Meu escudo... escrita por Lady M


Capítulo 27
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora povo!
Olha que vida né? Comecei a escrever essa história na época que o filme da Guerra Civil estava sendo lançado, agora que estou terminando a história a Marvel terminou com o meu Universo. ^.^
Chega até a ser reconfortante, saber que por mais que meu ship não vai ser eternizado nas telinhas ele vive e é real nos quadrinhos e nas fics. *.*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/658527/chapter/27

Pov Steve Rogers:

Tudo estava na perfeita paz na Torre, claro que eu passava mais tempo no apartamento da Nat do que no meu alojamento. Comecei a procurar nos classificados um imóvel no Brooklin, já que ia comprar uma casa que fosse num lugar que eu conhecia, mas Nat notou as minhas intenções e cortou o mal pela raiz, segundo ela, eu não precisava de uma casa se eu tinha o apartamento dela. O ruiva teimosa viu!

— Steve você está me ouvindo?

Nat olhava para mim sobre a xícara de café, os fios ruivos soltos emoldurando a perfeição angelical do seu rosto. Sentada na cadeira de frente para minha, usando minha blusa branca como pijama.

— Eu…

Nat me cortou:

— Você não estava ouvindo, não é mesmo?

Rendido assenti.

Nat balançou a cabeça em negação, levantou da cadeira dela e andou até ficar nas costas da minha cadeira.

Passou os braços por cima do meu ombro e envolveu o meu pescoço, os lábios dela roçaram de leve na minha pele.

Ela sussurrou:

— Hoje nós estamos responsáveis pelo controle de ameaças da Torre, junto com o Buck e a Carter. Então Rogers eu espero que você se comporte.

Antes que eu pudesse pensar Nat estava deslizando para o meu colo. As mãos dela na minha nuca, os nossos  lábios entraram em um ritmo primitivo e sensual envolvendo os nossos corpos. Livrei-nos de nossos obstáculos, as roupas não permaneceram entre nós nem por míseros segundos. Nat cavalgava sem dó, a cadeira bateu na bancada e eu afastei a mesa sem dificuldade, levantei com ela no meu colo e andei sem pressa para o banheiro. Horários são horários e poderíamos muito bem terminar o que estávamos fazendo dentro do box.

Encostei Nat na parede e liguei o chuveiro vendo a água morna escorrer por aquelas curvas que me levam a lua, as gotas faziam um caminho que me deu água na boca. Acompanhei o rastro deixado por elas, sem pressa deslizando a minha língua pelo pescoço dela, depois pelo vale dos seios e abocanhei a aréola de cada um. Os gemidos dela e as unhas que arranhavam as minhas costas eram os principais indicadores de satisfação da minha ruiva marrenta.

Duro e dentro dela sentia cada contração provocada pelo meu desempenho com as curvas dela. O box estava começando a embaçar e a água morna estava fazendo meu corpo entrar em um torpor agradável, em meio a essas sensações, Nat mexeu o quadril. Parei de brincar com suas curvas e me concentrei nos olhos verdes e ferinos dela.

— Minha vez Steve.

Ela rebolou com o quadril novamente e eu ajudei-a, o ritmo era ditado por ela, as pernas presas em volta de mim, dando uma bela visão dos músculos do corpo esbelto dela. Cada parte que balançava e contraia-se só me fazia ansiar por mais. Quando ela chegou em seu ápice escorreguei pelo box com as minhas costas até o chão, Nat não parou e mesmo contraindo-se loucamente ela continuou a subir e descer, levando-me ao ápice logo depois dela.

 

Pov Natasha Romanoff:

Sem ar, sem chão, sem foco, Steve me deixou ensandecida dentro do meu modesto banheiro. Ele terminou o banho dele e agora estávamos trocando de roupas juntos, a calça jeans caindo por aquele quadril espetacular, a beirada da cueca box azul marinho dele estava a mostra, com a toalha no ombros secando o cabelo e descalço ele me fazia querer acorrentá-lo ao pé da minha cama e obrigá-lo a passar o resto dos nossos dias nela.

Antes que eu desse por mim as mãos dele estavam no fecho do meu sutiã, abéis e gentis, ele fechou o meu sutiã preto rendado e depois deslizou as mãos até alcançar o meu quadril, parando sobre a minha calcinha que faz par com a peça de cima.

— Você não está facilitando a minha vida Nat, vestida desse jeito e me olhando da forma que estava olhando a segundos atrás, tenho vontade de te jogar em cima dessa cama e não sair desse quarto nunca mais.

Suspirando concordei com ele:

— Pensei a mesma coisa, mas a minha ideia envolvia acorrentar você no pé da minha cama, para que não ouse pensar em sair desse quarto pelos próximos séculos.

Steve riu, e a risada dele contagiou o meu corpo por completo. É verdade o que dizem sobre as pessoas apaixonadas, elas estão tão perdidas dentro do mundo delas que não notam o tanto que o mundo à volta delas é nocivo.

Terminei de vestir a minha roupa e saí do quarto com Steve no meu encalço, o perfume dele tomando conta dos meus pensamentos por todo o trajeto.

 

Pov Steve Rogers:

Tamborilei com os meus dedos sobre o painel de controle.

Buck estava na mesa do lado, Nat estava atendendo a uma ligação importante e Carter estava sentada na cadeira de frente a minha.

Buck perguntou:

— Vou pegar um lanche, algum de vocês vai querer alguma coisa?

Carter respondeu:

— Eu vou com você, estou precisando esticar as pernas.

Ele assentiu, fiz um sinal para indicar que não queria nada e Nat voltou para sala.

Perguntei ansioso:

— Alguma novidade?

Nat sentou na cadeira que antes estava sendo ocupada pela Carter, esticou as pernas e acomodou os pés sobre as minhas coxas.

— Nada, Clint não tem nenhuma informação adicional para o dossiê do nosso querido governador, as coisas estão ficando complicadas de se extrair.

Descansei os cotovelos na mesa e encarei os belos olhos verdes da minha ruiva.

— Sabe que essa calmaria está me deixando levemente apreensivo.

Nat concordou com a cabeça.

— Esses pequenos momentos de calmaria antecedem as grandes tempestades e nós já passamos por muitas. Não quero ter que enfrentar outro quase apocalipse, Steve.

Passei minhas mãos subindo pelas pernas dela e arrastei nossas cadeiras para que o painel de controle fosse a única distância real entre nós dois.

— Também não quero, mas é isso que fazemos. Nós salvamos o dia, o mundo e o universo, caso deixemos por um único instante, nossos anseios e sentimentos nos desviar desse objetivo, significa que nós falhamos.

Ela passou as mãos pela lateral do meu rosto.

— Nós não podemos nos dar esse luxo. Não é mesmo Capitão?

Sorri ameno, tentando não me sentir amargurado. Nat é a minha garota e me entende como ninguém.

Uma luz vermelha piscou na tela. Nossa atenção foi desviada para o painel, Nat começou a digitar e eu encontrei a suposta “ameaça” aérea. Tony estava circulando a Torre.

 

Pov Natasha Romanoff:

— Tony estamos na escuta.

Sexta-feira abriu um sistema paralelo no painel.

— Romanoff preciso de uma mãozinha aqui.

Steve deu zoom na tela e atrás de Tony tinha um projeto de Mark preto com vermelho. A armadura preta parecia ser muito mais veloz que do Tony e claramente não estava sobre o controle do mesmo.

Steve perguntou:

— Problemas para controlar seus brinquedos novos Stark?

Tony pigarreou.

— Preciso de ajuda porque esse modelo não é meu, a sexta-feira não está conseguindo quebrar os padrões de segurança dessa armadura. Essa lata de sardinha pintada como um conversível invadiu a minha casa, destruiu a minha sala de estar e a garagem. Minha sorte é que a Pepper está na casa dos pais dela, assim ela não pode assitir esse estrago. Aí sim teríamos um grande problema.

Abri todos os painéis de segurança aéreo da Torre e escaneie a armadura preta atrás de traços de calor, mas não havia nada, essa armadura tem os padrões similares a do Ultron. Um frio percorreu a minha espinha.

Alertei o Tony:

— Tony preciso que você suma do radar, vou descarregar toda a artilharia pesada em cima dessa coisa.

— Beleza ruivinha.

Tony desapareceu e eu apertei todos os comandos.

Steve pegou a análise do scanner de calor.

— É apenas uma armadura controlada a distância, não precisa começar a ficar preocupada Nat.

Ele não entendia como aquilo tudo se encaixava. Depois de destruir essa coisa precisava encontrar com Clint e com Nick, algumas das minhas descobertas sobre os planos de contenção do Senador em relação à iniciativa Vingadores estavam começando a fazer sentido. E se as minhas suspeitas se provarem corretas nós tínhamos sim com o que ficar preocupados, todos nós.

Carter e Buck entraram na sala. Os dois estavam mais calados que o normal, mas isso era uma observação que eu poderia fazer outra hora. Buck e Steve sentaram na mesa ao lado da minha e começaram a varrer a área em busca de algum sinal da armadura preta. Carter ficou parada atônita na cadeira dela e eu continuei a relatar o que tinha acabado de acontecer para Clint, por meio de uma mensagem de celular.

Tony entrou na sala e junto com ele Visão e Wanda, os três discutiam em voz baixa, mas o principal eu consegui extrair com leitura labial. Steve se aproximou de mim e colocou as mãos nos meus ombros.

— Você está muito tensa, para um incidente tão pequeno.

A desconfiança pairou entre nós, eu sabia que precisava falar com ele, mas antes de deixá-lo louco e preocupado eu precisava averiguar os fatos.

— Acho que só estou cansada.

Ele assentiu e não tocou mais no assunto.

Clint não demorou a marcar um encontro na nossa antiga sala, deixando bem claro que ele também partilhava das mesmas suspeitas que eu. Steve ficou com Tony e os outros, eles estavam estudando o pedaço que encontraram da armadura preta.

Eu dei uma desculpa qualquer e disse que encontrava com meu namorado mais tarde, dei um beijo demorado nos lábios dele, Carter precisava desse incentivo visual para deixar o meu loiro em paz. Entrei na sala do último andar, antigamente Clint dormia ali, quando brigava com a Laura ou quando precisava passar a noite em claro para colocar o trabalho em dia sem atrapalhar o sono da esposa e do meu afilhado.

Fury estava sentado na mesa, o olhar dele estava petrificado, sem sombra de dúvidas ele sabia o que estava acontecendo. Clint abriu a porta e a fechou em silêncio algo que para os padrões dele era quase impossível.

Fury indicou as poltronas na frente da mesa, sentei assim como Clint.

— Vocês sabem que os estragos que causaram a Sokovia foram muito grandes.

Assenti e percebi que Clint segurou-se para não fazer nenhum comentário ácido.

— Não estou discutindo que esses estragos não eram necessários, sei que quando trabalhamos com situações extremas são necessárias medidas desesperadas. Como super-heróis vocês trabalham com a lei do menor dano, a lei da preservação da vida acima de qualquer consequência, sacrificam-se sem ter medo da morte. A morte para vocês é a possibilidade da perda, a remota possibilidade do fracasso. Entendo isso, conheci idealistas como Howard Stark, sei como os patriotas como Steve Rogers pensam, conheço a motivação oculta de cada Vingador, de todos vocês, mas o governo não.

Clint retesou na cadeira e eu prendi a minha respiração.

— O governo tem um projeto para conter vocês. Os Vingadores são perigosos, cada um de vocês apresenta uma grande ameaça e risco para o país, ou indo mais longe para o mundo. Com acesso a tecnologia dos restos do Ultron o governo criou uma versão assassina aperfeiçoada de vocês mesmos. Se vocês não se manterem na linha, se apresentarem o mesmo caos de Sokovia sem motivo aparente, essa versão vai vir atrás de vocês. Pelo visto a primeira versão a ser usada como teste deve ter sido a do Tony.

Clint não se aguentou mais.

— Fury, acho que aquilo não estava sobre o controle do governo, o sistema da sexta-feira não conseguiu encontrar nenhum traço de controle a distância dentro daquela armadura.

Fury tencionou o maxilar.

— É por isso que estou aqui, eu e Maria estávamos monitorando os avanços desse projeto como agentes duplos, passando para o lado do inimigo há mais chances de acabar com ele.

Eu sabia bem disso, passei anos da minha vida dedicando-me a arte da espionagem e infiltração.

— Acontece que o resto do Ultron que utilizaram para realizar o teste começou a ter consciência novamente.

Exaltada perguntei:

— Você quer dizer que uma versão aperfeiçoada de cada um de nós está a solta por aí espreitando com a consciência do Ultron?

Fury deu de ombros.

— Não sei quais de vocês realmente foi feito. A última lista que tive acesso incluíam as maiores ameaças em potencial.

Clint o interrompeu sarcástico:

— Então tem um Hulk de metal a solta, um Homem de Ferro psicopata, um Thor com punhos de ferro, uma Wanda fria, uma Nat realmente desalmada e um Capitão América sem coração?

Fury respondeu arrogante:

— Seu sarcasmo não será tolerado nesse momento Barton. Corrigindo sua lista temos protótipos dos seguintes heróis: Thor, Capitão América, Homem de Ferro, Gavião Arqueiro, Hulk e Viúva Negra. Eles só possuem o dossiê dos Vingadores originais, os fundadores da iniciativa.

Suspirando eu disse:

— Menos mau, Wanda e Visão possuem muito mais poder, se a armadura do Ultron conseguia se regenerar e reproduzir os poderes que temos além de aperfeiçoá-los estaríamos perdidos se essas versões de metal fossem fabricadas.

Fury deu de ombros.

— Um Hulk solto por aí e a mando da consciência odiosa do Ultron, me parece tão perigosa quanto uma versão da Wanda.

Clint perguntou:

— Por que não chamou os outros? Eles também precisam saber o que está acontecendo.

Fury assentiu.

— Eu sei disso Barton, mas preciso que você e a Natasha façam uma missão urgente. Depois disso vocês poderam se juntar aos outros contra essa ameaça.

Sem ânimo comecei a escutar as instruções para a minha próxima missão.

 

Pov Steve Rogers:

Tony terminou de analisar o metal chamuscado que restou daquele robô e o diagnóstico deixou todos naquela sala de cabelo em pé. Ultron estava de volta, mas dessa vez ele tinha uma forma mais específica e muito mais eficiente.

Sharon e Buck não conheciam essa ameaça pessoalmente, alguns relatórios foram abertos e Wanda começou a apresentar o perfil perturbador do andróide de Tony. Visão tentou localizar ondas telepáticas e eletrônicas que tivessem alguma semelhança com o Ultron, mas não encontrou nada.

O pedaço chamuscado começou a se regenerar, mas Tony foi mais rápido e o trancou em uma cela que isola os pulsos magnéticos e retem energia, mesmo que a armadura voltasse para a forma original não causaria danos e nem conseguiria sair dali.

— Preciso contatar o Bruce, sei que ele está isolado do mundo, mas dessa vez é uma emergência.

Deixamos Tony seguir para outra sala e no momento que ele saiu Fury entrou acompanhado por Maria Hill.

— Preciso de um minuto da atenção de todos vocês.

O relato que se seguiu pegou a todos de surpresa. As reações variaram entre indignadas e compreensivas, mas no fim todos estavam atados. A lista de clones assassinos a solta fez a nossa pressão subir, planos de contingência começaram a ser traçados, a lua de mel do Thor foi interrompida e Bruce Banner chegou antes que a noite caísse.

O que me deixou intrigado e levemente desconcentrado foi a ausência da minha ruiva.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Falta só mais alguns capítulos para chegar no fim dessa jornada!
Não sei se ainda existe algum leitor por aqui, mas espero que sim.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Meu escudo..." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.