“Ele não para de chorar!” exclamou James, cansado de Harry. Tentou colocar o bebê no tapete da sala, mas ele conseguiu pegar mais ar ainda de seus pequenos pulmões e urrar para fora em um berro que podia fazer Voldemort escutar de onde quer que ele estivesse. “MERLIN!”

“Ei!” zangou-se Lílian, aparecendo no corredor. “Ele não tem culpa de sentir dor, James!”

Lílian sentou-se na cozinha, abraçando o Alquimista como se fosse o mais precioso dos presentes. Pelo Profeta ter caído nas mãos de Comensais, a publicação de jornais clandestinos havia se tornado algo comum. Raramente eles conseguiam ter contato exterior, dependiam da coruja de Peter, que era mais lenta que o dono.

Ela leu a manchete sentindo uma tontura instantânea. Sua pressão baixou de tal forma que toda sua cor sumiu. Até mesmo Harry pareceu notar que havia algo errado com sua mãe:

“Lily?” James parecia temeroso.

A mulher ruiva não conseguia parar de olhar a foto sorridente da mulher loura no meio do Ministério enquanto a manchete gritava a sentença de Louis Mulciber pelo homizio de Dorcas Meadowes. James leu a manchete assim que ela largou o jornal, saindo do ambiente.

Não falou por dias.