P.o.v Ally

Sangue. Doce como mel. Acabo de sugar a última gota do sangue desse cara que eu trouxe para um quarto. Ele pensou que fossemos transar. Coitado.

Saio do quarto largando o corpo do sujeito jogado totalmente pálido. As pessoas me encaravam com uma expressão diferente. Será que tinha sangue em meus lábios?

Passei a lingua pelos meus lábios e nada. Não tinha mais sangue. Eles me olhavam talvez pelo fato de eu estar com uma roupa toda preta. Esses humanos são loucos.

Entrei em meu carro e fui para o Starbucks. Qual é gente, só porque eu sou uma vampira não quer dizer que eu não possa tomar algo além de sangue. Chegando lá fiz meu pedido e fui sentar em um sofá meio afastado. Aqui é muito confortável. Pego meu livro e meu frappuccino de caramelo e me ajeito no sofá ficando mais confortável. O pessoal daqui já está acostumado comigo, venho aqui pra relaxar depois de uma caçada. Conheço todos aqui. Lucas, o garçom que sempre me atende, vem até mim com um sorriso e um muffin de chocolate nas mãos.

- Como vai, senhorita mistério? - Pergunta ele colocando o muffin na mesa e se sentando no outro sofá. Ele começou a me chamar assim desde a primeira vez que eu entrei aqui, e tudo isso por conta de meus livros de mistério.

-Muito bem, Obrigada.- Sorri para ele tomando um gole de meu frappuccino.

- Por que não apareceu essa semana? Você vinha quase todos os dias. - Questionou ele.

- Estava resolvendo uns problemas.- Respondi meio seca. Não quero assusta-lo. Ele é o único humano que eu não desejo matar.

-Ah! Entendi. - Disse cabisbaixo.

-Que tal fazermos uma competição com os frappuccinos? - Disse arqueando uma sobrancelha e balançando o copo que continha o meu frappuccino.

-Beleza, mas dessa vez vê se não rouba. - Brincou saindo para pegar seu frappuccino.

- Ei, eu não roubo. Você que não aguenta.- Levantei indo atrás dele.

- Você sempre ganha, Ally. Com certeza você trapaceia. E eu como um cavalheiro que sou, permito você ganhar. - Disse dando uma piscadela.

- Até parece. Você que nunca ganha, e não é porque você não quer. - Disse voltando para a mesa e me sentando no sofá cujo me encontrava anteriormente.

- Ok, então senhorita convencida... Vamos ver quem vai ganhar desta vez. - Agora ele mexeu com fogo.

-No três. - Disse aproximando o canudo de minha boca. - Um... Dois.... Três. - começamos a nossa competição.

Lucas ganhou desta vez, mas o garoto ficou com uma dor de cabeça forte. Me despedi dele e fui para a minha casa. Moro sozinha então quando cheguei lá me joguei direto na minha cama. Precisava dormir, já era 06:30 da manhã. Eu tenho aulas a noite, mas eu costumo cabular as últimas aulas para caçar.

12 horas depois.

Acordei às 18:30, pois minha melhor amiga Trish estava me ligando.

Ligação On

Ally: Alô?
Trish: Oi Ally, o que me diz de cabularmos todas as aulas hoje para irmos em uma balada?
Ally: Acho uma ótima ideia. Estou precisando de alguns gatinhos com o sangue bem doce, o de ontem não me saciou.
Trish: estou precisando também. Ok, se arruma então que eu vou passar ai às 21:00. Beijinhos
Ally: Beijos.

Ligação Off

Trish também era uma vampira, só que diferente de mim, ela foi transformada em um ataque. Eu nasci em uma família de vampiros. Ela não, sua família toda é humana, por isso ela evita de vê-los. Fui tomar um banho para começar a me arrumar. Me despi e deixei a água cair em minha pele. Hoje a noite promete.

P.o.v Austin

- Não Dez, já disse que eu matei a loira.- Disse para Dez que estava perguntando se eu estava namorando uma garota loira que eu tinha levado para um quarto agora pouco.

- Mas por quê? Ela era gostosa, Austin. - perguntou Dez indignado.

Dez é um bruxo amigo meu... Ele não entende que eu sou um vampiro, por tanto tenho que matar para saciar minha sede. E o sangue daquela loira era delicioso.

- Ai cara, que tal irmos em uma boate hoje? Aquela loira era gostosa, mas não me saciou. Ai você aproveita e vê se desencalha. - Disse dando um leve tapa em seu ombro.

- Ei, assim você me magoa. Mas vamos sim. - Respondeu sorrindo de lado.

- Ok, nos encontramos às 21:30 lá na boate. - Disse me despedindo dele e entrando em meu carro.

Na boate...

Estávamos a um bom tempo ali e eu já tinha mordido umas três garotas. Mas ainda não tinha conseguido me saciar completamente.

Dez já tinha sumido com uma garota de cabelos pretos e bem encaracolados a muito tempo. Até que enfim ele vai desencalhar.

Fui até o bar e pedi uma bebida bem forte. Estava bebendo tranquilamente até que eu avistei uma morena muito gata. Ela dançava com tanta sensualidade acompanhando o ritmo da música que tocava. Seu vestido subia todas as vezes em que ela rebolava. Deixo meu copo no balcão e vou atrás dela. Chego por trás dela colando nossos corpos e sussurro em seu ouvido.

- Sabia que eu te achei muito gata para estar aqui desacompanhada!? - Disse em seu ouvido e logo desci para seu pescoço dando alguns beijos nele.

- Que tal você ser a minha companhia, loirinho? - Disse a morena já de frente para mim.

- Só se for agora - Ataquei seus lábios em um beijo. A morena brincava com meus fios loiros.

- Vamos para um dos quartos - Disse em meu ouvido.

Não respondi, apenas a beijei novamente e fui nos guiando para um dos diversos quartos que tinham lá.

Essa humana vai se ver comigo está noite. Seu sangue parece ser tão doce quanto seus lábios.

Quando chegamos a beira da cama ela me empurrou e ficou por cima de mim. A morena chegou mais perto de meu rosto e me beijou. Ela foi descendo seus beijos até chegar em meu pescoço.

- Eu vou adorar me saciar de você, loirinho. - sussurrou em meu ouvido.

Espera... Saciar?

Ela levantou e eu pude ver suas presas a mostra.

Ela é uma vampira.

Em um movimento rápido fiquei por cima dela, prendendo seus pulsos com força. A morena tentava se soltar, mas era inútil. Mostrei a ela minhas presas. A morena ficou me olhando indignada.

- Que droga! Fui pegar logo um outro vampiro. - Disse ela se soltando de meus braços. - Me desculpe. Pensei que era um humano.

- Também pensei que fosse uma humana. - Me sentei na cama - Como se chama, vampirinha? - perguntei.

- Ally Dawson. E você? - Opa, uma Dawson!?

- Austin Moon. Você é uma Dawson...

- Sim. Qual o problema?

- Nenhum, é que as nossas famílias governam a Transilvânia juntas. Somos as famílias mais fortes de vampiros a milhares de séculos.

- Ah, claro. Como pude não me lembrar da família Moon!? - Disse a morena - Preciso ir. Foi bom te conhecer.

- Igualmente, Ally Dawson.

Quem diria que eu encontraria uma Dawson e que eu quase fui pra cama com ela.

Espero encontrar essa morena novamente, mas desta vez, ela não irá escapar.