A garota do trem. escrita por Bee


Capítulo 3
Capítulo 3 - Finale


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores, eu estou aqui para finalmente encerrar essa história que amei escrever. Então, até ia indicar uma música para ouvirem, mas tipo eu ouvi toda a minha lista de músicas antigas, principalmente minhas Laliter :( Mas isso é problema meu.
Eu dedico esse capítulo a minha amada Mione, Mione esse é meu presente de 4 anos de amizade adiantado. Você sabe que você mudou minha vida, eu te conheci em um momento delicado da minha vida, mas você transformou tudo com essa sua energia e perfeição. Então eu só tenho que dizer isso a você: Muito obrigada, mesmo, por esses anos me aturando.
Quero agradecer as duas lindas: Mari Alves, e minha amada Mandy, obrigada por comentarem e por me fazerem tão feliz. Amo vocês, guys. To emotiva, desculpa, é um ciclo da minha vida que se encerra. - Zoando. Feliz natal adiantado.



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Algumas horas depois Draco aparatou novamente. Havia corrido por toda a amada e cinzenta Londres antes de voltar para terminar seu plano. Só esperava que ao chegar em Dublin novamente ela não tivesse partido.

Ele esperou sentado na frente da universidade, estava animado, mas também nervoso. Seu pé batia incessantemente e ele não conseguia para-lo. Ele pensava que ela não ia aparecer, ela havia ido embora, ele estava fazendo aquilo em vão. Nenhuma garota havia feito ele se sentir assim, ou fazer algo como o que ele estava fazendo. Era loucura, ele sabia, mas havia adorado aquela brincadeira.

Ele a viu saindo, e ela pareceu ainda mais linda enquanto corria da chuva fina que agora caia sobre a capital da Irlanda. O cabelo levemente molhado e meio erriçado. Sem maquiagem no rosto, apenas a única maquiagem que universitários usam, a de cansaço.

Astória parecia apenas mais linda que nunca. Ele estava adorando e apenas esperava que ela chegasse para que ele pudesse a surpreender. Mas pelo olhar que ela o lançou, Draco soube que ela esperava por isso do mesmo modo que ele esperava.

– Você voltou. – ela disse apenas, um sorriso doce brincando em seus lábios.

– Você esperava que eu voltasse? – Draco perguntou em um desafio, tentando esconder que estava feliz por ela esperar que ele voltasse.

– Eu sabia que você voltaria. É diferente. – a morena sorriu, e então o puxando pelo braço docemente ela o puxou até uma cafeteria dali. Ele sentiu aquela pele quente e macia sobre seu braço e achou aquilo simplesmente delicioso, místico. Draco sentiu seu corpo reagindo a aquele contato, e se arrepiando como uma garotinha quando recebe o seu primeiro beijo. Normalmente era Draco quem gerava essa reação, nunca era a vitima.

– Então, Drac. – ela o olhava, aqueles olhos o penetrando de uma maneira positiva, não parecia querer mata-lo com o olhar, mas sim acaricia-lo. – O que você veio fazer aqui nessa linda cidade? – Ela segurou a mão dele delicadamente pedindo que ele esperasse - Quero um Café Irlandês e um Cappuccino, por favor. – ela pediu com um sorriso. E então se virou olhando Draco – Pode ser o Café Irlandês, né, Drac?

– Claro. – Ele sorriu assentindo enquanto eles sentavam em uma mesa do confortável café.

– Então, agora sim, o que veio fazer aqui hoje? – ela perguntou com um sorriso lindo.

– Eu queria te... – Draco parou procurando o embrulho. Havia esquecido no banco em que estava esperando por ela. – Droga, eu esqueci, eu vou pegar, calma.

Ele correu como se sua vida dependesse disso, e quando parava olhava para trás para verificar como a morena estava. E ela estava lá, sorrindo, rindo, gargalhando enquanto esperava por ele. Ele conseguia ouvir a voz suave dela a gargalhar, e ele riu com isso. Voltou com o embrulho em mãos.

– Eu queria te... – Draco continuou de onde havia parado – Te entregar isso – disse estendendo o livro para ela. Era uma versão maravilhosa de Dubliners de James Joyce. Era um dos únicos livros de literatura trouxa que ele havia lido até aquele presente dia. E era de longe o seu favorito.

– Uau, sempre me falaram desse livro. – Astória sorriu, parecia encantada.

– Então Tori, você irá lê-lo e me contar o que achou, o que você acha? – Draco comentou com um sorriso, ele sorria quando estava próximo dela, não o tipo sorriso de deboche, mas um sorriso verdadeiro, como uma risada sem som. Era algo que somente a morena causava nele. Ele amava aquilo.

– Aposta quanto que eu vou te entregar esse livro incrivelmente rápido? – ela o desafiou, ninguém desafiava Draco Malfoy.

– Aposto 100 galeões, ok?

– Apostado, senhor Draco.

Os cafés chegaram. Draco experimentou aquele café irlandês e notou que a morena apenas deixava aqueles olhos azuis a espera da reação dele. Ele fez uma cara estranha que foi seguida de uma cara animada. – O que é isso, menina? – perguntou confuso.

– Café e whisky. – ela respondeu com um sorriso animado.

– É bom até. – Draco disse voltando a tomar mais um gole ou dois.

– Sabe, se você terminar esse livro rapidamente, fique sabendo que eu tenho outros a espera. – ele disse com aquele sorriso só seu.

– Você não acha que é muita enrolação para tudo terminar com um beijo?

Draco ficou chocado com a forma direta que ela falou com ele. Ela achava que aquilo tudo era por um beijo? E era, mas não deveria ser tão na cara. Deveria ser um flerte calmo e demorado que fizesse com que Astória caísse de amores por ele antes mesmo dela perceber. E ela foi tão direta quanto a isso.

Eles tomaram seu café em silêncio e quando acabaram somente saíram. Eles iriam aparatar em casa. Ele resolveu leve-la até lá. – Você sabe onde me encontrar. – Draco falou se despedindo. – E assim que terminar o livro me procure. – ele sorriu para ela, um sorriso que dava somente a ela.

– Isso vai tornar tudo mais fácil. – Ela falou alto e o abraçou e na ponta dos pés ela o beijou.

Draco ficou surpreso. Surpreso por ser a menina quem toma a atitude. Surpreso porque o beijo dela era tão delicado e intenso que ele se perdeu naquela felicidade. Ele então se entregou a aquele sentimento e ao palpitar de seu coração. Aprofundou o beijo e a segurou fortemente. Não queria deixar aquela morena escapar. Ela era melhor que qualquer uma que já tinha passado pelos braços dele.

Quando se separaram do beijo tanto Draco quanto Astória tinham um sorrido satisfeito no semblante. Ela olhou timidamente para os pés após um longo contato visual que eles trocaram. – Acho que isso tornou tudo mais fácil. – Draco murmurou entre o sorriso. – Acho que deveríamos repetir isso.

– Sempre que quiser, Drac. – Ela sorriu - Acho que agora você deveria ir para casa, e eu deveria ir ler um pouco desse livro.

– Deveria mesmo, Tori. – Drac sorriu docemente para ela e antes de aparatar novamente ela o parou.

– Você sabe onde me encontrar. – Tori sorriu docemente, finalmente dando as costas para o loiro que sorria com todos os dentes a mostra.

– Tori, você viu meu Dubliners? – Draco gritou, muitos anos mais tarde.

– Deve estar no quarto de Scorpius para variar, querido. – a voz doce de Astória soou calmamente pela casa, Draco sorriu e ao entrar no quarto do pequeno ali encontrou o seu livro preferido. Juntamente com o livro preferido de Astória, aquele que havia feito ele se interessar por aquela linda morena que agora lhe dera uma família feliz. – Eu disse que estaria aqui. – Ela suspirou, ela sempre sabia.

– Você é incrível, querida. – ele suspirou levando o livro até a enorme estante que eles tinham na biblioteca.

– Eu sei, Drac. – ela disse se virando para entrar no quarto novamente – Ei, eu te amo.

– Eu te amo, Tori.


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam do final? E da história como um todo? Eu adorei escrever essa história, e tenho outras short fics na minha lista mental. Quem sabe um dia eu posto todas. Se eu postar quero vocês lendo.
Obrigada por me aguentarem, girls, e eu amo vocês. E viva Drastória.



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