vê-la sorrindo daquele jeito, geralmente ela só me dava sorrisos falsos. O que queria dizer que eu só estava recebendo aquele sorriso, por estar oferecendo comida grátis. E isso era estranho e arranhava um pouquinho meu baú onde guardava o meu orgulho.

Fiquei em silêncio por alguns segundos, até manear a minha cabeça negativamente.

Ela fechou a cara.

― Pão duro!

― Antes duro do que mole. ― Gracejei e Diggle me olhou como se eu tivesse crescido alguma outra cabeça no meu pescoço. ― Que foi? Não falei nada demais. ― O encarei da melhor forma inocente possível. Mas por julgar sua feição séria e olhar horrorizado de Felicity diante ao meu flerte - nem um pouco intencional, vamos ressaltar - eu estava falhando miseravelmente.

Soltei um suspiro alto.

― Diggle, pode me trazer o habitual.

― E eu vou querer um hambúrguer, com refrigerante grande e um milkshake de oreo.

Levantei uma sobrancelha, duvidando que tivesse ouvido certo. Estudei Felicity por alguns longos segundos, esperando que ela soltasse uma risadinha e falasse que estava brincando, mas aquilo não aconteceu.

Balancei a cabeça negativamente, voltando a prestar atenção na vizinhança. 

Felicity era uma mulher muito estranha.

(...)

Felicity's Pov

Depois de tomar o meu café da manhã super saudável - e claro, o inspecionar antes de colocar um grãozinho na minha boca, porque não sou boba nem nada, vai que Diggle havia envenenado minha comida? - eu e Oliver continuamos sentados perto dos arbustos, de frente a casa de Isabitch. O lugar até que era maneirinho, bem estilo "Cago dinheiro", a vizinhança era bem tranquila - para a nossa sorte -, ninguém havia aparecido - ainda - e nos confundido com dois delinquentes. A situação estava tão braba, que só faltava a gente por os binóculos.

O detalhe era que os vizinhos não estavam mortos - não que eu queira que eles estivessem - e uma hora ou outra, alguém acabaria passando por ali e nos veria. E se nos pegassem numa situação dessas, seria meio difícil - leia-se impossível - explicar o que diabos estávamos fazendo ali. Claro, que sempre teríamos a opção falar que éramos um casalzinho querendo um pouco de aventura, mas...

Mas, aquele era Oliver Queen. Uma pessoa super importante em Star City e famosa.

Mas, eu era meramente sua secretária e não seria bom boatos como aqueles correndo mundo à fora.

Mas, eu não fazia o tipo dele e qualquer um enxergaria isso. E eu não tô lamentando isso!

Mas, ele é um idiota e EU quem não iria concordar com aquela desculpa ridícula. Uhum, sei.

Mas.

Diggle havia sido dispensado por Oliver, há mais de uma hora e eu não gostava muito disso. Quero dizer, vai que ele resolvia repentinamente me matar? Não teria testemunhas! Tá, que o guarda-costas parecia ser muito fiel e provavelmente, sairia a favor do Sádico-Queen, mas... Eu ainda teria uma chance - pequena - de implorar por misericórdia! Conseguia ver que o guarda-costas agora parecia oscilar quando estava comigo.

Ou seja, eu estava ganhando território ali!

― Acho que sua fonte estava errada. ― Resolvi quebrar o silêncio, com aquela dolorosa verdade. Por mais alegre que estivesse por ter uma chance de pegar Isabitch com a boca na botija, a empolgação havia se esvaído após passar mais de três horas sentada com a bunda no sereno, esperando por deus-sabe-o-que e nada acontecer.

Como o esperado, Oliver me fuzilou com o olhar, detestando ter a verdade esfregada na sua cara.

― Minha fonte não está errada.

Revirei os olhos, com a sua teimosia. Eu que não iria passar o dia todo igual uma idiota, atrás dos arbustos, vigiando a vida de Isabitch! Levantei do meu lugar, limpando minhas calças que mais pareciam mijadas por ter sentado na grama molhada.

― Olha, por mais que eu queira flagrar Isabel com seu amante, não acho que ficarmos parados aqui vai ajudar em alguma coisa. ― Comecei, o mais polidamente possível, não querendo uma retaliação mais tarde. Se uma coisa eu não duvidava mais de Oliver Queen, era de seu poder de vingança.

Minhas costas estavam doendo até agora por ter vestido aquele espartilho maldito!

― Felicity, pegue o seu celular.

Maldito! Respirei fundo, tentando não partir pra cima - pra agredir, é claro, não pra tentar outra coisa. Oliver torrava minha paciência e conseguia transformar algo engraçado - porque destruir Isabitch seria muito engraçado -, em algo completamente estressante.

― Felicity, pegue o seu celular.

Ele pediu novamente, com um tom mais forte e um tanto quanto sombrio. Um pouco intimidada, peguei o meu celular que estava enfiado no bolso da minha calça e cheguei perto o suficiente dele, para roçar os nossos braços e lhe entregar o celular.

Cara, que braço!

― Foca mais no seu celular e menos no meu braço, Felicity. ― Ele me olhou significativa, com um sorriso convencido e eu faltei me estapear.

Corei.

― Aqui o celular, Sr. Queen. ― Eu ofereci o celular. 

― Eu não pedi o celular pra mim. ― Falou, mas agora não olhava mais para mim e sim prestava atenção em algo além dos arbustos, especificamente no mesmo sentido que a casa de Isabel.

Confusa, segui o seu olhar e quase dei cambalhotas ao flagrar a cena.

― A cachorra tem mesmo um amante!

Desculpa, tive que falar!

Não precisou nem Oliver abrir a boca pra mandar eu tirar fotos daquela pouca vergonha, porque eu já estava posicionada estrategicamente sobre aqueles arbustos, tentando registrar a cena em todos os ângulos possíveis.

Apesar que, não custava nada Oliver tirar as fotos, já que queria tanto. Não era como se ele fosse aleijado do braço...

― Felicity, eu não te trouxe aqui para se divertir com a desgraça alheia ou porque queria uma companhia. ― Fechei os olhos e mordi o meu lábio, me segurando pra não soltar algum palavrão. Droga, eu precisava de um filtro! ― E o meu braço não é aleijado, como você já viu.

Não precisei nem olhar o seu rosto pra ser que exibia um sorriso arrogante.

Como uma stalker, voltei a tarefa de tirar fotos enquanto me escondia o melhor possível naquele emaranhado de galhos que estavam me espetando. Agora entendia porque o Queen havia solicitado a minha presença, alguém teria que pagar de idiota e fazer o trabalho sujo.

Mil vezes maldito! Trinquei os dentes, quando um galho bateu na minha testa.

Jesus, eu odiava aquele cara!

― Você também não é uma das minhas pessoas favoritas, querida.

Abri a boca, espantada. Eu havia dito aquilo em voz alta também? Merda! Alguém simplesmente deveria me dar um soco e me deixar em coma por algumas semanas, quem sabe eu voltasse com um filtro?

Mais empenhada que antes, me meti no meio daquele arbusto e comecei a tirar fotos, tentando ao máximo enquadrar o rosto daqueles dois sem vergonhas.

Isabitch era tãããão safada, que já estava vendo ela e o outro safado, quase se devorando na varanda dela. A cena era tão grotesca (sério, acho que consigo até mesmo ouvir os sons da língua deles) que no momento, eu só gostaria que alguém tampasse os meus olhos.

Tava em negociação também alguém me dar o tal soco de mais cedo que me deixaria em coma por semanas.

― Meu deus, acho que eu vou morrer traumatizada após essa. ― Eu murmurei nauseada, desviando o olhar da cena e caçando algum lugar que não fossem meus próprios pés, pra vomitar todo o conteúdo que havia ingerido de café da manhã.

― Se você vomitar aqui, há uma grande chance de eu vomitar junto com você. ― Oliver me avisou, mas sua voz não se passava de um zunido.

Oh merda, eu iria vomitar!

― Felicity, eu tô falando sério!

Esse era Oliver Queen mesmo surtando por eu querer vomitar perto dele?

 Felicity!

Eu vomitei no seu sapato Louis Vuitton.

É, eu definitivamente não deveria ter escolhido hambúrguer, milkshake e ver Isabel Rochev de sarração, como cardápio de café da manhã.

(...)

O caminho inteiro, até a QC, eu fui em total silêncio e recebendo olhares mortais de Oliver sentado do meu lado, no volante.

Minha humilhação estava combinando com o meu estado atual: Descabelada, com roupas 2x maiores e pra completar, mascando um chiclete por não ter uma escova de dente andando comigo sempre para eventos como os de mais cedo.

Oliver, por sua vez, estava com um outro sapato esportivo que guardara no porta-malas do carro - aliás, quando ele abriu o porta-malas, já pensei que ele me jogaria lá dentro, e simularia um acidente com o carro, pularia dele e me jogaria de um penhasco presa lá dentro.

Sim, tenho uma imaginação ótima, mas o olhar de "eu quero te matar" que o maldito me lançava sem parar, dizia pra eu ficar esperta. Eu realmente pensei que viraria comida de peixe, na verdade, ainda estava pensando.

Cruzei os braços, tentando me concentrar na vista através da janela e não no Hades do meu lado querendo me fritar viva.

O caminho até a QC foi mais longo do que eu lembrava e quando chegamos lá, não houve tempo nem de pensar em ir ao banheiro pra tentar me deixar mais apresentável. Oliver estava com pressa para identificar o homem que estava com Isabel mais cedo, e pra isso, correria um reconhecimento facial no sujeito por meio das minhas fotos.

Como o previsto, a QC estava vazia e assustadoramente assombrosa naquela manhã cinzenta. Só se podia ouvir o som dos meus passos e os de Oliver fazendo eco nos corredores.

Mas eu estava enganada em pensar que estaríamos completamente sozinhos. Não que eu esteja lamentando isso, não estou.

― Finalmente vocês chegaram! ― Diggle nos esperava em frente a sala do Sádico-Queen e eu quase tive um mini ataque do coração, já que eu não esperava por essa aparição. ― Desculpe, Srta. Smoak. ― Ele também pareceu notar o meu quase infarto.

― Sem problemas, Diggle. ― Falei, soltando uma risadinha sem graça e depois arregalei os olhos, ao perceber o que havia falado. ― Ei, eu posso te chamar de Diggle, né? ― Perguntei, agora olhando pra arma que ele carregava perto do cinto da calça social.

Merda, merda, merda! Ela era de verdade! Provavelmente ele me daria um tiro na testa na próxima gracinha.

Seguindo o meu olhar, Diggle admirou sua arma por alguns segundos e eu comecei a fazer milhares de promessas e rezas mentalmente.

― Você pode me chamar de Diggle, Srta. Smoak. ― Ele finalmente disse, voltando a olhar pra mim.

Ótimo, foca mesmo no meu rosto, não na sua arma.

― Bem, então você pode me chamar de Felicity. ― Sorri na sua direção, tentando camuflar o terror que estava sentindo.

Muito bom, estava ao redor de dois psicopatas num lugar de vários andares!

― Tem como vocês por favor pararem de conversar?

Pisquei os olhos, meio desnorteada. Oliver estava parado na sua porta, de braços cruzados e com um olhar entediado nos observando. Uh-oh, ele não parecia feliz, mas quando ele parecia feliz?!

Apertei o lábio, Oliver Queen parecia ser um cara muito territorial. Estava escrito na sua testa o quanto odiava minha interação com o seu guarda-costas. Aww, ele parecia apreciar muito a amizade de Diggle e aquilo seria fofo, se o Queen não fosse um doido de pedra!

― Claro, Oliver. ― Foi Diggle quem respondeu, com aquele seu habitual ar risonho.

Depois daquilo, entramos no seu escritório e partimos para o trabalho sujo. Ao fim da tarde, no meio de ligações, papeladas e restos de marmitas - porque sim, Diggle O fenomenal, resolveu nos comprar o almoço -, conseguimos a ficha do cara.

Ou melhor, Oliver conseguiu, já que agora exibia aquele sorriso sadista dele.

― Então, quem é? ― Diggle perguntou, sentado na ponta da mesa de reuniões da QC, que virou nossa mesa de almoço. Pois é, o escritório do Oliver ficou pequeno demais pra gente.

Me inclinei sobre a mesa, também na expectativa de saber quem era o sujeito.

O sorriso de Oliver se abriu mais.

― Vejam vocês mesmo. ― Declarou, distribuindo um papel para mim e o outro para Diggle.

Revirei os olhos, com a atitude dele e me concentrei logo em seguida olhar aquele papel.

O homem era meio estranho, e eu definitivamente nunca iria imaginar Isabel com alguém assim - ao meu ver, Oliver fazia mais o tipo dela, mas eu estivera enganada, mais uma vez. O homem da foto, parecia muito mais velho que ela.

Escorreguei os olhos pelo o papel, até encontrar o nome do indivíduo e...

― NÃO! ― Berrei, incrédula ao ler aquele nome.

Fiquei tão perturbada que esqueci completamente estar inclinada numa cadeira frágil e foi num piscar de olhos para eu parar no chão estatelada.

― Não... ― Gemi, com a folha repousada sobre o meu rosto.

Tão rápido quanto uma bala, Diggle veio ao meu socorro.

― O que foi, Felicity? ― Ele perguntou, retirando o papel do meu rosto e me encarando num misto de curiosidade e pena. Deveria pensar que eu sou louca!

Olhei por cima dos ombros dele, Oliver também havia vindo ao meu encontro mas diferente de Diggle, seu olhar era reprovador, como se falasse: Essa daí já não tem mais jeito.

E se a minha situação não fosse tão ruim e não pudesse piorar mais, lhe mostraria o que não tinha mais jeito pra ele!

― O que aconteceu? Você conhece esse homem? ― Diggle voltou a insistir e eu observei que agora ele estava entrando no seu modo militar. Oh merda, ele só não podia pegar aquela arma pra mim!

Num pulo, me levantei, encarando aqueles dois esperando por uma explicação minha.

― Eu não conheço esse homem, mas não acho muito prudente mexer com ele. ― Soltei num fôlego só.

― Por que? ― Oliver soltou a pergunta de 1 milhão de dólares, desconfiado.

Engoli em seco.

Ele perguntava o por quê?

Talvez, porque aquele era Ra's Angu e ia nos jogar uma maldição tão boa que a gente ia acordar já dentro da cova.

― Felicity, eu tô esperando.

Abri a boca e nada saiu. Tá que eu não o conhecia, conhecia... Mas sabia quem era Ra's Angu! A lembrança do cartão que Nyssa havia me entregado na noite anterior queimava na minha mente. Antes, eu não sabia qual era a aparência do Angu, mas agora eu sabia e pior, Oliver também!

Ele só não sabia que o cara era um trevoso.

Respirei fundo e contei 1 até 10, mentalmente.

Como explicar para o seu chefe que conhecia um possível macumbeiro/ocultista/pessoa do mal- sei lá, porque queria fazer uma maldição pra ele?

Me espanquei mentalmente, eu estava ferrada!


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Notas finais do capítulo

SARA LANCE TÁ CHEGANDO MINHAS FILHAS aguardem mais um bocadinho, que ela já chega na fanfic pra deixar tudo ainda mais louco.

Agora, falando de coisas sérias...Demorei pra postar o capítulo? Demorei. A culpa foi minha? Foi. Completamente. Eu sofri de "Como conseguir escrever algo, após o tiro que levei com os episódios Flarrows e a promo do episódio 9 de Arrow?" Não que eu tivesse começado a escrever o capítulo a partir de quinta, porque eu não fiz isso. E por causa disso, tive que reescrever o capítulo todo e ainda não ficou legal, bateu a tristeza.
Mas, tá aqui o capítulo, me esforcei bastante pra deixar as coisas um pouquinho mais animadas, mas ainda sim senti que esse capítulo foi sem graça ):

PS: FIZ O POV'S DO OLIVER!!! Só que o negócio é o seguinte: Oliver é muito sério e eu odeio fazer os pov's dele por causa disso. É um personagem muito complexo, porém pelo menos hoje vocês conseguiram notar que...ele acha a Felicity uma gracinha hahahaha uma gracinha que não cala a boca, mas acha.
PS2: HOJE VOCÊS TAMBÉM CONSEGUIRAM NOTAR QUE A FELICITY TEM UM PRECIPÍCIO PELO OLIVER, pronto falei. E o maneiro é que ele nem liga pra isso.
O que é estranho, já que na fanfic ele não admite secretária nenhuma tendo queda por ele...Ou seja....Não falo mais nada, sempre falo demais aqui.

AS LEITORAS NOVAS: Sejam bem vindas, queridas!! ♥
AS LEITORAS EM GERAIS: VOCÊS ARRASAM VIU? Amo ler cada review que recebo, além das dicas que guardo comigo e sempre anoto. Toda a dica é útil, não descarto nenhuma, afinal...Aqui nessa fanfic tudo é possível.