Recomeço escrita por Supernatural Girl


Capítulo 5
O monstro que você criou


Notas iniciais do capítulo

Fiquei bastante tempo sem postar um capítulo pois não estou me sentindo muito motivada a escrever, mas NÃO DESISTI AINDA. Espero que você goste desse capítulo e por favor, não esqueça de comentar e de marcar que está acompanhando ;)



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Três meses já haviam passado desde que chegara à Romênia e, no meu ponto de vista, havia aprendido muita coisa. Ler mentes e torturar pessoas entraram para a minha lista de habilidades junto com desaparecer.

Como a técnica de me atacar para que eu tentasse controlá-los deu errado, eles substituíram por causar dor que eu tive melhor desempenho, mas assim que dominei essa habilidade, voltamos para a anterior.

Eu consigo controlá-los com muita dificuldade e eles não sabem mais o que fazer para que eu aprenda. Eu posso paralisá-los por alguns segundos, mas não consigo controlar seus corpos da forma que eles me pedem e isso me frustra.

Também já estou cansada das longas horas de treinamento e do pouco tempo de lazer. Cada dia que passa eles se tornam mais insuportáveis. “Os Volturi podem chegar a qualquer momento” e “Você não está se esforçando o suficiente” fazem parte da fala dos Romenos todos os dias. Estou a começando a achar que eu devo desistir de tudo e voltar para a minha vida sem destino.

– Claire! – grita Stefan pela milésima vez hoje – Seria interessante se você se concentrasse por cinco minutos e fizesse o que estamos mandando!

– Eu estou concentrada e estou tentando Stefan – digo irritada – Vocês que ficam me cobrando o tempo todo e acham que eu estou de brincadeira!

– Você acha que nossa vingança dará certo se você continuar assim? – pergunta Vladimir.

– Sua vingança! – grito – Essa vingança não é minha. É de vocês! Eu não conheço os Volturi e nem as pessoas que eles mataram. Eu estou aqui porque vocês me salvaram e eu queria agradecê-los por isso, mas vocês só pensam em si mesmos e depois de 3 meses ainda não aprenderam que eu preciso comer mais que uma fruta por dia. Eu não vivo para vocês, estou aqui apenas para ajudar.

Os dois me olham incrédulos e acrescento:

– Eu queria que os Volturi tivessem matado vocês também.

Em um piscar de olhos sou jogada contra a parede por Vladimir que segura meu pescoço impedindo o ar de entrar no meu pulmão. Meus pés buscam apoio, mas não encontro o chão.

– Nunca. Repita. Isso. De novo. – grita.

Vladimir aperta meu pescoço com força esquecendo a minha humanidade. Stefan está do outro lado da sala torcendo para que também tenha chance de me dar uma lição, mas Vladimir não parece querer me soltar.

Começo a perder a consciência e percebo que terei que escapar sozinha. Entro na mente dos dois e ponho em prática o que aprendi nesses últimos meses.

Vladimir me solta e cambaleia para trás caindo no chão junto com Stefan. Tento recuperar o fôlego no meio de seus gritos, mas meu pescoço dói tanto que respirar é difícil. Vou para meu quarto e pego a mochila que trouxe de minha casa com roupas e dinheiro. Estou decidida a não ficar com eles por nem mais um minuto. O que eu tinha na cabeça ao aceitar vir para cá?

Volto para sala e caminho em direção à porta. Os dois olham para mim tentando se levantar, mas a dor é forte demais. Eles me treinaram bem. Dou uma última olhada para eles e saio de casa.

Não sei para onde vou, mas entro em um táxi que está passando na frente da casa.

– Dirija – digo ao motorista. Ele não questiona, apenas dirige. Preciso me afastar da casa antes de dizer o local que quero realmente ir. Stefan e Vladimir não podem me escutar.

Quando me afasto o suficiente da casa, digo ao motorista para ir para o aeroporto o mais rápido que puder. Felizmente a distância entre os dois lugares não é muito grande, então eu consigo torturar os dois, mesmo não estando no mesmo ambiente que eles. Os dois me treinaram para conseguir usar meus poderes a longas distâncias, mas isso me deixava bem mais cansada. Preciso ser rápida.

Tinha pensado em voltar ao meu país de origem, mas isso seria muito óbvio e eles poderiam me encontrar por lá. Depois de muito pensar em um segundo destino, chego a uma conclusão. Vou para o único lugar que os romenos nunca irão me buscar.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha gostado. E por favor, não deixe de deixar seu comentário e clicar em acompanhando a história =^.^=

Ah, e me contem para onde vocês acham que ela foi ;)



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