A filha de Gaia escrita por Goth-Lady


Capítulo 10
Como outros mortais


Notas iniciais do capítulo

Antes de ir, eu gostaria de deixar esse capítulo.
Divirtam-se nessas férias porque a vida é curta.



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O dia amanheceu, os novos campistas vestiram as camisas laranja e todos foram tomar café. As maiores mesas que mostravam tensão com a da Embaixada eram as dos chalés de Ares, Apolo e Artêmis. Logo após o café, as atividades se iniciaram normalmente, menos para o pessoal da Embaixada, que retornou ao prédio.

— Eu não sei o que vestir!

— De novo?!

— Claro! Eu preciso ir linda!

— Corvo, você tem ideia de que acabamos de tomar café da manhã?!

— O horário da manhã passa muito rápido. É melhor vermos o que vamos usar.

— Eu vou ver isso depois.

— Depois não reclame se eu escolher a sua roupa.

— Nem ouse! Você vai me fazer ir de saia!

— O que você tem contras as saias, Diana?!

— Eu as odeio!

As conselheiras estavam discutindo enquanto os outros assistiam. No final, Diana acabou cedendo, pois não iria deixar a egípcia escolher suas roupas, embora a gritaria não tivesse acabado, pois a filha de Rá achava que as roupas escolhidas pela amiga não estavam boas.

— Isso sempre acontece? – Perguntou Frísio.

— Somente quando há um evento. – Respondeu Helena.

— Eu não entendo a obsessão da Raven em ficar bonita em todos os eventos. – Comentou Nicolas.

— Ray é popular na escola, deve ser por isso. – Disse Angus dando de ombros. – Pessoas populares não andam de qualquer maneira.

— Você sabe que isso não é inteiramente verdade. – Repreendeu Eliot. – Por mais que um evento seja informal, você não vai parecendo um mendigo. Tudo bem que você não vai usar salto para ir a um evento no parque, mas também não vai parecendo um hippie.

— De qualquer forma, precisa ter estilo. Você vai conhecer pessoas, fazer alguns contatos importantes e quem sabe engravidar alguém e casar.

— Angus!

— O que foi? A sua mãe conheceu o seu pai assim.

— E a sua conheceu o seu no necrotério.

— Aonde vai, Jasmine? – Perguntou o loiro esverdeado.

— Vou meditar. Mestre Njord disse que eu tenho sempre que me conectar com a natureza.

— Está bem.

— Eu vou ver se os equinos não estão causando problemas. – Disse o celta.

— Só não reclamem se a Raven decidir a roupa de vocês. – Alertou Angus. – E acreditem, ela vai decidir.

— Confio no gosto dela. Raven é minha amiga e sei que posso contar com ela.

Os dois deixaram o prédio. Frísio foi ao estábulo ao lado da Embaixada. Vendo que Árion, Fiáin e Goithe não estavam lá, seguiu para o estábulo do acampamento. Jasmine foi para o meio da floresta. Sentou-se de pernas cruzadas de frente para uma árvore, esticou o braço e tocou seu tronco.

— Meu mestre disse que está tudo conectado. Eu só tenho que sentir isso.

Fechou os olhos e respirou fundo. Primeiramente sentiu a seiva percorrendo o interior da árvore, como se fosse sangue nas veias humanas, em seguida sentiu as folhas e as raízes. Passou para o solo e seus nutrientes. Do solo foi para as raízes de outras árvores e plantas. Expandiu sua mente e seus sensores até o rio. Sentia a água correr no rio como se estivesse correndo em seu próprio interior. A natureza estava viva, viva como ela e ela poderia senti-la. Sentiu alguns seres mortos sendo decompostos pela terra, o rio correndo, as seivas das plantas pulsando como sangue, o vento soprando, pássaros voando, cavalos trotando e pessoas andando e correndo.

— Pega! – Escutou um gritar.

— Maldito Árion que colocou os pégasus para correr! – Praguejou outro.

— Let it go! Let it go! Winter is coming!

O tempo passou rápido e Jasmine só percebeu quando foi despertada da sua meditação por Frísio, que foi chamá-la para retornar à Embaixada. Ao retornarem, cada um foi para o seu quarto e encontrou sua roupa em cima da cama.

Ao terminar de se vestir, Jasmine olhou no espelho. Ela usava uma calça jeans um tanto justa, uma blusa branca com padrão de galos e folhas azul tiffany e sandálias brancas com um pequeno salto que permitia andar tranquilamente, um cinto preto para ajustar a calça, um colar de prata com pingente de árvore e uma pulseira de madeira.

— Já está pronta? – Perguntou a egípcia batendo na porta.

— Sim.

— Ótimo, vou te ensinar a se maquiar e aí sim estará perfeita.

Quando Raven entrou no quarto, Jasmine viu que Raven usava um short branco, uma regata básica laranja com decote em V, pregas modernas e cós largo de elástico, que estava dentro do short, e uma sandália creme de salto grosso, brincos de ouro que não eram tão pesados e tinham um design indiano, um colar marítimo e algumas pulseiras cheias de pingentes completavam o visual descontraído. A maquiagem era leve e descontraída, a única coisa marcante era o lápis de olho formando um olho de gato.

— Não é que essa roupa ficou bem você? – Disse Raven.

— A sua roupa é mais bonita.

— Mas não é mesmo. É um monte de peças sem graça que ganham vida com assessórios.

Era verdade. O visual era simples e as roupas não tinham estampa alguma. As únicas coisas que davam vida à roupa eram os assessórios, mas mesmo assim, a egípcia era linda.

— Pronta para aprender a se maquiar?

— Sim, mas como sabia?

— Eu imaginei.

Após terminar de ensinar a castanha a usar lápis de olho, sombra e batom e fazer algo leve que exaltasse a beleza natural dela, as duas desceram as escadas e se encontraram com os outros. Angus e Frísio usavam jeans, a diferença era que Frísio usava uma camisa marrom estampada e all star e Angus uma camisa preta com mangas arregaçadas, um colete preto e coturnos de cano baixo. Já Nicolas e Eliot optaram por bermudas, sendo que Eliot usava uma blusa azul clara de botão e tênis de skatista e Nicolas uma camisa polo creme e sapato do vovô.

Já as meninas usavam algo diferente. Diana usava um jeans escuro, uma camiseta estampada e all star, além de um colete jeans preto e uma pulseira de tachas. Já Helena optou por usar uma saia rodada preta, blusa branca de mangas, por dentro da saia, botas pretas de cano curto e salto grosso e um estiloso cinto branco na cintura, por cima da saia.

— Ela escolheu a sua roupa também? – Perguntou o celta para a grega.

— Sim.

— Eu avisei. – Disse o filho de Hórus.

— Dia, você pediu o carro do seu irmão?

— Claro, está fora do acampamento. Só que ele não sabe que me emprestou.

— Como não?!

— Pedi ao Magni que pegasse emprestado para mim. Vamos.

O grupo saiu do acampamento, mas não antes de Frísio mandar os cavalos se comportarem. Já fora do acampamento, entraram no Pajero Dakar de Thor, com Diana no volante, Raven no banco do carona para indicar o caminho e o resto no bando detrás.

— Você sabe dirigir? – Perguntou Jasmine.

— Claro que sei! Meu irmão Bragi me ensinou.

— Todo mundo aqui tem carteira também?

— Tirei a minha ano passado. – Disse o filho de Anúbis.

— Ta com 17 também? – Perguntou Nicolas. – É nós e eu tirei ano passado também.

— E eu irei esse ano. – Disse a filha de Rá.

— Eu aprendi a dirigir com Bragi antes de tirar a minha, mas foi Balder que me preparou para o exame.

— Eu tenho. – Comentou o celta. – Tirei esse ano também.

— Eu também. – Afirmou Helena.

— Eu acabei de tirar a minha. – Disse o filho de Hórus.

— Só eu que não sei dirigir?

— Não se preocupe, eu te ensino! – Disse a ruiva.

— Está bem.

— Trouxe a sua Chain? – Perguntou a morena. – Você pode precisar.

— Sim. Onde estão as dos meninos?

— A Chain assume um formato diferente para nós. – Disse Nicolas. – Ela se apresenta na forma de pulseiras para as meninas e cordões ou correntes de calça para os meninos. É simples, prático e estiloso.

— Melhor que carregar aquelas canetas que viram espadas no bolso. – Complementou o outro loiro. – Dá pra guardar mais armas e ir tranquilamente para a praia. Afinal, quem leva caneta para praia?

O resto do trajeto se seguiu em silêncio. Raven guiou Diana até um bairro residencial. Em frente e perto da casa havia vários carros estacionados. Depois de estacionar, o grupo seguiu para dentro da casa. Viram muitos adolescentes como eles.

— Ryan, que bom te ver!

— Raven! A abelha rainha é tão cheia de amigos assim?

— Tenho uma vida social agitada e pais que me forçam a tirar notas boas ou nada de saídas e nem adianta sair escondido.

— Nem me fale. Acredita que a minha mãe foi me buscar na balada de pijama? Ela disse que foi por causa das minhas notas baixas.

— Eu acredito.

— Sintam-se em casa, pessoal, o churrasco é no quintal.

— Abelha rainha? – Perguntou o celta.

— É a chefe de um determinado grupo, geralmente é usado para pessoas populares na escola.

— Você é popular? – Perguntou a grega.

— Só porque o meu pai fica em cima de mim para tirar notas boas, minha mãe me obriga a ser responsável e treino com deuses, não quer dizer que a minha vida social deva ser um fracasso. Pelo contrário, é a sua vida social que pode te garantir alguns contatos importantes no futuro e também te ensinar a se relacionar com as pessoas. Estudar é importante, mas se divertir também é e a vida não é só qualificação. Você tem que juntar conteúdo e estética. Vamos deixar esse papo pra lá, vamos nos divertir.

O grupo passou a tarde comendo as mais variadas carnes, conversando e alguns beberam um pouco de cerveja. Era uma tarde agradável, não havia mortais ou semideuses, apenas adolescentes curtindo um churrasco. Pelo que os outros puderam constatar, Raven era bem popular entre as pessoas da sua escola.

Como Raven tinha previsto, o churrasco tinha se estendido até a noite. As carnes foram substituídas por salgadinhos, as cervejas fizeram companhia às garrafas de vodka e a música animada preencheu o ambiente. Os adolescentes não estavam mais no quintal e sim dentro da casa.

— Como as coisas chegaram a esse ponto? – Perguntou Frísio.

— Simplesmente foram indo e é isso... – Respondeu Eliot.

— Que bela resposta.

— Eu achava que os celtas eram mais animados.

— Eu não acho que esse tipo de coisa seja sensata.

— Qual é, jogue essa responsabilidade pra casa do caralho! Temos 16 anos ainda. Vamos ser adolescentes irresponsáveis por apenas uma noite. A vida é curta e nunca se sabe se alguma criatura vai te matar amanhã.

— Quanto já bebeu?

— Não o bastante para ficar bêbado. Aquela gata está de olho em você.

— Não está, afinal, por que estaria?

— Frísio, não faça isso comigo. Eu estou te falando, você vai virar um velho decrépito cheio de arrependimentos. – Disse bebendo mais um gole da cerveja. – Se há uma hora para fazer todas as merdas da sua vida é agora.

— Parece até Dagda falando.

— Viu, até o um dos seus Três Grandes concorda comigo. Beba essa cerveja, beije aquela mina e vamos curtir como se não houvesse amanhã. – Ele entregou uma garrafa de cerveja para o celta.

— O que eu falo para ela?

— Qualquer coisa, só não mande o “você vem sempre aqui?”, porque isso é deplorável.

Enquanto Frísio e Eliot resolviam a questão, Jasmine e Nicolas estavam do lado de fora.

— Meditando a uma hora dessas? – Perguntou o loiro esverdeado.

— Ah, Nicolas. Eu não te vi chegar.

— Agradeça que fui eu, se fosse outro cara, poderia te fazer mal. Mortal, deus ou semideus, todos podem fazer mal, ninguém está livre.

— Nós já vamos?

— Ainda não. Dia resolveu entrar em uma disputa de bebidas e não vamos embora tão cedo. Raven estava te procurando.

— Eu já vou.

— Eu vou contigo, sabe se lá quem pode aparecer e não confio muito nesses caras.

Enquanto isso, Diana tinha entrado em uma competição de bebidas. Raven e Helena estavam em um canto só observando.

— Diana bebe mesmo. – Disse a morena.

— Somos nórdicos, a bebida está em nosso sangue.

— Tem certeza de que não quer dançar, Helena?

— Absoluta.

— Olhe, o Nicolas e a Jasmine. Hei, pessoal! – Disse acenando.

— Raven, o que você queria? – Perguntou a castanhaa.

— Dançar, vamos dançar?

— Mas você dançou com praticamente todo mundo aqui dentro. – A morena albina arqueou a sobrancelha. – Para que precisa dela?

— É, mas ela não dançou e nem você.

— Mas eu não sei dançar. – Disse a castanha.

— Sem problema, eu te ensino. Vem também, Nicolas.

A morena pegou a castanha pelo pulso e se enfiou no canto usado como pista de dança. Começou a explicar algumas coisas básicas e mandou a menina se soltar enquanto dançava.

— Eu vou lá para fora. – Disse a morena albina.

Helena se afastou dos demais e iria sair, quando um rapaz parou em sua frente.

— Hei, gata. Quer dançar.

— Estou com cara de quem quer dançar?

— Ih, grossa.

— Aí, ela ta comigo. – Disse Angus chegando e passando o braço pelos ombros da garota.

— Foi mal, cara, eu não sabia.

— Não preciso da sua ajuda.

— Quem disse que estou te ajudando? Estou evitando que mais uma alma chegue ao meu velho.

Helena se livrou do braço do moreno e saiu para o quintal, mas ele a seguiu.

— Por que está me seguindo?

— Eu não estou te seguindo, só quero achar um lugar tranquilo para dormir.

— Você só pensa em dormir.

— Não, eu também penso em outras coisas.

— Não foi uma pergunta.

— Foi mal, não to pensando direito.

— O quanto você bebeu?

— O suficiente para garantir uma puta ressaca amanhã. Me chame quando formos embora.

No lado de dentro, Raven e Jasmine dançavam enquanto Nicolas acompanhava Diana na disputa, sempre a postos para carregá-la para casa se fosse preciso. Na pista, Raven encontrou Eliot beijando uma de suas “amigas” do colégio. Após se separarem, ela puxou o egípcio para onde ela e Jasmine estavam.

— Hei, Eliot, se deu bem hein.

— Pois é. Sua amiga até que é legal.

— Só tome cuidado para não pegar herpes bucal.

— Ela...? Droga, tem enxaguante no banheiro?!

— Vai saber.

O loiro saiu correndo para o banheiro procurar algum enxaguante bucal ou improvisar um.

— Eu espero que ele fique bem.

— E ele está. Só foi sacanagem.

— O que?

— Não há herpes nenhuma, eu gosto de sacanear o Eliot.

— Raven, isso é maldade.

— Não quando feita entre melhores amigos. – Ela viu Frísio perdido no meio da sala. – Frísio, aqui! – Gritou acenando.

— Vocês viram Eliot?

— Foi caçar um enxaguante bucal.

Algum tempo depois, Eliot voltou. Ele não tinha uma cara muito agradável.

— Não tinha herpes bucal nenhuma.

— Eu sei.

— Você é má. – Disse fazendo bico, mas sem estar irritado.

— Só contigo.

— Isso é bullying, Ray.

— Mas é divertido.

— E aí, Frísio, ficou com a mina?

— Não precisa espalhar.

— Que isso. Beijou ou não?

— Beijei.

— Quem?! – Perguntou a egípcia curiosa.

— Aquela ali. – Apontou o loiro.

— Aê Frísio! Se deu bem, hein. Aquela menina é a mais fofa do colégio. O que achou?

— É, foi legal.

— Por que com ele você faz isso e comigo você fala de herpes bucal?

— Porque sua cara fica engraçada.

— Maldade.

— Isso é cruel. – Disse Jasmine.

— Não esquenta. – Dessa vez o tom divertido veio do próprio loiro. – Ray, Angus e eu vivemos nos sacaneando sempre que podemos.

— É por isso que eu amo esses dois. Por mais que a gente se sacaneie, eu posso sempre contar com eles.

— Amizade é assim, temos momentos bons, momentos ruins, momentos divertidos, momentos tensos, mas sempre estamos lá.

A noite correu bem e quando Raven olhou no Godcel para verificar as horas, percebeu que era hora de ir. Mandou todos irem para o carro, encontrou Nicolas tendo que lidar com Diana, que mal se aguentava em pé enquanto seus adversários se encontravam em coma alcoólico, e os mandou para o carro também. No final procurou por Angus e Helena e não ficou surpresa ao encontrá-los no quintal com Angus vomitando na enorme lixeira verde e Helena segurando seu cabelo e o impedindo de cair lá dentro.

No final, estavam todos perto do carro. Raven tirou as chaves de Diana e as entregou para Helena, pois somente ela e Jasmine não tinham bebido, mas só Helena possuía carteira. A viagem de volta ao acampamento foi silenciosa e estranhamente sem nenhum dano no interior do carro.

Ao chegar aos arredores do acampamento, Helena parou o carro e todo mundo saltou. A morena albina se lembrou de pegar o Godcel de Diana e enviar uma mensagem para que Magni buscasse o carro. O grupo entrou no acampamento, sendo que Diana se apoiava em Nicolas e Angus em Eliot.

O acampamento estava deserto, também pela hora era possível imaginar que todos estivessem dormindo. De repente, Angus levou a mão até a corrente da calça, sacou uma pistola e atirou três vezes conta o céu.

— Ficou maluco?! – Ralhou Nicolas.

— Posso estar bêbado, mas não o bastante para não perceber que tinha algo vindo para cá. Só espero ter acertado.

— E acertou. – Disseram Raven e Eliot.

Por causa do disparo, todos saíram de seus chalés e foram ver o que era. Tochas se iluminaram e Angus guardou a arma antes que os outros chegassem. Os estrangeiros tiveram que sair do local e se esconder nas sombras da noite. Pelo que Raven e Eliot puderam constatar, Angus tinha acertado uma harpia. Helena usou as trevas para envolver a todos e os levar à Embaixada em segurança. Eles entraram logo.

— O que foi? Por que não ficamos e lutamos? – Perguntou Diana.

— Ninguém aqui vai lutar.

— Ela tem razão. – Disse Raven. – É melhor vocês tomarem banho e dormir. Estão bêbados.

— Estou tonto. – Disse Frísio. – O que aconteceu?

— Atirei em alguma coisa voando.

— Numa harpia. – Disse Eliot.

— Conversaremos amanhã, quando as mentes de todos clarearem do álcool. – Sentenciou Helena.

Todos subiram, uns apoiados nos outros para não rolarem pelas escadas e foram para os seus quartos tomar banho e depois se deitar. Teriam um longo dia pela frente.


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Notas finais do capítulo

Nos EUA, com 16 já pode tirar carteira de motorista e ter um carro.
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Herpes bucal ou herpes labial, é uma infecção contagiosa ocasionada pelo vírus da herpes, só que fica na boca. São bolhas doloridas. Sua transmissão se dá por beijo ou por qualquer objeto do infectado que você coloque na boa. Por isso, nunca use o batom de ninguém sem ter certeza absoluta e evite beijar ou até transar com a pessoa que tenha, pois essa mesma herpes pode passar para a genitália. (não é preconceito ou o cacete que for, é saúde e segurança da sua integridade)
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Caso pegue herpes (seja na boca ou na genitália), procure um médico o mais rápido possível para iniciar tratamento, o mesmo vale para outras doenças como sífilis, gonorreia e sempre se mantenha atualizado sobre a AIDS. Quanto mais cedo o diagnóstico, melhor a possibilidade de cura.
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Ah, mas eu não tenho vida social e não faço nada disso! Sem problema, as agulhas que deveriam ter sido descartadas e a transfusão sanguínea de um infectado, podem ajudar na transmissão de algumas das DSTs.
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Harpias são criaturas de aparência de mulher misturada com ave de rapina. Elas também são filhas de Taumante e da oceânide Electra e irmãs de Íris.
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Bom final de ano, não exagerem na bebida, usem camisinha, cuidado com os fogos e não deixem as DSTs pegarem vocês porque a conta do médico está cara e o SUS é aquela maravilha.



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