Obsessão - A Batalha do Ministério escrita por Diéssica Nunes Sales


Capítulo 5
Capítulo 5




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Na Torre da Grifinória...

— Então, me diz – Fred falou – Você acha que o Malfoy mudou mesmo?

— Não sei. – Harry respondeu pensativo. – Eu não sei o que pensar quando se trata do Malfoy, mas ele parece ter mudado. Hermione tem convicção disso.

— Mas e você... tem? – George perguntou.

Harry não respondeu.

*****

— Por onde você andou? – Crabbe perguntou pela milésima vez.

— Já disse que não é dá conta de vocês dois.

— Por que você não quer dizer? – Goyle insistiu.

— Por que não é dá conta de vocês dois. – Malfoy respondeu ríspido. Eles andavam pelo quinto piso. – Agora parem de se meterem onde não devem e vão confiscar aquele grupinho ali. – Ele apontou para um grupo de 6 pessoas que cochichavam.

*****

— Hermione?

— Oi, Luna.

— Podemos conversar?

— Claro. – Hermione disse se levantando. Elas caminharam em direção à saída da biblioteca.

— É sobre o Malfoy... – Luna falou com cuidado. – Eu só quero dizer que apoio a entrada dele. Se você confia nele, acho que devemos confiar.

— Obrigada, Luna. – Hermione agradeceu aliviada. – Está sendo difícil sabe... Até pra ele, mas tenho certeza que tudo vai dar certo. Sei que é difícil para todos acreditarem. Digo, ele é espião da Umbridge, mas ele não tem escolha. Se ele se recusar a cara de sapo vai falar com o pai dele.

— Entendo...

— Mas obrigada pelo apoio, Luna. – Hermione sorriu.

— De nada. – Sorridente, Luna saiu. Hermione voltou para a biblioteca.

*****

— Harry – Ron chamou enquanto entrava no dormitório.

— Você fez a lição de Defesa Contra as Artes das Trevas?

— Ainda não, por quê? – Harry estava deitado em sua cama, olhando para o teto, pensativo.

— Nem eu... Queria pedir ajuda pra Hermione.

— E ela com certeza vai ajudar – Harry falou irônico.

— Talvez ela ajude. Não estou pedindo pra ela fazer pra mim, só quero que ela me ajude.

— Boa sorte com isso.

*****

Os estudantes de Hogwarts terminaram seus afazeres daquele dia. Ron suplicou a Hermione que o ajudasse, mas ela negou – como sempre! “Você precisa ser mais responsável, Ronald”.

No dia seguinte, a Armada se encontrou novamente, apesar do clima ainda pesado e da desconfiança, aquele dia fora melhor que o anterior.

Apesar do pouco tempo que tinham para não serem descobertos passaram um pouco mais de tempo naquele encontro. Devido à presença de Draco, o início da reunião foi um pouco improdutiva, mas nada que Harry não conseguisse mudar.

Após a reunião, como de costume, Hermione e Draco ficaram sozinhos na Sala Precisa. E então, a Sala deixou de ser um ambiente de treinamento para batalhas e passou a ser um ambiente romântico, com uma cama de casal, uma mesa e uma música relaxante.

— Como se sente? – Ela perguntou.

— Melhor que ontem. – Ele riu.

— Você está tenso. – Ela disse fazendo-o sentar na cama e começando a massagear seus ombros.

— E com razão...

— Fique calmo, vai dar tudo certo.

— Ontem entreguei seis estudantes... Quatro da Lufa-Lufa e dois da Corvinal.

— É horrível isso, Draco, mas é sua única opção. Não se culpe.

— Talvez se eu tivesse coragem de enfrentar papai. – Hermione ainda massageava os ombros do namorado.

— Talvez seja uma opção. – Ela suspirou – Mas talvez não. Seu pai poderia te colocar na guilhotina.

A respiração de Draco estava densa.

— Tenho que voltar.

— Não, fique mais um pouco.

— Crabbe e Goyle vão notar meu sumiço. Quero dizer, eles já notaram. Ontem me encheram de perguntas e hoje saí por mais tempo.

— Fique mais um pouco, Draco. Eu sei que você precisa ter cuidado. Que precisamos ter. – Ela parou a massagem e sentou-se ao lado do namorado. – Mas eu sinto sua falta.

— Eu também sinto a sua, Hermione. – Ele segurou na mão dela.

Suavemente, Draco tocou o rosto da namorada e a beijou. Um beijo doce e apaixonado, cheio de saudade.

— Eu te vejo todos os dias, mas é como se não o visse. – Ela disse após o beijo. – Nunca ficamos sozinhos.

— Eu sei. Eu sinto tanto a sua falta, você não sabe como. – Ele mantinha um olhar tristonho. – Me encontre aqui de madrugada. – Ele disse esboçando um sorriso.

— De madrugada? – Agora ela sorria.

— Sim.

— Ok. Quando todos dormirem nós viremos pra cá.

Eles deram um último beijo de despedida e Draco foi ao encontro dos dois “amigos”.

*****

— Você demorou – Hermione disse assim que Draco entrou na Sala Precisa.

— Todos demoraram para ir dormir – Ele falou indo até a namorada.

Hermione estava com uma calça jeans e uma blusa babylook rosa. Ela havia pedido o ambiente de sempre: aconchegante, com uma cama e uma mesa. Draco puxou uma cadeira para sentar-se ao lado da namorada e, em seguida, lhe deu um beijo.

— Saudade de ficar sozinha com você – Ela disse sorrindo e olhando nos olhos dele.

— Eu também, Hermione. Sinto muito a sua falta. – Ele sorriu e eles se beijaram novamente. – Vi que hoje você caprichou – Ele olhava para a cama, que estava com lençóis de seda vermelho.

— Gostou?

— Amei.

— Acho que então podemos bagunçá-la. – Ela riu.

— Também acho. – Ele se levantou e pegou na mão da namorada. Ela se levantou em seguida e foi com o namorado para perto da cama.

Hermione desabotoou a camisa branca de Draco e empurrou-o para a cama, fazendo-o cair sentado. Ele sorriu e ela se sentou em seu colo. Quando já praticamente nus, o casal se deitou. Ele ficou por cima dela, enquanto finalizavam as preliminares. Ambos acariciavam-se com paixão, saudade e fervor.

— Eu te amo – Ela disse ofegante.

— Eu também te amo. – Ele respondeu olhando nos olhos dela, enquanto ambos estavam no ápice do prazer. Beijaram-se. Um beijo longo, calmo e cheio de amor. Então, ele se deitou ao lado ao lado dela. Cobriram-se e ficaram em silêncio por alguns minutos. Olhavam para o teto, às vezes fechavam os olhos e abriam novamente. Escutavam suas respirações se acalmarem.

Ele pegou na mão da namorada e ambos se olharam.

— Podemos ficar aqui a noite toda? – Ele perguntou.

— Quase toda.

Ele sorriu e disse:

— Isso é bom.

— Muito. – Ela sorriu e deitou no ombro do namorado. Aconchegaram-se. – Como andam as coisas com seu pai?

— Não quero falar dele. – Draco respondeu suavemente para a namorada, mas com uma frieza na voz, proveniente da raiva que tinha do pai.

— Desculpe.

— Não precisa se desculpar. – Ele lhe acariciava o cabelo – Eu sei que você se preocupa.

— Muito. Tenho medo que ele descubra que você mudou de lado.

— Eu também. Mas tenho sido cuidadoso. Não que isso me agrade.

Ela soltou um riso abafado.

— O que? – Ele perguntou.

— Estranho isso, não? – Ela olhou para ele.

— O que? – Ele perguntou novamente sem entender.

— Nossa situação. Eu sei que é trágica... Mas você tendo que entregar todos a Umbridge contra sua vontade. Nós termos que convencer a todos que você está do nosso lado. Harry nos acobertando. Você fugindo do Crabbe e do Goyle. Tudo isso é tão estranho... – Ela sorriu. – E tão bom.

— Bom? – Ele olhava para ela querendo entender a lógica da namorada.

— Pelo menos estamos juntos.

Ele sorriu e a beijou.

— Estou com dificuldades em Poções.

Ela riu.

— Qual a graça?

— E isso é novidade quando?

— Ah... para! Eu sempre fui bem, mas neste ano está meio complicado...

— O que foi? O Professor Snape não anda facilitando mais?

— Não...

Eles riram.

— Você podia voltar a ser minha dupla, né?

— E deixar você levar o crédito sozinho? Sendo que eu faço tudo?

— É!

— Tá certo, Draco... – Ela lhe deu um selinho.

— Não faria isso por mim?

— Não! – Ela disse carinhosa, mas incisiva.

— Que isso, Hermione... Você é má quando quer, sabia?

— Sou?

— Uhum... – Ela sorriu – Que sorriso vitorioso é esse no seu rosto? – Ele perguntou após analisa-la por alguns segundos.

— Meu sorriso de vitória.

— Que vitória?

— Consegui ser mais má que você.

— Engraçadinha.

— Não gostou de perder, Malfoy?

— Não... Não gostei... – Ele a beijou.

Ela não só correspondeu o beijo do namorado, como também se deitou por cima dele. As caricias começaram novamente, levando-os novamente a uma onda de prazer. E por algumas horas juntos dormiram até terem que retornar aos seus respectivos dormitórios.


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