Percy Jackson Filmes escrita por JkTorçani


Capítulo 29
Jogos, rivalidades e... pipoca




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Ponto de Vista de Clarisse

 

Eu preciso inteirar antes de mais nada que não foi minha intenção, realmente não foi. Mas me tornei alguém mais... magnânima. Alguém mais benevolente.

Esses termos não fazem muito sentido quando se é filha de Ares, mas talvez aja uma ressalva em todo mundo.

Eu culpo minha missão, mas principalmente eu culpo Percy Jackson por isso. Talvez se ele não tivesse sido tão... urgh, legal e altruísta comigo, eu não sentisse tanta necessidade de redimir-me com ele.

O cara salvou meu pescoço de Caríbdis quando estávamos presos dentro do estômago daquela maldita durante a excursão no Mar de Monstros, ele conseguiu roubar o Velocino de Ouro do ciclope Polifemo e depois destruiu o titã Cronos. Que os deuses não permitam que alguém saiba que estou admitindo isso, mas... Percy é incrível. Não importa o quanto eu tente diminui-lo, eu só estaria indo contra a maré, literalmente.

E ele cedeu o Velocino para que eu o trouxesse de volta, sendo que a honra deveria ter sido dele. Tudo bem que a missão era minha, mas eu não estaria... viva se não fosse por ele.

Talvez o segredo do sucesso seja não ser tão babaca. Eu fiz uma nota mental disso depois que voltamos do parque de Circe.

A minha manhã foi monótona, as aulas teóricas são um tiro de dardo sonífero nos meus olhos. Mas teve um ponto positivo: eu quebrei meu recorde no arremesso de lança. Fora isso, apenas o almoço salvou. As coisas já estavam bem diferentes por aqui, depois de uma semana o assunto “Thalia” esfriou, agora a filha de Zeus era uma campista como todos os outros. Ela até que é maneira, tem atitude e tem talento ao manusear uma espada. Provou isso várias vezes com os guerreiros no treinamento. Se Annabeth não a tivesse convidado para o time dela, o azul, no Capture à Bandeira desta tarde, eu teria feito o convite. Por outro lado, fiz questão de trazer Percy para o time vermelho. Os Azuis já tinham a filha de Zeus, justo seria o filho de Poseidon com os Vermelhos.

— Acho que vou estourar pipoca para assistir esse jogo – disse Grover enquanto almoçávamos. Eu estava sentada entre Tyson e Annabeth, de frente para Percy, Thalia e o sátiro pipoqueiro – prometam-me um jogo decente e atrativo.

— Prometo que o time azul vencerá, de novo – Annabeth piscou para Percy que por sua vez sorriu. Thalia, um pouco desanimada, mastigou mais um pedaço de carne, parecendo muito aérea, como se já imaginasse a bandeira vermelha. Brincadeiras à parte, eu daria o meu máximo nesse jogo como sempre faço, e sei que todos aqui vão fazer isso. Até porque o time vermelho perdeu o jogo de semana passada onde estavam Percy e Annabeth liderando o azul. Thalia não havia participado, pois estava tratando de assuntos com o Sr. D.

— Divide a pipoca comigo? – perguntou Tyson à Grover. Todos da mesa, até mesmo Thalia, olharam para ele.

— Já convidei você à se juntar a nós – falei à ele. No Capture a Bandeira de semana passada, Tyson entrou para o time azul. Ele impressionou ao arremessar dois campistas corpulentos de uma vez só, a uma distância de quinze metros.

— Ei, ele ficaria bem melhor em nosso time – protestou Annabeth.

— Eu não poderia discordar mais, Tyson combina com o time vermelho – retorquiu Percy, concordei com a cabeça.

— Pipoca na manteiga – interpôs Grover sonhador fazendo Tyson assentir freneticamente.

— Viram? Eu não posso escolher um lado, – disse o ciclope - e pipoca com o Grover não pode ser ruim.

— Nada comigo pode ser ruim – assegurou Grover. Duvidei mentalmente, mas não comentei nada. E talvez Tyson estivesse receoso demais com o jogo de hoje, pelo que fez no anterior.

Percy e Annabeth sorriram.

— E para quem os comedores de pipoca vão torcer? – perguntei.

Grover fez um gesto de desdém como se a ideia de escolher um time fosse absurda e voltou a comer.

— Thalia, o que Quíron queria conversar com você ontem? – perguntou Percy. A expressão distraída de Thalia mudou para ansiosa, com um toque de aflição. Ela trocou um olhar com Annabeth.

— Ele... hã, queria conversar sobre... minha semana no Acampamento. Queria saber como eu estava.

— Só isso? – quis saber Percy.

— Acha pouca coisa? – rebateu Thalia.

— Não... é só que não é normal Quíron convocar os campistas, e quando faz é porque algo sério aconteceu. Então eu fiquei imaginando...

— Não se preocupe – cortou-o Thalia.

Ao meu lado, Annabeth se mexeu desconfortável. Percy pareceu um pouco desconcertado, mas se recompôs rápido. Grover observou tudo com o olhar desconfiado logo depois abocanhou outro punhado de sua refeição. Tyson não estava pagando atenção para o grupo, seu único olho estava fixado nas migalhas de torta de morango à frente dele, como se quisesse regenera-la e come-la outra vez.

Achei desnecessária a hostilidade no tom de voz de Thalia quando ela falou com Percy. Ele só estava preocupado, mas quem sou eu para dizer alguma coisa? Sou a especialista em falar de modo grosseiro com as pessoas.

Eu não aguentei muito tempo o silêncio, que já se tornava danoso.

— Então pessoal, se preparem para essa tarde. O Capture a Bandeira vai começar em três horas.

Duas horas e cinquenta minutos depois, Quíron convocou todos que estavam ao redor da área de treinamento, até os que não estavam. Ou seja, nada de folga para as crias de Afrodite. Os campistas fizeram um círculo em volta do centauro, que parecia um pouco impaciente, o Sr. D não estava ao seu lado para nos desejar má sorte. Todos já estavam decentemente revestidos em armaduras de bronze ou prata, segurando escudos, armados com espadas, lanças, arcos, aljavas cheias de flechas, nunchakus e outras artilharias. Elmos vermelhos e azuis diferenciavam quem eram os oponentes e os aliados. Do outro lado do círculo, avistei Annabeth e Thalia revisando algo, talvez um plano.

Bufei.

Eu já havia me preparado a semana toda para esse jogo. Sei qual vai ser meu plano depois que eu vencer. Tomar várias doses de néctar na comemoração.

Cruzei os braços à frente do peito.

— Vai ficar com qual das duas? – Percy surgiu ao meu lado.

Franzi a testa. Ele apontou para as planejadoras, Annabeth e Thalia.

— Elas não são exatamente o meu tipo – brinquei.

Percy revirou os olhos, apenas fingindo seriedade.

— Qual delas você irá marcar no jogo? Não tem como dar conta das duas ao mesmo tempo – explicou ele.

Em sincera opinião, parar uma das duas seria como enfrentar aqueles chefões do último nível do seu jogo de videogame. Mas por alguma razão, eu inclinei em escolher...

— Annabeth.

— Não vai ser mais fácil com ela – avisou Percy.

— Você vai descobrir o mesmo com Thalia – devolvi.

— Tudo bem – finalizou ele.

Olhei para sua armadura de bronze, notando que uma das tiras de couro da parte da frente estava frouxa. Antes que Percy saísse do meu lado, puxei-o pelo ombro, confundindo-o.

— Que...?

— Sua armadura – respondi instantaneamente. Fixei a tira de modo que ela ficasse de fato fixa.

— Pronto. Pode sumir – falei. Percy se foi, ainda com expressão confusa, o que quase chegou a ser engraçado.

Me virei para terminar de escutar os avisos de Quíron, e peguei um olhar estranho vindo de Annabeth na minha direção. Parecia um olhar austero e desafiador com uma pitada de rispidez. Será que ela já havia descoberto sobre a marcação acirrada que eu proporcionaria à ela no jogo? Talvez tenha deduzido. Não importa.

— ... todos sabem as regras, não há nenhum novato aqui, sem necessidade de relembra-los. Tomem cuidado com possíveis rivalidades pessoais – terminou o centauro. Rivalidades pessoais? Desde quando Quíron apresentava preocupação com combates privados?

Esse jogo decididamente não seria normal.

— Estão dispensados. Tomem suas posições para iniciar o jogo – ordenou o centauro.

Todos os campistas em volta, incluindo eu, dispersaram o círculo em que estavam e se direcionaram para o meio da floresta do Acampamento.

Eu e o resto dos avermelhados nos estabelecemos de frente para os azulados, uma distância de cinquenta metros, vários troncos de árvores e montes de terras separavam as duas equipes. Todos já estavam em posição de combate, apenas esperando o sinal de Quíron, que chegou trotando.

— Atenção, atenção. Agora!

Gritos de guerra preencheram a floresta, muitos deles vindo de mim. Com visão periférica, avistei o que eu tinha quase certeza ser Percy, correndo à toda velocidade para esquerda, que coincidentemente era a direção em que a bandeira de nossa equipe estava escondida. Em quatro segundos de carreira através da floresta entendi o que se passava na cabeça de Percy. Thalia nunca ficaria na retaguarda, não em seu primeiro Capture a Bandeira. Ela tentaria encontrar a bandeira, e Percy percebeu isso. Rapaz esperto.

Isso também poderia significar que eu estava correndo para o lado certo... choquei-me violentamente com um azulado, mandando-o para o chão... pois se Thalia estava atacando na dianteira, então Annabeth havia se oferecido para defender a bandeira. Esperava que minha suposição não estivesse errada, porque se a filha de Atena estiver rente a filha de Zeus, só me restará uma opção: alcançar o mais rápido a bandeira azul antes que elas alcancem Percy e de bônus a bandeira vermelha.

Desviar dos ataques dos azulados não era algo tão difícil, a parte mais complicada era rastrear meu objetivo.

 

Doze minutos depois, eu já estava no âmago da floresta, definitivamente em seu interior. Se não conhecesse esse lugar tão bem, estaria mais perdida do que cego em tiroteio. Continuei correndo do leste ao oeste, do norte ao sul, na maioria das vezes seguindo os passos de outros guerreiros, mesmo sem saber se eram da minha ou da outra equipe, a essa altura não fazia mais diferença.

Ouvi vários gritos simultâneos à minha direita e disparei correndo naquela direção. Quando cheguei, encontrei nada menos que sete guerreiros da equipe vermelha estirados no chão com dardos presos nas pernas, nos braços e em outras partes do corpo. Tranquilizantes, ardiloso.

Avancei bem devagar, olhando para todos os lados, para as copas das árvores e até mesmo para baixo, pois os inimigos que você menos espera podem surgir do solo. Essa só poderia ser a direção certa para encontrar a bandeira, porque alguém colocaria armadilhas em um lugar aleatório?

Antes que eu processasse a resposta para a minha própria pergunta, um barulho atrás de mim fez com que eu me virasse bruscamente e puxasse a minha espada da bainha em um segundo, o mesmo tempo que tive para interceptar um golpe de outra espada.

Filha da mãe. Ou melhor, filha de Atena. A definição de “passou de raspão” chegava a ser um eufemismo.

Mas para todos os efeitos, a busca havia acabado. Encontrei minha oponente de hoje.

— Você se camuflou, não foi? – perguntei avaliando os sete... seis guerreiros da equipe vermelha ainda desacordados no chão da floresta – pegou um dos elmos vermelhos que encontrou por ai e ficou esperando. Você estava me esperando?

Annabeth atirou o elmo de penas vermelhas longe e sorriu prepotente. Me preparei, me sentindo enérgica e investi. Espadas se chocaram produzindo ruídos metálicos e depois ricochetearam. Tive que desviar para o lado para evitar um segundo golpe da espada. Annabeth era mais rápida nas investidas, mas eu possuía mais força, o que era visível enquanto nossas espadas se chocavam freneticamente. A força que eu colocava nos golpes faziam a espada de Annabeth vibrar.

Mantemos a luta por uns cinco minutos, quando ela fez um de seus movimentos rápidos combinado com um golpe triplo impressionante que jogou minha espada há três metros da minha posição, antes que eu sequer pensasse, já havia voado em Annabeth, nos jogando no chão. Sua espada caiu bem ao seu lado e antes que ela agarrasse-a, eu a puxei para longe.

Nós duas nos levantamos o mais rápido que podíamos, cada uma correndo para pegar suas espadas caídas.

Na mesma hora que eu achei que um segundo round começaria, ouvimos um estrondo tão alto vindo do lado sul do Acampamento que eu achei que estávamos sobre ataque de novo, só que dessa vez deveriam ser dez Touros de Colchis.

— O que foi isso? – perguntou Annabeth, muito perturbada.

Ainda na direção sul, uma luz azulada cortou o céu, como uma espécie de rajada de raios e um segundo estrondo, dessa vez mais forte fez com que eu literalmente sentisse o solo abaixo de mim chacoalhar. Annabeth deve ter sentido o mesmo, pois pareceu aturdida. Agora incontáveis berros bem distantes chegavam aos meus ouvidos também. Troquei um olhar rápido com Annabeth.

— Vamos.

E corremos como nunca na direção dos estrondos. No mínimo, alcancei a beira dos 30km/h correndo, surpreendentemente com Annabeth no mesmo ritmo.

— O que você acha que é? – perguntei ofegante enquanto ainda corríamos.

— Deuses não permitam que seja o que eu estou pensando – respondeu ela no mesmo fôlego.

Parecia que o lugar não chegava nunca, e outro estrondo fez-se ouvir, quase me desequilibrando. O que quer que estivesse acontecendo, era seriamente grave.

 

Nove minutos de corrida nos fez chegar em um ponto onde vários campistas se aglomeravam, vários berros ainda eram ouvidos. Puxei um filho de Deméter.

— O que houve?

— Eu não sei, eu só vi várias pessoas correndo e troncos de árvores voando para todos os lados – respondeu o rapaz.

Annabeth começou a correr novamente para a mesma direção, tive que arrancar atrás dela.

Reconhecei o lugar. Era perto de onde eu havia escondido a bandeira. Ouvi uma voz berrar.

— Parem com isso! Agora! Parem!

Uma corrente de vento começou a nos atingir, e o ambiente ganhou um tom azulado.

— Controlem-se!

Achei que a voz era muito similar à de Quíron quando descobri, ao me aproximar mais, que era de fato a voz dele. Também descobri, com horror assombroso, de onde provinham os raios, os estrondos, e o vento.

Há vinte metros, Percy estava dentro do pequeno riacho produzindo um modesto furacão de ar, além de haver um escudo enorme de água em sua frente, que por sua vez, era constantemente atacado por Thalia, que lançava raios esplendorosos que ricocheteavam no furacão particular de Percy e batiam nas árvores e morros de terra, fazendo troncos voarem e o chão tremer.

Meus pensamentos se resumiram à um simples: C-A-R-A-L-H-O.

Se aquilo não fosse perturbador, seria lindo. Até podia entender porque Grover havia decidido que traria pipoca para assistir os jogos, apesar de eu ter certeza que ele não previra nada disso.

Perto de onde eu estava, Quíron berrava como um louco, coisa que ninguém nunca o vira fazer. Três segundos depois de concluir isso, avistei uma doida varrida correndo em direção à Thalia. Realizei a mim mesmo a conclusão de que eu reconhecia aquela doida. O nome dela era Annabeth Chase.

A filha de Atena praticamente voou em Thalia derrubando-a no chão como eu havia feito com ela em nossa luta de espadas. Aprendeu comigo. Os raios cessaram na hora, o que me deu motivos para correr em direção as duas semideusas no chão.

Thalia estava tentando se soltar de Annabeth. Era o que eu conseguia enxergar através dos meus cabelos que insistiam em voejar e bater no meu rosto com o vento produzido pelo furacão-Percy que já perdia força e ritmo.

— Me solta! – grunhia Thalia, que havia recebido um carinhoso mata-leão de Annabeth.

— Não! – Annabeth grunhiu de volta.

Sons de galopes rápidos e furiosos chegaram aos meus ouvidos, logo depois chegou o centauro. Seu rabo esvoaçando de um lado para o outro tão rápido que parecia um limpador de para-brisa em dia de tempestade.

— Eu posso saber o que significou isso! – esbravejou Quíron para Thalia, depois olhou para Percy que freava seu furacão.

Thalia, que ainda possuía seu pescoço envolvido pelos braços de Annabeth tossiu fazendo a amiga afrouxar o aperto.

— Eu não provoquei a briga – esclareceu-se Percy correndo para perto de nós, parecendo muito pálido.

— Esqueceu de como se usa a espad...? – eu estava prestes a perguntar, mas Quíron me interrompeu.

— Acham que isso realmente importa agora? Olhem o que vocês dois causaram – o centauro fez um gesto para a área danificada da floresta – poderiam ter matado alguém, poderiam ter se matado! Eu quero saber o que aconteceu aqui. Agora!

Vários campistas começaram a se reunir ali por perto para ver a destruição, agora que estava seguro. Tyson e Grover se aproximaram disparados.

— A minha pipoca queimou...

— O que aconteceu? – perguntou Tyson, passando por cima das prioridades de Grover.

— Entra na fila, grandão – respondi à ele.

— Nós começamos a lutar e do nada tudo ficou mais sério – disse Percy, ele olhou para o próprio corpo, como se estivesse impossibilitado de acreditar que aqueles poderes eram dele.

— Uma luta amistosa não se eleva a níveis catastróficos do nada, Sr. Jackson – disse Quiron. Não era exatamente verdade, mas também não era exatamente mentira.

Annabeth, que já havia soltado Thalia, suspirou.

— Vocês ganharam um castigo de dois meses – anunciou Quíron, referindo-se à Percy e Thalia.

Percy olhou para baixo, depois passou a mão no rosto, ensopado de suor.

Quíron se virou para o restante dos campistas.

— Vão se arrumar para a fogueira. O jogo de hoje terminou sem um time vencedor.

Ninguém produziu um “A”. O nosso diretor de treinamento estava tão aflito que não seria sábio discutir.

— Percy e Thalia estão proibidos de ir à fogueira de hoje à noite, não quero ver os dois fora dos chalés. Vão ter tempo para pensar no que fizeram, - ele apontou para Tyson, Grover, Annabeth e para mim – qualquer um de vocês, façam o favor de levar o jantar para eles depois. Agora, andem, saiam daqui – ele ordenou para todos nós.

 

E juntos, saímos da floresta para a área principal do Acampamento, exaustos. Dois de nós porque tentaram se matar, duas porque correram como se fossem tirar o pai da forca, e outros dois porque não comeram pipoca.

Esse dia não foi justo com ninguém.


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