As irmãs Nightshade escrita por Safferena


Capítulo 7
Capítulo 7 - Sala


Notas iniciais do capítulo

Er... Olá... Eu voltei, surgi das trevas só para deixar esse capítulo pra vocês!



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Hoje a mansão estava estranhamente silenciosa e Subaru agradeceu internamente pelo silêncio mais que bem vindo. Desde a chegada das garotas, eles não tiveram um dia de sossego. Elas eram tão barulhentas quanto espaçosas. Dominaram a mansão, até parece que elas que são as donas. Ele não aguentava mais encontrar alguma coisas delas espalhadas pela mansão, como, um de seus sapatos, jaquetas, machados, correntes, não me pergunte pra que elas usam correntes de ferro e nem quero saber, sapatilhas de balé – e nenhuma delas fazem balé! Elas são extremamente bagunceiras, a mais organizada é a Abby. 

Laito aparece na sala e se joga no sofá de maneira exagerada. Subaru que estava deitado em um dos sofás não se mexe um centímetro com a chegada do meio irmão.  

— Agora você está fazendo cosplay do Shuu, irmãozinho? – Laito pergunta sarcástico. 

— Caí fora, idiota. – Subaru solta as palavras de forma preguiçosa. 

— Uau, até o jeito de falar está igual! – Laito provoca – Quem disse que preguiça não é contagiosa. 

Subaru ignora as gracinhas do ruivo. 

— O que você quer? – Subaru pergunta depois de um tempo. Percebendo que o meio irmão ainda permanecia na sala.

— Reiji pediu, quer dizer, mandou reunir todo mundo na sala, incluindo as parasitas que estão nessa casa. 

— E o que eu tenho a ver com isso? 

— Eu vim pedir amigavelmente para você ajudar achar todos os idiotas. – Laito dá um sorrisinho. 

— Tsc. Por que ele mesmo não procura por eles? – Subaru se irrita. 

— Porque aqui manda quem pode e obedece quem tem amor a vida. – Laito fala simplista – Você sabe que o Reiji não é uma pessoa muito agradável quando é contrariado. 

— Não é agradável nem quando está de bom humor, se é que ele alguma vez já esteve de bom humor. – Subaru resmunga. 

— Levanta daí logo e me ajuda a achar eles, depois você volta a vegetar no sofá novamente. – Laito se levanta e saí a procura dos outros. 

Subaru bufa de irritação e se levanta a contra gosto. 

Depois de um tempo os dois conseguem passar o recado do Reiji a todos, bem, menos para Ashley que não foi encontrada em nenhum canto da mansão. 

Subaru se deitada novamente no sofá. Assim que fecha seus olhos, ele escuta duas pessoas se aproximando, e aparentavam estar discutindo. 

Lá se vai meu sossego, pensa o albino irritado. 

— Eu já disse que vou devolver ele em bom estado! – dizia Valerie seguindo Lilith para a sala. 

— Eu já disse que não! – exclama Lilith – Eu te conheço, você nunca cuida das suas coisas, quem dirá as minhas! 

— Mas mana, eu prometo cuidar muito bem dele. – Valerie se senta no sofá com uma careta de choro. 

— Suas lágrimas não me comovem. – fala Lilith com um meio sorriso – Por que você não pega um pra si mesma? Assim não me irrita mais pedindo o meu emprestado. 

Valerie solta uma risada sarcástica. 

— Até parece que a Abby vai deixar. Assim que ela me vir com um, vai arrancar meus órgãos internos e fazer um ensopado com eles e dar para os mendigos comerem. 

Lilith ri ao ouvir sua irmã caçula. Ela sabia que Valerie não estava exagerando.

— Isso é verdade. – A morena concorda - Mas eu ainda não vou emprestar ele. 

— Sua egoísta! Mamãe nos ensinou a dividir nossos brinquedos. 

— O que a Valerie quer dessa vez? – pergunta Maya enquanto se senta ao lado das irmãs. 

— Ela quer o Mason emprestado. – responde Lilith.

— Por que você precisaria dele, Valerie? – indaga Maya curiosa. 

— Para umas coisas que não interessam agora. – Valerie se vira pra Lilith – Por favor, é só por um dia! Irei cuidar muito bem dele.

— Calem a boca! Não aguento mais ouvir vocês azucrinando meus ouvidos. – explode Subaru. 

As três garotas o olham assustada, percebendo só agora a presença do Vampiro. 

— Está bem, Valerie! – exclama Lilith ignorando albino – Eu empresto ele, mas só por um dia! 

Valerie começa a fazer uma dancinha estranha de animação. 

— Mas tem um porém – Valerie para no meio da dancinha e olha emburrada para a irmã.

— Estava bom demais pra ser verdade. 

— Se ele volta só um pouquinho estranho ou diferente, eu vou amarrar você e te pendurar no teto por uma semana e não vais comer nada durante esses dias. 

— Só isso? Você já foi melhor em dar punições, Lilith. – comenta Abby chegando na sala. 

— Eu reservo as melhores punições para algo realmente grave. 

— Machucar uma pessoa não é grave o suficiente? – pergunta Yui timidamente. 

A garota estava a um tempo na sala, mas como de costume as irmãs nem se deram ao trabalho de perceber a presença da loira. Ela já estava acostumada a ser ignorada por elas, não que ela achasse algo ruim. Já que as irmãs eram muito mais sádicas que os Sakamakis. 

— A segurança dele não me importa nenhum pouco. Eu só não quero que outra pessoa quebre meu brinquedo. – explica Lilith. 

— Eu tenho pena dos seus futuros namorados, e olha que eu quase não sinto pena de ninguém. – Laito aparece na sala. 

— Ninguém te perguntou, idiota. – fala Maya em tom doce. 

— Não se fazem mais garotas como antigamente. – lamenta Ayato. 

O ruivo se senta ao lado de Maya e dá uma piscadinha pra ela. A rosada por sua vez faz uma cara de nojo e fingi vomitar. Fazendo as meninas presente rirem.

— Se endireita, branquelo. Eu quero sentar. – Lina para em frente ao sofá que Subaru estava deitado. 

— Isso não é problema meu. – retruca o vampiro – Senta no chão. 

Lina se irrita por ter sido contrariada. Os outros presentes na sala prestavam atenção a cena, só esperando a briga começar. 

Ela sobe em cima do sofá e joga o albino no chão. 

— Fudeo. – os gêmeos exclamam em uníssono. 

— Ela não perde uma chance de arranjar confusão. – diz Valerie entretida com a confusão.

Subaru levanta do chão com seus olhos vermelhos ardendo de raiva. Lina por sua vez se senta calmamente no sofá e cruza as pernas, ignorando completamente o perigo a sua frente. Ele levanta o braço e dá um soco em Lina, acertando seu estômago com tanta força que o sofá é arremessado para o outro lado da sala. 

— Ah, você não fez isso. – Lina se levanta com dificuldade e coloca sua mão no local onde ele avia acertado. – Eu mato você hoje, nem que seja a última coisa que faço. 

— Eu adoraria ver você tentar. –  Subaru provoca. 

Lina levanta sua mão e joga uma bola de fogo em Subaru, mas ele desaparece no último segundo. Fazendo a bola de fogo acertar a estante que estivera atrás do vampiro. O fogo se espalha rapidamente pela estante e passa pelas cortinas, devorando-as em poucos segundos. 

Yui ao ver o fogo se assusta e entra em desespero. Ayato revira os olhos e suspira entediado. Lilith e Valerie se concentram na briga que ainda continuava. E Laito não sabia se torcia para Subaru acertar uns socos nela ou para a Lina queimar um pouco seu irmão caçula estressadinho. 

Abby se levanta e fala com a voz mais calma, mas carregada de comando e poder: 

— Os dois, já chega! 

No mesmo instante Lina e Subaru param de se estrangularem e a olham assustados. Até os outros levam um susto. Era evidente que o lado feiticeira de Abby estava exposto, mostrando seu poder e controle sobre qualquer coisa ou pessoa. A mais velha levanta a mão e em um único movimento a sala volta ao seu estado normal. O fogo desaparece e os moveis queimados são restaurados.

— Ah, sua estraga prazeres! – Laito reclama – Eu queria saber quem ia vencer! 

— Eu apostei na Lina e você? – pergunta Ayato. 

— Eu estava em dúvidas. Mas acho que o Subaru estava em igualdade com ela. – fala Laito pensativo.

— Eu também estava em dúvida entre os dois. – comenta Lilith. 

— O que eu perdi? – pergunta Kanato chegando na sala com Teddy em seus braços.

— Uma briguinha de casal, nada tão surpreendente. – responde Valerie que recebe um olhar mortal de Lina e Subaru.

— Vocês não conseguem ficar sem se matar durante alguns minutos. – bufa Reiji. Shuu o estava logo atrás dele. 

— Você já está querendo demais, querido. – Maya debocha. 

Reiji arruma seus óculos e ignora a provocação da rosada, por hora. 

— Bem, eu mandei todos se reunirem aqui para falar sobre a escola. 

— Escola não! – Valerie se joga no chão fazendo drama. 

— Eu não vou pra porra de escola nenhuma! – Maya se pronúncia. 

— Eu não perguntei se vocês queriam ou não ir, isso é uma ordem. – Reiji exibe um sorriso presunçoso. 

— Você não manda em mim, seu eu não quiser ir, não irei! – Lina cruza os braços e infla as bochechas. 

— Quanta maturidade! – murmura Subaru.

— Lina, deixa eu te contar algo – Valerie olha séria para a irmã – Eu que sou a caçula, eu que faço birra! Então pode parar que está feio pra você. 

— Nós iremos para a escola, vocês querendo ou não. – Abby fala – Eu falei com nossos pais e eles mandaram a gente ir para a mesma escola que os Sakamakis frequentam. 

— O que?! – Maya explode – Você falou com eles e não nos avisou? 

— Parem de fazer drama, é só uma escola. Não é o fim do mundo. – Shuu se pronúncia pela primeira vez desde que chegou. 

— Eu quero só ver o que essas loucas vão fazer na escola. – solta Ayato. 

— Elas não poderiam usar seus poderes na escola. – Laito fala. 

— Por que não? – Abby pergunta genuinamente confusa.

— Porque é uma escola de humanos, gênio. – Kanato olha pra ela como se esta fosse demente.

— NÓS VAMOS ESTUDAR COM HUMANO?! – as irmãs exclamam abismadas. 

Elas nunca tiveram tanto contado com humanos, muito menos passar horas no ambiente cheio deles. As garotas sentiram náuseas só de pensarem. 

— Então está resolvido – fala Reiji – As aulas começam amanhã, no período noturno, óbvio. Seus uniformes e materiais já estão tudo prontos. Não se atrasem! Era só isso. 

— Vocês não acham que está faltando alguém aqui? – pergunta Kanato – Teddy disse que está faltando alguém. 

Todos se entre olham e não sentem a falta de ninguém. Até que a fixa deles cai. 

— Onde raios está a Ashley? – pergunta Lina.

— Ela não estava com , Lilith? – Ayato olha para a morena.

— Não. Eu passei o dia sozinha. 

Nesse momento a porta da frente é arrombada e uma moto, entra em alta velocidade na sala, parando poucos metros da mesinha do centro. O motorista desliga a moto e tira o capacete. 

Todos dão um pulo de susto após a explosão que deu com o impacto da moto na porta. 

— E aí, galera! Sentiram minha falta? É lógico que sim. – Ashley sai da moto e sorri pra todos na sala.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Me dêem suas opiniões! Comentem por favor!
Espero que tenham gostado e até a próxima!
Beijos.



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