The Pupil of The Hawkeye escrita por Luíza BM


Capítulo 4
Como Lidar com um Bêbado?


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas eu voltei!

E é assim que a autora percebe que está falando coisas óbvias, bom mas sentiram saudades? Não? Sim? Deixa quieto. Estou muito empolgada nesse capítulo temos três personagens novos que vocês terão o prazer de conhecer por enquanto, alguns talvez sejam outra coisa ao invez do que parecem ser. :3

E também esse capítulo é muito especial para mim pois é o primeiro capítulo da fanfic com mais de mil palavras é acho que eu estou me superando cada vez mais nesse quesito!

Para escrever esse capítulo "gigante" eu escutei todos os CD'S das Spice Girls, e esse é aquele maldito momento do "eu não sei o por que".

Por fim quero agradecer a quem comentou na fanfic:

Agente Black Allen. - Obrigada eu adoro quando uma das minhas deusas inspiradoras da vida comenta nas minhas fanfics kkkk Atualize sua fanfic ou eu mando a Kate ir atrás de você ai o bixo vai pegar!
Menthal Vellasco. - É né... kkkk Bobbie e Kate são pessoas difíceis e ambas aguantam/aguentavam Clint Barton!
Mandy Chase. - Bem-Vinda! Como eu amo leitores novos, pessoas Badass existem nesse mundo. E você eu acho que é a primeira a Shippar esses dois, talvez goste desse capítulo!

Leitores fantasmas podem deixar um comentário, eu sei que vocês existem e estão por ai, eu quero, não eu preciso, eu imploro para vocês comentarem a opinião de vocês e se acham que algo pode ser melhorado ou uma crítica qualquer.

Boa Leitura!



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Imagem do Capítulo

Depois de entrar a madrugada fazendo minha faxina divertida, estava começando a sentir a falta de alguém... Afinal, onde se meteu a maldita Pomba Arqueira? Normalmente eu não me preocuparia por que ele sempre me avisa quando vai sair com alguma vadia. São exatamente quase quatro horas da manhã e nada desse panaca chegar.

Estou atirada no sofá olhando para o teto lilás procurando alguma coisa interessante para fazer da vida além de quase dormir de tanto tédio. Quando finalmente por um milagre de deus vou dormir com ajuda do deus do soninho começo a ouvir uma risada bem conhecida por mim.

– KEITINHA, ABRE A PORTA DO CÉU... – não, pelo amor de deus... Tudo menos isso.

Coloco a mão sobre o rosto balançando a cabeça em negatividade. – Por que deus?! Por quê?! – indago olhando para o teto a procura de uma resposta que sei que não vou encontrar.

– EU SOU DEUS KAITINHA! O SANGUE DE JUSUS TEM PODER FAZ O INFERNO ESTREMECER!– Berra enquanto eu abro a porta, quando eu abri a porta encontrei essa praga dessa Pomba Arqueira com um sorrisinho no rosto. Esse infeliz bebeu um barril inteiro de chope. – Pra você... – diz me estendendo o caule de um buque de flores... O QUE ESSE RETARDADO FEZ COM AS FLORES?!

Tirei as “flores” da mão dele enquanto ele ainda me encarava com aquele sorrisinho se apoiando na porta. Dei um suspiro e levantei o olhar para voltar a encara-lo. – Clint, onde estão as flores desse buquê?

Ele se esticou um pouco e olhou para o que deveria ser um buquê. – Puts... Eu acho que eu comi, elas estavam tão atraentes... – comentou tomando os caules da minha mão. – Suas flores eram muito gostosas! – sussurrou para os caules. Retiro oque eu disse, ele não bebeu só um barril acho que ele bebeu um contêiner inteiro de chope.

– Pelo amor de deus... Barton, já deu por hoje sinceramente e larga isso. – arranquei os caules da mão dele e atirei pra fora.

– NÃOOO VOLTEM PRA MIM! – Ele já ia se desencostando da porta pra pegar os caules, mas o chão o impediu. – Kate, olha eu estou nadando... – disse fazendo os movimentos de natação no carpete do corredor.

– Okay Clint... Vem vamos entrar chega, acho que os vizinhos não querem um show de natação ou coisa parecida.

Depois de muito sacrifício eu consegui que ele me levasse para o chão umas trinta vezes até que ele se levantasse e se apoiasse em mim. No resto do caminho até o quarto dele caímos mais umas oitenta por que eram dois passos e dez minutos admirando a grande beleza que tem o chão.

– Kate, você está vendo? – me perguntou enquanto se atirava na cama.

– Vendo o que Clint? – perguntei sem entender.

– Os unicórnios coloridos, Kate um posso brincar com os unicórnios? – perguntou rindo para o teto só sei de que ressaca ele vai ter amanha...

– Amanhã você brinca com os unicórnios coloridos Clint, agora é hora de dormir! – fui até o roupeiro e peguei uma manta qualquer e atirei por cima dele. – Boa Noite Barton!

Já ia saindo do quarto... É eu só acho que ia mesmo. – Kate, você não vai me deixar sozinho aqui vai? – Disse abraçando a manta. – E se os monstros vierem atrás de mim? – Isso só pode ser sacanagem.

Revirei os olhos liguei a luz da cabeceira e desliguei a do teto. – Pronto agora nenhum monstro vai te pegar Clint...

Ele chegou para lado da cama me dando espaço para me deitar. – Sério... Clint?!

– Por favor, Keitinha!

– Okay, mas vai ser só até você dormir!

Deitei-me e ele me abraçou como se eu fosse um ursinho de pelúcia, é apresento para vocês Clint Barton bêbado. – Você pode cantar Gatinho Fofinho?

– Tá de brincadeira né? – indaguei incrédula essa musica é pra crianças e bom para o Sheldon... Quem olha ou já olhou The Big Bang Theory entende do que eu estou falando.

. – Okay... É isso e você dorme sozinho certo? – perguntei e ele assentiu com a cabeça. - Gatinho fofinho, gatinho quentinho, pequena bolinha de pelo... Gatinho feliz, gatinho dorminhoco, miau, miau, miau...

Algum Lugar Em Nova Iorque...

Uma mulher ruiva caminhava apressadamente sobre o piso de madeira do amplo corredor de um gigantesco prédio, quadros extremamente caros roubados de vários artistas famosos havia a granel decorando as paredes. Usando um vestido laranja um pouco a cima dos joelhos e saltos de cor semelhante, seus cabelos soltos e impecavelmente lisos batiam em seus ombros na mesma velocidade na qual andava.

Durante sua passagem a ruiva encarava alguns dos quadros enquanto andava alguns com paisagem de primavera já outros com retratos de famílias fazendo uma típica confraternização de um domingo. Seus saltos batiam sobre o chão de madeira fazendo o estalar de seus tacos ecoar por todo corredor. Chegando ao fim de seu destino dobrou o corredor à direita e bateu levemente na porta esperando a autorização de sua entrada, assim que a autorização lhe foi dada colocou uma das mãos sobre a maçaneta dourada a girando.

Entrou e trancou a porta logo se virou para seu marido que a encarava sentado em uma cadeira de coro com seu típico traje, um agasalho de ginástica, quase sempre na cor vermelha como o que o mesmo usava agora. Ao seu lado dois de seus capangas com os braços para trás imitando a típica pose de segurança particular e usando seus ternos casuais na cor preta.

O marido tirou o charuto que fumegava em sua boca. – Espero que não tenha falhado na missão que lhe dei, não quero ser obrigado a voltar a bater em você querida!

Ela apenas assentiu e se pronunciou. – Tenho vigiado os dois assim como ordenou, os horários que saem, quando saem e o que fazem. Até agora nenhuma coisa estranha aconteceu naquele prédio!

– Aquele filho da mãe esconde algum segredo, eu sei... – murmurou dando um soco na mesa. - Não é possível que um cara que tem muito menos que o dobro do tamanho de meus capangas possa derrubá-los com tanta facilidade assim. – coçou a barba mal feita por um instante. – E a garota morena, que sempre está com ele... Descobriu alguma coisa sobre ela?

– Bom... Quando você me mandou a tarde para lá eu vi o homem que você me descreveu sair para algum lugar que não prestei muita atenção e alguns minutos depois saiu uma mulher loira de olhos azuis do prédio conversando com a tal garota morena, se não me engano o nome dela é Bobbie ou alguma coisa similar a isso. – fez uma pequena pausa e continuou. – A tal Bobbie foi embora de moto e a garota morena voltou pra dentro do prédio. Quando vi havia escurecido o suficiente fui para o lado esquerdo do prédio e sui as escadas de metal até o último andar que você me disse que os dois moram e comecei a vigiar, A garota estava escutando e cantando algumas músicas enquanto limpava a sala/cozinha e foi só isso... Nenhum comportamento estranho da parte dela. Depois o cara chegou bêbado e eu sai de lá...

– Hum... Bom saber, agora a segunda parte de sua “missão”. O cara o qual eu lhe descrevi se chama Clint Barton, simplificando as coisas para você ele basicamente comprou aquele prédio que era meu e eu o quero de volta para mim. – explicou enquanto juntava suas mãos. – E amiga morena dela se chama Kate Bishop. – disse dando um sorrisinho. – Acho que nós dois sabemos o que você terá que fazer... – ela fez um movimento com a cabeça concordando com as palavras de seu marido. – Pode se retirar!

Ela saiu pela porta e uma imensa sensação de alivio a invadiu, não gostava do que seu marido fazia... Se é que poderia chamar aquele monstro com o qual foi obrigada a se casar por que seu pai lhe devia dinheiro então a única saída foi dar a mão da única filha. Da última vez que tentou fugir daquela “fortaleza” ele a agrediu até a mesma ficar toda roxa, não queria correr o mesmo risco outra vez.

Do outro lado da cidade, apartamento Bishop & Barton. 09h30min a.m.

Já era a décima sexta vez que Clint soltava tudo o que havia e também o que não havia bebido ontem para fora. Enquanto o encarava com os braços cruzados, a situação seria tão inusitada para as pessoas que a observassem, pois os que não os conheciam achariam que aquilo seria a encenação perfeita de mãe decepcionada com o filho bêbado, mas no caso de Kate e Clint aquilo era rotina, afinal acontecia nem que seja uma vez por mês, pois Barton adorava esquecer de seus problemas com bebida.

– É bem feito, ninguém manda beber igual á um condenado... Depois sou eu que tenho que ficar cuidando do “bebê” ai!

– Kate, por favor, abaixa um pouco a voz... Minha cabeça está explodindo! – falou fechando os olhos, até a claridade era um problema para o Gavião naquela manhã.

– Sabe o que eu deveria fazer Barton? Gritar nos seus ouvidos até não poder mais! – murmura para ele enquanto tira o balde de vômito e vai despejar na no vaso do banheiro dando descarga.

– Tá tão frio... – reclama o loiro.

– Me deixa ver isso Clint... – sentou ao lado dele na cama e tocou na testa do mesmo. – Pelo amor de Apolo! Clint, você tá ardendo em febre... Mais essa agora!

Kate se levantou e fechou as cortinas impedindo que a claridade da luz do sol entrasse no quarto. Foi até o guarda-roupa e alcançou mais dois cobertores pesados e tapou Clint com os mesmos, foi até o banheiro e pegou a maleta de remédios tirando de lá o termômetro e comprimidos para aliviar a dor de cabeça. Antes de sair pegou uma toalha de rosto e a molhou e torceu-a na pia deixando a toalha úmida.

Voltou para o quarto e sentou novamente ao lado do Barton, encheu um copo de água e alcançou para o mesmo junto com dois comprimidos. – Bebe ai que vai diminuir a dor de cabeça e a ânsia de vômito... – disse enquanto passava a mão carinhosamente nos cabelos dele.

– Valeu Kate! – se ajeitou melhor enquanto Kate colocava em sua testa a toalha de rosto úmida.

– Tenta dormir um pouco... Vou para a cozinha comer alguma coisa, qualquer coisa vou deixar o balde aqui no chão ao lado da cama, se precisar de mim é só gritar que eu venho! – ele murmurou um fraco “Uhum” e Kate saiu do quarto do mesmo fechando a porta com todo cuidado possível.

Kate já estava acostumada com isso pelo menos acontecia uma vez por mês. Esses eram os únicos dias em qual Kate cuidava de tudo para que a vida deles dois não virasse uma bagunça, o que raramente acontecia com Clint no comando. Como não era “A Chefe” no quesito cozinhar pegou tudo o que precisava para cozinhar um prato de miojo com molho. Quando ia ligar o fogo escutou uma batida na porta, largou o pano de prato e foi atender.

– Olá, você seria Katherine Elizabeth Bishop? – indagou um homem alto e moreno de terno branco.

– A própria! O que seria? – indagou Kate curiosa.

– É um imenso prazer conhece-la, sou Ming motorista de seu pai, ele me mando lhe entregar isso e quer que você compareça na cede das Empresas Bishop quando puder para terem uma conversa de pai e filha! – concluiu Ming.

– Obrigada Ming! – agradeceu gentilmente pegando o envelope roxo escuro das mãos de Ming.

– Até algum dia senhorita Bishop!

– Kate, me chame apenas de Kate sem formalidades!

Recebeu um sorriso de Ming que se despediu logo depois, por que segundo ele, Derek o pai de Kate, havia lhe mandado fazer as compras da casa. Mas não era isso que vagava na mente de Kate, e sim o verdadeiro motivo de seu pai ter lhe procurado depois de vários anos que não quis saber da mesma, a verdade é que esse sentimento era reciproco entre os dois.


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