Sirius, eu ainda amo o Remus! escrita por Kayla Black Lupin, Agent Kenway Lupin


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

E adivinha quem voltou do reino dos mortos? Isso mesmo a pessoa que você mais amam na face da terra kkkk

E voltei com otimas noticias, como podem perceber agora a fanfic tem um Coautora, e vou ser bem sincera, ela está salvando minha vida, sejam queridos com a linda e perfeita Sylvie Kenway Lupin, ela tem me ajudado bastante, graças a ela, consegui ajeitar as ideias para fic, e conseguir desenvolver elas....

Então, espero que gostem desse capitulo, e sim ele está enorme, e os proximos devem ser nesse mesmo estilo, espero que gostem de capitulo grandes kkk

Nos vemos depois :*



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POVs Jasmine

Sirius já tinha ido embora, mas continuei no quarto de Régulos, ele nada falou durante minha crise de choro, apenas me encarava com aqueles olhos negros que um dia eu adorava tê-los a me observar. Demorou um pouco para que eu pudesse controlar as lágrimas, Régulos se ajeitou na cama, deitando-se de barriga pra cima, encarando o teto. Eu queria conversar, sobre qualquer coisa, só precisava tirar Remus dos meus pensamentos. Fiquei deitada de lado, olhando para ele, que não me dava atenção.

— Por que você ainda não saiu da cama? – Perguntei quebrando o silêncio.

— Porque não posso. – Ele respondeu fazendo uma careta.

— E por que não? – Perguntei curiosa, sentando-me na cama.

            Nesse momento Régulos ficou corado, tão vermelho quanto os cabelos de Lilian, o que só fez com que eu ficasse mais curiosa.

— Estou apenas de cueca. – falou baixinho, mantendo o cobertor mais colocado ao seu corpo.

— Não vejo problema nenhum nisso. – falei cruzando os braços. – Já vi o Sirius pelado. – completei sentando-me novamente.

            Régulos abriu a boca para falar, mas fechou novamente, sentando, mas ainda segurando o cobertor.

— E dai que você viu o Sirius pelado? – Régulos falou com o seu olhar confuso.

— Vocês são irmãos. – falei sorrindo. – É igual. – completei apontando para seu “amigo”.

— Com certeza não é. – Ele disse cruzando os braços, fazendo cara de mau.

            Com esse descuido tentei puxar o cobertor, mas ele foi mais rápido segurando minhas mãos, tentei me soltar rindo, o que apenas ocasionou a nossa queda da cama. Bati com as costas no chão, e Régulos caindo em cima de mim, em meio a nossas gargalhadas.

— Você está bem? – ele perguntou, mexendo em minha cabeça, tentando controlar o riso.

— Sim. – respondi baixinho.

            Eu podia sentir a respiração de Régulos em meu rosto, ele nada falou, apenas ficou em encarando, ajeitou uma mexa do meu cabelo atrás de minha orelha, tocou levemente meus lábios, e se aproximou ainda mais de mim, nossos narizes se tocaram, e fechei os olhos, mas ele apenas deu um selinho na ponta do meu nariz, abri os olhos e o olhei confusa.

— Não quero ser eu a tomar essa iniciativa. – falou respondendo meu olhar. – Quero que você me beije, porque você quer me beijar, e não por que o momento colaborou. – completou mostrando nossa posição.

Concordei com um aceno, e Régulos ajudou-me a levantar, sentei em sua cama e fiquei o observando, ele se enrolou ainda mais no cobertor, o jogando até sobre sua cabeça.

— Eu queria te fazer uma pergunta. – ele disse baixinho, escondendo o rosto.

— Pode fazer. – respondi calma, sentando-me na cama e dobrando as pernas.

— Você esqueceu o que sentia por mim? – Régulos perguntou finalmente me olhando.

            Eu fiquei sem reação, naquele momento não sabia o que falar, na época em que fiquei com Régulos, eu já sentia algo por Remus, mas ainda não era amor. Amor naquele momento da minha vida eu senti pelo Régulos, não tem como se esquecer de um amor, pode-se passar meses, anos, ele sempre vai estar lá, num cantinho do coração, apenas esperando a hora certa de aparecer.

— Não. – falei calma. – Não esqueci, e nunca vou esquecer. – completei sorrindo.

            Um brilho surgiu nos olhos dele, o fazendo sorrir.

— Isso quer dizer, que você me ama? – ele disse pausadamente.

            Se eu o amo? Isso é algo que venho me perguntando há dias. Não podia negar a vida com Régulos era mais fácil, ele me compreendia, me fazia rir... Mas não era ele que estava nos meus pensamentos antes de dormir, não era ele que eu queria ao meu lado quando eu acordasse de manhã. Não era o cheiro dele que eu sentia falta. O que sinto por Régulos, é sim amor, mas é o mesmo amor que sinto por Sirius, pois sei que sempre que eu precisar, eu vou ter ele ao meu lado, ele sempre vai estar lá de braços abertos me esperando, os dois Irmãos Black’s por sinal.

            Remus é meu verdadeiro amor, e será até o fim dos dias, e não tem nada que irá mudar isso, mesmo seu jeito de ser cabeça fechada, de não confiar em mim, e acima de tudo, de não confiar em si mesmo. Mas eu me apaixonei por cada detalhe dele, desde os olhos cor de mel, até aquela cicatriz em seu rosto, aprendi a amá-lo, de uma forma que nunca pensei que poderia amar alguém.

— Sim Régulos, eu te amo, mas apenas como meu amigo. - falei calma. - Não quero que você me odeie ao ouvir isso, mas meu verdadeiro amor é o Remus.

            Régulos ficou em silêncio, desviando o olhar, por fim levantando ainda enrolado no cobertor, e indo para o banheiro se trocar. E sozinha ali, apenas pedi que ele me entendesse. Não demorou muito para que ele voltasse, e ainda em silêncio jogou-se na cama, escondendo o rosto embaixo do travesseiro.

— E nem fique fazendo manha, já vi o jeito que você olha pra Tonks. – falei cruzando os braços.

            Régulos rapidamente, sentou-se me olhando nervoso, e ainda por cima corado.

— Não sei do que você está falando. – disse mordendo os lábios.

— Oin, ficou corado. – disse mexendo em seu cabelo. – Ta namorando. – completei rindo.

            Ele bufou, tirando minha mão de seu cabelo, e levantando-se da cama, um tanto quanto zangado, abrindo a porta.

— Régulos e Tonks, andando de mãos dadas. – falei alto pulando no meio do quarto. – Se beijando no escurinho. – completei rindo.

            Régulos me olhou aflito, correndo em minha direção tapando minha boca.

— Você tem o que? Doze anos Jasmine? – disse rindo. – Se Alastor ouvir isso, me leva para Azkaban. – completou agora sério.

            Concordei com um aceno ainda rindo, isso era verdade, Tonks era a protegida de Alastor, ele já tem um olho em cada canto dessa casa, se ouvisse isso, com certeza iria pirar.

— Vamos comer, estou morto de fome. – falou me puxando para fora do quarto. – E nenhum comentário sobre isso. – completou apertando minha bochecha me fazendo rir.

            Descemos as escadas rindo, e chegando na cozinha encontramos Elliot e Carol, já tomando café junto de Remus, que de costume nem me olhou, meu pai fez uma careta tentando me fazer rir, sentei ao lado de Régulos, de frente para Remus, e mesmo assim, ele não me olhou. Uma coruja apareceu, piando na janela, reconheci ser a de Jacob, mas Remus foi mais rápido, já tirando a carta do bico da ave.

— Leia em voz alta, por favor. – falei sorrindo.

            Sem ao menos olhar em minha direção, ele concordou, e abrindo o pergaminho começou a ler a carta de nosso filho.

“Querida mamãe, e amado papai,

Estou feliz em saber que vocês finalmente fizeram as pazes...

            Remus parou de ler a carta e me encarou.

— Ele perguntou, não queria dizer que ainda estávamos brigados. – falei cruzando os braços. – No natal é só dizer que discutimos de novo. – completei rapidamente fazendo sinal para que ele continuasse a ler.

Estava morrendo de preocupação em pensar que poderíamos passar o Natal meio que separados.

Tenho certeza que nem mamãe e nem Tio Sirius irão gostar da grande novidade, mas, eu sou o novo monitor da Grifinória! Rony não aguentou a pressão, e eu acabei ficando no lugar dele. No começo eu não gostei muito, até que me lembrei de que o papai também foi, e assim passei a gostar mais da ideia.

Queria poder dizer que meus dias aqui em Hogwarts estão sendo agradáveis, mas seria uma grande mentira. Dolores Umbridge é a nova professora de DFCAT, ela não permite que seja usado magia em suas aulas, é basicamente teoria, ou uma aula gratuita de como o Ministério é bom.

Vocês devem conhecê-la, o papai principalmente, já que ela criou o projeto de lei contra lobisomens, e bem, ela sabe quem é meu pai, e consegue fazer da minha vida um pequeno inferno, só pelo fato de estar caminhando pelos corredores, consigo uma detenção, mesmo sendo monitor, você pode acreditar nisso mamãe? Ela até chamou Miranda para conversar, perguntando se ela sabia o risco que corria de estar comigo, por sorte Miranda nem se importou.

Por Merlim! Cindy está aqui do meu lado testando minha paciência, ela mandou um beijo para a paixonite dela (não direi nome algum, pois eu sei Sapa Velha que você tem andado interceptando algumas correspondências).

Tirando tudo isso, o 5° ano até que está sendo legal, Tio Sirius você sentirá orgulho em saber que passo muito tempo na Sala Precisa com a Miranda, mas não se preocupe mamãe,  ficamos apenas conversando.

Espero que todos vocês estejam bem.

Com Amor,

Jacob Sirius”

            Remus terminou de ler a carta e ficou em silêncio.

— Quem aquela Vaca Rosa pensa que é? – gritei me levantando da mesa com raiva.

            Sirius entrou nesse momento na cozinha me olhando confuso, Remus apenas lhe entregou a carta, e eu o encarei. Foi fácil decifrar o seu olhar, era culpa, ele sentia-se culpado por tudo o que acontecia com Jacob, nem precisava perguntar, pois aquele olhar, eu já conseguia identificar de longe.

— Hmm, Jacob na Sala Precisa. - Sirius falou sorrindo maroto.

            O fuzilei com o olhar, enquanto andava pela cozinha com raiva, e ele logo se calou.

—Jas, você não pode fazer nada. - Elliot falou calmo.

— Ah mas eu vou, amanhã mesmo no café da manhã, vou estar naquele castelo. - falei com raiva.

— Vocês não podem deixar ela ir sozinha. - Régulos falou aflito.

— Se eu for, só irei piorar a situação do meu filho. - Remus disse cabisbaixo.

— Tenho missão. - Elliot disse erguendo os braços. - E logo cedo levarei a Carol para casa de Christopher. - completei sorrindo para mulher.

— Eu tenho um encontro. - Sirius disse com seu sorriso cafajeste sentando-se a mesa.

            Caminhando pela cozinha, só tinha pensamentos assassinos, de mil formas de matar, aquela Vaca Rosa, como estrangular, decapitar, afogar, entre outras coisas, eu não deixaria ela fazer mais nada contra o meu filho.

—Vai você com ela. - Sirius falou, fazendo com que eu parece de pensar em formas de matar a sapa.

— E depois direto para Azkaban? - Régulos disse irônico.

            Sirius apenas riu, puxando alguns fios de seus cabelo e entregando a Régulos.

— Não estrague a minha reputação. - Sirius disse sorrindo. - E além do mais, você precisa sair um pouco de casa. - completou sério.

            Régulos concordou com um aceno, pegando os fios e os levando para seu quarto para misturar com as poções que tinha feito para ele. Sirius logo saiu dizendo que iria dormir um pouco, antes de sair novamente para uma missão, Elliot me olhou maroto, saindo puxando Carol para fora da cozinha. Ficando apenas eu e Remus, que ainda estava de cabeça baixa.

Remus fez menção que ia se levantar, mas antes falei rapidamente:

— Você quem deveria ir comigo amanhã defender Jacob.

Ele interrompeu o movimento e abaixou a cabeça, olhando a mesa e mexendo as mãos daquele jeito que ele faz quando está nervoso ou hesitando.

— Só iria atrapalhar ou causar mais problemas - ele disse.

Respirei fundo, e bufei, já esperava que ele diria isso. Sem perceber o que fazia, segurei suas mãos impacientes nas minhas por cima da mesa.

— Você é o pai dele e sempre será. Não deixe que uma pequena briga entre nós interfira no seu relacionamento com ele. - falei apertando suas mãos.

Com isso, ele finalmente levantou os olhos e me olhou:

— Uma pequena briga, Jasmine?

— Não vamos discutir isso agora, o foco aqui é o Jacob - disse-lhe olhando séria.

            Só de olhar o rosto dele, pude perceber que ele estava na dúvida se continuava a discussão ou seguiria o rumo inicial da conversa. Ia tirar suas mãos debaixo das minhas, mas as segurei firmemente.

— Seu filho precisa do pai. Não deixe que uma sapa velha lhe intimide, ou prefere deixar que Jacob pense que o pai dele não tem coragem de defende-lo?

Agora foi a vez dele de me olhar seriamente, e pelo tom da sua voz percebi que ele estava ofendido:

— Nunca diga que não tenho coragem de defender meu filho.

— Eu não disse isso, só digo que é a imagem que ficará se você não for amanhã. - retruquei.

            Remus suspirou, cedendo.

— Esteja pronta cedo. Quanto antes isso começar, mais rápido acabará.

            Abri um grande sorriso, um verdadeiro de felicidade. Estava realmente feliz por ele concordar em ir.  Remus se levantou e andou em direção a porta, já no batente virou-se pra mim e disse:

— Régulos não irá conosco. Jacob é nosso filho, não dele.

Acenei concordando, eu pensaria em outra forma de fazer Reg sair dessa casa, talvez poderia ver com Tonks se ela estaria disponível amanhã, quem sabe eles vão tomar um sorve…

— E Jasmine, não invente nenhuma “marotices” com a Umbridge amanhã. - Remus falou com um sorriso de lado, como se já soubesse o que eu planejava para a vaca rosa.

Acho que fiquei com uma cara de bunda, não esperava um comentário assim. Depois que a pequena surpresa passou, soltei uma gargalhada que tenho certeza que ele ainda ouviu. Remus querido, não invetarei nenhuma, só usarei algumas antigas….

Com um sorriso abobalhado estampado na cara, fui pra sala de estar, esperando Tonks chegar. Fiquei pensando, Remus só tirou as mãos das minhas quando se levantou.

Já estava perto de almoçarmos quando Tonks finalmente chegou. A puxei logo para o quarto com a desculpa que talvez tivesse um bicho-papão no armário.

— Mas Jas, você sabe lidar com um bicho-papão - ela comentou enquanto eu fechava a porta do quarto.  

— Sim, eu sei, mas não lhe chamei para isso. - sentei na cama e a olhei - O que você acha do Régulos?

Ela corou instantaneamente! Tonks corada! Nunca achei que veria isso! Estou me sentindo adolescente de novo, com papos sobre garotos e dando uma de cupido…

— A-achar? O que tem pra achar? E do Ré-egulos? Ele é irmão do Sirius! E meu primo! Não acredito que você me puxou quase arrancando meu braço para isso!

— Um primo muito distante, e tem muita coisa para achar, e sei que você vem reparando sim! Então pode me dizer, a Cindy tem uma concorrente?

Ela parecia querer cavar um buraco ou sair correndo do quarto! Isso tá sendo uma cena hilária de se presenciar, preciso me controlar.

— Não terei como escapar dessa conversa não é? – falou desviando o olhar.

— Você fala como se houvesse uma opção. - falei rindo

— Ele parece ser um cara legal, apesar do passado conturbado. E você confia nele, mesmo sabendo que você não é bem o exemplo de pessoa sã..

— Obrigada, sanidade é pra aqueles que não sabem lidar com a realidade. E você fala como se você fosse sã! - falei rindo.

— Enfim! Você confia nele, então não o julgo pelo passado. - ela disse como se tivesse colocado um fim na conversa, já se levantando.

— Ótimo, obrigada, mas não era sobre isso que eu queria saber quando lhe perguntei o que você achava sobre ele - disse a puxando de volta para sentar-se.

— Eu sei, estava com falsas esperanças que você iria deixar passar despercebido. Mas você mais teimosa do que eu. - ri do seu comentário, obviamente era verdade. - Ele realmente é bem mais bonito do que nas fotos de procurado - ela falou soltando um riso final, Reg tinha mesmo crescido e se tornado um homem bonito.

— Você gosta dele? – falei encarando-a seriamente

— Mal conheço o cara, Jas, nem conversei direito com ele.

— Ainda! Pois amanhã já pode tirar esse item da lista, e quem sabe até o “Beijar Régulos Black” também.

— O que você está armando, Jasmine? E que história é essa de beijar Régulos? Eu não disse que gostava dele! - voz esganiçada e seu cabelo, que hoje estava de um laranja vibrante, começou a ficar espetado, sinal de nervosismo em Tonks.

— Sim! Mas também não disse que não gostava! - ponto para Jasmine - Dê uma chance a ele.

— Uma guerra está prestes a começar e você está tentando ser cupido, Jas?

— Por isso mesmo, Nym! Quando você perceber, e aceitar, que gosta dele, pode ser tarde demais.

Isso a fez calar, por meros segundos, mas sei que sua cabeça tava a mil, dava até pra sentir o cheiro de fumaça das engrenagens dela pensando.

— Veja então como uma missão para a Ordem. Sirius deu alguns fios de cabelo dele para Reg, então polissuco em ação, vocês dois saem e Reg lhe mostra alguns possíveis esconderijos de Comensais da Morte. Concorda?

— Pode dar certo. Mas não será um encontro!

— Não, claro que não - sente a ironia? - Uma missão da Ordem que não será atrapalhada por outros membros porque eles têm as próprias missões. Posso ver com Almofadinhas para ele emprestar aquela moto dele, você vai amar dirigi-la!

— De jeito nenhum! É capaz de eu acabar matando a nós dois!

            Rimos tão alto que mal ouvimos quando alguém bateu na porta.

— Que gritaria é essa aqui? Daqui a pouco minha mãe começa a berrar de novo.

— Almofadinhas! Precisamos falar com você, entra e fecha a porta - pedi como a pessoa delicada que sou. - Remus concordou em ir comigo amanhã torturar a vaca rosa, mas ai Reg ficaria preso aqui ainda. Lembra dos fios de cabelo que desse a Régulos? Então, esse é o plano…..

~ NA MANHÃ SEGUINTE ~

Tive sonhos maravilhosos com Umbridge (como um sapo rosa de terninho rosa) se casando com um dementador, que acordei com bom humor, algo que não acontecia desde quando eu e Remus brigamos. Desci para comer algo, só Lily estava com cozinha, sempre a primeira a acordar.

— Bom dia pequena cenoura! - falei enquanto sentava.

— Bom dia! Que bom humor é esse? – perguntou me olhando desconfiada.

— Tive bons sonhos - falei enquanto comia uma torrada com geleia de amora.

— Mastiga primeiro, depois fala, Jas.- Lily, sempre um doce de pessoa -  Gosto de lhe ver sorrindo, fazia tempo que não via.

— Fazia mesmo, né? Talvez Remus ter concordado ir comigo conversar com a sapa velha pode ter algo haver…

— Ele concordou?! Finalmente, aquele cabeça dura! Ele deve defender o filho e apoiar você! Tinha até falado com o James ontem a noite sobre isso pra ver se ele conversava com Remus e o convencia a ir, mas fico feliz que você já fez isso - ela sorriu, e correspondi sinceramente.

— Também estou. Parece estarmos de volta ao tempo de Hogwarts, quando tive que convencê-lo que não dava a mínima sobre ele ser lobisomem. - dei um gole de café. - Quente! Quente! Quente! - queimei a língua. Coloquei ela pra fora e comecei a abana-la. Lily tomou um susto que ia derrubando o seu chá. Nessa hora, Remus entrou na cozinha, perfeito timing querido.

— O que aconteceu? - ele perguntou, como ainda estava abanando minha língua, parecia que tinha algum feitiço de conservar calor naquele café, Lily respondeu por mim:

— Acho que ela queimou a língua.

Remus, com um ar de riso, pegou um pote de mel do armário e uma colher e colocou na mesa, na minha frente:

— Tome uma colher, mas não engula de vez. - o olhei com espanto e dúvida, ele completou - É um velho remédio trouxa para línguas queimadas - disse enquanto se sentava do outro lado da mesa, de frente para mim.

— Verdade. - disse Lily - Uma vez minha mãe me deu para aliviar.

Fiz o que ele disse, e ele tinha razão. Começou a aliviar, finalmente. Lily ficava olhando entre mim e Remus, tentando ver quem daria o próximo passo.

— Obrigada. - disse sorrindo - Melhorou. Abanar a língua acabou de deixar de ser um método de aliviação.

— E algum dia foi? - perguntou Lily retoricamente.

— Calada, se você sabia do mel, por que não me ajudou antes?

— Eu me assustei com seu grito! Mas seu salvador apareceu na hora certa - disse com um sorriso enviesado. “Lily, não tá ajudando à amiga aqui, silêncio” tentei dizer isso pelo meu olhar, mas acho que ela não percebeu - Por acaso estava ouvindo a conversa só esperando o momento certo de aparecer, Remus? - acho que ela tá passando tempo demais com Tonks.

Remus se engasgou e corou. Foi pego no flagra, as vezes é tão fácil lê-lo.

— N-não, de jeito nenhum, Lily. - e ele desviou o olhar, com certeza estava ouvindo a conversa, então ele deve saber que falamos sobre ele, ai Merlin. Melhor mudar o rumo dessa conversa.

— Mandei ontem uma carta para McGonagall avisando que íamos hoje. Ela desbloqueou a lareira, iremos de Flu para a sala dela, ela estará nos esperando às 9h - disse a Remus.

— Temos uma hora ainda então. Ela sabe que iremos conversar com a prof. Umbridge?

— Claro, comentei brevemente na carta sobre o que a sapa velha vem causando a Jacob. Minerva irá nos apoiar.

Ele assentiu. Agora o silêncio estava dando as caras, acho que Lily entendeu o significado daquele olhar agora.


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Notas finais do capítulo

Então pessoal o que acharam? Precisamos muito das opiniões de vocês, para sabermos se estamos no rumo certo...



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