— Por que eu tô com esses riscos no braço mesmo? — Silena me perguntou, ainda deitada em sua cama e com voz de sono. E eram 12:30.

— Uma aposta que você fez com Luke, Thalia, Nico e Clarisse. Pra ver quem bebia mais. Tem certeza que não lembra? — eu respondi já pronta para ir almoçar.

— Agora que você falou, acho que sim, lembro de algumas coisas... Mas, ei, pra onde você vai? Tomar café?

— S, são 12:30. Vou almoçar. — respondi — Rachel também já acordou e foi tomar banho. Você vem?

Ela parou e respirou fundo, de olhos fechados.

— Não. Minha cabeça tá doendo pra cacete. E tô meio enjoada. Traz alguma coisa pra mim quando voltar.

— Ok. Vê se não morre.

— Ressaca não mata.

— É o que dizem.

— Tchau. — ela disse colocando um tapa olho no rosto.

Sai do quarto e fui logo em direção ao refeitório, pois estava morrendo de fome, já que havia perdido o café da manhã. No caminho, encontrei com Percy, Luke e Nico, indo também para o refeitório.

— Bom dia. — eu disse — Quer dizer, boa tarde, né?

— Acho que boa tarde, loirinha. — Nico respondeu, incrivelmente bem. Ressaca é para os fracos, eu acho.

— Indo almoçar? — perguntei pra eles enquanto caminhávamos juntos.

— Sim. E você? — Percy respondeu.

— Também.

Assim que chegamos no local, caminhamos até uma mesa onde Thalia e Beckendorf estavam sentados.

— E aí? — o moreno disse quando sentamos e todos demos um aceno.

Thalia permaneceu em silêncio. Ela estava com a cabeça curvada e com óculos escuros no rosto.

— Bom dia, Adorável Grace! — Luke disse num tom relativamente alto.

— Hum. — ela grunhiu e levantou o rosto lentamente — Muito. Alto.

— Ressaca? — perguntei e ela assentiu em silêncio, ajeitando os óculos no rosto.

— Ah, me desculpe, Adorável Grace.

O loiro repetiu e eu imaginei que aquele fosse um apelido que ele dera pra ela. Então, ele levantou-se e se sentou no banco ao lado dela, curvando a cabeça para perto da morena. Ele voltou a falar, novamente berrando.

— Não é pra falar muito alto com você né?! Ainda mais perto do seu ouvido, né?!

— Vai se fuder, Luke! — ela reclamou o fuzilando e dando um tapa forte em seu braço.

— Adorável Grace, não faça isso comigo! — ele disse, e todos nós, exceto Thalia, rimos da situação.

— Veio aqui pra comer ou encher o saco?

— Comer umas batatas fritas e te atormentar, porque uma coisa pode ser ainda melhor com a outra.

— Então vai logo pegar a porra das batatas fritas e me deixa em paz.

— Como eu digo sempre, realmente é Adorável. — Luke respondeu se levantando e indo em direção ao buffet. Decidi ir com ele e ir logo fazer meu prato.

Enquanto eu pegava um pedaço de frango com salada, Rachel apareceu no meu lado, também segurando uma bandeja.

— Hey, já pegou uma mesa? — ela me perguntou.

— Já, na verdade tô com Percy e o pessoal. Quer sentar com a gente?

— Silena não veio?

— Não, ela tava meio mal ainda.

— Ah... Anh, não tem problema se eu for sentar com vocês?

— Claro que não. — respondi pegando uma maçã e um cacho de uvas verdes — A não ser que você tenha um problema com isso.

— Já disse, não odeio mais o Jackson.

— Você ainda torce o nariz quando fala o nome dele. — notei.

— Ainda torço o nariz quando faço muita coisa, é um tique meu, não consigo parar — a ruiva respondeu — Mas cadê, onde eles estão sentados mesmo?

— Ali. Vem, me segue.

Indiquei a mesa para Rachel, mas quando chegamos lá vi que não havia espaço para nós duas, apenas para uma. Depois de alguns segundos constrangedores enquanto percebíamos isso e ficávamos em pé com nossas bandejas, Percy se levantou, deixando seu espaço no banco livre.

— Senta aqui. — ele disse — Vou procurar mais uma cadeira.

— Tudo bem, posso sentar em outra mesa se não achar. — a ruiva respondeu.

— Não, pode sentar. Vou pegar a cadeira.

Assentimos e sentamos nos respectivos lugares.

— Tá vendo, duas pessoas civilizadas conversando. — sussurrei pra ela.

— Tô fazendo meu melhor, não força, Annie. — ela respondeu e eu ri.

— Bom, seja bem-vinda a nossa incrível mesa. Rachel, não é? — Nico disse do banco na nossa frente.

— Isso, Rachel. E valeu, eu acho. — ela respondeu com um sorriso.

Charles deu um aceno para ela, também dando boas-vindas, e Thalia murmurou alguma coisa incompreensível, ainda com a cabeça deitada em cima dos braços.

— Ah, não liga pra Thalia, ela só tá... — comecei a dizer e fui interrompida por Luke, que ainda estava sentado ao lado da morena.

— Sendo Thalia. Bem-vinda, Rachel.

— Obrigada. — ela agradeceu novamente com um sorriso.

Poucos minutos depois, Percy chegou com cadeira e a colocou na ponta da mesa. Thalia roubou umas batatas de Luke, eu conversei com Rachel e os meninos conversavam entre si. Foi um almoço calmo e tranquilo, e assim que a ruiva e eu acabamos de comer, voltamos ao dormitório com umas frutas para Silena. Não fiz nada de interessante no resto do dia, uma parte do pessoal que tinha ido para a festa de ontem ainda estava de ressaca, outra parte com preguiça demais para fazer alguma coisa. Domingo às vezes é um dia morto mesmo.

***

Na segunda, minha aula do terceiro período era de química, junto com Nico e Percy. O dia em que a gente receberia as notas do teste de química, o primeiro teste que eu passei as respostas para eles. A evidência final que diria se eu estava aprovada no Grupo de Estudo ou não.

Sra. Parkins entregou minha prova corrigida e eu admirei o grande A em vermelho no topo da folha.

— Parabéns, senhorita Chase. — ela disse para mim enquanto entregava a folha.

— Obrigada, Sra. Parkins — respondi com um sorriso.

No final da aula, mostrei minha nota orgulhosa para Nico e Percy, e eles me abraçaram mostrando os B+ que haviam tirado.

— Você é demais, loirinha! — Nico disse enquanto saíamos da sala.

— Sei que sim.

— Tá, mas não tanto. — ele respondeu passando um braço em torno dos meus ombros.

— Temos que falar com Luke e Thalia. — Percy comentou.

— Sim, verdade.

Caminhamos pelos corredores até achar a dupla dinâmica GraceCastellan.

— Tiramos B+ na prova de química! — Nico disse.

— Você é foda, loirinha! — Thalia disse me abraçando.

Depois de agradecimentos e engradecimentos do meu ego, eu segui com Thalia para nossa aula de história, onde fomos avisadas que teríamos prova no fim dessa semana. No almoço, encontramos os meninos para dar as não-tão-boas novas, e marcamos uma reunião no QG no final da tarde para decidirmos o plano na vez.

— E então, qual o plano que os Grandiosos Mestres da Cola sugerem para a prova de história? — eu perguntei quando entramos no quarto dos meninos e puxei uma das cadeiras da bancada, sentando-me e cruzando as pernas. Havia passado tanto tempo nesse quarto, entre planos e reuniões e noites pré-simulado, que já me sentia incrivelmente a vontade ali.

Nico caminhou até O Quadro, o arrastando e pegando uma folha amarela que estava presa lá. Ele pegou uma caneta no bolso de sua mochila e entregou pra mim.

— Antes de mais nada, quer fazer as honras?

Eu notei que o post-it era o que tinha escrito “Prova de química: 15/03”. Tirei a tampa da caneta e, enquanto todos me olhavam atentamente, escrevi: “NOTA: B+”, me perguntando se aquilo era algum tipo de ritual de passagem, e se significava que eu agora era oficialmente membro do clube da cola. Antes que eu pudesse tirar essa conclusão, Thalia caminha até minha frente e percebo que em suas mãos havia uma pequena câmera Polaroid.

— Sorria! — ela disse e um flash disparou em minha cara.

— O que é isso? Meu mugshot? — perguntei enquanto ela agitava a foto.

— Tipo isso.

Thalia caminhou até O Quadro, o virando e revelando a parte de trás, que continha várias fotos, tanto dos quatro, quanto de outros amigos. No canto superior, fotos de Thalia, Luke, Nico e Percy estavam enfileiradas, junto com algo escrito na parte branca da foto. Ela pegou um pedaço de fita adesiva e colocou minha foto ao lado deles, e com uma caneta escreveu “A garota da química”.

— Agora você é, oficialmente, parte do Clube dos Cinco. — Luke disse e eu ri com a referência.

— Ok, agora, vamos ao trabalho. — Percy virou O Quadro novamente para a parte das anotações e pegou uma folha limpa, escrevendo a data da prova de história — Prova de história, dia 28 desse mês. É uma quinta-feira.

— Certo... Como vocês querem fazer? — Luke perguntou sentando em sua cama.

— Acho que a batida com as canetas funcionou direito da última vez... O que acham de repetir?

— Pode ser. — Thalia concordou, enquanto Nico e eu assentimos calados.

Fiquei ainda mais algum tempo no quarto dos meninos, conversando com os outros quatro, até dar a hora do jantar, quando me reuni com meus outros amigos e passei o resto da noite com eles.

***

— E aí, já sabem o que vão fazer amanhã? — Connor perguntou, sentando-se num banco entre eu e Silena no café da manhã da sexta-feira.

— Ainda não, na verdade. — respondi — Querem fazer o quê?

— A gente podia ir no boliche novo que abriu na cidade. Eu soube que lá tem umas comidas boas, e as músicas que tocam lá também são legais. — Rachel sugeriu.

— Eu topo. — Katie se pronunciou.

— Pegamos o ônibus das quatro? — sugeri e o grupo composto por Katie, os gêmeos, Silena, Chris e Rachel concordou — Está marcado, então.

Terminei de comer minhas torradas com geleia e caminhei com Rachel para a aula de matemática. Quando cheguei na sala, Thalia e Nico conversavam sentados em duas cadeiras no centro da sala. Eu e a ruiva nos encaminhamos até lá e sentamos em duas cadeiras vazias perto deles.

Tentei me concentrar ao máximo no que o sr. Turner falava sobre logaritmos, mas ficava meio difícil de se concentrar quando eu sabia que, ao meu lado, Nico entedia tudo e mais tarde estudaria por todos nós. Eu sei que isso é péssimo, pois no futuro precisarei saber de todas essas coisas, mas resolvi deixar para a Annabeth do futuro ter que lidar com logaritmos e funções exponenciais.

Assim que o sinal tocou, indicando que a aula havia acabado, levantei-me da cadeira para acompanhar Nico e Thalia até a sala de história, mas tive meu percurso interrompido por sr. Turner, que me chamou de seu birô.

— Senhorita Chase?

— Sim?

— Como estão seus estudos? — ele perguntou e eu estranhei um pouco — Com o grupo de alunos que eu indiquei.

— Ah, sim. Estão bem. Muito bem, senhor. Eles são bem inteligentes e, hum, me explicam bem a matemática.

— Ótimo, fico feliz. Sei que quer Arquitetura na Harvard e que precisará dessa matéria em sua profissão.

— Sim.

— Então, ainda bem que seus colegas estão te ajudando.

— Sim. Ainda bem.

Sai da sala e caminhei com Thalia e Nico até a sala onde faríamos a prova, onde encontramos Percy e Luke parados na porta nos esperando.

— Temos um problema. — Percy anunciou.

— Qual? — Thalia perguntou.

— Não tem nenhuma fila com cinco cadeiras disponíveis uma atrás da outra.

— Oh... — a morena respondeu enquanto entravámos na sala.

— Pois é.

— E agora? — perguntei.

Todos os cinco analisaram as cadeiras disponíveis e Nico falou primeiro.

— Ali tem duas cadeiras, e na fileira do lado três. A gente senta naquelas. Eu sento na última fileira de uma, e Thalia na última fileira da outra. A gente troca os gabaritos.

— Uou, tem certeza? — perguntei.

— Não é como se já não tivéssemos feito isso antes. — ele respondeu. É claro. Como eu iria duvidar da astúcia deles? — Além do mais, são as últimas cadeiras da fileira, o que facilita bastante.

— Certo. Vamos lá, então. — Percy assentiu.

Fomos até as cadeiras selecionadas. Percy, Nico e eu nos sentamos nas três últimas, e Thalia e Luke sentaram-se na fileira do lado.

— Tá lembrada, né, loirinha? Mão direita se entendeu, mão esquerda se for pra eu repetir. — Nico sussurrou da cadeira atrás de mim.

— Sim, tô.

— Ótimo.

A professora entrou na sala com as provas no braço e eu tirei uma caneta do meu estojo e comecei a batucar a mesa incessantemente. Assim que ela me entregou a folha, comecei a ler as questões. Marquei algumas coisas que eu lembrava, mas tinham detalhes específicos que eu não fazia ideia da resposta, afinal, não havia estudado direito e só sabia o que lembrava das aulas. Assim que as questões que eu sabia se acabaram, eu comecei a bater o pé nervosa e fingir que estava pensando, lendo e resolvendo todo o teste. Pouco mais de quarenta minutos que a prova havia começado, escuto um sussurro quase inaudível vindo da fileira do lado.

Olho para o lado e vejo Thalia com a pequena e comprida tira de papel, o gabarito, no chão, ao lado de seu pé. No mesmo instante, percebo um movimento na cadeira atrás de mim e presumo que Nico havia acabado de deixar seu gabarito no chão. Como que pegando uma deixa silenciosa, Percy derruba seu estojo pro lado oposto e deixa cair todas as canetas, distraindo a atenção da ação que Thalia e Nico faziam. Rapidamente, eles deslizaram suas folhas pelo chão num movimento tão rápido que pareciam ter praticado isso durante meses. Na verdade, eu acho que eles já viam fazendo isso há muito tempo.

Percy terminou de catar seus materiais no chão e minutos depois sinto uma cutucada em meu pé. Me encosto na cadeira e sinto as batidas de Nico no encosto, e começo a marcar as respostas. Faltando dez minutos para acabar o teste, nós começamos a sair, um por um, da sala de aula. Fui a penúltima a sair, e todos os outros já me esperavam do lado de fora. Como de costume, comemoramos com um high five o sucesso que o Clube dos Cinco obtivera em mais uma missão de cola.

***

— Silena, eu juro que se você demorar mais um minuto para terminar de se arrumar eu saio e te deixo aqui sozinha. — eu ameacei olhando pro relógio. Faltavam cinco minutos pras quatro horas e ela ainda não estava pronta.

— Calma, Annie, já tô terminando.

— Tô falando sério, hein? Não quero perder o ônibus.

— Certo. Calma. Já vai. — ela respondeu pegando uma bolsa em sua cama — Vamos.

Saímos apressadas em direção ao portão principal, onde o resto dos nossos amigos nos esperavam para pegar o ônibus. Depois da rotineira sessão de verificação de quem podia sair pra Vila, todos nós subimos no automóvel e partimos da academia. Sentei na poltrona ao lado de Silena e fui conversando com ela o caminho todo.

Quando chegamos na vila, nós oito fomos direto pro boliche, esperando ter a sorte de conseguir uma pista pra jogar. O local estava cheio de alunos do nosso colégio mas, por incrível que pareça, conseguimos uma pista vazia, uma vez que a maioria dos grupos ali estavam na parte das mesas, conversando, comendo ou dançando. Um funcionário do boliche nos guiou até a última pista do local e, para minha surpresa, ao lado da pista vazia estavam Percy e seu grupo de amigos.

— Loirinha! — Nico gritou vindo em minha direção. Dei um abraço nele e logo fui cumprimentar todo o resto. Estavam lá, além do meu Clube dos Cinco, Clarisse e Beckendorf.

— E aí? — Percy disse me dando um abraço.

— E aí? — repeti com um sorriso.

— Vão ficar nessa pista? — ele perguntou.

— Sim.

— Topam um desafio?

— Depende. Você tá preparado pra perder, senhor Jackson?

— Não sou de perder, senhorita Chase. — ele retornou minha provocação.

— Engraçado. Eu também não.

Propus ao resto do meu grupo uma competição entre as duas pistas e todos aceitaram. Como tínhamos mais pessoas, Connor foi para o grupo de Percy para igualar os times. Todos os placares foram zerados e o jogo começou.

De fato, nem eu nem Percy perdemos, a partida deu empate, afinal de contas. Mas o mais legal do dia não foi o resultado, e sim o jogo propriamente dito. Todos se divertiram o suficiente para esquecer qualquer problema de colégio, todos ríamos e comemorávamos juntos cada ponto feito pela equipe.

Depois que a partida acabou, nós juntamos duas mesas e todos nos sentamos para fazer o pedido das comidas. Pedimos porções de batatas fritas e asinhas, e enquanto esperávamos elas chegarem, todos conversavam animadamente. Já havia me tornado amiga de Percy, Thalia, Nico e Luke, mas agora também me considerava amiga de Clarisse e Beckendorf, e tenho certeza que meus amigos também pensavam assim, uma vez que todos interagíamos como se nos conhecêssemos há meses.

Em algum momento entre asinhas e garras de Coca-Cola, uma música nova começou a tocar e Silena deu um salto da cadeira.

— Eu conheço essa música! — ela disse animada e então se virou pra Chris — Eu tenho que dançar ela! Dança comigo, por favor?

— Oh, Sil, desculpa mas não tô muito afim...

— Mas, Chris... — ela ia começar a fazer biquinho quando Beckendorf se levantou da mesa junto com ela.

— Eu danço. — ele estendeu a mão para ela. Depois de uns segundos encarando o moreno – e eu tenho quase certeza que vi ela começar a corar – Silena colocou sua mão sobre a dele e foi com ele para um canto próximo da mesa onde era mais vazio pra dançar.

— Você conhece essa música? — Percy perguntou pra mim.

— Aham. — assenti tomando um gole de Coca — Silena vive ouvindo. Na verdade, ela coloca no quarto e eu, Rachel e ela começamos a dançar. O nome é Locked Away.

— Hum... — ele respondeu e se levantou da cadeira — Dança comigo, então?

Segurei a mão dele, que estava estendida, e também me levantei. Nós fomos até onde Silena e Charles dançavam e começamos a dançar também. A música era bem animada e nossa dança era composta de basicamente giros aleatórios pelo salão. Percy me girava, eu girava ele, nós dois girávamos juntos, trocávamos os pares e então o ciclo se repetia com Beckendorf até eu voltar a dançar com Percy. Pouco tempo depois mais um pessoal se juntou a nós e todos dançávamos juntos, e ríamos muito também. Nico e Luke dividiam passos para dançar com Thalia, enquanto Travis e Katie dançavam de um jeito mais colado que o resto de nós.

No fim da noite, minha barriga doía de tanto rir, meus pés doíam de tanto dançar, e eu tinha certeza que aquele passeio tinha sido um dos melhores que eu já tive.