Juventude à Flor da Pele escrita por Samantha Borgia


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

ooi gente! esse primeiro cap é só um flashback, pra vcs terem uma noção de como era a relação do edward e da bella quando eram pequenos.
espero que gostem :)



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Juventude à Flor da Pele

Prólogo

Ponto de Vista ― Isabella Swan (Dez anos)

Green Oaks, Fazenda dos Swan

Cinco anos antes do início da história

 

― Edward, me deixe em paz! Você tá nojento! ― gritei para o garoto de cabelos acobreados e olhos verdes que corria atrás de mim. Suas roupas estavam cobertas de lama e ele havia decidido que seria engraçado se eu me sujasse também.

― Ei, Sininho! É só um abraço, não precisa correr! Você sabe que não pode fugir de mim! ― disse, rindo a alguns passos de distância.

Mesmo sabendo que cedo ou tarde Edward me alcançaria, acelerei minha corrida. Afinal, meu orgulho era de pedra, e eu não me deixaria ser vencida facilmente.

         Era sempre a mesma coisa. Todo verão, durante as férias, eu e meus pais passávamos algumas semanas na nossa fazenda, no interior do Missouri. No terreno vizinho ao nosso, havia uma outra fazenda, que pertencia à família Cullen. Carlise e Esme Cullen são antigos amigos de meus pais e têm três filhos, Emmett, Edward e Jane. Sempre gostei muito de todos eles e todos os verões que passamos juntos foram inesquecíveis, apesar da minha relação com Edward ser bastante conturbada.

         Não sei o porquê, mas desde que me conheço por gente, sou alvo das implicâncias e perseguições de Edward. Todo ano, quando viajo para Green Oaks, acabo com um tornozelo torcido, um braço quebrado, um galo na testa ou um chiclete grudado no cabelo. Tudo por causa dele, meu inferno pessoal, vulgo Edward Cullen.

         Quando começo a ficar realmente cansada pelo esforço, olho para trás a fim de ver o quão longe estava de Ed. Péssima ideia. Assim que viro minha cabeça em sua direção, tropeço em uma elevação do chão gramado e caio espalhafatosamente.

         Logo sinto meus joelhos sangrarem e meu tornozelo latejar incessantemente. Droga, eu não disse? Aí está, um tornozelo torcido!

         Se tem uma coisa que eu odeio nesse mundo é chorar, me sinto fraca, vulnerável, mas a dor era tanta que eu não pude evitar desabar em lágrimas, ganhando em retorno a risada irritante de Edward. Maldito!

         ― Dá para você parar de rir, seu idiota? É tudo culpa sua! ― gritei.

         Acho que Edward finalmente se tocou de que eu estava realmente machucada, pois fez uma careta preocupada e perguntou:

         ― Você está bem, Sininho?

         ― Óbvio que não, né! Olha o meu estado, a culpa é toda sua! ― estourei, ainda chorando com a dor.

         ― Pra que esse desespero todo, Bella? É só um pouco de sangue, não exagera, daqui a pouco passa ­― disse, mas ao receber um olhar raivoso meu, suspirou e me pegou em seus braços ― Ah, tá bem, tá bem! Mas ainda acho que você está de frescura.

         ― Eca! Você tá todo sujo, Ed! ― disse, fazendo uma careta. Meus braços e blusa estavam nojentos, cheios de lama.

         ― Posso te largar aqui agora, se você quiser ― disse, rindo do meu estado.

         ― Não, não! Cala a boca e me leva para casa logo! ― respondi, em pânico.

         Apesar da dor, eu estava adorando ser carregada por Edward. Afinal, Ed era o menino mais bonito que eu conhecia, e sempre tive uma paixonite secreta por ele. Mas eu sabia que essa quedinha nunca resultaria em nada, pois Edward tem doze anos e eu apenas dez. Não era tão boba a ponto de sonhar que ele poderia gostar de mim.

         ­― Você é igual à Sininho mesmo, tá sempre irritada ― comentou, quando estávamos quase chegando à casa principal.

         ― Não sei por que fui assistir àquele filme com você ― ri, me lembrando do dia em que ele havia me obrigado a ver Peter Pan ― E eu não costumo ser irritada, você que me tira do sério ― rebati, fazendo bico ― E falando nisso, por que você me odeia? ― indaguei, fazendo-o me olhar espantado.

         ― Eu não te odeio, Bella! Por que você acha isso? ― perguntou, rindo logo em seguida. Ai, o sorriso dele era tão lindo... Mas eu nunca admitiria isso!

         ― Ué, você vive correndo atrás de mim, fazendo com que eu me machuque, rindo da minha cara...

         ― Ok, mas isso não significa que eu te odeio, Bells. Eu só gosto de implicar com você mesmo ― disse, como se fosse algo muito normal.

         ― Por quê? ― perguntei, indignada.

         ― Ah, porque eu gosto de como você fica quando tá com raiva, seu rosto fica todo vermelho, é muito bonitinho ― respondeu, sorrindo enquanto olhava em meus olhos.

         ­― Ah, você é um chato! ― foi tudo o que consegui dizer, enquanto as borboletas em minha barriga resolviam fazer festa e eu me esquivava para longe de seu olhar.


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Notas finais do capítulo

e aii? o que acharam? por favor, me digam se devo continuar ou não nos comentários! beijão!



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