Nove Meses. escrita por MissDream


Capítulo 11
Epilogo.


Notas iniciais do capítulo

Meu Deus, ainda não acredito que é o ultimo, eu já estou sentindo tanta falta dessa fic que vocês não tem noção. Gostaria de agradecer a cada um que acompanhou, favoritou, comentou e recomendou essa fic, cada gesto de carinho de vocês foi muito importante para mim.
Quero deixar um agradecimento especial a Natty, Karly, Ray, Gaby, Samara, Amanda, Júlia e todas as meninas do grupo no wpp, pelo apoio. Karly parceira, brigada pela paciência em me ajudar na minha primeira vez aqui, foi muito importante senhora.
Gente, deixa eu pedir desculpas a vocês por não está respondendo os últimos comentários, vocês sabem que essa época de fim de ano é corrida, mas continuem enviando comentários e mensagens de carinho, eu amo e prometo responder todos com calma assim que passar esses dias festivos. Deixo esse cap dedicado a todas que me acompanharam, mas em especial a Amanda, que hoje está completando primavera: Manda amor, feliz aniversário, muita luz para você!!

Por fim, vou deixar vocês lerem o capítulo e espero que gostem e pra quem quiser continuar me acompanhando aqui, é só ler Sweet Connor que tem muita coisa pra acontecer. Beijos e boa leitura :*



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Meu amor
Eu fico pensando em nós
Em como será a nossa história

Algo bem caseiro
Do tipo camiseta e moletom
Que a gente usa em casa
Com alguns diálogos sobre a vida

Ou sobre minha paixão por beterraba
E a sua por canecas
Cócegas inesperadas
Silêncios tagarelas
Aquela disputa tão gostosa pela coberta
Sabe essa eternidade que só cabe em um detalhe
Séries e filmes nos assistindo
Os pés dormindo agarrados
E a gente fazendo silêncio

(Os pés não gostam de acordar no meio do sono)
Parece que eu ouço você reclamando

De como eu sou desastrado
Quando mais um copo cair no chão
E depois você sorri com os olhos
Você samambaia e eu um cacto
E assim vamos acumulando os dias
Discos, livros, risadas e uns choros
Uma história de apartamento
O amor mais bonito que já aconteceu
E como as melhores histórias de amor
Só será lida por nós dois.

P.S Nunca troque os seus óculos por lentes.

(Zack Magiezi).

~~FS~~

Sabe quando você tem uma vida repleta de decepções e nada parece dar certo? Quando todos te abandonam e parece que você nunca será capaz de amar novamente? Mas então o inesperado acontece e o que estava destinado ao fracasso se torna êxito. Essa é a minha vida antes e depois dela. Olhar aqueles olhos tão azuis me fitar curiosos, me faz questionar como é possível amar tanto alguém daquela fora? Como um serzinho tão pequeno pode significar o mundo inteiro para mim? É um amor tão puro e tão forte, acredito que nada seja capaz de superar. Desde a primeira vez que tive Maria em meus braços eu senti o mundo mudar, o que antes era apenas Felicity Smoak, a especialista em T.I e ajudante do arqueiro, agora era Felicity Smoak, mãe da Maria. E então toda a atmosfera mudou, o ar parecia mais puro em meus pulmões, o ambiente parecia tão mais calmo, que eu poderia estar em meio a uma guerra e ainda assim me sentiria em paz. Foi ai que eu soube, Maria era minha força, minha calma... Minha redenção.

Oliver estava se saindo melhor que o encomenda nos primeiros dias da Maria em casa ele foi tão paciente e atencioso que eu me sentia abençoada por tê-lo. Claro que não foi nada fácil, mas as duas semanas que mamãe ficou para ajudar e nos ensinar tudo foi essencial. Lembro-me de Oliver tentando explicar meu sequestro a ela, prendi o riso quando ela quis ir atrás da louca obcecada por seu genro, segundo ela Oliver era um homem de família fechado pra balança. Claro que ocultamos o fato da cupido não ser uma simples garota apaixonada e que ele é o arqueiro, Donna Smoak não precisava saber desse pequeno detalhe.

Já passava das 2:h da manhã quando tateei a cama sentindo o colchão vago, estranhei o fato dele não ter avisado que sairia para resolver algum caso do arqueiro. Levantei sentindo um leve aperto no coração, era sempre assim quando ele estava em combate e depois da neném só piorou. Cheguei até a entrada da sala e me deparei com a cena mais linda, Oliver deitado no sofá com Maria sob sua barriga, ele parecia conversar algo com ela, então resolvi me manter fora de suas vistas e apenas escutar.


̶ E eles viveram felizes para sempre. - ele a olhou soltando um suspiro risonho. – Você não vai dormir tão cedo, não é? – ri de sua careta. – Filha, você precisa dormir mais horas por noite, a mamãe tem que descansar e o papai também. – ele fazia um carinho nas costinhas dela. – Sabe amor, um dia eu vou te contar minha história com sua mãe, acredita que o bobo do seu pai quase a perdeu para um tal de Ray Palmer? Mas eu fui mais esperto e tratei logo de botar ele pra correr. – tapei a boca abafando a risada, enquanto Oliver explicava a Maria. – Sua mãe é uma mulher muito bonita o que faz vários caras a admirar, um dia você vai crescer e se tornar uma mulher linda como ela, mas me prometa que nenhum garoto chegará perto de você até seus trinta anos. Combinado, Maria? – ele enroscou o mindinho no pequeno dedinho. – Tudo bem, você vai poder namorar antes disso, mas me prometa que só entregará seu coração ao homem que for realmente merecedor. Como você vai saber? – perguntou como se ela estivesse realmente entendendo. – Porque ele vai te olhar como se fosse a coisa mais preciosa do mundo e quando você sorrir, o coração dele vai aquecer, assim como o seu aquecerá a cada olhar que ele te der, e então você vai saber que não há ninguém no mundo que possa o substituir. É assim que eu me sinto em relação a sua mãe e eu diria isso a ela pessoalmente, mas ela prefere escutar nossa conversa às sombras.


̶ Fui pega no flagra. – sai de meu esconderijo indo até ele que me cedeu um lugar no sofá.
̶ Sim mamãe, você atrapalhou uma conversa de pai e filha.
̶ A mamãe se sente tão culpada. – ri sentindo o olhar divertido sobre mim. – Você não deveria deitá-la sempre sob sua barriga, assim ela ficará mal acostumada.
̶ E esse será nosso momento. – piscou para mim.
̶ Amanhã ela completa o primeiro mês de vida. – comentei animada. – Thea já deixou claro que traria um bolo.
̶ Minha irmã é tão exagerada, não sei como você deixou.
̶ Acredite, era isso ou uma baita festa. – o vi lançar a cabeça para trás numa gargalhada muda.
̶ Tão típico de Thea Queen, acredita que ela fazia festa para cada uma de suas bonecas? Ela deveria ter o que, umas cinquenta.
̶ Sua irmã é tão exagerada quanto você.
̶ Ei, as grades e telas são importantes numa casa com bebê.
̶ Claro, com bebê que ande ou engatinhe, Oliver. Maria mal completou um mês.
̶ Precaução Felicity. – ralhou. – Olha só quem dormiu. – conferiu o pequeno pacotinho gorducho.
̶ Vem, vamos levar nossa gatinha para o quarto.

Observei Oliver à por no berço, arrumando as almofadas e sua coberta, confesso que ele tinha mais jeito que eu, a ligação entre eles dois era algo lindo de se ver, a forma como Maria se encaixava nos braços de Oliver, ela se sentia protegida com ele.

̶ Boa noite, gatinha. – beijou a testa dela e ligou a babá eletrônica.
̶ Boa noite minha maricotinha. – passei os dedos em sua cabecinha. – Ela ta tão parecida com você.
̶ Vem, vamos a deixar dormir. – me puxou em direção ao nosso quarto.

O sono já havia ido embora a essa altura do campeonato, observei Oliver tirar a calça de moletom distraído, maldita mania de dormir apenas de cueca. Senti meu rosto esquentar quando fui pega no flagra, eu estava visivelmente babando.

̶ Percebe que desde que fizemos a Maria, não voltamos a ficar juntos? – soltei as palavras antes de formulá-las direito.
̶ Isso é algo que podemos resolver. – o olhar malicioso de Oliver me fez esquentar.
̶ Eu to falando sério Oliver, não é irônico como só precisou de uma noite para que nossa bonequinha estivesse aqui?
̶ Bendita seja essa noite. – o vi soltar o riso pelo nariz. – Foi maravilhosa.
̶ Eu não lembro de nada, apenas fragmentos de imagens embaçadas. – era constrangedor não lembrar aquela noite.
̶ Eu lembro. – já falei o quanto o sorriso de canto desse homem me tira o ar? – Se quiser eu posso te descrever como foi.
̶ E como você faria isso, Ollie? – resolvi provocar.
̶ Posso te mostrar. – senti suas mãos dedilhar uma de minhas pernas com suavidade. - Você estava de vestido e tinha os pés descalços. – a medida que a mão dele ia subindo, sentia os pelos do meu corpo se arrepiar.
̶ O que mais, Oliver? – prendi meu olhar no dele que parecia mais escuro que as sombras noturnas, continha luxuria ali.
̶ Estávamos em pé exatamente ali. – ele apontou me estendendo a mão para me guiar até o ponto em questão.
̶ Aqui? – perguntei de costas pra ele sentindo sua respiração pesada em minha nuca.
̶ Aqui mesmo. – suas mãos começaram a passear na lateral do meu corpo. – Eu distribui beijos por seu pescoço. – senti meu cabelo ser afastado enquanto beijos molhados eram depositados na minha nuca. Arrepiei.
– Isso é bom. - o suspiro saiu mais sensual do que desejado. - O que mais você fez comigo, Oliver?
– Eu tirei sua roupa lentamente. - ergui os braços para ele escorregar a camisa que eu vestia. Sua camisa. Senti as mãos de Oliver acariciar minhas costas, barriga até chegar aos meus seios, onde deu leves apertadas ainda por cima do sutiã. - Você é tão linda e macia.
Virei ficando de frente para Oliver, senti todo o meu corpo arder com seu olhar de deleite, gemi em antecipação sentindo-o puxar minha boca num beijo cálido, sensual, puramente erótico. Nossas línguas dançavam sensualmente enquanto senti suas mãos espalmar minha bunda com precisão me erguendo sobre si, prendi minhas pernas em volta de Oliver me deliciando com seu sexo ereto em contato com o meu.
̶ E agora amor? – perguntei mordendo o lóbulo de sua orelha.
̶ Agora eu vou fazer amor com você, Felicity. Firme, duro, lento. – estremeci perante a promessa de prazer.


Senti minhas costas afundar no colchão e logo as mãos de Oliver pousavam na barra do meu short.


̶ Você não tem noção do quando eu te desejo. – iniciou uma trilha de beijos que percorreu todo meu ventre até o elástico do short. – Você é tão linda. – os gemidos fugiam dos meus lábios sem que eu percebesse. Senti-o escorregar a peça por minhas pernas com uma lentidão torturante.
̶ Oliver... – eu estava enlouquecendo. – Por favor.
̶ Calma meu amor, lento esqueceu? – arqueei na cama quando Oliver soprou meu sexo por cima do tecido fino da calcinha. – Prometo que dessa vez você não vai esquecer.
Parecia que meu corpo estava recebendo uma alta carga elétrica, eu estava arrepiada sentindo meu ventre contrair. Oliver beijava e sugava meu sexo com maestria, mal conseguia lembrar o momento em que minha calcinha foi rasgada. Minha cabeça estava nublada e tudo que eu conseguia sentir era prazer, sua língua era e precisa e macia. Senti Oliver me penetrar com um dedo, enquanto a língua brincava em meu centro de prazer. Eu podia sentir o orgasmo se aproximar.
̶ Tão doce. – soprou as palavras ainda sobre minha intimidade. – Minha.
̶ Sua. - o suspiro saiu em forma de gemido. – Apenas sua. – senti todo meu ventre se contrair e esquentar.
̶ Goza pra mim meu amor. – meu corpo pareceu captar a mensagem, eu havia me derramado sobre ele.
̶ Oliver. – mantive meus olhos fechados em deleite ao momento. Mas eu precisava de mais, precisava dele me possuindo por inteira. – Eu quero você.
̶ Eu já sou seu. – suas mãos fortes me puxaram para cima de seu corpo. – Eu sou seu de alma, espírito e coração, Felicity.
̶ E eu sou sua. – senti brilhos de lagrimas embaçar minha visão. – Eu sou sua desde o dia que você entrou na minha sala me pedindo ajuda. – senti as finas lagrimas caírem em sinal de emoção.
̶ Eu te amo tanto. – seu polegar alisou minha bochecha, afastando qualquer resquício de choro.
̶ Eu amo você. – me inclinei para um beijo cheio de amor, um beijo quente e molhado. – Faz amor comigo, Oliver?
̶ Sempre. – seu membro pulsava em baixo de mim, senti sua rigidez mesmo sob a cueca apertada. Comecei um carinho ali sem quebrar o beijo, Oliver gemia nos meus lábios, era prazeroso sentir seu descontrole.
̶ Felicity. – meu nome saiu acetinado de seus lábios. Enfiei minha mão dentro de sua cueca sentindo toda sua excitação, massageei a carne aumentando a velocidade, mas antes que ele chegasse ao ápice nossos corpos giraram na cama, enquanto sua cueca era tirada com pressa. Senti minha vista escurecer quando seu membro escorregou por minhas dobras, lento.
̶ Abra os olhos querida. – Oliver sussurrou em meu ouvido. – Olhe para mim enquanto fazemos amor. - suas palavras eram lascivas, eróticas.
̶ Oliver. – céus, o nome dele era a única coisa que povoava minha mente, ele me olhava com tanto desejo. Os movimentos eram lentos e torturantes.
̶ Tão apertada. – gemeu sem quebrar o contato visual. – Perfeita.
̶ Mais. – eu estava enlouquecida. – Eu preciso de mais Oliver. – senti o ritmo das estocadas acelerar, estávamos envoltos e perdidos um no outro, carne com carne, pele com pele, mãos entrelaçadas, olhos nos olhos. Meu segundo orgasmo não tardou a vir, mais algumas estocadas e Oliver também chegou ao seu, caindo ao meu lado na cama. As respirações estavam descompassadas, nossos corpos suados, quando senti Oliver me puxar para junto de si.
̶ Foi maravilhoso. – falei enquanto desenhava círculos em seu peito.
̶ Como eu sobrevivi todo esse tempo sem você? – perguntou me olhando.
̶ Não sobreviveu. – sorri em resposta. – Eu sempre estive lá Ollie, antes de tudo, como sua amiga.
̶ Mas agora eu não quero mais que você ocupe esse papel na minha vida. Agora eu quero você no papel de minha mulher.
̶ Eu já sou sua mulher. - ele fez uma careta fofa me fazendo rir. – Assim como sua amiga e parceira.
̶ Verdade, mas eu quero que você seja minha mulher oficialmente. – Oliver esticou o braço até a gaveta do criado mudo, tirando uma caixinha de lá. – Eu sei que você já viu.
̶ Você é péssimo com esconderijos. - me defendi.
̶ Olha, nós sempre fazemos tudo pelo avesso, embaralhamos a ordem natural das coisas. ̶ começou seu discurso. – Primeiro você me deu sua amizade que é muito importante, depois secretamente me deu seu coração e me deu o meu bem mais precioso. – já podia sentir as lagrimas escorrerem livremente. – Por favor, aceite se casar comigo antes de inundar a casa. – bati em seu peito. – Au.
̶ Idiota. – beijei seus lábios. – Por que demorou tanto?
̶ Estava esperando o momento certo.
̶ E esse é o momento? – perguntei curiosa.
̶ Tem momento mais certo? Agora somos completamente um do outro.
̶ Não foi nossa primeira vez. – argumentei confusa.
̶ Foi a primeira vez que fizemos amor. – sorri com a constatação. – A primeira de muitas.
̶ Eu te amo.
̶ Mas ainda não respondeu minha pergunta, aceita casar comigo?
̶ Sim, eu aceito casar com você. – seu sorriso espelhava o meu, eu sabia que dali por diante nada seria capaz de mudar o que tínhamos. Oliver era meu e eu era dele, nosso amor era real e a prova disso estava dormindo tranquilamente no quarto ao lado.
Naquela noite eu dormir com Oliver Queen, e dessa vez eu lembraria.


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Notas finais do capítulo

E ai meninas? Espero ter agradado e quero ver vcs nos comentários em ;)