You and Me escrita por Julie Kress


Capítulo 51
Nosso pequeno anjinho


Notas iniciais do capítulo

Aqui está mais um capítulo de YAM!!!

Espero que gostem!!!

Boa leitura, meus amores!!!



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P.O.V Da Sam

— Sam! - Freddie veio correndo em minha direção.

— Rachel precisa de você, ela está sentindo fortes contrações, e ela... Enfim, você tem que estar com ela agora. O seu filho vai nascer e você precisa estar ao lado de Rachel. - Avisei.

— Eu... É... Obrigado por trazê-la, amor. - Me deu um rápido abraço, passou as mãos pelo cabelo, nervoso.

— Disponha. Vai lá, corre! - Sorri o encorajando, ele retribuiu o sorriso e correu para falar com o doutor que faria o parto da Rachel.

Me sentei ali no banco, respirei fundo, abri a bolsa e peguei o celular. Enviei uma mensagem para Carly.

"Estou no Hospital Central. Tive que trazer a Rachel, o bebê vai nascer hoje."

Após alguns segundos, chegou a resposta da Carls.

"Que legal. Como está se sentindo, amiga?"

Pensei um pouco antes de digitar e enviar.

"Estou nervosa e ansiosa. Só espero que tudo dê certo."

A morena respondeu.

"Vai dar. Tenha fé."

Nos despedimos, ela disse que iria se ocupar. Guardei meu iPhone.

Partos são demorados, o jeito era ficar ali e esperar. Fui para a lanchonete e comprei um lanche. Comer sempre me deixava mais calma.

[...]

P.O.V Da Melody

— Temos menos de 20 minutos. - Beijei seu pescoço. Dylan riu me suspendendo.

Suas calças estavam abaixadas, minha saia estava levantada até a barriga e eu estava sem calcinha.

— Aahn, amor, como é bom te sentir... - Falei entre gemidos.

Me penetrou devagar, me apoiando contra a bancada de madeira. Passei as pernas ao redor dele.

— Mais rápido... Oh, mais... Mais... - Rebolei sentindo ele entrar mais fundo.

— Minha apressadinha, ohh. Assim? - Apertou minhas coxas e aumentou as investidas.

— Isso! Assim! Oh, Dylan! - Agarrei seus cabelos, encostei a boca na sua orelha direita. - Eu te amo. Te amo. Te amo. Te amo.... - Deixei bem claro à cada rebolada, sussurrando, enlouquecendo-o.

Meu loiro gemeu rouco e pausou as investidas. Encarou-me intensamente, sustentei seu olhar, fixei meus olhos azuis-celestes em seus olhos azuis-acinzentados.

— Também te amo. Você é minha mulher. Mãe do meu filho. A mulher mais linda que conheço! - Sorriu apaixonado e eu segurei seu rosto, beijando-o com todo meu amor. - Temos só alguns minutinhos... - Avisei rompendo o beijo.

— Não se preocupe, você vai gozar e muito... - Sorriu sacana.

Minutos depois...

— Eu vou deixar o Anthony na casa da sua mãe. Tem macarrão com queijo na geladeira e salada de fruta. Esquente o macarrão. Não me espere para o almoço. Eu vou passar na casa da Carly, nós duas vamos ao Hospital dar uma força para os nossos amigos, ok? Sam e Freddie estão uma pilha de nervos. Não conheço a Rachel direito, mas ela parece ser legal. - Falei pegando minha bolsa.

— Tudo bem. Me ligue quando chegar lá. - Me puxou para um selinho.

— Tá. Vê se não queima o macarrão, ok? São só 6 minutinhos no micro-ondas. - Baguncei seu cabelo.

— Eu sei... - Revirou os olhos.

— Coma alguma coisa também. - Me lembrou.

— Pode deixar. Tchau, neném. - Selei nossos lábios novamente.

— Neném? - Fez careta.

Assenti dando risada e lhe dei as costas. Se eu não fosse embora logo, iríamos ficar horas ali um grudado no outro...

Depois que reatamos, eu me vi ainda mais apaixonada por ele. Eu não era romântica, melosa e nem nada do tipo. Mas as coisas haviam mudado, ficar algumas horas longe do Dylan já fazia meu coração se apertar, ele era uma parte de mim e eu sempre iria querê-lo por perto, coisa que eu não fazia questão antes.

[...]

P.O.V Da Carly

Enviei a última mensagem para a Sam e coloquei meu celular para carregar. Eu tinha que pegar umas roupas na lavanderia, troquei de roupa e apanhei minha bolsa. A compainha tocou.

Me arrependi assim que abri a porta. Dei de cara com Brad segurando um buquê de rosas brancas.

Tentei passar por ele, ignorando-o, mas o mesmo me deteu, segurando meu braço direito.

— Larga o meu braço agora ou quer que eu faça um escândalo? - Perguntei, eu estava falando sério.

— Por favor, Carls, não faz isso comigo... - Implorou.

Fechei os olhos, respirando fundo.

— Solte-me! Saia do meu caminho. Acabou. Me deixe em paz! - Avisei e ele soltou me braço, recuou e eu me mantive firme.

— Não acabou para mim. Não posso e nem vou aceitar. Nós conhecemos há anos. Estamos juntos faz...

— Estávamos juntos, Prentice. Não estamos mais. Você me magoou, não confiou em mim, me machucou... - Lutei contra as lágrimas, mas a minha voz embargada me traiu.

— Eu sei que errei, Carly, eu sei... Mas eu te amo. Eu te amo, acredite em mim. Você também me ama, não adianta negar. Podemos superar isso, se você me perdoar, eu juro que...

— Não complique as coisas, apenas aceite... Não tem mais volta. Eu posso te perdoar, não sou uma pessoa rancorosa, perdoar é humano, Deus nos ensina a perdoar a quem nos oprime, a quem nos machuca... Mas não significa que voltarei com você. Siga o seu caminho, seja feliz, de verdade, eu te desejo tudo de bom, Brad. E eu farei o mesmo, e por favor, não insista. Respeite minha decisão! - Pedi, era o melhor para nós dois.

Ele piscou, seus olhos estavam avermelhados. Apertou o buquê, em seguida, o largou no chão.

— Não! - Deu um passo à frente. Recuei, ele foi mais rápido e entrou no meu apartamento.

— Bradley, eu...

— Calada! - Suas mãos agarraram minha cintura.

Arfei assustada, a porta estava aberta, ele estava diferente... Comecei a me debater, sentindo as lágrimas brotarem.

— Eu não aceito. Não aceito! - Me apertou.

— Por favor. - Ofeguei com medo dele me machucar.

Quando ele aproximou nossos rostos, respirando forte, foi quando senti o forte odor de álcool. Brad estava bêbado. Como eu não havia percebido aquilo antes?

— SOCORRO! - Me debati tentando me soltar em vão.

Brad era mais alto e mais forte, e estava fora de sí.

— NÃO ME QUER MAIS POR QUÊ TEM OUTRO NÃO É MESMO? É AQUELE CARA QUE TRABALHA NA CAFETERIA? - Suas mãos agarraram meus pulsos.

— Não! Eu não tenho ninguém. Me solta! SOCORRO! SOCORRO! SOCORRO! - Comecei a gritar desesperada.

— CALA A BOCA, PORRA! - Me sacudiu e me empurrou contra a parede mais próxima.

Minhas costas e minha cabeça se chocaram ali com certa força. Brad me largou, deslizei para o chão chorando e ele se encaminhou para a porta, fechando-a.

Alguém bateu na porta, a chave estava fora de alcance. O Prentice me mandou ficar calada com um gesto, seu olhar estava injetado de raiva.

— Carly! - Mais uma batida.

Era voz da Melody. Ela bateu na porta de novo e gritou pelo meu nome. Encolhida contra a parede, apavorada e me sentindo ameaçada pelo o homem que eu amava, não sabia o que fazer...

— CARLY! - Me chamou e parecia ser urgente. As batidas continuaram.

Brad se aproximou devagar, repetindo o mesmo gesto, pedindo silêncio.

Enguli o choro, reuni coragem e gritei:

— CORRA! CHAME AJUDA!

— SUA VADIA! - O Prentice avançou contra mim e eu me esquivei, correndo para perto do sofá.

— Nem mais um passo, Prentice! - A morena invadiu meu apartamento, com a arma de choque em mãos.

Com medo do Liam fazer alguma coisa contra ela, Melody resolveu que precisava de algo para se defender. Portanto, ela não saia de casa sem a arma de choque que o Dylan arranjou para ela.

Prentice não teve outra escolha, ele se afastou com as mãos para o alto e começou a chorar feito uma criancinha.

— Eu só quero o meu amor de volta... - Sua voz estava completamente embargada.

— Vá para a casa, Bradley. Tome um banho e durma. Quando estiver completamente sóbrio, a Carly com certeza vai te ouvir. Agora vá, suma da minha frente. Se você tocar na minha amiga ou fazer a mesma merda que fez hoje, eu juro que da próxima vez, vou estar com uma arma de fogo e meu amigo, eu vou atirar nas suas bolas sem pensar duas vezes! - Ameaçou, raivosa.

Brad assentiu, olhou para mim com cara de coitado e soluçou alto. Melody se afastou da porta ainda com a arma de choque apontada para ele, e o Prentice foi embora.

Pude respirar aliviada, corri para os braços dela e minha amiga que havia acabado de me salvar, me abraçou com força e começou a me consolar.

[...]

Horas depois...

P.O.V Do Freddie

7 horas havia se passado. 7 horas, e ficar ali vendo Rachel agonizando de dor, sofrendo à cada contração estava me deixando agoniado. Eu não podia fazer nada para amenizar o que ela estava sentindo, me mantive firme ao seu lado, segurando sua mão, deixando que ela apertasse com todas as forças quando ela queria em intervalos de segundos.

Rachel já estava em trabalho de parto, seu rosto estava vermelho, banhado de suor. Ela gritou quase esmagando minha mão, aguentei firme. Quem disse que mulher não tem força?

Além do Dr. Horbin, havia mais duas enfermeiras auxiliando a morena. Rachel fazia força, tentando empurrar o bebê, mas ainda não era o suficiente apesar de estar com a dilatação completa.

— Freddie, eu não consigo mais... - Chorou afrouxando o aperto em minha mão.

— Consegue sim. Você é forte, Rachel. Tente novamente, confie em mim. - Apertei sua mão.

Rachel fez um pouco mais de força, ela gritou e após alguns segundos, ouvimos o choro forte e agudo soar. Meu garotinho havia nascido. Continuei segurando sua mão.

— Estou orgulhoso de você, Rach. - A chamei pelo apelido e beijei sua testa molhada de suor.

Após cortar o cordão umbilical e o limpar, uma das enfermeiras entregou o pequeno embrulhado numa manta azul-bebê para Rachel que o pegou desajeitada.

Ela estava cansada e parecia sonolenta. Abriu um sorriso fraco.

— Ele se parece com você. - Disse com o bebê acomodado em seus braços delicados.

Sorri me inclinando para ver o pequeno rostinho rosado, estava com os olhos fechados e choramingava baixinho.

— Ele é... - Eu não tinha palavras para descrevê-lo, senti uma lágrima escorrer.

— Obrigado por não ter desistido dele. - Beijei a cabeça da mulher que deu a luz ao meu filho.

Em seguida, beijei a cabecinha do pequeno ser que naquele momento já fazia parte do meu mundo.

— Não precisa me agradecer, Freddie, agora vai lá e chame a Sam, ela deve estar louca para conhecer esse anjinho. - Sorriu.

[...]

P.O.V Da Sam

Levantei assim que vi meu moreno sorridente caminhando em minha direção. Sorri abrindo os braços, lhe parabenizei e o beijei. Freddie estava radiante, eu também fiquei feliz quando ele contou que o bebê havia nascido forte e saudável.

— Ela quer ver você. - Passou um braço ao redor da minha cintura.

E foi me conduzindo para o quarto hospitalar aonde Rachel estava com o bebê. Eles passaram horas na sala de parto, segundo o Freddie, aquilo foi assustador para ele.

— Oi. - Entrei um pouco tímida, Rachel estava amamentando.

— Sam! - Abriu um grande sorriso assim que me viu. - Venha ver o bebê de vocês. Ele é lindo! - Ela ajeitou a manta, deixando o pequeno rosto rosado bem à mostra.

Me aproximei, Freddie ficou perto da porta. Eu não tinha flores e nenhuma lembrancinha, parei ao lado esquerdo.

— Ele tem o formato dos olhos e o nariz do Freddie. - Disse com a voz serena.

— Verdade. Ele é lindo! - Sorri concordando.

Era um recém-nascido, não dava para dizer se parecia mais com o pai ou com a mãe. Mas o bebê realmente tinha o nariz e o formato dos olhos iguais ao do Freddie. Os poucos fios de cabelos eram lisos e castanhos-caramelados.

Rachel parou de amamentar assim que o pequeno adormeceu.

— Quer segurar? - Ela perguntou quando acariciei a cabecinha dele.

— Eu não sei... - Falei receosa.

— Ah, não! O Freddie ficou com medo, até deixei passar. Mas você é mulher e tem instinto maternal, eu também fiquei receosa... - Disse entregando o bebê para uma enfermeira.

A enfermeira sorridente se aproximou e eu nervosa, sem saber segurar aquele pequeno ser, o peguei no colo com tanto receio, ele era tão pequeno e frágil. Tão delicado.

— Ele ainda não tem nome. - Freddie estava ao meu lado, nem vi quando ele veio para perto de mim.

— Já pensou em algum? - Perguntei acomodando-o em meus braços. O bebê estava dormindo, tão sereno.

— Não. Quero que escolha! - Passou um braço ao redor de minha cintura.

O olhei surpresa e ele assentiu, desviei o olhar e fitei aquele pequeno rosto coradinho.

— Adrian. O que acha? - Perguntei.

— Acho bonito. Adrian soa bem. - Sorriu satisfeito.

— Adrian Puckett Benson. Também gostei... Ops! É melhor eu ficar caladinha, segurando vela aqui... - Rachel fez gracinha.

Freddie e eu rimos. Olhamos para o nosso pequeno Adrian.

— Adrian combina com você. É um nome bonito e eu escolhi com carinho. - Falei baixinho só para o meu filho.

Filho. Uma palavra bonita, com um significado muito especial. Ele não tinha o meu sangue, mas teria o meu carinho e o amor incondicional. Adrian faria parte da minha vida, eu seria a mãe que aquela criança merecia ter. Uma mãe que já o amava a partir daquele momento.


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Notas finais do capítulo

E aí??? O que acharam do capítulo???

O Brad só está pisando na bola. Será que ainda merece uma segunda chance?

O filho do Benson nasceu, ownnnn...

O que acharam do nome que a Sam escolheu para o pequeno?

Comentem, pessoal! Bjs



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