Pedestal escrita por Bruna Gama


Capítulo 5
Uma ruiva, um bom amigo e uma doce vingança.


Notas iniciais do capítulo

Bom... Eu não estou muito bem gente... O calor que está fazendo aqui em Curitiba ultimamente tem resultado em quedas de pressão ... Sou sensível ao calor... Mas então vamos lá!



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Damon

A cabeça pousada sobre meu peitoral era um peso a minha respiração, os fios ruivos com um misto de cobre vindo da cabeça da bela mulher me tocavam com a leveza de uma pena, contudo a sensação não era confortável. Eu simplesmente odiava aquela mania que muitas mulheres possuíam de se enrolar em nós após o sexo como se fossem a materialização de algemas. Mesmo com Sage que é mais que minha parceira sexual, eu não gostava, amiga... confidente e ótima de cama, assim eu a defino. Ela sabia os limites de nossa relação; prazer e cumplicidade, mútuo. Não confundo sexo com amor. Sexo é a necessidade natural do ser humano, amor é a contemplação dos mais belos e puros sentimentos.

Cuidadosamente a afastei zelando gentilmente por seu sono, sua cabeça encontrou a seda branca que envolvia o travesseiro sem a mínima denúncia de seu despertar. Por alguns instantes a observei, Sage é linda, contudo não acho nela aquilo que meu coração precisa, a amo como um amigo. Caminhei para o banheiro da suíte como Adão quando habitava o jardim do Éden, completamente nu.

Meus passos colidiam com o carpete silenciosamente, quando adentrei ao banheiro meus olhos instintivamente encontraram o espelho, no auge dos trinta anos eu poderia afirmar que eu estava... Ótimo, exceto por aquelas horríveis olheiras que demonstravam as infelizes noites sem dormir.

Eu não sou um libertino tão pouco um boêmio, aproveito os prazeres da vida com moderação, não vivo nos extremos e muito menos extrapolo. Sou centrado com meus objetivos e cuido de minha reputação, por que para mim um bom exemplo a se seguir é aquele que polícia os próprios atos.

Toquei a água gelada que saía da ducha com as pontas de meus dedos para por fim me abrigar em baixo da mesma, a água gelada caia sobre meus ombros descendo por toda extensão de meu corpo me dando breves momentos de paz. Meus dedos encontraram meus cabelos negros molhados os puxando para trás, retirando o excesso de água. Meu olhar se encontrava vazio, distante assim como meus pensamentos. Hoje eu iria retornar.
— Você tem certeza que vai fazer isso? Você sabe... — interrogou a ruiva preocupada assim que eu calçava o sapato social de couro.
— Óbvio. Vou dar a entrevista avisando que chego em quatro dias, enquanto eles esperam minha chegada eu retorno para os Estados Unidos, tenho certeza que o babaca do Richard vai mandar alguém me seguir vinte e quatro horas por dia, então tenho que me encontrar com Mason e resolver algumas coisas enquanto eles ainda acham que estou em Londres — afirmo indiferente dando de ombros enquanto me dirijo ao espelho.
— Damon... Eu... Eu sei que você jurou se vingar daquele crápula, mas... — gagueja a mulher me seguindo, a avalio de cima a baixo através do espelho enquanto arrumo a gola da minha camiseta. Sua expressão denunciando total preocupação.
— Não vou fraquejar, Sage. Não passei anos fingindo amar ele, anos fingindo concordar com todas as falcatruas que ele comete para me acovardar agora! — rebato seriamente a olhando a fúria de minhas palavras se rementendo em um acolhimento da moça.
— Eu tenho medo por você, não entende? E se algo acontecer? Você sabe muito bem como ele é! E se ele perceber que isso é uma farsa? — questiona a ruiva.
— Ele não vai perceber, eu me reeduquei esses anos para esse momento, há anos atrás eu fui embora por que eu percebi que estava perdendo o controle. Eu compreendi que eu precisava dê um tempo longe, para clarear meus pensamentos. Se antes ele percebeu foi por que eu fui tolo, eu despejava nele toda raiva que sentia, expressava a dor e muitas vezes eu o desafiava e me rebelava contra ele. Agora eu não vou cometer mais esse erro... — meus lábios se curvam para o lado em um sorriso perverso e amargurado — Não dizem que o pior inimigo é o que se finge de amigo? Pois bem, vou ser o melhor amigo que Richard Salvatore pode ter.
— Damon... Você sabe que eu também o odeio por tudo que ele fez comigo, mas essa vingança não vai levar a nada! Você sabe disso... Você vai apenas se magoar — verbalizou com os olhos marejados.
— Sage, você queria isso tanto quanto eu. Eu não vou esperar mais nenhum segundo para começar a tirar daquele desgraçado tudo que ele tirou de mim! Mas acredite... Eu serei implacável! — confesso a olhando no fundo dos seus olhos, relembrando abertamente o que sempre deixei claro — Agora eu apenas tenho uma pergunta, está comigo ou contra mim?

O semblante dela se transformou, como se o mundo houvesse desabado em sua cabeça ou como se seu chão fosse sucumbido abaixo de seus pés. De seus olhos as lágrimas rolavam podendo ser comparado até com uma forte correnteza, seus lábios se abriam e fechavam hesitantes.
— Jamais vou estar com você da forma que eu quero... — sussurrou desviando seus olhos dos meus.
— Ah, Sage... — sussurrei docemente erguendo seu queixo, levando seus olhos a mim — pensei que já tivéssemos falado sobre isso, eu deixei claro que eu e você não podíamos ser mais do que amigos. Talvez devêssemos parar, você está confusa e se ficarmos transando, transando e transando vai apenas a confundi-la ainda mais. Magoar você não está na minha lista de afazeres desse ano — sorrio fraco — agora eu tenho que ir, a entrevista é as dez horas e você sabe... britânicos são extremamente pontuais, se eu não chegar no horário é capaz de eles cancelar. Pensa bem, okay?

Ela apenas assente em silêncio, seus lábios tocam os meus em um breve selinho. Engulo em seco e me afasto após alguns segundos entre uma encruzilhada; magoa-la ou deixa-la alimentar esperanças sobre algo que não ira acontecer? Me distâncio dela com um leve sorriso nos lábios, saio da cobertura do hotel e adentro ao elevador após percorrer um grande corredor, analisando minha imagem, meus cabelos bagunçados como sempre, alguns fios ainda molhados pelo banho. Uma camiseta preta social com os dois primeiros botões abertos dando um pequeno deslumbre de minha estrutura, um blazer no mesmo tom com leves pregas nas costas criando uma abertura ainda mais ampla, alta costura e para finalizar uma calça jeans.

Alguns andares abaixo eu caminhava em direção ao auditório cumprimentando a todos os funcionários educadamente, parei na porta do auditório, olhei para o relógio na qual sua pulseira era na minha cor preferida, algum palpite? Se você disse preto, parabéns! Você me conhece profundamente. Dez horas e três minutos da manhã. Empurrei a porta e entrei no ambiente no qual como eu previ os britânicos devidamente pontuais se encontravam aos cochichos questionando para lá e para cá se eu haveria de comparecer.

Coçei minha garganta chamando a atenção de todos no ambiente, iniciando mais uma espetacular atuação do menino que estava com saudades da família, a imprensa louca por qualquer mínima fofoca não hesitou em acreditar em todas as palavras ali ditas, restava-me saber como Richard reagiria. Estaria ele preparado para a chegada de seu primogênito?

Após um final de manhã regado a entrevistas de diversas revistas locais e internacionais, assim como emissoras de televisão, eu me encontrava no elevador subindo para o último andar — onde se localiza a cobertura na qual estou hospedado. Saio do elevador caminhando em direção a porta do quarto, a frente dela eu toco a maçaneta e giro a mesma.

Meus olhos percorrem todo o ambiente, o local está ermo, totalmente calmo e arrumado. Sage deve estar aproveitando a banheira da suíte ou em alguma outra instalação do hotel, ela adora a piscina. Caminho em direção as longas janelas do quarto que dão uma vista total do Regent’s Park — no qual é o segundo parque mais conhecido de Londres, arquitetado por John Nash.

Tiro o blazer jogando ele na poltrona de couro branco, abro o botão de ambas as mangas e puxo as mesmas até a metade de meus braços contemplando a bela vista, o verde das copas das árvores em contraste com pequenos pontos coloridos vindo de flores locais.

Me afasto da janela seguindo até a mesa se bebidas que se encontra no canto do quarto, a sob a mesa de mogno marrom escuro — com os pés levemente detalhados em formato de caracol ao melhor estilo Luis XV — se encontra várias garrafas de bebidas; vinhos, conhaques, uísques, bourbons e etc... Todos de ótima qualidade, sendo alguns importados como os vinhos que são de vinícolas italianas de produção artesanal, seguro o copo de vidro e guio minha mão livre até meu uísque predileto, contudo meus olhos encontram abaixo dele um envelope, imediatamente abro mesmo me deparando com a caligrafia de Sage.

“ Eu escolhi... Escolhi você, então vá e faça o que tem de fazer. Cedo ou tarde nós iremos nos reencontrar e eu espero que seja para celebrar a derrota de quem tanto nos fez mal e talvez para relembrar os tempos.

Não vou exigir nada de você, eu sempre soube, você sempre deixou claro que entre nós havería apenas amizade, mas isso não me impede de dizer que te amo. Te amo como nunca amei ninguém, Damon e eu seria capaz de fazer tudo por esse amor.

Eu sei que você acredita no amor, mas não no amor comigo, certo? Não sou o suficiente? Ou será que é você que é de mais para mim? Talvez um dia você possa me responder essas perguntas.”

Sage.

PS: Sei que odeia despedidas, então não espere beijos e abraços.

Meus olhos vagavam por entre as linhas sentindo o peso daquelas palavras, só havíamos chegado a esse ponto por que eu permiti, se eu houvesse a impedido desde o início não estaríamos nessa situação, entretanto antes agora do que ainda mais tarde e de qualquer forma eu teria que me despedir dela já que hoje viajo aos Estados Unidos da América, meu lar.

Já era madrugada em Whashington DC quando meus pés tocaram o chão do aeroporto, tomei as medidas necessárias e viajei em um vôo de classe econômica assim ninguém iria levantar suspeitas, o filho do presidente jamais iria viajar assim, certo? Por mais babaca que eu tivesse parecendo eu não me importava, óculos escuros e chapéu dentro de um vôo na madrugada no mínimo seria considerado estranho.

O leve vento da madrugada chicoteava contra meu rosto. Respirei. Aquele ar não poderia ser considerado puro, mas para mim era a contemplação de poucas palavras, eu estou em casa. Em uma conversa antecipada com a companhia aérea ficou determinado que as malas seriam entregues em um endereço — na casa de um amigo — então depois de ter saido pelo portão de desembarque eu estava a esperar esse “ amigo ” que estava fodidamente atrasado.

Eu olhava para o relógio acompanhando cada minimo segundo, minuto ali demarcado, não que isso fosse ajudar, mas se havia algo que eu odiava além de Richard era atrasos. Perdidos em meus pensamentos já sentado na poltrana — há três horas e vinte e quatro minutos e quarenta e dois segundos — temendo que o dia clareasse e alguma pessoal me reconhecesse. Me viro bruscamente assim que uma mão toca meu ombro direito, finalmente! Acho que vou fazer até uma oração em agradecimento!
— Momentos de auto—defesa? — interroga Mason com um sorriso zombateiro.
— Estou esperando a mais de três horas seu filho da mãe! Já pensou se alguém me reconhecesse? — questiono seriamente.
— Calma ai... Eu tenho uma ótima desculpa! Estava resolvendo coisas para você, vamos que no carro eu te conto.

Respiro pesadamente o seguindo para fora do aeroporto, segundos depois adentramos em seu Porsche prata edição luxo com bancos de couro e tudo mais, vocês devem estar se perguntando como ele conseguiu isso? Simples! Ele é o presidente do partido político que combate em oposição a Richard, eles são conhecedor de vários golpes que o velho deu, desde sonegação fiscal, expiração de menores em trabalho escravo em minas na África, até ataques terroristas. Richard mantém tudo sobre seu controle, até mesmo a ONU, organização que foi criada para defender todos há anos, é controlada pelo narcisista Richard Salvatore.
— Richard vai promover um jantar para os apoiadores da campanha dele, nesse jantar eles vão assinar um contrato milionário para a produção de uma nova espécie de bomba...— verbalizou Mason enquanto dirigia atenciosamente.
— E o que ele ganharia com isso? Claro, além de milhões de dólares — interroguei levando meus olhos a ele.
— Através de intermediários ele venderia para paises que estão em guerra, possivelmente a Síria, depois disso ele iria se meter em meio a guerra e achar uma forma de apaziguar e mais uma vez Richard iria sair como um herói, isso seria um salto para campanha dele — comenta o homem ao meu lado.
— Um governo que pensa na paz mundial... — completei balançando a cabeça negativamente — ótimo slogan para a campanha, não? E que espécie de bomba seria essa? — perguntei totalmente desconfortável me ajeitando no banco.
— Há alguns anos atrás um laboratório da Suíça descobriu o oposto da matéria, a antimatéria. Poucas miligramas dessa antimatéria é capaz de causar uma grande destruição e por esse motivo o CERN — o laboratório — a manteu em segurança por muitos anos. Mesmo com todos os cuidados que eles possuiam com a segurança eles não conseguiram deter a invasão de espiões americanos em meio a eles... Esses espiões eram excelentes cientistas com alto índice de QI, o que fascinou rapidamente os diretores. Não se passou muito tempo e eles conseguiram a confiança dos chefes daquele lugar. Com a confiança conquistada eles se infiltraram em meio a pesquisa da antimatéria e uma miligrama de antimatéria enviada aos Estados Unidos por eles já foi o suficiente para que eles começassem a estudar a antimatéria, aqui. Todos os compostos químicos que formavam a antimatéria foram descobertos, no governo de seu pai eles aprimoraram ainda mais a tecnologia, conseguiram ampliar a produção de antimatéria, ainda tem espiões no CERN assim como em diversas partes do mundo.
— Richard irá vender antimatéria para diversos lugares do mundo, principalmente para os paises que estão em guerra? E depois irá surgir como o herói? Qual é Mason? Acha que vários países e organizações não iriam apontar ele como o vilão?
— Você entendeu bem até a parte do herói, quem foi o primeiro a produzir a antimatéria? De qual país a antimatéria foi roubada, Damon? Achei que fosse mais inteligente... — rebate Mason com um sorriso zombateiro no canto dos lábios.
— Deus... — comento esfregando com as mãos as minhas têmporas em um ato totalmente nervoso, tendo o raciocínio lógico de aonde isso tudo chegaria — Todos vão se voltar contra a Suíça, ninguém sabe que os Estados Unidos roubou a antimatéria e para o mundo o único país a testar uma tecnologia desse nível é a Suíça!
— É amigo... O fuso horário te deixou... Ham...Horrivelmente lento?
— Já chega, okay? O que vocês vão fazer? Como vão impedir a produção dessas bombas?Um sorriso sorrateiro inundou os lábios do loiro que pela primeira vez durante todo o percurso desviou os olhos da estrada, olhando diretamente para mim enfatizando cada minima palavra como um ótimo palestrante
— Nós não iremos fazer nada, mas você... Você vai! Chegou a hora meu amigo, você irá cobrar de Richard tudo que ele tirou dessas pessoas boas! Você irá requerer tudo que ele tirou do seu país! Irá vingar a morte da sua mãe, meu caro amigo.

No mesmo instante que eu ouvi aquelas palavras senti um aperto em meu peito, a sensação era próxima de um navio colidindo contra um iceberg o atingindo bruscamente. Mas na realidade o que me atingia era as dolorosas lembranças, lembranças de um garotinho em um corpo de homem.

“ O corpo da mulher estava pousado sobre a cama, os lençóis brancos lhe encobria até as alturas dos ombros contrastando com os cabelos negros, seus olhos se encontravam fechados, sua face branca estava pálida demonstrando sua fraqueza, seu estado debilitado. Eu com minhas pequenas mãos acariciava delicadamente a face da mulher, a respiração dela era fraca quase como se não existisse.

Há alguns meses a mulher que mais amei nesse mundo havia recaido em uma profunda depressão, acompanhado por um ataque cardíaco ela se afundou na cama, eu com apenas 10 anos não entendia os motivos, a inocência era dona de mim.Minhas tardes sempre eram assim, dedicadas a ela, minha protetora, minha mãe. A mulher que antes lutava para me salvar dos golpes de meu pai, agora lutava estendida sobre uma cama por sua vida. Eu a acariciava ternuramente, próximo a de um anjo.
—Meu pequeno...— a voz baixa quase inaudível atingiu meus ouvidos — Damon... — sua voz falhava conforme a sua respiração, entrecortada.
— Estou aqui, mamãe...
— Chame...— respirou profundamente em cansaço — chame Esther... Mamãe... Pre—preciso falar com ela...
— Sim mamãe... — pousei meus lábios sobre a testa dela carinhosamente, eu não sabia, mas aquele seria a última vez que eu a beijaria, a última vez que Richard me permitiria que a visse.

Seguindo aos comandos de minha heroína eu parti em busca de Esther pela nossa casa, a casa ficava em um condomínio onde muitos políticos também possuíam moradia, assim como Richard que naquela época era deputado. Após uma incessante busca e descoberta que Esther havia saido eu retornava ao quarto de minha mãe.

Pelo extenso corredor se ouvia ruídos, o barulho de algo se chocando, eu andava lentamente em estado de total curiosidade, quando por fim cheguei ao quarto e pela fresta da porta eu vi o que lá se passava.

O homem desnudo se encontrava sobre a mulher investindo nela com força, o corpo debilitado não possuía nenhuma reação estava totalmente inexpressivo, com os meus olhos eu assistia sem saber o que se fazer, a única coisa que ao final daquilo eu teria certeza era que minha inocência fôra perdida.Quando Richard se levantou eu me virei, me encostando na porta impedindo que eu fosse pego no flagra. Por alguns minutos o silêncio foi torturante, contudo o que veio a seguir foi a pior sensação que uma criança poderia sentir.
— Sim... É uma emergência!... É a minha esposa! Por favor é uma emergência — repetia o animal ao celular com total desespero como se não fosse ele quem absura e a matará, seu teatro era regado ao drama, suas palavras me queriam fazer vomitar — Eu... Eu... Eu acho que minha amada mulher... Morreu! — enquanto Richard convencia a todos decaindo em um choro sonoro em seu rosto se instalava um sorriso vitorioso. ”

Naquela noite quando eu recebi a notícia de Esther que minha mãe havia sofrido novamente um ataque cardíaco e agora estava no céu sendo um anjo para cuidar de mim e de April, eu prometi em meu interior que nem os anjos seriam capazes de salvar o demônio do Richard em queimar nas brasas do seu próprio inferno.


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Notas finais do capítulo

Gente... Eu fiquei muito triste por que ao menos recebi os seis comentários como meta, mas não vou desistir, quero a opinião de vocês... Tenho doze leitores e apenas 3 favoritaram, o que eu preciso fazer para que mais pessoas favoritem? O que falta para que alguém recomende?



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