Aftermath escrita por Scoutt


Capítulo 7
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Eu tô viva poarrrrr!!!!1
Foram 4 longos meses sem postar, mas eu voltei! E trouxe a Ariza junto, então vcs perdoam né?
We're back!



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A equipe médica estava dividindo o hall de entrada com Tony, Pepper e todos os outros, Teddy passou pelas portas abertas ignorando a todos e deitou Ariza na maca ao lado da equipe, colocou uma mexa de cabelo atrás da orelha dela e observou enquanto a equipe começava a medir e procurar.

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— Porque não a trouxe antes moleque? – Tony o pegou pela gola da camisa, ele se deixou pender.

Tony! – ele nem se mexeu.

— Se ela morrer, se dessa vez ela morrer, eu vou...

TONY! – Pepper se meteu entre os dois e Tony soltou-o. – Pare! Olhe para ele Tony! Ele já se sentiu culpado por vezes o suficiente. – Teddy odiava como Pepper podia ver através das pessaos.

— Hã? – Tony virou-se para Pepper, mas então olhou-a e relaxou. - Oh merda, desculpe, eu vou... vou com ela.

A Dra. Hawking olhou para Tony e colocou uma mão no peito dele, o parando.

— Não, não. – atrás dela a equipe médica erguia o que parecia uma bolha sobre Ariza. – Ainda temos que medir a temperaturas e se algo aconteceu com o coração dela, externamente ela parece bem, mas é internamente que importa.

— Vou assim mesmo! – Sally revirou os olhos.

— Pepper? – Sally chamou.

— Pode deixar Sally, ele não vai, não é mesmo Anthony?

Tony resmungou algo e parou de tentar passar pela Dra.

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Teddy observou tudo àquilo como um simples expectador, não falou ou se irritou, não fez nada, apenas se deixou ser levado por tudo.

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— Venha cara, vamos subir. – Dale passou o braço sobre seus ombros e o puxou para o elevador, sob o olhar de todos.

— Você precisa tirar uma amostra de sangue antes de ir para a sala comum, ok? – EunBi falou, tão gentil que gelou sua espinha.

— Ok. – e se deixou levar pelo grupo.

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A sala comum estava em um silêncio mortal, todos olhavam para Teddy, uns disfarçavam menos que outros, mas ele não estava realmente vendo. Até que ele ouviu a voz.

— Ted? Ted você vai falar sobre isso, ou não? – Faur estava na frente dele, eram o centro das atenções naquele momento.

— Faur? – sua voz saiu fraca, então saindo daquele semi estado catatônico, ele voltou a si. – Faur! – agarrou Faur pelo pulso. – Você pode ajuda ela!? Pode entrar na mente dela e a mandar acordar, dizer que todos estão preocupados e... e...

Faur sorriu um pouco, aquele sorriso triste foi o suficiente para Teddy ter o surto que estava guardando.

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Quando Brian e Dale conseguiram finalmente o parar, ele ainda segurava a gola da jaqueta de Faur, sangue azul coloria o queixo de Faur, mas em nenhum momento ele revidara o ataque.

— Ted, Ted! Chega cara! – Brian tentava o acalmar, enquanto Dale ainda o segurava e Frank e Peter tiravam Faur de perto.

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— Não há como. – ouviram Faur falar. Todos o olharam, havia dor nas palavras, ele cuspiu o sangue e voltou a falar. – Bem que queria, mas não... É como se ela não estivesse aqui. Há um bloqueio em volta de tudo que se resume a ela, não dá Ted.

— Peter? – Frank começou, e Peter entendeu a deixa. O silêncio se tornou ainda mais pesado.

— Sem dúvidas, há um bloqueio, uma coisa estranha. Realmente é como se de novo, ela não existisse.

Ted se soltou das mãos e caminhou para o dormitório, ao longo do dia ninguém mais o viu, e basicamente não queriam ver, não no estado em que ele estava.

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O comunicador de EunBi estalou.

—“Agente Sook?”

— Sim.

—“É Johassen, a Dra. Hawking está pedindo que você suba imediatamente.”

— Entendido. – o comunicador chiou de novo, extinguindo a breve conversa. – Ariza.

EunBi caminhou pesadamente para o elevador, com o coração na mão e a mente com mil pensamento, alguns horríveis demais para sequer imaginar e nem sequer ouviu uma porta ser aberta atrás de si e fechada logo em seguida.

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Ariza parecia frágil deitada naquela cama, daquele pequeno quarto branco. Todo o pessoal da Dra. Hawking que entrava no recinto vestia trajes hazmat e media o que acontecia com a amiga, mas a Dra. a confidenciou que aquilo estava além de sua compreensão.

— Ela parece bem, mas seu coração está a quase 200 batimentos por hora! É além da capacidade humana.

— “Capacidade humana”? – EunBi se iluminou por um breve instante. - E da capacidade inumana? – Hawking a olhou sem entender. – Preciso dar um telefonema, acho que sei quem pode nos ajudar.

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— Dra. Simmons? É EunBi!? Sim! Que bom que se lembra de mim, preciso urgentemente da sua ajuda, é algo além da compreensão da doutora Hawking, então achei que Fitz-Simmons ajudaria? – ouve um breve silêncio. – Oh deus, obrigado, obrigado Dra. Jemma. – EunBi sorriu ao finalizar a ligação e passou um minuto inteiro olhando para o celular, quando ouviu um estrondo.

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As chamas azuis empurravam os guardas contra a parede enquanto ele passava.

— Ninguém realmente achou que eu ficaria quieto, certo? – os guardas praguejaram. – Eu suspeitava.

— Ted Carter, que diabos você faz aqui? – EunBi estava na frente dele.

— Alguém muito distraída me deixou ver a senha para o andar.

Merda. Ok, você não pode ficar aqui, você tem que descer e... – ela olhou para ele e pensou “E como planejo impedir esse cara de passar?”, e o olhar culpado em seus olhos piorou ainda mais a situação. – Ok, você venceu, largue os guardas e venha comigo. Ah, e ninguém avisará o Sr. Stark, entendido? – os guarda murmuraram um sim ainda no chão.

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Ariza parecia doente naquela luz branca, Teddy caminhou até a porta do quarto e a abriu, ele não usava traje, não havia radiação, aquilo era apenas uma cautela contra possíveis danos ao organismo de humanos comuns. Ele segurou a mão dela, estava quente, terrivelmente quente para se considerar como uma febre, mais parecia que ela entraria em combustão a qualquer momento.

— Você vai ficar melhor, não vai? – ele sabia que não teria resposta, mas se sentia melhor sussurrar aquilo para ela.

Ele recebeu passe livre para ficar com ela, sem que Tony soubesse, mas não podia ficar mais de 4 horas dentro do quarto, por medidas de segurança, bem como se ele ligasse.

Já faziam 3 dias que ela estava naquela cama, ele estava começando a ficar puto com tudo, quebrara três equipamentos da academia, derretera uma das mesas do refeitório e quase começara uma briga com Brian, e a tendência parecia ser piorar conforme as horas passavam, então ele subiu e entrou no laboratório, todos estavam envolta a uma mesa e conversavam usando muitos termos médicos, havia uma garota de uniforme de campo meio deslocada na imagem, mas Teddy ignorou aquilo e entrou no quarto.

Quente. O ambiente estava bem quente, e todo calor parecia emanar do centro do quarto, dela.

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— Hmm, quem é aquele garoto lá dentro? – Ele pode entrar assim? – a garota deslocada perguntou, cruzando os braços para a grande janela de vidro que dava para o quarto.

— Teremos que o tirar de lá, quais as normas de segurança EunBi?- EunBi sorriu encabulada.

— Bem, errr, ele tem permissão para entrar sem traje. – a garota de uniforme levantou uma sobrancelha. – Ele é um dos modificados. – a garota deu de ombros e voltou a olhar.

— Talvez modificado até demais. – ninguém entendeu o que ela quis dizer, mas ela olhava para o garoto pegando a mão da garota e sussurrando algo que parecia uma pergunta irritada e sorriu.

— O que você quer dizer Daisy? – a Dra. Nova perguntou.

— Ah, nada demais Jemma, apenas esqueça.

— Gente, a temperatura no quarto está subindo...

— Para quanto Fitz? – Dra. Jemma perguntou, com EunBi do lado.

— 1.783 megajoules.

— Traduzindo? – Daisy falou.

— Bem, quente pra caramba. – EunBi disse. – Temos que tirar o Ted de lá e... – ela olhou para a janela.

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— Mais que merda? – Teddy mexera no lençol que cobria Ariza, apenas para ver se ela estava suando com aquele calor todo do quarto e percebeu algo estranho, algo bem estranho. – EunBi!

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EunBi entrou sem ligar para traje, porta ou qualquer droga de medida de segurança, Ted tinha horror estampado no rosto e olhava diretamente para Ariza.

— O que foi? – ele nem sequer levantou o rosto.

— Olhe para isso. – ele olhava para o pé descoberto de Ariza. – E também para as mãos.

A pele começava lentamente a se transformar em algo como rocha sólida e escura. Daisy se materializou do lado de EunBi e observou intrigada.

— Há quanto tempo você disse que ela está aqui?

— 62 horas, por quê? – mas Daisy não estava mais ali, estava em um canto do quarto fazendo uma chamada.

— É similar ao processo de terrigenese, mas com horas de diferença, aliás, dias. – A Dra. Jemma estava em um traje hazmat ao lado da cama, acho que...

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Uma sirene tocou e EunBi olhou para Teddy.

— Não, eu não vou!

— É uma emergência Ted!

— Eu não saio daqui, nem que... – os alto falantes tocaram.

— “Theodore Carter, se você não aparecer nessa missão você se verá comigo, não pense que não sei onde você está nesse exato momento.

Porra. – ele começou a sair e EunBi o seguiu. – Não, você fica. Se acontecer algo você deve me dizer assim que eu chegar. – ela assentiu.

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Enquanto Teddy saiu para a missão, o coração de Ariza simplesmente parou.


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Notas finais do capítulo

Acho que depois dessa última frase qqr perdão por ter voltado evaporou né? (sorriso envergonhado)
Oh, por favor, não me matem, o Teddy já tá tratando disso, de me matar TuT



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