Quando se pensa em anjos
Cada um fala uma coisa
Mas o verdadeiro anjo não possui forma
Então quando são expulsos do céu criam uma
Você pode pagar eles belos
Mas eles são distintos
Com cabelos brancos e roupas pretas
Um anjo deixou o céu
Se tornou menos puro
E abdicou em réu
Se tornando escuro
Os cabelos brancos mostravam a jás pureza
E a roupa preta o exílio feito com destreza
Escolheu a forma feminina por beleza
Mesmo Marmaroth sendo agora sem pureza
Preferiu a mais delicada
O rosto de boneca com lábios vermelhos
A roupa preta para esconder as cicatrizes
E os cabelos brancos para mostrar gentileza
Partira, de fato, deixando alguém para trás
Anjos por anjos se apaixonara
E somente aquele anjo tomara o que somente o Cupido sente
Entretanto quando brigara com Gabriel falando de tamanha guerra inútil
Brigara com o mensageiro de Deus falando de tamanha desordem imunda
E fora expulsa do céu
Tirada suas asas e sua amante
Deixara somente uma fumante
Respirando com dificuldade em terra
Con impurezas e velas
Fumaças entre ruelas
Andando com dificuldade pelas passarelas
Avisando humanos sem de fato ver
Pois não tinha poder para crer
Que Marmaroth expulso ainda tinha o poder
De mudar o destino sem ele nunca acontecer
E com isso se fez
Do café preto com mudez
Mudando o errado com rispidez
E colocando o rei em surdez
Marmaroth seria eterno
Eternamente Milina
Com seu esplendor em preto e branco
Queria mais do que as asas agora que perdera
Queria a bondade que nunca obtivera
Dos humanos e menos mortais
Dos reis e dos reais
Mostrando sua face
Arrancando a máscara de bondade
Crueldade será mostrada
Preto será rogado
Em cinzas será misturado
Tortura, bondade, crueldade, insanidade
E ela se mostrará
Mais bela e bondosa que eles
Mais cruel e sádica deles
Sendo o anjo que nunca foi