The Pupil of The Hawkeye escrita por Luíza BM


Capítulo 14
I and... My ex-boyfriend.


Notas iniciais do capítulo

Eu voltei!
Hoje, bom... Não vou falar mais nada sobre como está, apenas leiam o capítulo e vão entender tudo!

E sim antes que perguntem eu adoro "foder" com a vida de vocês, são meu brinquedinho favorito... Mentira, eu adoro fazer isso comigo mesmo.

Obrigada pelos comentários:

Bacoli - Leitora nova tô pulando aqui, já tô te amando!
Agente Black
Menthal Vellasco


Espero ver vocês nos comentários, então quero muito saber o que estão achando da fanfic, é muito importante isso pra mim!

Uma ótima Leitura!



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“Hoje cedo quando eu acordei. Não te vi por aqui, vi que não estávamos em casa e pensei em tanta coisa, tive medo, como eu chorei, eu sofri em segredo, tudo isso foi hoje cedo... Eu... Eu só queria estar com vocês... Clint... Eu não... Sei o que fazer, eu estou sem direção... Estou me perguntando, o que... Oque todas as pessoas que eu conheço fariam no meu lugar, me sinto perdida e encontrada, ao mesmo tempo é tão... Complicado? Eu não faço ideia...”.   

Bishop digitava na tela de seu celular a mensagem que tanto lhe doía, mas era a pura e limpa verdade. No começo, não estranhou o fato de Clint não estar perto dela no hospital, mas depois que sua alta foi concedida e reencontrou seus velhos parceiros de equipe e voltou a ser o que nunca deveria ter deixado de lado, voltou a ser uma Jovem Vingadora. Havia voltado a morar com seus amigos, na noite, quando a mesma tinha ido se deitar estava tudo tão... Normal, ao menos era o que parecia. Mas quando acordou e notou que não estava mais lá, a dor, ela foi tão forte e tão... Dolorosa, era essa a palavra.

Estava sentada na estrutura que separava a varanda do chão da rua lá fora, apesar da grande altura que tinha. Balançou a cabeça em negação, era a vigésima sétima vez em que escrevia e apagava a mesma mensagem. Resolveu a deixar salva como rascunho, não detinha toda a coragem que precisava para enviar aquilo a Clint, talvez fosse melhor nem enviar mesmo, talvez fosse melhor tudo continuar como está, mesmo que doa.

Estava tão distraída fitando a tela do celular que nem percebeu Thomas sentado ao seu lado a encarando curioso, quando a mesma levantou a cabeça e teve um encontro repentino com o olhar de Shepherd se desequilibrou, mas por sorte ele a segurou por pelo braço.

— Hey, Kate Bishop... Eu não sou tão feio assim, sabia? – brincou.

Ajeitou-se sentada mais uma vez e suspirou dando um meio sorriso sem mostrar os dentes. – Oi, Tommy, não é isso é que...

— É o Barton, né? – perguntou a cortando mesmo já sabendo a resposta.

Kate apenas assentiu com a cabeça, mas não ousou proferir nenhuma palavra sequer voltou a abaixar a cabeça, não queria que os outros a vissem sofrer, principalmente seu ex. Seu ex que estava ali com ela naquele momento, a realidade era que nem um dos dois sabia o por que haviam terminado seu relacionamento. Foi sem explicação, sem mais nem menos, em um dia eles estavam juntos e no outro estavam tão distantes.

A puxou para um abraço apertado, sabia que uma das coisas que ela mais precisava era de um abraço. Enquanto ela se aconchegava nele o mesmo fazia um carinho em seu cabelo. Sentiu as lágrimas dela escorrendo ao redor de seu pescoço, não era a primeira vez que aconteceu e nem seria a última vez que isso aconteceria. 

— Eu me sinto pior ainda sendo consolada pelo meu ex. – comentou o abraçando o mais forte que poderia. – Nem deveria estar aqui, Tommy.

Shepherd chegou a proferir uma risada pelo nariz não concordando com a afirmação de Bishop. – Kate, não é por que já fui seu namorado que isso seja estranho... – falou enquanto pensava mais uma vez. - Okay, pensando bem é meio estranho, mas só meio. O Eli também já foi seu namorado ou algo do gênero, na verdade eu estou pouco me lixando o que o Bradley foi pra você, mas a questão é, ele também não é seu amigo? – Perguntou depois de tanta enrolação.

Kate pensou um pouco nas palavras de Tommy tentando encontrar a resposta certa. – Sim.. Ele é, mas...

—Então, nós dois também! – afirmou como se fosse o óbvio a cortando.

— Tommy... – falou chamando a atenção dele enquanto desencostava sua cabeça do ombro de Shepherd. - Não foi estranho por que...  Por que eu e o Eli ficamos amigos por que não nos envolvemos tanto como nós dois. – falou o encarando, havia o deixado mais confuso ainda. Bufou rolando os olhos. – Tommy, eu e o Eli não transamos.

— Ah... É isso, então. – disse concordando. Pensou mais um pouco e raciocinou – Nos já transamos, e foi nesse quarto, na sua cama, no banheiro e no...

— THOMAS! – bradou Bishop, ela já estava tão vermelha quanto um pimentão. – Você não precisa me lembrar disso, eu sei, eu também estava lá quando aconteceu, gênio.  Eu me lembro das coisas que eu faço! – Afirmou e ele lhe franziu o cenho. - Parcialmente, mas eu lembro!

Se aproveitando da situação resolveu mexer mais com ela para a mesma tirar um pouco seu mentor da cabeça. – Ei, em minha defesa nós dois gostávamos, e você sempre pedia por mais e mais... Ninguém resiste ao Shepherd aqui! – afirmou enquanto se gabava.

— Thomas Shepherd, se você não quer morrer hoje é melhor calar essa sua maldita boca agora! E acho melhor que não vá a abrir tão...

Ele a cortou com um beijo. Kate havia sido pega de surpresa, tentou se separar, mas no fim acabou cedendo ao beijo. Quando ambos se separaram ela o encarava com o semblante visivelmente incrédulo, por qual razão ele havia a beijado? Procurava uma resposta no rosto dele que esboçava um sorriso como se fosse uma criança que tivesse acabado de receber um presente.

— Por que diabos, Thomas?! – bradou incrédula.

— Você disse pra minha pessoa calar a boca, mas não especificou como. – proferiu uma risada enquanto Bishop “fechava” a cara. – Vai me dizer que não quer mais? – perguntou a ela sorrindo malicioso.

Rolou os olhos com a pergunta dele. – Que pergunta idiota é essa? Pelo amor, Tommy, você não é você que é o rápido aqui? – foi à vez dela de perguntar. Puxou a gola da camisa xadrez na cor verde dele o deixando perto dela mais uma vez. – É óbvio que eu quero idiota. – afirmou segundo antes de começaram a se beijar novamente.

Depois de alguns minutos vendo que a coisa já estava indo rápido demais Shepherd cortou o beijo. – Se formos continuar, acho melhor entrarmos pra dentro do quarto, não acha, a não ser que você queira fazer isso aqui pra cidade inteira assistir de camarote, não? – perguntou ofegante.

Depois de alguns segundos “capturando” o ar respondeu. - É o que nós dois ainda estamos fazendo aqui fora mesmo?

Ela sabia que era errado o que estava pra fazer, principalmente considerando o fato de que Thomas Shepherd era seu ex-namorado 50% certo e 50% pervertido.  Mas precisava esquecer-se de tudo ao seu redor, pelo menos por algumas horas não iria se lembrar de como sua vida é uma verdadeira droga. “Vou ter remorso depois, vamos fazer isso de uma vez Shepherd!” falou para si mesma em pensamento se encorajando.

— Nem eu sei, e lá vamos nós outra vez... – disse a pegando no colo e em menos de segundos os dois já estavam atirados na cama. – Kate Bishop, nós dois temos o dia inteiro pela frente, um longo dia... – foi à última coisa que proferiu antes de colar seus lábios com o dela mais uma vez que não seria a última naquele dia.

~***~***~

A noite já havia caído. O céu estava completamente estrelado era um verdadeiro encanto de se olhar pela janela e ficar admirando.  Naquela noite a equipe jovem dos Vingadores estava se preparando para irem até uma pizzaria, relembrar os velhos tempo e atualizar Bishop dos acontecimentos enquanto estava por fora. Enquanto os Jovens Vingadores esperavam na sala de estar a arqueira que estava se arrumando em seu quarto. Bishop já estava pronta há muito tempo, só que depois daquela manhã/tarde, do que havia feito. Ela não tinha coragem para encarar seus amigos e principalmente, Thomas.

Com as mãos apoiadas ao redor da côncava da pia de granito branco encarando o ralo enquanto a água escorria balançava a cabeça em negação. A convivência diária com Clint Barton á havia afetado seriamente, por que aquilo, esse erro que havia cometido era com toda certeza um erro que Clinton Francis Barton já havia cometido em excesso.  Bufou girando a torneira fazendo assim a água parar de escorrer.

Levantou a cabeça que até o momento se encontrava baixa olhando seu reflexo no espelho, o que via lhe agradaria muito, se seu rosto não denunciasse tanto sua maldita cara de pau. Não havia xingamentos á altura para sua atitude de mais cedo, certo que havia agido junto com o momento, mas ainda sim isso não explicaria sua tamanha cara de pau.

— Katherine Elizabeth Bishop... – começou fitando seu próprio reflexo seriamente enquanto falava. – Você é uma vadia sem tamanho, como pode dar pro seu ex?! – cerrou as pálpebras quando viu que aquilo não lhe daria a resposta que a mesma precisava. – Definitivamente, Katherine Elizabeth você é uma vadia sem nenhuma dúvida...  Você precisa agir mais com essa cabeça dura e não com a droga que você quer “no momento”.  – afirmou para si enquanto levava sua mão até seu rosto querendo esconder seu rosto dela mesma.

A porta do banheiro foi aberta por America Chavez, a Miss América. Kate retirou a sua mão de seu rosto virando a cabeça a encarando enquanto permanecia na mesma posição.  Chavez franziu o cenho a encarando.

Que te pasa, chica? — perguntou Chavez notando o quanto sua amiga estava estranha. – Sei que a Princesa adora ficar se arrumando, mas já se passa das nove horas, chica. Nós temos que ir agora, caso ao contrario perdemos nossa mesa que foi reservada com antecedência. – a lembrou da reserva, ao meio de seus problemas até havia se esquecido de que tinham certa hora para chegar à pizzaria, caso ao contrario perderiam a reserva.

— Desculpa Chavez... Eu tinha até me esquecido disso...  Do horário... – confessou enquanto saia do banheiro em direção ao seu quarto com America ao seu enlaço.

Pero estás muy extraña chica— falou a observando. – Que te pasa? – perguntou mesmo sabendo que não obteria a resposta de Bishop, pelo menos naquele momento. America se lembrou de algo que talvez a animaria. – Princesa, tem alguém lá na sala querendo te ver. – sorriu para Bishop que achou aquilo estranho.

Encarou-a por um momento achando estranho, afinal quem queria a ver? Virou-se de costas para America. – Só me deixa pegar a minha bolsa... – falou andando em direção a sua penteadeira alcançando a bolsa, antes de dar a volta para sair com Chavez abriu uma das gavetas tirando dela uma arma e guardando na bolsa enquanto dava meia volta.

Chavez arqueou uma das sobrancelhas para Bishop que havia acabado de guardar a arma. – O que foi? Segurança, depois de alguns anos como agente da S.H.I.E.L.D. você aprende que nunca deve sair sem pelo menos uma arma da sua casa. – contou dando de ombros. – E sim, eu sei que é meio inútil sair com uma arma “inútil” sendo que quase todos nós temos poderes. – respondeu a pergunta que sabia que a mesma iria acabar fazendo. – Mas vou demorar um pouco até perder esse costume, talvez eu nunca perca... Eu não sei só o tempo vai dizer.

America apenas concordou com o olhar e ambas saíram do quarto de Kate caminhando pelo corredor. Logo que desciam a escada conversando sobre coisas banais só até chegar ao térreo, por que quando a arqueira pôs os olhos em Thomas e olhou bem para ele pode notar que o mesmo estava bufando de raiva, estava completamente vermelho como se fosse estourar. Quando direcionou seu olhar para o outro canto da sala encontrou quem menos queria encontrar.

Juntou o máximo de ar que podia antes que não conseguisse mais respirar. Agora sim, ela estava completamente ferrada. “O mundo podia ter esperado mais um pouco para conspirar ao meu favor.” pensou consigo mesma irônica já que não conseguia pronunciar nada.  Depois de alguns segundos enfim se pronunciou. – Eli?


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